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Sistema Nervoso

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Sistema Nervoso 
 
 Com apenas 2 kg de peso, cerca de 3% do peso 
corporal total, o sistema nervoso é um dos menores, 
porém mais complexos, dos 11 sistemas corporais. Esta 
rede intrincada de bilhões de neurônios e de um 
número ainda maior de células da neuróglia está 
organizada em três funções principais: 
•Função sensitiva (aporte): Os receptores sensitivos 
detectam estímulos internos, como elevação da pressão 
arterial, ou estímulos externos. Essas informações 
sensitivas são então levadas para o encéfalo e para a 
medula espinal por meio dos nervos cranianos e 
espinais. 
•Função integradora (processamento): O sistema 
nervoso processa as informações sensitivas, analisando-
as e tomando as decisões adequadas para cada resposta 
uma atividade conhecida como integração. 
•Função motora (saída): Após o processamento das 
informações sensitivas, o sistema nervoso pode 
desencadear uma resposta motora específica por meio 
da ativação de efetores (músculos e glândulas) por 
intermédio dos nervos cranianos e espinais. A 
estimulação dos efetores causa a contração dos 
músculos e a secreção de hormônios pelas glândulas. 
 
Divisões do sistema nervoso 
 É dividido em duas grandes partes: o sistema 
nervoso central, que reúne estruturas situadas dentro 
do crânio (encéfalo) e coluna vertebral (medula 
espinhal); e sistema nervoso periférico, que reúne 
estruturas distribuídas pelo organismo (nervos, plexos e 
gânglios). Este por sua vez é divido em: sistema nervoso 
somático, submetido a comando conscientes; e sistema 
nervoso autônomo, submetidos a comandos 
inconscientes e subdivididos em sistema nervoso 
autônomo simpático e sistema nervoso autônomo 
parassimpático. 
 
 
 
 
Composição do sistema nervoso 
 
Jn 
Jn Encéfalo 
 Corresponde ao conjunto de cérebro, tronco 
encefálico e cerebelo, ou seja, todas as estruturas do SN 
localizadas dentro da caixa craniana. Derivados do tubo 
neural, que por sua vez deriva-se do ectoderma. 
 
Cérebro: Telencéfalo + diencéfalo. 
 
✓ Telencéfalo: Dividido em dois hemisférios cerebrais e 
constituídos por giros e sulcos que abrigam os centros 
motores, sensitivos e cognitivos. Dentro do cérebro, 
estão os ventrículos cerebrais (ventrículos laterais e 
terceiro ventrículo), cavidades interrelacionadas (se 
comunicam com um quarto ventrículo, localizado ao 
nível do tronco encefálico) que servem como 
reservatório do LCR, participando da nutrição, proteção 
e excreção do sistema nervoso. Estruturalmente é 
formado por: 
 
•Núcleos de base: Conjuntos de corpos de neurônios, 
responsáveis por modular informações provenientes do 
córtex, principalmente do ponto de vista motor. 
•Sistema límbico: Conjuntos de estruturas 
telencéfalicas relacionadas com as emoções, memoria e 
controle do sistema autônomo. 
•Córtex cerebral: Consiste em um manto de corpos de 
neurônios que reveste todo o encéfalo 
Sistema Nervoso Central 
 
 
perifericamente, distribuindo-se ao longo dos dois 
hemisférios direito (não vertebral) e esquerdo 
(vertebral). Tais neurônios corticais estão dispostos em 
camadas e a depender da sua localização no 
telencéfalo, são responsáveis pela motricidade, 
sensibilidade, linguagem (parte motora e 
compreensão), memória, etc. Cada hemisfério são 
constituídos por cinco lobos: 
 
o Lobo occipital: Recebe praticamente apenas 
estímulos visuais direcionados pelos nervos 
ópticos, contém assim parte do córtex auditivo 
primário (II par de nervos cranianos). Dele, partem 
estímulos para os lobos temporais e parentais, 
onde o estimulo visual é interpretado. 
o Lobo temporal: Abriga o córtex auditivo primário, 
servindo como entrada da maioria dos estímulos 
auditivos e visuais; abriga também boa parte do 
córtex auditivo secundário, localizado para fora do 
lodo occipital. Dele, partem estímulos para o 
sistema límbico e núcleos de base. 
o Lobo parietal: É a sede principal de entrada de 
múltiplos estímulos sensoriais, pois apresenta o 
córtex somatossensorial primário. Ele estabelece 
ainda limite com o córtex visual e auditivo, 
integrando informações afins. Dele partem 
informações ainda relacionadas com a 
coordenação e linguagem. 
o Lobo frontal: Maior lobo, abriga o córtex motor 
primário. Sua porção não-motora está relacionada 
com aspectos psicossociais e a motora está 
relacionada a linguagem. 
o Lobo da ínsula: Encontra-se coberto pelo lobo 
frontal e temporal, aponta-se ele está relacionado 
a linguagem. 
 
