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Musculatura atrial é diferente da ventricular As fibras de condução que controlam o potencial de ação em platô. O potencial de ação é autoexcitável - o limiar de excitabilidade é atingido devido aos canais do tipo funny. O impulso auto-excitável começa no nodo sinoatrial, vai para o nodo atrioventricular através das fibras internodais. A partir daí, segue caminho para o sistema His- Purkinje. Caso os nodos sparem de funcionar, as fibras passam a produzir potencial ainda maior. - Conotropismo: frequência cardíaca. CICLO CARDÍACO E DÉBITO CARDÍACO Fisiologia 2A U L A 4 - Dromotropismo: velocidade de condução. - Inotropismo: força de contração do coração. Toda parte do corpo é mais irrigada durante a sístole (exceto as coroná- rias, que irrigam o próprio coração). O ciclo cardíaco envolve pressão, volume e é mostrado no ECG e no fonocardiogrma. Gráfico do ciclo cardíaco: ventrículo esquerdo - funciona como parâmetro - a pressão é muito maior devido a aorta CICLO CARDÍACO O ciclo cardíaco consiste em uma fase de enchimento e uma fase de ejeção; é a somatória dos eventos de contração e relaxamento que Júlia Andinós Muniz ocorrem em decorrência dos estímulos elétricos nos miócitos cardíacos. Ele se inicia no final da sístole atrial e termina após um novo ciclo de contração e relaxamento atrioventricular. O sangue entra no ventrículo esquerdo, configurando 100% do volume; pressão zero - contração isovolumétrica Essa passagem do sangue que estava no átrio para o venetrículo se inicia a partir do momento de contração da musculatura e, consequentemente, a válvula atrioventricular abre; a pressão sai de zero gradativamente; o sangue sai e a pressão elevada promove o fechamento da valva atrioventricular. Esse fechamento, na verdade é gradual e proporcional a elevação da pressão, ou seja, quando a ela atinge seu valor final de 80mmHg é quando o a valva fecha completamente. Esse fenômeno de oclusão é o marcador do início do ciclo cardíaco propriamente dito. A pressão na aorta é 80 mmHg e, quando a pressão do ventrículo também atinge esse valor a válvula aórtica se abre. Continuando a contração, há um pico e a pressão vai para 120 mmHg, e é nesse momento que o- corre a ejeção do sangue para a a- orta, uma vez que a pressão ventri- cular nesse momento supera em va- lor a pressão que a aorta exerce so- bre a válvula aórtica. Dessa foma, com o sangue já na ar- téria aorta, ela também sofre altera- ção da de sua pressão usual para o valor de 120mmHg, enquanto o ventrículo retorna para a pressão de 80mmHg, por meio do fecha- mento da válvula aórtica. DIÁSTOLE Diaśtole é o período que corres- ponde ao relaxamento ventricular; é quando as coronárias se enchem de sangue, irrigando o coração. Júlia Andinós Muniz É marcada por 2 momentos: 1. Período de relaxamento isovolu- métrico - pressão zero - abertura da válvula mitral. Essa pressão precisa retornar a ze- ro, por meio da contração, para que haja a abertura das válvulas mital e tricúspide (atrioventriculares), com o intuito de encher novamente esse ventrículo - lembrando que a pressão estava em 80mmHg. OBS: com a contração ventricular, esse ventrículo só consegue receber 75% de sangue; os outros 25% de sangue do ventrículo são oriundos de uma contração atrial que faz com que haja essa ejeção sanguínea "extra". 2. Período de enchimento Fonocardiogrma: - B1: fechamento das válvulas atrioventriculares - B2: fechamento das válvulas aórtica e pulmonar OBS: Toda válvula pode sofrer estenose DÉBITO CARDÍACO Volume de snague que o coração ejeta em 1 minuto. Pré-carga: volume diastólico final; volume sanguíneo no ventrículo resultante da diástole. Pós-carga: volume sistólico final. Pa = DC x RvPt DC = FC x VS Pressão arterial é o ressultado do débito cardíaco multiplicado pela resistência periférica; Retorno venoso depende da volemia. Júlia Andinós Muniz
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