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Processo de Seleção
001. Prova escrita
Programa de Mestrado Profissional em Rede (PROEF) – Educação Física
� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 40 questões objetivas, e o caderno de questões dissertativas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum 
problema, informe ao fiscal da sala.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� A duração das provas objetiva e dissertativa é de 5 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de 
respostas e para a transcrição das respostas definitivas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração das provas.
� Ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de questões dissertativas, a folha de respostas e este caderno, podendo 
levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões.
19.06.2016
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
2ibci1601/001-PrEscrita-Mestrado-EducaçãoFísica
formação básica
01. Na abordagem do tema “ensinar é uma especificidade 
humana”, Paulo Freire (2011) analisa o que chama de 
“politicidade” da educação, afirmando que a qualidade de 
ser política é inerente a sua natureza. Desse modo, o 
educador democrático e crítico deve saber que a educa-
ção escolar
(A) é fundamentalmente reprodutora da ideologia do-
minante; logo, a ação daquele educador na escola 
é quase inócua, restando-lhe intervir no mundo por 
meio do partido político e das redes sociais.
(B) deve reger-se pela neutralidade, recomendando-se 
que os docentes atuem de acordo com os princípios 
e procedimentos do tecnicismo e das tecnologias 
educacionais.
(C) é uma força imbatível para a transformação da so-
ciedade, de tal modo que lhe cabe salvá-la a partir 
do trabalho docente voltado para os avanços do 
conhecimento.
(D) requer rica interação com pais ou responsáveis pe-
los alunos, pois só eles podem politizar seus filhos, 
deixando que os professores os instruam e os prepa-
rem para o mundo do trabalho.
(E) nem tudo pode, mas alguma coisa fundamental ela 
pode; assim, a ação do educador na escola é um 
momento importante de sua presença no mundo, 
que precisa ser autenticamente vivido.
02. Alguns professores candidatos à seleção ao Mestrado 
em Educação na UNESP de Rio Claro analisaram contri-
buições de Moreira e Candau (2008) referentes às rela-
ções entre conhecimento escolar e Currículo. Concluíram 
que, de acordo com os autores, para se ter uma educa-
ção de qualidade é indispensável que os conhecimentos 
escolares facilitem ao aluno
(A) uma compreensão acurada da realidade em que 
está inserido, que possibilitem uma ação consciente 
e segura no mundo imediato e que, além disso, pro-
movam a ampliação de seu universo cultural.
(B) a conclusão do ensino fundamental e médio e lhe 
permitam o ingresso no mercado de trabalho, caso 
não consiga prosseguir seus estudos no ensino 
superior.
(C) a aprovação nos exames vestibulares ao ensino 
superior e, posteriormente, cursar estudos de pós-
-graduação a fim de ter acesso aos melhores postos 
no mercado de trabalho.
(D) uma aceitação de sua própria condição existencial, 
reconhecendo seus limites pessoais para enfrentar 
desafios que decorram tanto da vida escolar como 
da social e, inclusive, do mundo do trabalho.
(E) obtenção de sucesso na vida acadêmica, sem dis-
persar-se com os estudos de Artes, Educação Física 
e com as questões sociais, evitando que essa dis-
persão afete seu desenvolvimento presente e futuro.
03. Em sua obra “Pedagogia da autonomia: saberes neces-
sários à prática educativa” (2011), Paulo Freire menciona 
a importância do papel do educador, defendendo a ideia 
de que este profissional, concomitantemente ao ensino 
dos conteúdos, deve
(A) demonstrar aos alunos que somos seres historica-
mente determinados.
(B) incentivar a aceitação do novo, recusando o que for 
velho.
(C) dedicar-se à pesquisa, sempre que suas condições 
o permitirem.
(D) ensinar a pensar certo, no diálogo com o outro, me-
diado pelo mundo.
(E) provar que é um ser completo, voltado a eliminar a 
inconclusão dos educandos.
04. No texto “Currículo, conhecimento e cultura” (2008), 
Moreira e Candau comentam um episódio ocorrido na 
França e divulgado pela mídia: o fato de as meninas 
muçulmanas ficarem impedidas de frequentarem as 
aulas usando seus véus. A justificativa é que as escolas 
francesas são seculares e que os símbolos religiosos 
devem ser banidos de suas práticas. Na análise dos 
autores, tal decisão
(A) mostra que o Ocidente tem uma visão distorcida 
sobre a mulher muçulmana, pois frequentemente 
a vê como inferior e submissa, embora o Islã seja 
uma religião que sempre inovou no direito das 
mulheres.
(B) revela equívoco da França, ao não perceber que o 
uso do véu é uma faceta da condição nobre que a 
mulher ocupa na sociedade islâmica, como primeira 
professora na construção de uma nação virtuosa.
(C) constitui uma medida de exclusão, pois desres-
peita o direito à diferença que deve pautar toda 
sociedade que se quer democrática, plural e inclu-
siva, ao solapar importante elemento da identida-
de dessas jovens.