✓ Diencéfalo: Área localizada entre o tronco encefálico 
e o telencéfalo, dividida em: 
 
•Tálamo: Predominantemente composta pela 
substancia cinzenta, atua como estação retransmissoras 
de impulsos nervosos para o córtex cerebral; na 
transferência e modulação de informações sensoriais; 
na integração da informação motora; e na transmissão 
de informações aos hemisférios cerebrais envolvidas 
com movimento. 
•Hipotálamo: Também constituído pela substancia 
cinzenta, é o principal centro integrador das atividades 
dos órgãos viscerais, sendo um dos principais 
responsáveis pela homeostase corporal, está também 
envolvido com a emoção e no comportamento sexual. 
• Epitálamo: Nele está localizado a glândula pineal. 
 
Cerebelo: É um centro responsável pelo controle e 
coordenação dos movimentos planejados e iniciados no 
córtex motor, relacionado também com ajustes do 
equilíbrio, postura e tônus muscular. Consiste em dois 
hemisférios conectados por uma porção média, o 
vérmis. Mas ao contrário dos hemisférios cerebrais, o 
lado esquerdo do cérebro está relacionado com os 
movimentos do lado esquerdo do corpo, enquanto do 
lado direito, relacionado com os movimentos do lado 
direito do corpo (portanto, há uma correspondência 
ipsilateral). 
 
 
 
 
 
Tronco encefálico: Localizado entre a medula e o 
diencéfalo, possui três funções fundamentais: recebe 
informações sensitivas de estruturas cranianas e 
controla a maioria das funções motoras e viscerais 
referentes a estruturas da cabeça; contém circuitos 
nervosos que transmitem informações da medula 
espinhal até outras regiões encefálicas; regula a 
atenção, função que é mediada pela formação reticular. 
Além dessas funções básicas, suas subdivisões 
desemprenham papeis motoras e sensitivas especificas. 
o Mesencéfalo: Estabelece importantes ligações 
com o sistema motor, sua substancia negra envia 
aferências aos núcleos de base e possui núcleos 
relacionados com os movimentos dos olhos. 
o Ponte: Está dividida em parte sacral (retransmite 
informações acerca do movimento e sensações) e 
parte dorsal (relacionada com informações como 
sono, respiração, paladar, etc). 
o Bulbo: Responsável pela regulação da pressão 
sanguínea, respiração, paladar, audição, 
manutenção do equilíbrio, controle dos músculos 
da face e do pescoço. A maioria das funções está 
relacionada a presença dos núcleos nervosos 
cranianos nessa região. 
 
Medula Espinhal 
 Corresponde a porção alongada do sistema nervoso 
central, estabelecendo ás maiores ligações entre o SNC 
e SNP. Ela se inicia no forame magno e termina na altura 
entre a primeira e segunda vertebra lombar no adulto, 
atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento. Possuindo 
duas intumescências: uma cervical e uma lombar (que 
marcam a localização dos grandes plexos nervosos: 
branquial e sacral). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É representado pelas estruturas das terminações 
nervosas, ou seja, os nervos (e plexos formados por eles) 
e os gânglios nervosos (conjunto de corpos de neurônios 
situados fora do SNC). 
Nervos 
 São cordões esbranquiçados formados por fibras 
nervosas unidas por um tecido conjuntivo. Tem como 
Sistema Nervoso Periférico 
Líquido Cefalorraquidiano (LCR) 
 Tambémchamado líquido cerebrospinal (LCS) 
ou líquor, é um líquido claro e incolor, formado 
principalmente por água, que protege o encéfalo e a 
medula espinal de lesões químicas e físicas, e 
permite que o encéfalo “flutue” na cavidade 
craniana. Seu volume total em um adulto situa-se 
entre 80 e 150 mℓ, contém pequenas quantidades 
de glicose, proteínas, leucócitos, ácido láctico, ureia, 
cátions (Na +, K +, Ca 2+ e Mg 2+) e ânions (Cl– e 
HCO3–) e é formado nos plexos corióideos de cada 
ventrículo lateral. 
 
