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CICLO E DÉBITO CARDÍACO

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1
CICLO E DÉBITO CARDÍACO
- como o coração funciona?
→ BOMBA: gera pressão para o sangue circular para
todo o sistema vascular
→ ΔP gerada pelo coração é mantida pelos vasos, o
que permite a circulação sanguínea
→ precisa de sequenciamento correto da contração
das câmaras cardíacas → EFICIÊNCIA DO
BOMBEAMENTO
→ a presença das VÁLVULAS garantem o fluxo
unidirecional:
● valva AV: fechadas durante a contração
ventricular - evitar retorno do sangue para os
átrios
● valvas semilunares: se abrem ao final da
contração ventricular para permitir ejeção do
sangue para as artérias
→ disfunção valvular compromete a circulação 
→ a contração atrial e ventricular se iniciam na fase
platô do potencial cardíaco - influxo de Ca ๋ ๋
→ a atividade física pode melhorar a eficiência
cardíaca. Ex.: um atleta terá menos BPM no repouso
(quando não há influência do SNS e SNP) e isso
produz mesmo efeito= isso pois o coração está mais
eficiente
- ELETROCARDIOGRAMA (ECG)
- ONDA P: despolarização atrial - CONTRAI
- COMPLEXO QRS: despolarização ventricular -
CONRAI
- ONDA T: repolarização ventricular - RELAXA
OBS.: 
● DESPOLARIZAÇÃO = CONTRAÇÃO
● REPOLARIZAÇÃO = RELAXAMENTO
→ o entupimento de uma artéria coronária infarta uma
área do coração = apoptose seguida de necrose = não
propaga PAs o que gera alteração na sequência de
PAs que podem ser visualizadas numa ECG
IMPORTANTE: 
- o VD produz pressão menor que o VE para ejeção
sanguínea:
1. a circulação pulmonar é de baixa resistência
2. a circulação pulmonar tem caminho menor
● porém ambos os ventrículos ejetam mesmo
volume, a única diferença é a pressão que eles
fazem para essa ejeção
- CICLO CARDÍACO
- pressão e volume serão as coisas que vão variar
durante o ciclo
- eventos cardíacos que ocorrem no início de cada
batimento até o começo de outro
- todo ciclo cardíaco consiste em um período de
relaxamento (DIÁSTOLE), durante o qual ocorre o
enchimento; seguido por um período de contração
(SÍSTOLE) no qual o sangue é ejetado
- tomando como base o coração esquerdo (em ambos
os lados acontecem a mesma coisa)
→ quando a valva AV está fechada = sangue está
enchendo o átrio - AUMENTO DA PRESSÃO
→ quando a pressão do átrio está maior que a do
ventrículo = ABERTURA DA VALVA AV
➔ sangue flui do átrio para o ventrículo por
diferença de pressão e apenas NO FINAL do
enchimento ventricular que o átrio se
CONTRAI
➔ essa contração acarreta num aumento da
pressão atrial
→ agora com o ventriculo cheio, ele apresenta pressão
maior que a do átrio = FECHAMENTO DA VALVA
AV
→ nesse momento tanto a valva AV quanto as
semilunares (aórtica) encontram-se fechadas e o
ventrículo cheio de sangue com alta pressão em seu
interior - NESSE MOMENTO QUE ELE SE
CONTRAI (o que torna a pressão ventricular ainda
mais intensa - AUMENTO SÚBITO DA PRESSÃO)
➔ a pressão ventricular sobrepõe a pressão
aórtica = ABERTURA DA VALVA
AÓRTICA = ejeção rápida do sangue (feita
pela ΔP)
➔ a aorta aumenta sua luz para acomodar o
sangue e no ponto máximo de contração
ventricular a pressão na aorta aumenta =
FECHAMENTO DAS VALVAS SEMILUN.
➔ agora com ambas as valvas fechadas o
ventrículo pode relaxar (sua pressão agora
2
está menor que no átrio, o qual já está se
enchendo de sangue novamente por estar com
pressão maior)
➔ a contração ventricular não é capaz de ejetar
todo o sangue, fica resíduo
- FASES DO CICLO CARDÍACO
- começa pela sístole atrial (final do enchimento
ventricular)
1. SÍSTOLE ATRIAL
- ativação atrial: chegada da ONDA P (PA) no átrio o
que leva a sístole atrial - aumento da pressão atrial
- contribui com 25% do enchimento do ventrículo em
estado de repouso (75% ocorre pela ΔP AV no
repouso)
→ nesse momento a pressão na aorta é mínima = 80
mm Hg - pressão diastólica
● pressão diastólica: 80 mm Hg - diástole do
ventrículo = pressão mínima na aorta (está
sem receber sangue)
● pressão sistólica: 120 mm Hg - sístole do
ventrículo = pressão máxima na aorta
(recebendo o sangue ejetado pelo ventrículo)
- começamos o ciclo aqui porque é onde a onda P
atinge o átrio e gera contração que acaba com o
enchimento ventricular e pressão aórtica baixa
➔ por estar cheio, a pressão do ventrículo fica
maior que a do átrio, forçando o fechamento
da valva AV
➔ nesse momento todas as valvas estão fechadas
e então inicia a contração ventricular chamada
CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA
(ventrículo completamente fechado e
contraindo contra uma quant. de líquido que
não muda)
2. CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA
VENTRICULAR 
- ativação ventricular: chegada do PA no ventrículo
(COMPLEXO QRS)
- quando o ventrículo começa a contrair fica com
pressão maior que a da aorta (80 mm Hg) e força a
abertura da VALVA AÓRTICA
- ocorre também o fechamento da valva AV: S1 =
“TUM”
RESUMINDO: a contração isovol. aumenta a tensão
→ ativação do componente contrátil → aumento da
pressão intraventric. (de 10 - 80 mm Hg) → INÍCIO
DE UMA NOVA FASE COM A ABERTURA DA
VALVA AÓRTICA
3. EJEÇÃO VENTRICULAR 
- abertura das valvas semilunares
➔ quando a pressão do ventrículo for maior que
a da aorta, a valva aórtica se abre → então a
contração do ventrículo ejeta o sangue para a
aorta
● EJEÇÃO RÁPIDA (70%): criada pela
diferença de pressão e a medida que a
diferença de pressão vai se dissipando começa
a:
● EJEÇÃO LENTA (30%): essa ejeção vai até
que a pressão aórtica fique maior que a do
ventrículo e a valva aórtica se feche 
➔ a pressão aórtica se torna máxima = 120 mm
Hg
- ONDA T: chegada do PA (repolarização)
- ocorre o fechamento da valva aórtica: S2 = “TAC”
4. RELAXAMENTO VENTRICULAR
ISOVOLUMÉTRICO E ENCHIMENTO
VENTRICULAR
- todas as válvulas estão fechadas
- pressão aórtica mínima = 80 mm Hg
→ fica resíduo de sangue no ventrículo
RESUMINDO: abaixa a tensão → queda da pressão
intraventricular → aumento da pressão atrial até
superar pressão ventricular para abrir as valvas AVs
→ chegada da onda P = novo ciclo.
