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A APLICAÇÃO DA MEDICINA LEGAL NO ORDENAMENTO JURÍDICO

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UNIAMÉRICA 
 
 
 
A APLICAÇÃO DA MEDICINA LEGAL NO ORDENAMENTO JURÍDICO 
 
 
 
 
 
 
Max Marques Moura1 
Professor(a) Orientador(a): 
Janeiro de 2021. 
 
 
 
RESUMO: O presente artigo possui a finalidade de demonstrar a importância da medicina 
legal para no ordenamento jurídico. A Medicina Legal é uma especialidade que une a 
medicina e o direito com a finalidade de utilizar os conhecimentos técnico-científicos da 
medicina para o esclarecimento de fatos de interesse da justiça. A Medicina legal é reiterada 
na pratica forense, pois com as perícias realizadas por seus profissionais possuem um valor 
probatório indubitável auxiliando assim o direito processual pela busca da sentença justa, 
trazendo assim benefícios a toda sociedade. 
PALAVRAS-CHAVE: Medicina Legal; Perícia; Direito, Verdade Real. 
 
ABSTRACT: This article aims to demonstrate the importance of forensic medicine in the 
legal system. Forensic Medicine is a specialty that unites medicine and law in order to use the 
technical and scientific knowledge of medicine to clarify facts of interest to justice. Legal 
medicine is reiterated in forensic practice, because with the expertise carried out by its 
professionals, they have an undoubted probative value, thus helping procedural law by 
seeking a fair sentence, thus bringing benefits to the whole society. 
KEYWORDS: Legal Medicine; Expertise; Right, Real Truth. 
 
 
 
 
 
 
1 Max Marques Moura. Graduada no curso de direito pela Faculdade Serra do Carmo– FASEC. 
Palmas/TO. E-mail: max.marques.m@gmail.com 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A aplicação da medicina legal na coleta e perícia de provas ferem os direitos 
fundamentais do investigado? Tal problema tem como escopo comprovar a 
necessidade da aplicação dessa ciência no direito e que a utilização é aceita em 
diversas áreas do direito, não ficando assim adstrita apenas ao Processo Penal. 
 No presente trabalho foi delimitado objetivos específicos a serem alcançados 
com o intuito de esclarecer melhor o assunto, tais objetivos buscam explanar sobre a 
definição de medicina legal, o histórico da medicina legal no brasil e a importância da 
medicina legal no processo. 
 Na elaboração do artigo será utilizado pesquisa bibliográfica a partir de 
legislação periódicas, artigos científicos e sites especializados. Também será feito 
pesquisa documental a partir da análise de jurisprudência. Tendo-se adotado a 
pesquisa exploratória com método de abordagem qualitativo e utilizando técnicas de 
análise de documentos. 
 
2. DEFINIÇÃO DE MEDICINA LEGAL 
A medicina legal trata-se de uma ciência ampla e de extrema importância no 
conjunto de interesse da coletividade, vez que elucida questões que até então não 
possuem explicações claras de primeiro momento, pois ela aplica conhecimentos 
médico-biológico na elaboração e execução das atividades jurídicas decorrentes. 
Tal matéria não chega a ser propriamente uma especialidade médica, pois 
aplica o conhecimento dos diversos ramos da Medicina às solicitações do Direito. 
Mas, pode-se dizer, que é Ciência, Técnica e Arte ao mesmo tempo. Além disso, 
sistematiza seus métodos para um objetivo determinado, exclusivamente seu, sem 
com isso formar uma consciência restrita nem uma tendência especializada, daí exigir 
uma cultura maior e conhecimentos mais abrangentes do que em qualquer outro 
campo da Medicina, (FRANÇA, 2017, p. 21). 
Pode-se afirmar que a medicina legal é considerada uma técnica, uma vez que 
tal ciência utiliza sofisticados métodos e equipamentos a fim de buscar a verdade real 
do caso em questão. Além de técnica é considerada uma arte por exigir dos seus 
profissionais uma qualidade extintiva para dar sequência e lógica aos casos estudados. 
Segundo Alvez de Menezes (in Sugestões para um Itinerário Ético, Revista do IML. 
Ano I, Vol. I, 1969), “a arte que serve a uma perícia é, portanto, aquela em que a 
dialética está a serviço exclusivo de uma realidade, sem quaisquer artifícios 
emergidos das divagações estéticas.” 
Com isso pode-se dizer que a medicina legal se trata de uma ciência 
experimental e dedutiva ao passo que possui conclusões empíricas, mas com uma 
analise objetiva se valendo da ciência, trazendo o mais próximo possível os reais 
acontecimentos dos fatos. 
 