• Proteção mecânica: Funciona como um meio 
amortecedor que protege os delicados tecidos do 
encéfalo e da medula espinal de cargas que, de outra 
forma, causariam o impacto destas estruturas contra 
as paredes ósseas da cavidade craniana e do canal 
vertebral. 
• Função homeostática: O pH do LCR influencia a 
ventilação pulmonar e o fluxo sanguíneo encefálico, 
o que é importante para a manutenção do controle 
homeostático para o tecido encefálico. 
• Função circulatória: O LCR é um meio para trocas 
secundárias de nutrientes e excretas entre o sangue 
e o tecido encefálico. Também funciona como um 
sistema de transporte para hormônios polipeptídicos 
secretados pelos neurônios hipotalâmicos que agem 
em locais remotos do encéfalo. 
 A obstrução do fluxo de LCR, qualquer que seja 
a causa, resulta no distúrbio denominado 
hidrocefalia. Essa condição patológica é 
caracterizada pela dilatação dos ventrículos do 
encéfalo produzida pelo acúmulo de LCR. A 
hidrocefalia pode também ser devida a uma 
diminuição na absorção de LCR pelas vilosidades 
aracnóideas ou, mais raramente, a neoplasma 
(câncer) do plexo coroide que produza excesso de 
LCR. A hidrocefalia iniciada antes do nascimento ou 
na criança muito pequena causa afastamento das 
suturas dos ossos cranianos e aumento progressivo 
da cabeça, podendo ocorrer convulsões, 
retardamento mental e fraqueza muscular. 
 
 
 
função levar e trazer impulso do sistema nervoso 
central. 
 
✓ Nervos espinhais: São assim chamados por se 
relacionarem com a medula espinhal, estabelecendo 
uma conexão entre o SNC e o SNP. Existem 31 pares de 
nervos espinais aos quais correspondem 31 segmentos 
modulares assim distribuídos: 8 cervicais (existem 8 
nervos cervicais, mas apenas 7 vertebras, pois o 
primeiro par cervical se origina entre a 1ª vertebra 
cervical e o osso occipital); 12 torácicos; 5 lombares; 5 
sacrais; 1 coccígeo. 
 
 
 
 
 
 
✓ Nervos cranianos: Os 12 pares de nervos cranianos 
têm esse nome porque se originam no encéfalo, dentro 
da cavidade craniana, e passam através de vários 
forames do crânio. Cada nervo craniano tem um número 
– indicado por um numeral romano – e um nome. Os 
números indicam a ordem, de anterior para posterior, 
na qual os nervos se originam no encéfalo. Os nomes 
designam a distribuição ou a função dos nervos. 
 Os três nervos cranianos (I, II e VIII) contêm axônios 
de neurônios sensitivos e são, chamados de nervos 
sensitivos. Os cinco nervos cranianos (III, IV, VI, XI e XII) 
são classificados como nervos motores, pois eles 
contêm apenas axônios de neurônios motores quando 
deixam o tronco encefálico. Já os quatro nervos 
cranianos restantes (V, VII, IX e X) são nervos mistos e 
contêm axônios de neurônios sensitivos que entram no 
encéfalo e de neurônios motores que deixam o encéfalo. 
 
I. Nervo olfatório: Se origina do teto da cavidade 
nasal e leva estímulos olfatórios para o bulbo e 
trato olfatório, os quais são levados para áreas 
especificas do telencéfalo. 
II. Nervo óptico: Se origina da parte posterior do 
globo ocular e leva impulsos luminosos 
relacionados a visão até o corpo geniculado lateral, 
daí até o córtex relacionado com a visão. 
III. Nervo Oculomotor: Inerva a maior parte dos 
músculos extrínsecos e intrínsecos do olho. 
IV. Nevo troclear: Inerva o musculo obliquo superior. 
V. Nervo trigêmeo: Apresenta função oftálmica, 
maxilar e mandibular da face, além da 
sensibilidade somática de praticamente toda a face 
e inervação da língua. 
VI. Nervo abduncente: Responsável pela motricidade 
do músculo reto lateral do olho. 
 
