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RELATÓRIO DE EXPERIMENTO - ANÁLISE DOS CÁTIONS DO GRUPO III - QUÍMICA ANALITICA QUALITATIVA

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO - UCDB
 
 
Curso: Farmácia
Disciplina: Química Analítica Qualitativa
 
 
 
EXPERIMENTO III – ANÁLISE DOS CÁTIONS DO GRUPO III
Relatório apresentado como exigência
da disciplina de química analítica
 qualitativa para fins de estudo
 
Autores: 	 	 	 	 RA:	 
João Lucas dos Santos Reis	 182204
 Liryel Silva Gasparetto		 183053
Luís Henrique dos Santos da Rosa 181849
Matheus da Silva 			 181673
Campo Grande – MS
12/05/2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	4
2. OBJETIVO	6
3. METODOLOGIA	7
3.1 SUBSTÂNCIAS E REAGENTES	7
3.2 MATERIAIS	11
3.3 PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS	12
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS	15
5. CONCLUSÃO	18
5. REFERÊNCIAS	19
	
1. INTRODUÇÃO
 Análise qualitativa é a identificação ou análise dos elementos ou íons que constituem uma substância. Quando preparamos uma amostra desconhecida, a primeira exigência é, de regra, determinar quais as substâncias que nela estão presentes. Este problema pode ser descoberto, em alguns casos, na forma modificada de identificarem-se as impurezas presentes numa amostra ou, talvez, de confirmar-se a ausência de algumas impurezas especificadas. A resolução destes problemas está na autoridade da Análise Química Qualitativa. 
 A resolução destes problemas está no domínio da Análise Química Qualitativa. Os cátions são divididos em cinco grupos analíticos de acordo com suas similaridades. Cada grupo, com exceção daquele constituído pelos íons Na+, K+ e NH4+, possui um reagente precipitante que forma compostos insolúveis com todos os cátions do grupo e que por esse motivo recebe o nome de reagente de grupo.
 Foram utilizados os seguintes cátions no experimento: Crômio (Cr3+), Ferro (Fe3+), Cobalto (Co2+), e Níquel (Ni2+). Na etapa de separação, os íons dos elementos Ferro (Fe3+) e Crômio (Cr3+), formam hidróxidos muito pouco solúveis em solução alcalina. A solução sobrenadante é constituída pelos complexos de Níquel (Ni2+) e Cobalto (Co2+).
1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na análise química qualitativa, os cátions são divididos e classificados em cinco grupos, de acordo com a peculiaridade de reação de cada elemento a determinados reagentes, ou seja, no modo como eles reagem a reagentes específicos pela formação ou não de precipitados. Ao utilizar esses chamados ‘reagentes de grupo’ (que são específicos para cada grupo), podemos confirmar a presença ou a ausência de grupos de cátions e separa-los para posterior analise.
A identificação de uma substância (A) consiste em geral, na transformação da mesma em outra substância (B) com características conhecida. Para atingir tal resultado, um reagente específico (R), que deve reagir com a primeira substancia, deve ser adicionado a reação (A) + (R) = (B).
Esse processo pode ser feito 1) por via úmida: reações feitas com substâncias em solução; 2) por via seca: ensaios de chama ou pérola de bórax por exemplo. Para as reações de identificação de solução são usadas em geral soluções que produzem um efeito macroscópico (mudança de cor, formação de precipitado, liberação de gás) facilmente visível ou que afetem o olfato, o qual representa o nosso caso. 
Os cátions do grupo III, ao qual foram analisados neste experimento são divido em dois subgrupos: Grupo-IIIA e Grupo IIIB, baseando na formação de hidróxidos pela solução de amônia, na presença de um excesso de cloreto de amônio. Determina-se que o grupo III tem agentes precipitantes sendo eles os hidróxidos e os sulfetos, tendo eles uma característica bem peculiar, pertencem a primeira fila dos metais de transição (exceto alumínio) e por isso eles têm uma forte tendência de formar complexos. 
Nesse experimento também, a solução de tioacetamida, foi utilizada para precipitar os sulfetos (ao invés de borbulhar o gás de ácido sulfídrico diretamente na reação devido às dificuldades inerentes ao uso de gás, principalmente se tratando de um gás corrosivo e extremamente toxico) (DOS SANTOS, 2015). 
Ademais, os precipitados obtidos dessa forma serão mais estreitos e translúcidos, sendo mais facilmente sedimentados por meio da centrifugação. A reação ocorre da seguinte forma:
Tioacetamida + Água ⇋ Acetamina + Ácido Sulfídrico
2. OBJETIVO
Analisar e caracterizar os cátions do grupo III, sendo eles em questão Cr3+, Fe3+, Co2+ e Ni2+, submetendo estas substâncias à determinados procedimentos e reações para tal análise e identificação.
3. METODOLOGIA
3.1 SUBSTÂNCIAS E REAGENTES
· Nitrato de Cromo [Cr(NO₃)₃]
Sal de cromo do ácido nítrico tem massa molar de 238g/mol, densidade de 1,8g/cm3, ponto de fusão entre 36 e 37 ºC, em temperatura de 100º ele se decompõe e é solúvel em água.
Certos cuidados como manter longe da pele, inalar, e utilizar determinadas proteções próprias é necessário.
No experimento foi colocado para análise de cátions, juntamente com outros reagentes sendo ele do grupo III.
 