(D) desconsidera a concepção de que cobrir os cabe-
los traz bênçãos e sucesso para a mulher, para seu 
marido, filhos e até netos e a recusa em cobri-los 
acarretará o oposto, isto é, desgraça e tristeza para 
essas pessoas.
(E) é acertada porque a razão principal dessa proibição 
está na crescente onda de atentados terroristas pro-
tagonizados por mulheres muçulmanas, na sua es-
magadora maioria portadoras do véu ou da burca.
3 ibci1601/001-PrEscrita-Mestrado-EducaçãoFísica
07. Sacristán (2000), ao relacionar a qualidade da educação 
escolar ao processo de planejamento curricular e à pro-
fissionalização dos professores, argumenta em favor de 
que estes
(A) recebam, de outros níveis do sistema, planos cur-
riculares detalhados e claros, considerando-se sua 
frágil formação.
(B) apoiem-se em materiais didáticos bem elaborados, 
para todas as disciplinas, e sejam treinados para 
aplicá-los.
(C) tenham espaço de participação no planejamento 
curricular, com limites flexíveis em relação a outros 
agentes.
(D) tomem para si a elaboração e o desenvolvimento do 
currículo, com assessoria dos pesquisadores das 
universidades.
(E) tomem, com exclusividade, as decisões referentes 
ao planejamento das práticas a serem desenvolvidas 
na sala de aula.
08. Para Sacristán (2000), a implantação de qualquer es-
quema ou modelo de avaliação, ou qualquer proposta de 
mudança qualitativa das práticas escolares, como pode 
ser a avaliação contínua, a formativa, a qualitativa, deve 
considerar a
(A) necessidade de aceitação das mudanças pelos 
docentes, formal e individualmente, para que es-
tes se sintam moralmente obrigados a acolher as 
inovações.
(B) sua adequação às limitações objetivas e subjetivas 
dos professores, pois são eles que devem lidar men-
talmente com aqueles modelos e cumprir as tarefas 
correspondentes.
(C) capacidade das equipes gestoras das escolas de 
convencerem e auxiliarem os professores a superar 
inconsistências de sua formação inicial, no tocante a 
esse processo.
(D) conveniência de implantar as mudanças com pro-
cedimentos legais, evitando-se, desta forma, negli-
gências no cumprimento das tarefas dos respectivos 
cargos.
(E) possibilidade da oferta de bônus financeiro aos 
docentes que acatarem os modelos de mudanças 
no ensino e na avaliação elaborados pelos órgãos 
técnicos.
05. Moreira e Candau (2008) abordam o currículo como es-
paço formativo, noqual há compartilhamento, confronto, 
construção e reconstrução de significados, com “ferozes 
competições” em torno deles. Esses pesquisadores dis-
cutem como têm sido abordados, em nossas escolas e 
salas de aula, o caráter multicultural de nossa socieda-
de e a desigualdade nela presente. Analisam que essa 
abordagem “sofre, inegavelmente, efeitos de relações 
de poder.” Indagam (e sugerem) como poderíamos/
deveríamos articular currículo e multiculturalismo, ofe-
recendo alguns princípios com o objetivo de instigar a 
pensar e desenvolver estratégias para contextualização 
e compreensão do processo de construção das diferen-
ças e desigualdades. Se aplicarmos tal sugestão dos 
autores para o desenvolvimento de currículos, na abor-
dagem das diferenças e desigualdades étnico-raciais, 
poderíamos tornar evidente que elas
(A) são construídas no processo histórico, não são 
naturais.
(B) se originam de fatores biológicos, genéticos e here-
ditários.
(C) conjugam inferioridades naturais a relações sociais 
que as exploram.
(D) foram causadas pela escravização de negros e 
indígenas.
(E) procedem das famílias e das ruas, e a escola não dá 
conta de mudá-las.
06. Tendo por horizonte a promoção de uma educação 
de qualidade para todos, Moreira e Candau, no texto 
“Currículo, Conhecimento e Cultura” (2008), colocam 
que é importante que os profissionais de educação 
sejam subsidiados a fim de que possam refletir e 
debater sobre conteúdos considerados relevantes 
para o desenvolvimento do currículo das escolas bra-
sileiras. Na perspectiva de formar sujeitos autônomos, 
críticos e criativos, os autores entendem que uma 
escola democrática reconhece a multiculturalidade e a 
diversidade como elementos constitutivos do processo 
ensino-aprendizagem e requer a
(A) superioridade dos modelos empresariais por garan-
tirem eficiência e eficácia ao processo ensino-apren-
dizagem.
(B) adoção da eleição de diretores de escola como a 
única forma de combater o autoritarismo presente 
em seu trabalho educativo.
(C) promoção automática e a relação custo-benefício 
como seus atributos principais, além da garantia de 
vagas para todos.
(D) implantação da metodologia construtivista como 
base do projeto pedagógico, a mais adequada às cir-
cunstâncias da atualidade.
(E) construção de conhecimentos que incentivem mu-
danças individuais e sociais, pela análise de como 
as coisas passaram a ser o que são.