 
VII. Nervo facial: Dividido em duas partes o nervo facial 
propriamente dito (raiz motora) e nervo 
intermédio (raiz sensitiva e visceral), responsável 
praticamente por toda inervação da mimica da 
face. 
VIII. Nervo vestíbulo–coclear: Divido em duas partes o 
nervo coclear (traz impulsos gerados na cóclea, 
apesar de sensitivos) e o nervo vestibular (traz 
impulsos geados nos canais semicirculares, 
relacionados com o equilíbrio). 
IX. Nervo glossofaríngeo: Responsável por inervar na 
glândula parótida, fornecer sensibilidade gustativa 
para 1/3 da língua e pela motricidade dos músculos 
da deglutinação. 
X. Nervo vago: Maior nervo craniano, se origina do 
bulbo e se estende até o abdome, sendo o principal 
representante do sistema nervoso autônomo 
parassimpático. Com isso está relacionado com a 
inervação parassimpática de quase todos os órgãos 
torácicos e abdominais. 
XI. Nervo acessório: Faz conexão com os nervos 
oculomotor e vestíbulo-coclear, o que garante um 
equilíbrio do movimento dos olhos com relação a 
cabeça. 
XII. Nervo hipoglosso: Inerva a musculatura da língua. 
 
Gânglios 
 Aglomerados de células fora do sistema nervoso 
central. 
 
 
 
Sistema Nervoso Somático 
 É a parte do sistema nervoso que controla a 
musculatura esquelética (responsável pela locomoção e 
outros movimentos voluntários), e as respostas ao 
ambiente externo que podem ser controladas 
conscientemente. 
 É dividido em duas partes: aferente (leva as 
informações ao sistema nervoso central), relacionado ao 
neurônio sensitivo e ás sensibilidades táteis, térmicas, 
dolorosas e proprioceptivas; e a parte eferente (trás as 
respostas voluntárias aos órgãos efetores), relacionado 
aos neurônios motores, ao controle da musculatura 
esquelética e movimentos voluntários. 
 Dentre as estruturas relacionadas a esse sistema 
estão: ás estruturas centrais (córtex motor primário, 
córtex motor secundário, núcleos de base, cerebelo, 
tálamo, etc.) e estruturas periféricas (parte motora e 
sensitivas dos principais nervos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso Autônomo 
 Também chamado de sistema nervoso entérico, é a 
parte do sistema nervoso relacionada a inervação das 
estruturas involuntárias, como o musculo cardíaco, 
musculo liso e ás glândulas. Está, portanto, relacionado 
ao controle da vida vegetativa, controlando funções 
como respiração, circulação do sangue, digestão, 
controle da temperatura, etc. É assim, responsável pela 
comunicação dos órgãos entre si, o que faz com que a 
homeostase seja mantida. 
 O termo autônomo pode dar a impressão de que 
funcione de modo completamente independente, o que 
não é verdade. As funções do sistema nervoso 
autônomo sofrem constantemente a influência da 
atividade consciente do SNC. 
 Está distribuído no sistema nervoso central 
(hipotálamo, sistema límbico, formação reticular, 
núcleos viscerais dos nervos cranianos) e periférico 
(nervos distribuídos ao longo do corpo e vísceras). 
 O componente aferente desse sistema é 
responsável por conduzir impulsos nervosos originados 
em receptores viscerais (visceroreceptores) a áreas 
especificas do SNC. O componente eferente trás 
impulsos nervosos de certos centros até os efetores 
viscerais (músculos lisos, músculos cardíacos ou 
glândulas). Por definição neuroanatomica, denomina-se 
SNA apenas o componente eferente desse sistema 
Comparação entre neurônios motores somáticos a 
autônomos 
 O axônio de um neurônio motor somático 
mielinizado se estende da parte central do SNC até 
as fibras musculares de uma unidade motora. Por 
outro lado, a maioria das vias motoras autônomasé 
formada por dois neurônios motores em série, ou 
seja, um após o outro. O primeiro neurônio 
(neurônio pré-ganglionar) seu axônio mielinizado se 
projeta do SNC até um gânglio autônomo. Já o 
segundo neurônio (neurônio pós-ganglionar), seu 
axônio não mielinizado se estende do gânglio até o 
órgão efetor (músculo liso, músculo cardíaco ou 
glândula). 
 Todos os neurônios motores somáticos liberam 
apenas a acetilcolina como seu neurotransmissor, 
enquanto os neurônios motores autônomos podem 
liberar acetilcolina ou norepinefrina. 
 Em algumas vias autônomas, o primeiro neurônio 
motor se projeta para células especializadas 
conhecidas como células cromafins das medulas das 
glândulas suprarrenais (porções internas das 
glândulas suprarrenais) em vez de se projetar para 
um gânglio autônomo. As células cromafins 
secretam os neurotransmissores epinefrina e 
norepinefrina. 
 