· Nitrato de ferro [Fe(NO₃)₃]
Composto que visivelmente aparenta cristais de cor violeta pálido, apresenta também massa molar de 404,00 g/mol, ponto de fusão de 47.2 °C, densidade de 1.68 g/cm3 em forma sólida e é solúvel em água, álcool e acetona.
Substância que deve ser manuseada com determinadas proteções, evitando o contato direto com a mesma, assim como a inalação de possíveis gases liberados pela substância.
Foi utilizado no experimento para análise de cátions, colocado junto à outras substâncias para análise. 
 
· Nitrato de cobalto [Co(NO3)] 
Sal inorgânico e inodoro, de coloração vermelha, possui massa molar de 182,94 g/mol, ponto de fusão em 55°C e ponto de ebulição em 75°C e é solúvel em água.
Não é uma substancia inflamável, porém se exposto ao fogo produz óxidos tóxicos de nitrogênio e em contato com certos matérias como papel, madeira e combustíveis pode produzir fogo.
No experimento, foi utilizado como substância para análise de cátions juntamente com algumas outras à serem analisadas.
 
· Nitrato de níquel [Ni(NO3)2]
É um sal altamente solúvel em agua e é fonte de nitrogênio e níquel na forma de nitrato, possui massa molar de 290.81 g/mol, ponto de fusão em 136.7 °C e a sua densidade é de 2.05 g/cm³.
O níquel é importante para o desenvolvimento vegetal em pequenas quantidades o excesso de níquel no solo pode acarretar em problemas de absorção de ferro, zinco, manganês e entre outros.
No experimento, foi utilizado para análise de cátions do determinado grupo que pertence, submetido à diversos processos ao decorrer do experimento.
 
· Ácido clorídrico (HCl) 6M
Seu ponto de ebulição e fusão varia de acordo com à sua concentração, no caso o que foi usado tem seu ponto de fusão em 59ºC e ebulição em 108ºC e sua densidade é de 1,098 kg/L na concentração de 6M.
Apresenta coloração incolor a levemente amarelado, de odor pungente, corrosivo, tóxico, quando inalado pode provocar dificuldades respiratórias e em contato com a pele causa queimaduras.
Na solução, em gotas, foi utilizado para diminuir a acidez da solução e posteriormente foi utilizado no tudo de ensaio contendo o resíduo denominado de R1, tendo o intuito de ocorrer uma dissolução com o resíduo em questão. 
 
· Hidróxido de amônia (NH4OH) 6M
É uma base solúvel e fraca, só existe em solução aquosa quando faz-se o borbulhamento de amônia (NH3) em água. Tem ponto de fusão -91,5°C e ponto de ebulição 24,7°C, sua densidade é de 880 g/cm3.
Dentre os seus riscos, é dado como um material nocivo quando ingerido, inalado e absorvido pela pele. Extremamente irritante para mucosas, sistema respiratório superior, olhos e pele.
Dentro do experimento foi utilizado para verificar se houve uma precipitação completa nos primeiros passos.
 
· Amônia (NH3) 6M
É uma substância que em meio aquoso se comporta como uma base, possui massa molar igual à 17,0306 g/mol, um ponto de fusão de −77,7 °C e ebulição de −33 °C e é solúvel em agua.
A amônia é utilizada em diversos processos, como obtenção de fertilizantes, plástico e até mesmo explosivos, contudo,ainda se trata de um material químico e cuidados são necessários no manuseio da substância.
Foi utilizado no experimento como complemento para a lavagem juntamente com água quente e posteriormente utilizado para atingir pH básico na solução.
 