4ibci1601/001-PrEscrita-Mestrado-EducaçãoFísica
formação esPecÍfica
11. A respeito das questões legais da Educação Física na 
escola, é correto afirmar que
I. uma mudança ocorrida em 1971 foi a ampliação da 
obrigatoriedade da Educação Física em todos os 
níveis de escolarização;
II. a partir da promulgação da Lei no 9.394/1996, o status 
da Educação Física mudou, passando a ser conside-
rada atividade curricular;
III. a facultabilidade da Educação Física foi alterada por 
meio da Lei no 10.793/2003, pois a disciplina passou 
a ser obrigatória aos alunos do ensino noturno;
IV. no ano de 2001 foi aprovada uma alteração no pará-
grafo 3o do artigo 26 da LDB, que incluiu a expressão 
“obrigatório” após o termo “componente curricular”.
Estão corretas as afirmações contidas em
(A) I, II, III e IV.
(B) I, III e IV, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) III e IV, apenas.
12. Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
“A prática da Educação Física deve ir ao encontro dos 
objetivos definidos em cada proposta pedagógica; 
 , os conteúdos e as 
estratégias de avaliação devem levar o aluno a 
 de maneira autônoma diante da 
cultura corporal de movimento.” (Silva e Venâncio, in: 
Darido e Rangel, 2005)
(A) sem perder a especificidade da área… executar
(B) sem perder a especificidade da área… refletir
(C) deixando em segundo plano sua especificidade… 
refletir
(D) sem se preocupar com a sua especificidade… trans-
formar-se
(E) preocupar-se com a área de conhecimento geral… 
socializar-se
09. Para Sacristán (2000), o planejamento da prática, que 
uma vez realizada, comprovará a validade ou não das 
propostas curriculares, é a ponte entre a intenção e a 
ação, entre a teoria e a prática e tem a ver com o proces-
so decisório, no qual a prática do ensino sofre determina-
ções, de forma dinâmica, flexível e vulnerável à pressão. 
Assim sendo, para impor à prática de ensino rumos dis-
tintos, são exigidas atuações em níveis diversos e não 
somente no didático, ou seja, estão implicados também 
os níveis
(A) afetivo, racional e relacional.
(B) político, administrativo e jurídico.
(C) intelectual, ético e estético.
(D) ideológico, de senso comum e científico.
(E) público, particular e confessional.
10. No trabalho didático-pedagógico, os projetos consistem 
em atividades que se processam a partir de problemas 
concretos na busca de soluções práticas. Ensinar por 
meio deles casa-se bem com amplas unidades de tra-
balho e apoia-se na problematização de elementos da 
realidade vivida pelos sujeitos das aprendizagens, como 
também na inter-relação entre seus interesses e esfor-
ços, fazendo com que seus propósitos pessoais exerçam 
forte poder sobre seu agir.
Partindo-se dessa compreensão e levando-se em con-
sideração as reflexões de Freire (2011) e de Moreira e 
Candau (2008), pode-se afirmar que a utilização do mé-
todo de projetos, na educação escolar,
(A) contraria os três autores citados, pois esse método 
faz parte do pensamento escolanovista e esses au-
tores defendem um currículo conteudista, com ênfa-
se nos conhecimentos sistematizados, sob respon-
sabilidade da escola.
(B) tem tudo a ver com Moreira e Candau, mas conflita 
frontalmente com Freire, pois confunde a autonomia 
do educando com deixá-lo à própria sorte, buscando 
soluções práticas para os problemas que motivaram 
os projetos.
(C) atende ao pensamento de Freire, que valoriza os 
saberes dos educandos, de experiência feitos, mas 
foge aos de Moreira e Candau para os quais a esco-
la deve criticar as manifestações da cultura popular, 
valorizando o saber erudito.
(D) é coerente com o pensamento desses autores 
quanto ao respeito à autonomia dos educandos, e 
quanto a tomar o currículo como espaço de pesqui-
sa e de relação entre os conteúdos curriculares e as 
experiências culturais dos estudantes.
(E) é endossada pelos três autores quanto ao papel re-
levante da pesquisa na prática educativa, mas sua 
vinculação à problematização da realidade contraria 
a visão deles de que os projetos devem partir de con-
ceitos científicos básicos.
5 ibci1601/001-PrEscrita-Mestrado-EducaçãoFísica
16. Segundo Palma (2000), o nível de escolaridade está 
associado a problemas de saúde, e a prática de atividade 
física conforme a elevação dos ren-
dimentos, de acordo com os dados de pesquisa sobre 
padrões de vida dos trabalhadores brasileiros, elabora-
dos pelo IBGE (1999).
Considerando a afirmação, assinale a alternativa que 
completa, corretamente, a lacuna.