 
 
visceral, que se divide em duas partes, distintas por sua 
anatomia e por suas funções: o sistema simpático e o 
parassimpático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arco reflexo autônomo e a unidade funcional do SNA 
 O SNA é organizado com base no arco reflexo: 
impulsos iniciados nos receptores viscerais são 
transmitidos para o SNC por vias especificas, integrados 
e interpretados. Feito isso, vias efetoras são 
responsáveis por trazer respostas para os efetores 
viscerais (músculos lisos, músculos cardíacos ou 
glândulas). 
 
 Dessa forma, a unidade funcional do SNA se resume 
em dois neurônios principais de suas estruturas 
eferentes: 
•O primeiro neurônio (pré-ganglionar): Tem seu corpo 
celular localizado no celebro ou na medula espinhal. Seu 
axônio deixa o SNC para fazer sinapse com 2ª neurônio 
localizado em gânglios nervosos autonômicos. 
•O segundo neurônio (pós-ganglionar): Tem seu corpo 
localizado em gânglios fora do SNC. Seus axônios 
alcançam o órgão visceral. 
 
 Além disso, um arco reflexo inclui os cinco 
componentes funcionais: 
•Receptor sensitivo: A terminação distal de um 
neurônio sensitivo (dendrito) ou de uma estrutura 
sensitiva associada exerce a função de receptor 
sensitivo. Ela responde a um estímulo específico 
(modificação dos ambientes interno ou externo) por 
meio da geração de um potencial graduado, um 
potencial gerador atinge o limiar de despolarização, ele 
irá gerar um ou mais impulsos nervosos no neurônio 
sensitivo. 
•Neurônio sensitivo: Os impulsos nervosos se 
propagam, a partir do receptor sensitivo, pelo axônio do 
neurônio sensitivo até as terminações axônicas. 
•Neurônio motor: Impulsos gerados pelos centros de 
integração se propagam para fora do SNC em um 
neurônio motor que se estende até a parte do corpo que 
executará a resposta. 
•Centro de integração: Uma ou mais regiões de 
substância cinzenta no SNC atuam como um centro de 
integração. No tipo mais simples de reflexo, o centro de 
integração é uma simples sinapse entre um neurônio 
sensitivo e um neurônio motor. A via reflexa que 
apresenta apenas uma sinapse no SNC é chamada de 
arco reflexo monossináptico. Os centros de integração 
são mais frequentemente compostos por um ou mais 
interneurônios, os quais podem transmitir impulsos 
para outros interneurônios ou para um neurônio motor. 
Um arco reflexo polissináptico envolve mais de dois 
tipos de neurônios e mais de um tipo de sinapse no SNC. 
•Efetor: A parte do corpo que responde ao impulso 
nervoso motor, como um músculo ou uma glândula. 
 
Reflexos autônomos 
 São respostas que acontecem quando impulsos 
nervosos passam por um arco reflexo autônomo. É uma 
sequência de ações automáticas, rápidas e involuntárias 
que ocorre em resposta a um determinado estímulo. 
 Alguns reflexos são naturais, como tirar a mão de 
uma superfície quente mesmo antes de ter a percepção 
consciente que ela de fato está quente. Outros reflexos 
são aprendidos ou adquiridos. Por exemplo, as pessoas 
adiquerem muitos reflexos enquanto está aprendendo 
a dirigir. 
 Estes reflexos são fundamentais na regulação de 
certas funções corporais, como a pressão arterial, 
ajustando a frequência cardíaca, a força de contração 
ventricular e o diâmetro dos vasos sanguíneos; a 
digestão, ajustando a motilidade e o tônus muscular do 
sistema digestório. 
 Se a integração acontece no tronco encefálico, 
acontece o reflexo craniano (ex. é a movimentação de 
seus olhos enquanto ler uma frase). Já os reflexos 
somáticos, envolvem a contração de músculos 
esqueléticos. Igualmente essenciais, são os reflexos 
autônomos (viscerais), os quais geralmente não são 
percebidos conscientemente, eles envolvem respostas 
dos músculos lisos, dos músculos cardíacos e das 
glândulas (funções corporais como a frequência 
cardíaca, a digestão, a micção e a defecação são 
Controle autônomo por centros superiores 
 De modo geral, não é percebido as contrações 
musculares de nossos órgãos digestórios, 
batimentos cardíacos, as mudanças de diâmetro de 
vasos sanguíneos ou a dilatação de pupilas, porque 
os centros integradores responsáveis por estas 
respostas autônomas estão localizados na medula 
espinal ou em regiões inferiores do encéfalo. 
 Neurônios sensitivos somáticos ou autônomos 
enviam aferências para esses centros, e os 
neurônios motores autônomos enviam eferências 
que ajustam as atividades nos efetores viscerais, 
normalmente sem a nossa percepção consciente. 
 O hipotálamo é o principal centro controlador e 
integrador do SNA. Ele recebe aferências sensitivas 
relacionadas com funções viscerais, olfação e 
gustação, bem como relacionadas com mudanças 
de temperatura, e níveis sanguíneos de várias 
substâncias. O hipotálamo também recebe 
impulsos nervosos relacionados com emoções 
oriundos do sistema límbico. As eferências 
hipotalâmicas influenciam centros autônomos no 
tronco encefálico (como os centros cardiovascular, 
de salivação, de deglutição e de vômito) e na 
medula espinal. 
 