· Hidróxido de sódio (NaOH) 4M
É uma base forte, que se apresente como um sólido branco e tem como propriedades 39.9971 g/mol de massa molar, ponto de fusão em 322 °C e ebulição em 1388 °C e sendo solúvel em diversos meios de acordo com suas propriedades.
Conhecido como soda caustica, seu uso é muito amplo, como na fabricação de papel, detergente, tecidos e entre outros, entretanto é de importante ressalva que a ingestão, inalação, contato com a pele e olhos do produto pode causar sérios danos ao corpo.
Adicionado junto ao H2O2 a 3% no experimento, sendo aquecido e ocorrendo reações de desprendimento de O2.
 
· Peróxido de hidrogênio a 3% (H2O2)
Popularmente conhecido como água oxigenada, o peróxido de hidrogênio tem 34.01475 g/mol de massa molar, ponto de fusão e ebulição em -11°C e 141°C respectivamente e tem sua densidade de 1,476 g/cm³.
Muito casualmente utilizado em coisas do cotidiano como clareador de roupas e cabelos e também em meio medicinal, o seu uso se expande e sua concentração varia de acordo com o a finalidade do seu uso e no caso de inalação ou ingestão acarreta em sérios problemas.
Solicitando ajuda, foi adicionado 1 ml dessa solução ao tubo de ensaio do resíduo do sobrenadante S1, reagindo junto com o NaOH.
 
· Ácido acético (CH₃COOH) 6M
É um ácido definido como um ácido fraco, tem em sua estrutura 60.04 g/mol de massa molar, seu ponto de fusão é de 16.5 °C e de ebulição é de 118.1 °C e é uma substância completamente miscível em água.
É um ácido fraco que se utiliza em diversos meios, é mais naturalmente conhecido como o vinagre que se utiliza para temperos, entretanto, o seu uso não se limita somente a isso, podendo ser utilizado como solvente, tinturaria, síntese de perfumes e entre outros meios de utilização.
No experimento, foi utilizado para acidificar o sobrenadante S2, com o intuito de confirmar a presença de crômio na solução. 
 
· Acetato de chumbo [Pb(C2H3O2)2]
É um sal orgânico e inodoro, tem em suas propriedades uma massa molar de 325.29 g/mol, ponto de ebulição em 280 °C e se decompõe a 200 ºC.
Por se tratar de chumbo, a substância é toxica, o manuseio e manipulação da mesma deve ser com os devidos equipamentos de proteção própria.
Foi utilizado no experimento como maneira de confirmar a presença de cromato de chumbo no tudo de ensaio do sobrenadante S2.
 
· Tiocianato de amônio (NH4SCN)
Uma substância facilmente solúvel em agua e álcool etílico, como cristais se apresenta incolor e inodoro, tem massa molar de 76.122 g/mol tem ponto de fusão em 149ºC e se decompõe à 170 ºC.
É usado em diversos âmbitos como por exemplo no meio de construções, serve para dar liga e dureza a certos matérias como argamassa e concreto.
No âmbito experimental utilizado foi trabalhado como uma substância para detectar a presença do íon férrico na solução, caso possuindo assumiria a cor vermelho sangue. Posteriormente utilizado também no processo final do trabalho com o tubo de ensaio contendo o S1.
 
· Tioacetamida 
É um composto organo-sulfuroso, cristalino incolor solúvel em água e serve como fonte de ácido sulfídrico. É usada largamente na análise qualitativa como uma fonte de íons sulfeto. Tem seu ponto de fusão em 115ºC e sua densidade é de 1,27 g/cm ³. O cheiro forte e até desagradável é muito característico da solução.
É comumente utilizado como fonte de íons de sulfeto, no experimento, foi adicionado ao tubo de ensaio denominado S1, com o intuito de uma precipitação da solução, passando por processos de aquecimento e centrifugação.
 