(A) diminui
(B) aumenta
(C) fica inalterada
(D) fica duplicada
(E) é mínima
17. A abordagem crítico-superadora tem algumas caracterís-
ticas específicas. Entre elas,
I. a leitura dos dados da realidade, a possibilidade de 
interpretá-los e emitir juízo de valor, que independe 
da perspectiva de classe de quem julga;
II. a leitura dos dados da realidade e sua adaptação às 
condições da escola, evitando julgar os interesses 
subliminares;
III. a determinação de um alvo onde se quer chegar, bus-
car uma direção. Essa direção depende da perspectiva 
de classe de quem reflete;
IV. o julgamento a partir de uma ética que representa os 
interesses de determinada classe social.
Estão corretas as afirmações contidas em
(A) I, II, III e IV.
(B) II, III e IV, apenas.
(C) III e IV, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) III, apenas.
13. A partir de 1970, há um movimento do pensamento na 
Educação Física cujo conteúdo ensinado na escola com-
preende as condutas motoras, valorizando o processode 
aprendizagem e não mais a execução de um gesto téc-
nico isolado. Segundo Soares (1996), essa abordagem é 
denominada de
(A) Ginástico-Alemã.
(B) Ginástica Sueca.
(C) Esportivista.
(D) Psicomotricidade.
(E) Método Desportivo Generalizado.
14. É fundamental, na perspectiva da abordagem crítico-
-superadora, que
(A) o aluno entenda que o homem não nasceu pulando, 
arremessando, jogando etc.
(B) a dimensão corpórea do homem se materialize nas 
duas atividades produtivas da história da humani-
dade: linguagem e lazer.
(C) o aluno entenda que a produção humana é histórica, 
inesgotável e permanente.
(D) se compreenda que os interesses de classe não são 
antagônicos, portanto pode-se entender que a con-
quista dos objetivos comuns depende do esforço e 
do mérito de cada indivíduo.
(E) o conhecimento seja tratado metodologicamente 
de forma a favorecer a compreensão da lógica capi-
talista: totalidade, movimento e contradição.
15. Darido (2005) apresenta uma abordagem que tem por 
paradigma a aptidão física, sendo que Educação Física 
deveria propiciar aos alunos a elaboração de conheci-
mentos sobre atividade física, bem como estimular ati-
tudes positivas em relação aos exercícios físicos. Essa 
abordagem é denominada de
(A) saúde renovada.
(B) recreacionista.
(C) tecnicista.
(D) motricidade humana.
(E) saúde pública.
6ibci1601/001-PrEscrita-Mestrado-EducaçãoFísica
20. Bracht, em seu texto Esporte na escola e esporte de 
rendimento, aponta uma série de equívocos/mal enten-
didos em relação às críticas colocadas pelo movimento 
renovador da Educação Física ao esporte de rendimento 
enquanto conteúdo da Educação Física.
I. A crítica da pedagogia crítica da Educação Física era 
destinada ao rendimento enquanto tal, e que a este 
contrapunha, em posição diametralmente oposta, o 
lúdico. Nova contraposição maniqueísta: os do rendi-
mento X os do lúdico (os do formal X os do informal; 
os do alto nível X os do Esporte Para Todos, etc).
II. Em função da centralidade do desenvolvimento téc-
nico para os objetivos do sistema esportivo (esporte 
de rendimento), criou-se o jargão segundo o qual 
os professores de Educação Física que defendem o 
esporte de rendimento seriam tecnicistas. Começou-
-se a confundir o tecnicismo esportivo com o tecni-
cismo pedagógico, ou com a pedagogia tecnicista.
III. Quem critica o esporte é contra o esporte. Criticar o 
esporte ficou sendo entendido como uma manifesta-
ção de alguém que é contrário ao esporte no sentido 
lato. A Educação Física foi dividida por esse raciocí-
nio tosco, entre aqueles que são contra, de um lado, e 
aqueles que são a favor do esporte, de outro.
IV. Tratar criticamente do esporte na escola é abandonar 
o movimento em favor da reflexão.
Estão corretas as afirmações contidas em
(A) I, II, III e IV.
(B) I, II e III, apenas.
(C) I e IV, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) II e III, apenas.
21. “A influência do esporte no sistema escolar é de tal 
magnitude que temos, então, não o esporte da escola, 
mas sim o esporte na escola” (Coletivo de autores, 1992).
Essa afirmação indica que o esporte
(A) foi se adaptando às reais necessidades educativas 
dos alunos nas aulas de Educação Física na escola.
(B) determina o conteúdo de ensino da Educação Física, 
estabelecendo novas relações entre o professor e 
o aluno, que passam a ser de professor-treinador e 
aluno-atleta.
(C) não tem um papel preponderante dentro do universo 
escolar, nas aulas de Educação Física.
(D) se voltou para a transformação social a partir do 
momento em que os professores passaram a discuti-lo 
criticamente.
(E) se fundamentou numa perspectiva da historicidade 
da cultura corporal nas aulas de Educação Física.
18. De acordo com Betti e Zulliani (2002), ao trabalhar numa 
nova concepção de Educação Física, baseada no con-
ceito de cultura corporal de movimento, exige-se uma 
melhoria de qualidade nos procedimentos de avaliação.
Diante do exposto, os autores ressaltam que o professor, 
ao atribuir conceitos aos alunos, devem se utilizar da 
avaliação
(A) medianeira, estruturada em inicial, processual e 
somativa.