 
 
 
controladas pela divisão autônoma do sistema nervoso 
por meio de reflexos autônomos). 
 Os impulsos nervosos que se propagam em direção 
ao SNC, dentro dele ou para fora dele seguem padrões 
específicos, dependendo do tipo de informação, de sua 
origem e de seu destino. 
 Como os reflexos são de modo geral previsíveis, eles 
fornecem informações úteis sobre a saúde do sistema 
nervoso e podem ajudar muito no diagnóstico de 
doenças. Lesões ou doenças em qualquer parte do arco 
reflexo podem causar a ausência de reflexos ou sua 
exacerbação. Por exemplo, A ausência do reflexo 
patelar (que causa a extensão reflexa da articulação do 
joelho) pode indicar uma lesão de neurônios sensitivos 
ou motores, bem como uma lesão na região lombar da 
medula espinal. 
 
Plexos autônomos 
 No tórax, no abdome e na pelve, os axônios de 
neurônios simpáticos e parassimpáticos formam redes 
conhecidas como plexos autônomos, muitos dos quais 
estão localizados junto a grandes artérias e contêm 
gânglios simpáticos e axônios de neurônios sensitivos 
autônomos. 
 Os maiores plexos torácicos são o plexo cardíaco, 
que supre o coração, e o plexo pulmonar, que inerva a 
árvore brônquica. 
 No plexo abdominal situa-se o maior plexo 
autônomo, localizado no tronco encefálico, o plexo 
celíaco. Ele envolve dois grandes gânglios celíacos, dois 
gânglios aorticorrenais e uma densa rede de axônios 
autônomos distribuídos no estômago, no baço, no 
pâncreas, no fígado, na vesícula biliar, nos rins, nas 
medulas das glândulas suprarrenais, nos testículos e nos 
ovários. 
 O plexo da pelve se divide em dois: O plexo 
mesentérico superior, que envolve o gânglio 
mesentérico superior e inerva os intestinos delgado e 
grosso; e o plexo mesentérico inferior, que envolveo 
gânglio mesentérico inferior, que supre o intestino 
grosso. Axônios de alguns neurônios pós-ganglionares 
simpáticos do gânglio mesentérico inferior também se 
projetam para o plexo hipogástrico, anterior à quinta 
vértebra lombar, que inerva os efetores viscerais 
pélvicos. 
 
Tipos de fibras nervosas do SNA: 
•Fibras adrenérgicas: Secretam neurotransmissor 
noradrenalina (sua captação é feita por receptores 
noradrenergicos). 
•Fibras colinérgicas: Secretam o neurotransmissor 
acetilcolina (sua captação é feita por receptores 
nicotínicos e muscarinicos). 
 
 
 
Tipos de receptores do SNA: 
•Receptor nicotínico: Receptor para fibras colinérgicas 
estimulado pela nicotina, que capta acetilcolina (Ach). 
Seus órgãos alvos estão presentes no musculo estriado 
esquelético (SNS). Está presente nas fibras pós-
ganglionares tanto do SN simpático quanto 
parassimpático. 
•Receptor muscarínico: Receptor para fibras 
colinérgicas estimulado pela muscarina, que também 
capta acetilcolina (Ach). Seus órgãos alvos estão 
presentes nas glândulas sudoríparas (simpático) e no 
musculo liso e glândulas (parassimpático). 
•Receptor adrenérgicos: Receptor para fibras 
adrenérgicas, estimulado por alfa e beta, que capta 
noradrenalina. 
 