CURIOSIDADES: diminuição das câmaras cardíacas
que acarreta na diminuição da capacidade de
comportar sangue dentro → a pressão alta na artéria
dificulta a ejeção, assim o coração vai ter que fazer
mais força para ejetar = hipertrofia do miocárdio
(concêntrica)
- PRESSÃO AÓRTICA
- o círculo roxo representa o fechamento da valva
aórtica que deixa voltar um pouco de sangue para o
ventrículo
- disfunção na valva aórtica pode levar a uma
regurgitação maior
- FONOCARDIOGRAMA
1. PRIMEIRA BULHA: + grave “TUM”
➔ começo da sístole
➔ fechamento da valva AV
2. SEGUNDA BULHA: + aguda “TAC”
➔ começo da diástole
➔ fechamento das valvas semilunares
3. TERCEIRA BULHA
3
➔ vibração das paredes ventriculares durante
enchimento rápido
➔ nem sempre audível 
4. QUARTA BULHA
➔ turbilhonamento do sangue propelido ao
ventrículo devido sístole atrial
➔ raro
- VOLUME VENTRICULAR
- AUMENTA quando a pressão atrial está maior que a
ventricular e abre a valva AV e realiza contração atrial
ao final
➔ ventrículo cheio = fecha valva AV
- VOLUME DIASTÓLICO FINAL: volume máximo
contido no ventrículo ao final da sua diástole ~ 120
mL
➔ ESVAZIAMENTO VENTRICULAR: na fase
de ejeção (PV > Paórtica = abertura da valva a
´rtica), ejeta de 60 - 70% do sangue contido
no ventrículo
- VOLUME SISTÓLICO FINAL: volume que fica no
ventrículo após ejeção (ao final da sístole) - 40 - 50
mL
- DÉBITO SISTÓLICO (DS): volume ejetado por
batimento ~70 mL
- FRAÇÃO DE EJEÇÃO: % do quanto foi ejetado ~
60%
- DÉBITO CARDÍACO (DC)
DC = DS x FC
Ex.: DC = 70 mL x 70 BPM
 DC ~ 5 L/min
DC = RV (retorno venoso)
RESUMO:
→ sangue flui da > pressão para a < pressão
→ contração ↑ P e relaxamento ↓ P
→ as valvas se abrem quando a pressão na câmara
está maior que na seguinte e se fecham no contrário
→ ociclo começacom disparo do NSA (onda P)
→ chegada do complexo QRS = despolarização dos
ventrículos = contração
- só a pressão varia entre os ventrículos, ambos ejetam
mesmo volume, mas sob diferentes pressões
* PRÉ-CARGA: volume diastólico final (contrair
contra volume diastólico final) - contração ventricular
* PÓS-CARGA: pressão aórtica (vencer a pressão da
aorta) - superar para ejetar a pré-carga
- REGULAÇÃO DO BOMBEAMENTO CARDÍACO
→ em relação a força que o coração vai exercer para a
pré e pós-carga
1. REGULAÇÃO HETEROMÉTRICA: resposta às
variações de volume de sangue que flui do coração
➔ FRANK-STARLING: altero o comprimento
do sarcômero para modificar a força
- quando eu aumento o comprimento do sarcômero de
repouso (antes dele contrair) = desenvolve uma força
maior
- o enchimento ventricular (vol. diast. final) aumenta o
estiramento do sarcômero - desenvolve força maior
➔ > retorno venoso, > comprimento inicial do
sarcômero, > força desenvolvida e > da ejeção
➔ Ex.: se eu aumento o retorno venoso de 5L
para 6L - distender o ventrículo = ↑ do
sarcômero → ↑ da tensão → DC = 6L (isso
vai assegurar a dinâmica entre retorno venoso
e DC)
- se ↑ retorno venoso → ↑ vol. diast. final → ↑
sarcômero → + força → ↑ DC
2. REGULAÇÃO HOMEOMÉTRICA: SNA
(SNS/SNP): modifica a força sem alterar o
comprimento do sarcômero 
- não muda tamanho do sarcômero, mas ↑ força
➔ ↑ Ca ๋ ๋ intracelular
- INOTROPISMO: ↑ de força
● + = SIMPÁTICO
● - = PARASSIMPÁTICO

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