· Cloreto de amônio (NH4Cl) 1M
É um sal cristalino e branco, altamente solúvel em água. Soluções de cloreto de amônio são levemente ácidas. Se decompõe em temperatura de 338 °C e tem densidade de 1,53 g/cm3.
Ao ser aquecida se decompõe produzindo fumaça tóxica. Reage com ácidos concentrados formando cloreto de hidrogênio e com bases fortes formando amoníaco. A dissolução em água produz um ácido fraco.
Juntamente com água destilada, foi utilizado para a lavagem do resíduo S1, o mesmo tendo que ser desprezado posteriormente.
· Ácido nítrico concentrado (HNO3) 
É um ácido de elevado grau de ionização e volátil à temperatura ambiente. É produzido industrialmente pelo processo Ostwald. Tem ponto de fusão em -42°C e ponto de ebulição de 83°C e sua densidade é de 1,51 g/cm3 (20 °C). 
O ácido nítrico é considerado um ácido forte, sendo também bastante corrosivo. A temperatura ambiente libera fumaças (fumos) vermelhos ou amareladas. O ácido nítrico concentrado tinge a pele humana de amarelo ao contato, devido a uma reação com a cisteína presente na queratina da pele. A utilização do mesmo concentrado deve ser numa capela com a devida proteção pessoal.
No experimento, dentro da capela, foi colocado ao tubo de ensaio que continha o sobrenadante S1 após diversos processos, submetido à aquecimento.
 
· Dimetilglioxima 1% (C4H8N2O2)
É um composto utilizado para analises, forma complexos com determinados metais e entre eles o níquel. Em suas propriedades, possui massa molar de 116,12 g/mol e densidade de 1,37 g/cm³.
Como descrito, em sua função principal, no experimento teve o uso para a confirmação da presença de níquel na solução.
 