 
 
Tipos de neurotransmissores do SNA: 
•Ambos os sistemas simpático e parassimpáticos, 
apresentam fibras pré-ganglionares que liberam 
acetilcolina. 
•A fibra pós-ganglionar simpática libera noradrenalina. 
•A fibra pós-ganglionar parassimpática libera 
acetilcolina. 
 
 
 
 
Tipos de gânglios do SNA: 
•Gânglios simpáticos: Os gânglios simpáticos são os 
locais de sinapses entre os neurônios pré e pós-
ganglionares simpáticos. Existem dois tipos principais de 
gânglios simpáticos: 
o Gânglios do tronco simpático (gânglios da cadeia 
vertebral ou gânglios paravertebrais): Estão 
localizados em uma fileira vertical em cada lado da 
coluna vertebral e se estendem da base do crânio 
até o cóccix. Seus axônios pós-ganglionares inervam 
especialmente órgãos localizados acima do 
diafragma, como a cabeça, o pescoço, os ombros e o 
coração. Os gânglios situados no pescoço têm 
nomes específicos: são os gânglios cervicais 
superior, médio e inferior e demais gânglios não são 
nomeados. 
o Gânglios pré-vertebrais (colaterais): É anterior à 
coluna vertebral e próximo das grandes artérias 
abdominais. Em geral, seus axônios pós--
ganglionares inervam órgãos abaixo do diafragma. 
Existem cinco gânglios pré-vertebrais principais: os 
gânglios celíacos, os gânglios aórtico-renais, o 
gânglio mesentérico superior e o gânglio 
mesentérico inferior. 
•Gânglios parassimpáticos: Os axônios pré-
ganglionares da parte parassimpática fazem sinapse 
com neurônios pós-ganglionares de gânglios terminais 
(intramurais). A maioria destes gânglios situa-se 
próximo ou dentro da parede de um órgão visceral. Os 
gânglios terminais da cabeça têm nomes específicos: 
são os gânglios ciliar, pterigopalatino, submandibular e 
ótico e os demais gânglios não são nomeados. 
Sistema Autônomo Simpático (tóraco-lombar) 
 É responsável por estimular ações que permitem o 
organismo a responder ás situações de estresse, como 
reação de lutar ou fugir. A ativação da parte simpática e 
a liberação de hormônios pelas medulas das glândulas 
suprarrenais promovem uma série de respostas 
fisiológicas conhecidas como “resposta de luta ou 
fuga”, que inclui os seguintes efeitos: 
 
•Dilatação da pupila (midríase). 
•Aumento da frequência cardíaca, da força de 
contração do músculo cardíaco e da pressão arterial. 
•As vias respiratórias se dilatam, permitindo um 
movimento mais rápido do ar para dentro e para fora 
dos pulmões. 
•Dilatação de vasos sanguíneos que irrigam órgãos 
acionados durante um exercício ou uma fuga (músculos 
esqueléticos, músculo cardíaco, fígado e tecido adiposo) 
possibilitando maior fluxo sanguíneo para estes tecidos. 
•Estimulação da glicogenólise (decomposição do 
glicogênio em glicose) no fígado e da lipólise 
(decomposição de triglicerídios em ácidos graxos e 
glicerol) nas células do tecido adiposo. 
•Liberação de glicose pelo fígado, aumentando seus 
níveis sanguíneos, 
•Constrição dos vasos sanguíneos que irrigam os rins e 
o sistema digestório, diminuindo o fluxo sanguíneo para 
estes tecidos. Isto resulta em diminuição da produção 
de urina e das atividades digestórias, que não são 
importantes durante a prática de exercícios físicos. 
•Inibição dos processos que não são essenciais durante 
o enfrentamento de uma situação estressora. Por 
exemplo, os movimentos da musculatura do sistema 
digestório e a produção de secreções digestórias 
diminuem ou até param. 
•Pouca secreção da glândula lacrimal. 
•Pouca secreção da glândula salivar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os efeitos da estimulação simpática duram mais 
tempo e são mais disseminados que os efeitos da 
estimulação parassimpática por três motivos: 
•Os axônios pós-ganglionares simpáticos 
apresentam maior divergência; consequentemente, 
uma quantidade maior de tecidos é ativada ao 
mesmo tempo. 
•A acetilcolinesterase rapidamente inativa a 
acetilcolina, mas a norepinefrina permanece na 
fenda sináptica por um período maior. 
•A epinefrina e a norepinefrina secretadas pela 
medula das glândulas suprarrenais intensificam e 
prolongam as respostas causadas pela 
norepinefrina liberada pelos axônios pós-
ganglionares simpáticos. 
 