3. HISTÓRICO DA MEDICINA LEGAL NO BRASIL 
Quando se fala do histórico da medicina legal no brasil pode-se observar que 
não foi incentivado no período colonial por Portugal, pelo fato de não haver 
documentos oficiais dessa época, além disso Delton Croce e Delton Croce Júnior 
relatam: 
Na época colonial, a Medicina Legal nacional foi decisivamente influenciada 
pelos franceses e, em menor escala, pelos italianos e alemães, sendo 
praticamente nula a participação portuguesa, estando representada por esparsos 
documentos médico-legais, com pilados de trabalhos referentes à Toxicologia e 
por “um ou outro laudo pericial feito por leigos, mais interessantes pelo lado 
pitoresco do que pelo aspecto médico propriamente dito” (Pedro Salles). Numa 
fase seguinte surge Souza Lima, insigne mestre a quem reverenciamos por ter 
sido o iniciador, em 1818, do ensino prático da Medicina Legal no Brasil, 
desenvolvendo a pesquisa laboratorial, então reduzida à Toxicologia, e por ter 
feito, sem ser advogado, uma tentativa de interpretação e comentários médico-
legais em relação às leis nacionais. A verdadeira nacionalização da nossa Medicina 
Legal se deve à criação, por Ray mundo Nina Rodrigues, de uma autêntica 
Escola brasileira da especialidade na Bahia, constituída, entre outros, por 
Alcântara Machado, Júlio Afrânio Peixoto, Leonídio Ribeiro, Oscar Freire e 
Estácio Luiz Valente de Lima, que originariamente “orientou a diferenciação da 
disciplina, dos seus métodos e da sua doutrina para as particularidades do meio 
judiciário, das condições físicas, biológicas e psicológicas do ambiente” (Gerardo 
Vasconcelos). E desde então se sucederam sadiamente nas capitais brasileiras as 
escolas de Medicina Legal, interessando aos juristas, advogados, delegados de 
polícia, médicos, psicólogos e psiquiatras o conhecimento dessa disciplina, tal o 
grau de entrosamento que ela guarda com todos os ramos do saber. (CROCE, 2012, 
p. 37, 38). 
 
Vale lembrar que nesse período histórico, os Magistrados não eram obrigados 
a consultar médicos antes de proferir sentenças. Pois, tal obrigação surgiu com o 
advento do Código Penal do Império de 1830, haja vista que foram inclusas normas 
acerca dos exames de corpo de delito, instituindo assim oficialmente a perícia médica 
criminal. 
A primeira publicação versando sobre exame tanatológico no Brasil data de 21 
de setembro de 1835 e relata a necropsia realizada no Regente João Bráulio Moniz 
(que havia morrido 22 horas antes da realização do exame), executada pelo cirurgião 
da família imperial, Hércules Otávio Muzzi.2 
 
4. IMPORTÂNCIA DA MEDICINA LEGAL NO PROCESSO PENAL 
As provas são os meios utilizados e coletados com o objetivo de se comprovar 
o que foi exposto no processo a fim de formar o convencimento do magistrado e 
jurados presentes no tribunal, possibilitando assim a solução da lide bem como o 
descobrimento da verdade real. 
Com isso, a medicina legal trabalha no sentido de dar maior legitimidade as 
provas colhidas, já que tal ciência consegue montar o percurso do crime se provas 
documentais. 
A medicina legal possui a seguinte divisão didática segundo Croce: 
1) Antropologia Forense. Estuda a identidade e a identificação, seus métodos, 
processos e técnicas. 
2) Traumatologia Forense. Trata das lesões corporais e das energias 
causadoras do dano. 
3) Sexologia Forense. Versa sobre a sexualidade normal, patológica e criminosa. 
Analisa as sutis questões inerentesà Erotologia, à Himenologia e à Obstetrícia 
forense. 
4) Asfixiologia Forense. Vê as asfixias em geral, do ponto de vista médico e 
jurídico. Detalha as particularidades próprias da esganadura do estrangulamento, do 
enforcamento, do afogamento, do soterramento, da imersão em gases irrespiráveis 
etc., nos suicídios, homicídios e acidentes. 
5) Tanatologia. Preocupa-se com a morte e o morto em todos os seus aspectos 
médico-legais, os fenômenos cadavéricos, a data da morte, o diagnóstico da morte, a 
morte súbita e a morte agônica, a inumação a exumação, a necropsia, o 
embalsamento e a causa jurídica da morte. 
6) Toxicologia. Estuda os cáusticos, os envenenamentos e a intoxicação alcoólica e 
por tóxicos, pelo emprego de processos laboratoriais. Graças à sua notável evolução 
é, atualmente, especialidade que empresta seu saber à Medicina Legal. 
7) Psicologia Judiciária. Versa sobre os fenômenos volitivos, afetivos e mentais 
inconscientes que podem influenciar na formação, na reprodução e na deformação 
do testemunho e da confissão do acusado e da vítima. Analisa, ainda, o depoimento 
dos idosos e dos menores etc. 
 