(B) classificatória, também denominada somática.
(C) processual, dividida em fases inicial e final.
(D) contínua, compreendendo as fases: diagnóstica, 
formativa e somativa.
(E) por testagem, nas fases inicial e final.
19. Quando na perspectiva da cultura corporal de movimento 
o saber sobre o movimentar-se humano passa a ser 
entendido também como um saber a ser transmitido e 
discutido nas aulas de Educação Física, está-se pro-
pondo que
I. as aulas deveriam versar sobre o movimento e não 
em aulas com o movimento;
II. as aulas se transformem num discurso sobre o mo-
vimento;
III. as aulas privilegiem a reflexão teórica sobre a cultura 
corporal de movimento e utilizem o movimento ape-
nas para exemplificar esse conteúdo;
IV. os conhecimentos originados nas vivências práticas 
não substituam as ferramentas cognitivas fornecidas 
pelos conceitos.
Estão corretas as afirmações contidas em
(A) I, II, III e IV.
(B) II, III e IV, apenas.
(C) I e IV, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) IV, apenas.
7 ibci1601/001-PrEscrita-Mestrado-EducaçãoFísica
24. Para González e Fensterseifer (2009), pensar a Educação 
Física como um espaço pedagógico comprometido com 
os propósitos da Escola é o principal desafio na atualidade 
para esse componente. Parte constitutiva desse desafio, 
algo como um “pré-requisito”, é refletir qual o propósito 
dessa instituição republicana denominada “escola”. Nesse 
contexto, os autores sustentam que cabe à Escola e, 
portanto, à Educação Física como parte dessa instituição:
I. conservar e transmitir os conteúdos culturais de uma 
civilização ou nação;
II. instrumentalizar os educandos para empenhar-se na 
materialização de projetos de transformação social 
definidos por interesses políticos ou morais de uma 
parcela da sociedade;
III. preparar a passagem do estudante do privado (famí-
lia) para o público (política/cidadania), viabilizando 
sua inserção e sua ação no mundo, por meio da qua-
lificação da capacidade de analisar e propor ações 
acerca de assuntos de interesse comum, num espaço 
público.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
25. González e Fensterseifer (2009) debatem o impacto das 
preocupações teóricas impulsionadas pelo denominado 
Movimento Renovador da Educação Física brasileira no 
discurso legitimador do componente curricular Educação 
Física na escola, defendendo que
(A) alargou de tal maneira o entendimento sobre o papel 
da Educação Física na escola que facilitou a com-
binação de diferentes perspectivas legitimadoras do 
componente, permitindo que pressupostos críticos, 
que sempre a caracterizaram, fossem recuperados.
(B) fortaleceu os pressupostos que originaram a presen-
ça da Educação Física na escola, de tal forma que é 
possível afirmar que se tratou de um fortalecimento 
dos fundamentos legitimadores clássicos do com-
ponente, bem como de uma modernização de seu 
papel na escola.
(C) imprimiu uma mudança de tal magnitude que é 
possí vel comparar esse fenômeno a um ponto de 
inflexão no qual a trajetória da Educação Física faz 
uma quebra definitiva com sua tradição legitimadora.
(D) oportunizou revisar as mudanças implementadas no 
componente durante as décadas de 1970 e 1980 em 
tal grau de profundidade que é possível falar que a 
Educação Física retomou os pressupostos originais 
da sua tradição legitimadora, mas na perspectiva da 
pós-modernidade.
(E) permitiu ressignificar a tradição legitimadora da Edu-
cação Física, abrindo a possibilidade de adequar os 
verdadeiros valores do componente à contempora-
neidade.
22. Nas considerações finais de seu texto Esporte na escola 
e esporte de rendimento, Bracht afirma:
“Alerto para que não se interprete a tentativa de argu-
mentação presente neste texto como uma defesa da 
ideia de que as opções ético-políticas que todo professor 
de Educação Física faz,quer queira quer não, consciente 
ou inconscientemente, sejam de caráter técnico, ou seja, 
de que seria possível medir com um instrumento técnico 
e “objetivo” o valor (tamanho) dos argumentos prós e con-
tras e então decidir a favor de uma posição. A construção 
destas posições, as tomadas de decisão neste campo 
(ético-político) são um processo extremamente com-
plexo que envolve dimensões racionais e não-racionais 
(estéticas), estruturais e conjunturais, e é exatamente 
neste fato que radica a necessidade da democracia, 
entendida como uma proposta de auto-referencialidade, 
ou seja, não existe um fundamento último onde podería-
mos buscar um critério iniludível para nossas opções ou 
decisões”.
É correto afirmar que a explicação dada pelo autor res-
ponde à pergunta:
(A) Para que ou por que ensinar?
(B) O que ensinar?
(C) Quando ensinar?
(D) Como ensinar?
(E) Para que, o que, quando e como avaliar?