· Acetona [CH3(CO)CH3]
É um liquido incolor e odor muito especifico e próprio, sua massa molar é de 58.08 g/mol, tendo certas propriedades como ponto de fusão e ebulição em -95 °C e 56 ºC respectivamente.
Seu uso é muito amplo, e o acesso é muito fácil e o uso fora de laboratório acaba por ser comum como para o uso de remoção de esmalte, entretanto, a exposição à um longo prazo pode vir a causar danos, ao corpo.
Foi utilizado no experimento de forma a indicar se há a presença de cobalto na solução.
3.2 MATERIAIS
· Bateria de reagentes
· Tubos de ensaio
· Becker
· Bico de Bunsen
· Tela de amianto
· Tripé de ferro
· Pipetas Pasteur (plástico e vidro) e borracha
· Pinça de madeira
· Centrífuga
3.3 PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS
Antes de começar o experimento foi colocado em um Becker 600 ml de água sobre o bico de Bunsen em um tripé de ferro e uma tela de amianto para ser usado como banho maria.
1 - Em um tubo de ensaio foram adicionadas 5 gotas das seguintes substâncias: Cr(NO₃)₃ (30), Fe(NO₃)₃ (32), Co(NO3)2 (28) e Ni(NO3)2 (28), após isso , foram adicionadas mais 10 gotas de HCl 6M (6).
2 - No mesmo tubo foram adicionadas gotas de NH₄OH 6M (18) até o meio possuir pH básico e em seguida adicionar mais 2 gotas e aquecer por 3 minutos.
O aquecimento foi feito em banho maria:
· Tubo de ensaio segurado por pinças de madeira para submeter ao banho maria.
3 - Após o aquecimento, foi levado à centrifuga, ao retirar adicionou-se mais 1 gota de NH₄OH 6M (18) e foi verificado se houve precipitação completa, em seguida foi aquecido por mais 1 minuto.
Centrifugação feita da seguinte maneira:
· Tubo de ensaio com a solução
· Tubo de ensaio com água destilada com a mesma medida do tudo contendo a solução para obter um balanceamento na centrifuga.
4 - Após isso, a solução foi novamente levada à centrifuga e rapidamente retirado o sobrenadante após ter feito à centrifugação. O sobrenadante retirado foi colocado em outro tubo de ensaio, chamado de S1.
5 - O resíduo presente no tubo de ensaio qual foi retirado o sobrenadante, foi submetido à uma lavagem com 10 gotas de água quente e uma gota de amônia e após a lavagem o sobrenadante chamado de água de lavagem foi descartado.
6 - Ao resíduo foram adicionados 1 ml de NaOH (19) e 1 ml de H2O2 a 3%.
7 - Em seguida foi aquecido por 5 minutos e centrifugado após o aquecimento.
8 - o sobrenadante da solução foi retirado e designado como S2 e o resíduo designado como R1, o resíduo foi guardado para ser usado posteriormente.
9 - O sobrenadante S2 poderia conter crômio, para a confirmação, a solução foi acidificada com CH₃COOH 6M (4) e 20 gotas de Pb(C2H3O2)2 0,1M (1).
10 -No resíduo R1, foi feio duas lavagens utilizando 10 gotas de água quente, colocado na centrifuga e desprezado o sobrenadante das duas lavagens.
11 - Em seguida foram adicionadas 8 gotas de HCl 6M (6) e foi aquecido o tubo em banho maria até a dissolução do resíduo.
12 - Após retirar do banho maria, foram adicionadas 3 gotas de NH4SCN 1M (38).
13 - No tubo de ensaio chamado de S1, foram adicionadas 12 gotas de tioacetamida, aquecido por 5 minutos em banho maria e levado a centrifugação.
14 - Após a centrifugação, foram adicionadas mais 2 gotas de tioacetamida, aquecido novamente por 2 minutos e foi retirado o sobrenadante.
15 - O resíduo foi levado a centrifuga para uma lavagem com 10 gotas de água destilada e 3 gotas de NH4Cl 2M (11) na solução, após a centrifugação foi retirado o sobrenadante e desprezado como água de lavagem.
16 - No resíduo foram adicionadas mais 8 gotas de HNO3 concentrado (procedimento realizado na capela) e logo após foi levado ao banho maria para aquecer.
17 - A solução foi dividida em duas porções.
18 - Em uma delas, sob agitação foram adicionadas gotas de NH3 até o ph básico.
19 - Logo em seguida foram adicionadas algumas gotas de dimetilglioxima 1%.
20 - Na segunda porção, foram adicionadas 10 gotas de NH4SCN 1M (38)*, após isso, escorrendo lentamente pelas paredes do tubo de ensaio. Foram adicionadas 15 gotas de acetona.
*Obs: números entre parênteses se referem á localização de cada item na bateria de reagentes.
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A partir de uma amostra contendo 5 gotas de cada um dos cátions a serem analisados (Cr(NO₃)₃, Fe(NO₃)₃, Co(NO3)2 e Ni(NO3)2), começamos a marcha analítica tornando o meio propício para formação de precipitados. 
No caso em questão, ao adicionar 10 gotas de HCl, tornamos o meio ácido, oferecendo também quantidades de Cl- suficiente para a formação de cloretos, no entanto, todos os cloretos desse grupo são solúveis, não formando precipitados que seriam necessários para a separação dos cátions, pois todos estariam misturados na solução (Imagem 1) 
A partir da constatação de que o meio ácido não favoreceria a separação dos cátions, adicionamos uma base, o hidróxido de amônio (NH4OH), que, em concentração correta, fornece quantidade suficiente de hidroxilas (OH-) para interagir apenas com os cátions Cr+3 e Fe+3, precipitando-os, enquanto os cátions Ni e Co continuariam dissolvidos no sobrenadante (nomeado de S1) (Imagem 2)