1. Ibidem. 
 
8) Psiquiatria Forense. Estuda as doenças mentais, a periculosidade do alienado, as 
socioneuropatias em face dos problemas judiciários, a simulação, a dissimulação, os 
limites e modificadores da capacidade civil e da responsabilidade penal. 
9) Policiologia científica. Visualiza os métodos científico-médico-legais 
empregados pela polícia na investigação criminal e no deslindamento de crimes. 
10) Criminologia. Estuda os diferentes aspectos da gênese e da dinâmica dos 
crimes. 
11) Vitimologia. Trata da análise racional da participação da vítima na eclosão e 
justificação das infrações penais. 
12) Infortunística. Preocupa-se com os acidentes do trabalho, com as doenças 
profissionais, com a higiene e a insalubridade laborativas. (CROCE, 2012, p. 38, 
39). 
 
Além disso fica evidente sua importância ao ser observado que a legislação 
vigente do país discorre através de seus códigos e artigos acerca da necessidade da 
perícia médico-legal realizada pelos profissionais capacitados, como sendo um meio 
de prova indispensável e extremamente útil para a imposição da sentença acerca do 
delito cometido, submetido ao Poder Judiciário incumbido da função de solucionar o 
autor do fato, baseado nos dispositivos legais descritos: a) Código de Processo Penal – 
arts. 158 a 170, Capítulo 2 (Do Exame de Corpo de Delito e das Perícias em Geral); b) 
Código de Processo Civil – art.s 145 a 147 (Do Perito) e 420 a 439. c) CLT – art. 
827; d) Lei n. 9.099, de 26.09.1.995 – art. 77, § 1º. 
Croce também discorre sobre a credibilidade da perícia: 
A credibilidade da perícia baseia-se no princípio de que a opinião dosperitos, 
conquanto categórica e unânime, não vincula a convicção do juiz (nem àdele se 
subordina), ao qual assiste o dever de fundamentar sua divergência e odireito de 
discordar do laudo pericial, recusando-o em parte ou no todo, e dedeterminar 
nova perícia (CPP, art. 182; CPC, art. 437). É por isso que secognomina ao 
juiz peritus peritorum (perito dos peritos). En passant, também sefaculta à 
autoridade policial à frente do inquérito determinar nova perícia (art.181, 
parágrafo único, do CPP). No sentido do texto: RTJ, 53:207.Por esta forma, ao juiz 
é dado discordar de qualquer laudo, no todo ou em 
parte, nomear novos peritos, recusar o laudo e supri-lo por prova 
testemunhal,podendo livremente formar a sua convicção com pareceres técnicos 
ou outrosfatos provados nos autos (art. 436 do CPC), sendo-lhe, todavia, vedado 
“valer-sede conhecimentos pessoais, de natureza técnica, para dispensar a 
perícia” (RT,606:199). Sobreleva, entretanto, o dever de, com sua grande 
cultura jurídica econhecimentos básicos, justificar os fundamentos de sua 
divergência, pois o seuarbítrio não é ilimitado, mas, sim, um arbitrium regulatum 
(vide n. 1.5.6).Do mesmo modo, nos crimes de competência do Júri, também os 
juradospodem rejeitar o laudo médico-legal. No sentido do texto: RTJ, 53:207. 
(CROCE, 2012, p. 51, 52). 
 
 4.1. exame de corpo de delito 
O Código de Processo Penal, ao logo do seu capítulo II, versa sobre várias 
modalidades de prova periciais que são amplamente utilizadas no ordenamento 
jurídico vigente, sendo o exame de corpo de delito o mais relevante segundo Nucci 
(2012, p. 397), pois o legislador destacou tal método de forma isolada na lei. 
Com isso há de se falar que a medicina legal está amplamente envolvida no 
exame de corpo de delito, uma vez que o mesmo abrange várias subespécies como diz 
Costa Filho (2012, p.22). 
 