23. Das seguintes justificativas para o ensino do esporte nas 
aulas de Educação Física, a que mais se coaduna com a 
perspectiva do Movimento Renovador da Educação Física 
brasileira é:
(A) A prática esportiva na escola auxilia no desenvolvi-
mento da disciplina dos alunos e dos valores.
(B) A prática esportiva propicia o desenvolvimento das 
habilidades motoras e das capacidades físicas.
(C) O ensino do esporte na escola tem como objetivo a 
prática de gestos motores, para posterior prática fora 
da escola.
(D) O esporte faz parte da nossa cultura e está presente 
na vida das pessoas, assim, conhecê-lo significa 
poder participar mais plenamente da vida social.
(E) O esporte é um bom meio de desenvolvimento da 
aptidão física e do desenvolvimento de valores como 
solidariedade e determinação.
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28. A professora Juliana, na última aula, com o propósito de 
realizar um novo diagnóstico, oportunizou aos alunos 
participar de jogos de basquetebol reduzido (3 versus 3). 
Observou com satisfação que, durante os jogos, a maio-
ria dos alunos tinha compreendido e estavam utilizando a 
tática individual: “observar antes de agir” e “seguir o seu 
atacante direto e não a bola”. Dessa forma, era possível 
passar a trabalhar outro conteúdo.
A professora entendeu que um problema que limitava 
significativamente o nível de desempenho individual e, 
portanto, deveria ser enfrentado nessa nova etapa, pas-
sava pelo fato de que os alunos, após passarem a bola, 
ficavam parados, sem dar continuidade ao ataque.
Deste modo, a professora se propôs a ajudar seus alunos 
para que apreendessem a dar continuidade ao ataque 
após passar a bola, escolhendo deslocar-se para setores 
onde pudessem recebê-la em condições favoráveis para 
ajudar a equipe a progredir na quadra. Para isso, prepa-
rou as seguintes atividades:
Tarefa 1: Jogadores dispostos em 
círc ulo com um jogador no centro. O 
jogador com bola deve passá-la ao jo-
gador central e correr ao redor dele, 
retornando a seu lugar. O jogador 
central deverá passar a bola para o 
próximo jogador do círculo, que rea-
lizará a mesma ação.
Tarefa 2: Em trios, os alunos posicio-
nados conforme a figura, devem pas-
sar e seguir seu passe, trocando de 
lugar com o recebedor.
Tarefa 3: O grupo de alunos distribuí-
dos segundo o gráfico. O jogador com 
posse de bola começa a tarefa pas-
sando a bola para o primeiro da fila da 
direita. Após passar a bola, o jogador 
se desloca para o final da mesma fila.
Das tarefas selecionadas pela professora, assinale a(s) 
que é(são) adequada(s) para possibilitar que os alunos 
apreendam/desenvolvam o conhecimento selecionado 
para trabalhar na aula.
(A) Tarefa 1, apenas.
(B) Tarefa 3, apenas.
(C) Tarefas 1 e 2, apenas.
(D) Tarefas 1 e 3, apenas.
(E) Nenhuma das tarefas.
26. Sobre o que ensinar nas práticas corporais, é correto 
afirmar:
I. A Educação Física tem uma longa história relacionada 
com a produção cultural da sociedade, possui tradi-
ção e conhecimentos ligados ao jogo, ao esporte, à 
luta, à dança, à ginástica, às práticas circenses, às 
práticas corporais alternativas, às atividades físicas 
de aventura e outras.
II. O conteúdo que se transmite na educação é sempre 
alguma coisa que nos precede, nos ultrapassa e nos 
institui enquanto sujeitos humanos, e essa produção 
pode ser denominada perfeitamente de cultura.
III. O patrimônio de jogos, esportes, danças, ginásticas, 
lutas, práticas corporais de aventura, além de outras, 
construído ao longo do tempo, pode-se denominar 
de cultura corporal, cultura corporal de movimento ou 
cultura de movimento.
IV. Os jogos, esportes, danças, ginástica, lutas, práticas 
corporais de aventura, além de outras, não devem 
ser ensinados e aprendidos pelos alunos apenas na 
dimensão do saber fazer, mas devem incluir um saber 
sobre esses conteúdos e um saber ser e se relacionar.
Estão corretas as afirmações contidas em
(A) I, II, III e IV.
(B) I, II e IV, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I e IV, apenas.
27. Em seu diário de registro, a Professora Fabiana escreveu:
Tenho notado com preocupação o pouco progresso de 
João na aprendizagem dos conteúdos básicos do futsal. 
Quando observei, na última aula, o desempenho dele no 
jogo reduzido, percebi que ainda
1. na marcação individual, se esquece do atacante direto 
e segue a bola;
2. não se desmarca para receber em condições favorá-
veis de continuar jogando, fica escondido detrás do 
marcador, solicitando a bola aos gritos;
3. quando chuta se desequilibra sobre o lado da perna 
direita (perna de chute);
4. quando está com a bola, avança em qualquer direção 
sem tomar informação do jogo (“Não levanta a cabeça”).
Assinale a alternativa que classifica, corretamente, em 
Tática Individual e Habilidade Técnica, as dificuldades 
identificadas pela professora.