Os precipitados são lavados então com água quente e mais uma gota de NH4OH (Imagem 3).
Cr+3 + 3OH- = Cr(OH)3 ↓
Fe+3 + 3OH- = Fe(OH)3 ↓
Ao resíduo obtido, adicionou-se 1ml de hidróxido de sódio (NaOH), que irá ceder suas hidroxilas para reagir com o ferro, mantendo-o precipitado em forma de Fe(OH)3, e ao mesmo tempo forma complexos com o crômio, solubilizando-o. Em seguida, é adicionado também, 1ml de peróxido de hidrogénio H2O2 (necessário para a identificação do íon cromato) e a mistura é aquecida, para haver o desprendimento de O2 (Imagem 4). Ao centrifugar a solução, percebe-se um sólido marrom avermelhado, característico do hidróxido de ferro, que será chamado de R1 e utilizado para a confirmação do mesmo posteriormente, e um sobrenadante amarelo esverdeado (S2), que será utilizado para identificar o íon cromato (Imagem 5).
O sobrenadante S2, que está em meio básico por conta da adição de hidróxido de sódio, e foi tratado com peróxido de hidrogênio, é então acidificado com ácido acético e então misturado com acetato de chumbo, formando um precipitado amarelo, de cromato de chumbo (Imagem 6), confirmando a presença de crômio, de acordo com as seguintes reações:
Cr(OH)3 (s)↓ + OH- = [Cr(OH)4]-
2 [Cr(OH)4]- + 3H2O2 + 2OH- = 2CrO4-2 + 8H2O
CrO4-2 + Pb(C2H3O2)2 = PbCrO4 (s)↓ + 2C2H3O2
Para confirmar o cátion de ferro no precipitado R1 (hidróxido de ferro), o mesmo foi submetido a duas lavagens, e então foi adicionado HCl até a solubilização total de todo o precipitado, e em seguida, foi adicionado tiocianato de amônio (NH4SCN), formando o complexo vermelho sangue (Imagem 7), de tiocianato de ferro, conforme a equação:
Fe+3 + 3SCN- = Fe(SCN)3
No sobrenadante S1, obtido anteriormente, espera-se encontrar os cátions de Co e Ni, portanto, adiciona-se tioacetamida, a fim de fornecer íons de S-2, que reagirão com os dois cátions precipitando seus sulfetos, o sobrenadante então é descartado.
Ni+2 + S-2 = NiS ↓
Co+2 + S-2 = CoS ↓
Este resíduo de sulfetos é então lavado com água destilada e cloreto de amônio (NH4Cl), e tem sua água de lavagem desprezada. O resíduo agora lavado, é misturado com ácido nítrico HNO3, a fim de solubilizar os cátions, precipitando o enxofre (se houver). A solução é então dividida em duas porções, para identificar os cátions Co e Ni separadamente. 
Na primeira porção, adicionou-se NH3OH, para deixar o pH básico, e em seguida, dimetilglioxima 1%, formando um precipitado vermelho, indicando a presença de níquel (Imagem 8).
Ni+2 + DMG = Ni(DMG)2 ↓
Na segunda porção, adiciona-se NH4SCN e acetona. O aparecimento de um anel azul esverdeado confirma a presença de cobalto (Imagem 9), formado a partir da seguinte reação:
Co+2 + 4NH4SCN acetona [Co(SCN)4]-2 + 4NH4+
No final do experimento, tínhamos quatro tubos os quais confirmavam a presença dos cátions do grupo III (Imagem 10), na esquerda, o precipitado vermelho sangue indica a presença de ferro, no segundo, o precipitado amarelo indica a presença de crômio, o terceiro, vermelho indica a presença de níquel e o ultimo, azul, indica a presença de cobalto.
5. CONCLUSÃO
Mediante a realização do experimento III, o qual tinha por objetivo analisar e caracterizar os cátions do grupo III, sendo eles, Cr3+, Fe3+, Co2+ e Ni2+, foi um sucesso parcial, pois em um dado momento ao decorrer do experimento o grupo se deparou com uma dificuldade em analisar e retirar o sobrenadante, isto se deu devido a uma formação inesperada do que se assemelhava a um espelho de prata no tubo de ensaio. Devido a superfície espelhada não foi possível retirar com êxito o sobrenadante sem tirar um pouco do precipitado junto. Porém, mesmo com essa leve falha, seguimos e ainda foi possível chegar a um resultado satisfatório. Contudo, o grupo ainda adquiriu conhecimento a respeito do experimento, conseguiu realizar e analisar a formação de novos produtos das reações e notar a mudança em suas tonalidades, (imagem 10), caracterizando-os.
6. REFERÊNCIAS
Baccan, N.; Godinho, O. E. S.; Aleixo, L. M; Stein, E., Introdução à semimicroanálise qualitativa. 6a ed. Campinas: Editora da UMICAMP, 1995.
Dantas, J. M; Silva, M. G. L.; Santos Filho, P. F., Uma proposta de material didático complementar para o ensino de conceitos em Química Analítica Qualitativa, 2008.
Vogel, A. I., Química Analítica Qualitativa, 5* ed. rev. por G. Svehla. Sao Paulo: Mestre Jou, 1981.
DOS SANTOS, C. V. P.; Marcha Analítica de Cátions - Grupo IIB, O Mundo da Química (https://www.omundodaquimica.com.br/academica/cations_grupo2b), acessado em 9 de maio de 2021.
7. ANEXOS 
3
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 Imagem 3
 Imagem 4
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 Imagem 6
 imagem 7
 Imagem 8
 Imagem 9
 Imagem 10

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