4.1.1 exame perinecroscópico 
Exame realizado por peritos criminais no local de crime sobre a região 
periférica do cadáver, ou seja, no local ao redor da vítima. Deve ser realizado somente 
em crimes que atentem contra a vida, competindo ao perito observar a posição do 
corpo, estado das vestes da vítima, presença de armas, manchas de sangue, ferimentos 
do corpo e a evolução dos fenômenos (LIMA, 2014, p.623). 
Com isso o artigo 164 e 169 do código de processo penal discorre sobre 
procedimentos a serem tomados no momento do exame já mencionados no parágrafo 
anterior. 
 
4.1.2 exame do local do crime 
O objetivo do exame do local do crime é analisar crimes como os de incêndio, 
furto qualificado de arrombamento ou de escalada e outros crimes que sempre deixam 
vestígios sem a existência de cadáver (SILVEIRA, 2009, p. 1). 
Conforme o artigo 169 do Código de Processo Penal: 
Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade 
providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a 
chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou 
esquemas educativos. Parágrafo único – Os peritos registrarão no laudo as 
alterações do estado das coisas e discutirão no relatório as consequências dessas 
alterações na dinâmica dos fatos. 
 
4.1.3 exame sobre os instrumentos do crime 
O exame sobre os instrumentos do crime é uma das modalidades periciais mais 
conhecidas e efetuadas para a elucidação de delitos, devendo-se primeiramente definir 
que estes instrumentos compreendem objetos que atuam como agente mecânico para a 
realização do crime como revólver, faca, pedaços de madeira, estilete, entre outros 
(TUCCI, 2012, p. 417). 
O exame pode ser realizado com duas finalidades, avaliar a eficiência do 
instrumento ou colher vestígios deixados no mesmo, como sangue ou impressões 
digitais, segundo BINA (2009, p. 30). No mesmo sentido pode-se afirmar que o 
exame também é responsável pela definição da natureza do instrumento, 
estabelecendo espécie e qualidade do objeto empreendido no fato. 
 
4.1.4 exames laboratoriais e DNA 
Ao realizar a coleta dos vestígios deixados pelo crime, os peritos enviam ao 
laboratório materiais colhidos como amostras de sangue, sêmen e saliva para 
realização do exame de DNA. Este exame permite a comprovação da identidade da 
vítima e também do criminoso (NUCCI, 2012, p. 411). 
Previsto no artigo 170 do CPP, é um exame realizado obrigatoriamente por 
peritos com conhecimento técnico nas áreas das ciências e com a utilização de 
aparelhos, substâncias químicas e outros métodos que levem ao encontro de fatos 
relevantes para a instrução criminal. Contudo, trata-se de exames invasivos dado 
ninguém ser obrigado a produzir provas contra si mesmo, tão pouco a fornecer 
materiais para o exame que possa prejudicar sua integridade física ou sua intimidade 
(NICOLITT, 2010, p. 421). 
 
4.1.5 exumação para exame cadavérico 
Ensina BINA (2009, p. 29) que a exumação para exame cadavérico é 
considerada um exame de corpo de delito e compreende uma perícia necroscópica que 
deve ser precedida de autorização para a exumação do corpo inumado, sendotal 
dispositivo mencionado no artigo 163 do CPP. 
Contudo, e na ótica de Lopes Junior (2016, p. 244), ainda que a prova pericial 
denote relevante importância quando comparada a provas subjetivas, em virtude de 
sua menor susceptibilidade à interferência humana e está faculdade seja de grande 
mérito e valia à seara criminal, não se pode lhe atribuir maior valor em relação aos 
outros tipos de prova, uma vez que para o estabelecimento de sua convicção e para o 
pronunciamento de uma decisão justa, deve o magistrado analisar todo o conjunto de 
provas disponível nos autos, valorando-as igualmente para a formação de seu 
convencimento. 
Também há de se falar que uma perícia pode ser contraditória a outra, nesses 
casos o magistrado deve determinar uma nova pericia oficial com o objetivo que 
solucionar o impasse para que sua decisão seja o mais justo possível. 
 
5. CONCLUSÃO 
A medicina legal tem ampla aplicação na ciência jurídica e é frequentemente 
usada na pratica forense, pois as perícias realizadas por tal ciência possuem valor 
probatório indubitável. 
Além disso, pode-se observar que o uso e a pratica de pericias no ordenamento 
jurídico brasileiro é de fundamental importância para a solução de lides, pois o crime 
só é caracterizado mediante provas e testemunhas devidamente fundamentadas e 
embasadas no ordenamento jurídico, uma vez que a Constituição garante a presunção 
da inocência até que se prove ao contrário, evitando assim possíveis injustiças no 
ordenamento jurídico brasileiro. 
 
6. REFERÊNCIAS 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm
 
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