(A) Tática Individual: 1 e 2; Habilidade Técnica: 3 e 4.
(B) Tática Individual: 1 e 3; Habilidade Técnica: 2 e 4.
(C) Tática Individual: 1, 2 e 4; Habilidade Técnica: 3.
(D) Tática Individual: 2 e 4; Habilidade Técnica: 1 e 3.
(E) Tática Individual: 3; Habilidade Técnica: 1, 2 e 4.
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31. Os esportes com interação entre adversários estão asso-
ciados às seguintes características:
I. adaptação da ação motora à situação criada pelo 
adversário;
II. ausência de tomada de decisão durante a ação;
III. habilidades predominantemente abertas;
IV. habilidades predominantemente fechadas;
V. necessidade de utilizarem táticas;
VI. reprodução de uma sequência fixa ou previsível de 
movimentos.
Estão corretas apenas
(A) I, II e III.
(B) I, III e V.
(C) II, V e VI.
(D) III, V e VI.
(E) IV, V e VI.
32. Considere os tipos de esportes que se caracterizam por 
terem uma demanda perceptiva (leitura da situação) mui-
to baixa, um escasso número de decisões serem toma-
das durante a ação e uma execução motora previsível.
I. Esportes de rede divisória ou parede de rebote
II. Esportes de precisão
III. Esportes de marca
IV. Esportes de combate
V. Esportes de invasão
VI. Esportes de campo e taco
VII. Esportes técnico-combinatórios
Estão corretos apenas
(A) I, III e VI.
(B) II, III e VII.
(C) II, V e VII.
(D) II, VI e VII.
(E) III, IV e VI.
33. A respeito da dança, é correto afirmar que
(A) é um patrimônio não material criado pelos indivíduos 
e característica de um grupo social.
(B) é movimento puro construído basicamente por movi-
mentos naturais do cotidiano.
(C) é movimento puro que ajuda a expressar mensagens 
direcionadas para determinados públicos.
(D) é um patrimônio material que não considera o plano 
poético das ações corporais.
(E) é um patrimônio feminino e não material, que gera 
desconforto na prática pelos meninos.
29. Leia o seguinte trecho a respeito de elementos do tênis 
de campo.
No tênis de campo, os aspectos táticos, técnicos, físico e 
mental são importantes para o desempenho esportivo e 
podem determinar o resultado de uma partida. A técnica 
do tênis é um recurso que serve para ampliar e melhoraro desempenho tático. Dessa forma, o ensino da inten-
ção tática deve anteceder ao da técnica. Com o tempo, o 
próprio aluno sentirá a necessidade de aprimorar o movi-
mento de seus golpes para poder executar de forma mais 
eficaz suas estratégias de jogo [...].
(González, F. J.; Darido, S. C.; Oliveira, A. A. B. (Orgs.) (2014) 
Práticas Corporais e a organização do conhecimento: Esportes de 
marca e com rede divisória ou muro/parede de rebote: badminton, peteca, 
tênis de campo, tênis de mesa, voleibol, atletismo. 1. ed. Maringá: Eduem.)
Assinale a alternativa que expressa, na sequência cor-
reta, um elemento tático e um elemento técnico do tênis 
de campo.
(A) Criar espaços na quadra adversária para atacar; rea-
lizar um golpe de forehand com top spin.
(B) Realizar um golpe de forehand com slice; saber o 
que fazer para defender o espaço do seu lado da 
quadra.
(C) Realizar um golpe de backhand com top spin; criar 
espaços na quadra adversária para atacar.
(D) Realizar um golpe de forehand com slice; criar espa-
ços na quadra adversária para atacar.
(E) Criar espaços na quadra adversária para atacar; 
saber o que fazer para defender o espaço do seu 
lado da quadra.
30. Existem distintas propostas para se ensinarem os jogos 
esportivos a partir da aproximação tática. Quando se 
estudam essas propostas, observa-se que, apesar das 
diferenças, há coincidência em orientações básicas de 
como ensinar essas práticas corporais. São elas:
I. o conteúdo privilegiado no conjunto das aulas que 
compõem uma unidade didática é o da tática indivi-
dual e não o das habilidades técnicas (fundamentos);
II. o uso preponderante de tarefas com interação entre 
adversários em grupos reduzidos;
III. o incentivo à reflexão e à verbalização dos alunos 
sobre o comportamento tático no jogo.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
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36. Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa que preen-
che, correta e respectivamente, as lacunas.
“Toda roda de capoeira tem algumas regras básicas que 
garantem o seu bom funcionamento. O é 
a referência da roda [...]. O jogo começa com os alunos 
abaixados no ‘pé do berimbau’, este local é conhecido 
na capoeira como ‘boca da roda’ ou ‘porta de entrada da 
roda’. Eles devem e sair em aú (o 
mais comum)[...]. Para finalizar, o capoeirista sinaliza para 
o outro com as mãos, cruzando , 
ou apenas dando uma das mãos ao outro [...].’
(González, F. J.; Darido, S. C. ; Oliveira, A. A. B. (Orgs.) 
(2014) . Práticas Corporais e a organização do conhecimento: 
Lutas, capoeira e práticas corporais de aventura.)
(A) atabaque .… golpear-se … as pernas
(B) berimbau … golpear-se … os punhos
(C) pandeiro … cumprimentar-se … as pernas
(D) berimbau … cumprimentar-se … os punhos
(E) berimbau … desequilibrar-se … os punhos
37. São princípios pedagógicos que devem orientar o ensino 
das atividades circenses na escola:
I. a contextualização histórico-cultural dos seculares 
saberes circenses;
II. criação de situações lúdicas como meio introdutório 
das práticas circenses;
III. evitar uma abordagem superficial com ênfase nas 
informações técnicas e procedimentais;
IV. a diversificação das modalidades circenses.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II, III e IV.
(B) I, II e IV, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I e IV, apenas.
38. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais: Educa-
ção Física (1997, 1o ciclo), são conteúdos da Educação 
Física, “brincadeiras: amarelinha, pular corda, elástico, 
bambolê, bolinha de gude, pião, pipas, lenço-atrás, corre-
-cutia, esconde-esconde, pega-pega, coelho-sai-da-toca, 
duro-ou-mole, agacha-agacha, mãe-da-rua, carrinhos de 
rolimã, cabo-de-guerra, etc.”
Esses conteúdos vão ao encontro de um dos objetivos da 
Educação Física que visa fazer o estudante
(A) aprender a tolerar a incompetência dos colegas nas 
brincadeiras e jogos.
(B) organizar atividades corporais como recurso para 
usufruto do tempo disponível.
(C) conhecer as regras dessas atividades para liderar os 
colegas no tempo livre.
(D) aprender sobre as brincadeiras, a fim de substituir o 
professor na sua ausência.
(E) saber reproduzir essas atividades na ausência do 
professor na escola.
34. Um professor de Educação Física, ao trabalhar com o 
conteúdo ginástica, realizou as seguintes atividades: 
comentou que o excesso de exercícios aumenta o risco 
de lesões corporais e a possível degradação do corpo, 
que o uso de anabolizantes aceleram o rendimento cor-
poral, mas provocam danos ao organismo e, também, 
que nem todos os trabalhadores brasileiros têm tempo 
livre para frequentarem academias.
Ao proceder dessa maneira, o professor agiu
(A) corretamente, porque sem o estudo dos temas liga-
dos à saúde, o estudante não consegue aprender os 
gestos técnicos da ginástica.
(B) incorretamente, porque o estudo dos temas ligados 
à saúde dificulta ao estudante compreender os méto-
dos de treinamento utilizados na ginástica.
(C) corretamente, porque se o estudante não estudar a 
respeito da saúde nas aulas de ginástica, ele não 
estudará esses conteúdos em outro momento.
(D) corretamente, porque o ensino da ginástica pode ser 
associado ao estudo de temas ligados à saúde.
(E) incorretamente, porque o ensino da ginástica não 
deve ser associado ao estudo de temas ligados à 
saúde.
35. Com relação à ginástica na escola, é correto afirmar que
I. a área da ginástica, talvez, seja a que mais sofre 
influências de modismos, posto que a todo momento 
surgem diferentes nomes associados;
II. a ginástica tem sido direcionada para atingir diver-
sos objetivos, tendo sido apontados cinco campos 
de atuação: ginásticas fisioterápicas, ginásticas de 
condicionamento físico; ginásticas de conscientiza-
ção corporal; ginásticas de competição e ginásticas 
demonstrativas;
III. como representante das ginásticas de demonstração, 
pode-se citar a Ginástica Geral ou Ginástica para 
Todos, cuja principal característica é o caráter de-
monstrativo e competitivo;
IV. as ginásticas competitivas com maior tradição no país 
são a Ginástica Acrobática, a Ginástica Rítmica e a 
Ginástica Artística.
Estão corretas as afirmações contidas em
(A) I, II, III e IV.
(B) I, II e IV, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I e IV, apenas.
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39. Na discussão realizada por González e Fensterseifer 
(2009), em diálogo com outros autores, salientam que a 
fonte mais legítima da autoridade do professor na escola é
(A) a avaliação.
(B) o conhecimento.
(C) o controle da turma.
(D) o domínio das habilidades motoras ensinadas.
(E) a autoridade.
40. Uma das formas de classificar as lutas é considerar as 
distâncias possíveis na realização das ações. A respeito 
dessa classificação, é correto afirmar que
(A) entre as ações de média distância estão os movi-
mentos de agarre, que se tornam os mais evidentes.
(B) entre as ações de média distância, é necessário 
algum tipo de implemento no desenvolvimento das 
ações.
(C) as ações de longa distância referem-se às ações que 
envolvem principalmente toque, seja com socos ou 
com chutes.
(D) são exemplos de lutas de curta distância o judô, o 
sumô e a luta olímpica.
(E) são exemplos de lutas de média distância a esgrima, 
o Kempo e o Kendo.

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