 
 
 
 
Anatomia 
 
Tronco simpático 
 A principal função anatômica do SN simpático é o 
tronco simpático formado por uma cadeia de gânglios 
unidos através dos ramos interganglionares. 
 Cada ramo simpático fica de cada lado da base do 
crânio até o cóccix, onde termina unindo-se com o lado 
oposto. 
 Os gânglios do tronco simpático, distribui em cada 
lado da coluna vertebral em toda sua extensão e são 
denominados gânglios paravertebrais. Na porção 
cervical do troco simpático encontra-se 3 gânglios: o 
cervical superior, o cervical médio e o cervical inferior. 
Os neurônios pós-ganglionares que deixam o gânglio 
cervical superior inervam a cabeça e o coração. Eles 
estão distribuídos por glândulas sudoríferas, músculos 
lisos do olho, vasos sanguíneos da face, glândulas 
lacrimais, glândula pineal, túnica mucosa do nariz, 
glândulas salivares (que incluem as glândulas 
submandibular, sublingual e parótida) e coração. Os 
neurônios pós-ganglionares que saem dos gânglios 
cervicais médios e do gânglio cervical inferior suprem o 
coração e os vasos sanguíneos do pescoço, dos ombros 
e dos membros superiores. 
 Na porção lombar possui de 3 á 5 gânglios e estar 
lateral às vértebras lombares correspondentes. 
 A porção sacral possui 4 á 5 gânglios e situa-se na 
cavidade pélvica, sobre a face medial dos forames 
sacrais anteriores. 
 Na porção coccígea apenas 1 gânglio (o gânglio 
ímpar, para qual convergem e terminam os dois troncos 
simpáticos de cada lado). 
 Da porção torácica e do tronco simpático originam-
se a partir do T5 os nervos esplânicos maior, menor e 
imo. Assim, existem ainda 2 gânglios celíacos (direito e 
esquerdo), situados na origem do tronco celíaco; 2 
ganglios aórtico-renais, na origem das artérias renais; 1 
gânglio mesentérico superior e outro gânglio 
mesentérico inferior, próximo as artérias mesentéricas. 
Essa porção situa-se anteriormente aos colos das 
costelas correspondentes e recebe a maioria dos 
axônios pré-ganglionares simpáticos. Os neurônios 
pós-ganglionares do tronco simpático torácico inervam 
o coração, os pulmões, os brônquios e outras vísceras 
torácicas. 
 
 
 
Ramos comunicantes 
 Unindo o tronco simpático aos nervos espinhais 
existem filetes nervosos, denominados ramos 
comunicantes, que são dois tipos: os ramos 
comunicantes brancos e cinzentos. Os ramos 
comunicantes brancos(branco em seu nome indica que 
 
 
estes ramos apresentam axônios mielinizados), ligam a 
medula ao troco simpático, sendo construídos de fibras 
pré-ganglionares e fibras viscerais eferentes. Os ramos 
comunicantes cinzentos (seus axônios são 
amielínizados) ligam o tronco simpático a todos os 
nervos espinhais, sendo constituídos de fibras pós-
ganglionares. 
 
 
 
Farmacologia 
 
Tipos de neurônios simpáticos: 
• Neurônio pré-ganglionar: O corpo celular localiza-se 
na medula espinhal, precisamente nos níveis T1 e T2, na 
substância cinzenta. A fibra pré-ganglionar (curta) vai 
para um gânglio de cadeia simpática paravertebral. Por 
esta razão, a parte simpática é chamada de tóraco-
lombar e os axônios dos neurônios pré-ganglionares 
simpáticos são conhecidos como efluxo toracolombar. 
Formam fibras colinérgicas (secretam acetilcolina). 
• Neurônio pós-ganglionar: O corpo celular localiza-se 
longe das vísceras, próximo a coluna vertebral, 
precisamente nos gânglios pré-vertebrais e 
paravertebrais da cadeia simpática. A fibra pós-
ganglionar (longa) dirige-se a órgãos efetores. Formam 
fibras adrenérgicas (secretam noradrenalina, na maioria 
das vezes, inclusive para o coração). 
 
 
 
Tipos de fibras simpáticas: 
•Suas fibras são predominantemente adrenérgicas e 
por tanto, também há predomínio do neurotransmissor 
noradrenalina. 
 
Receptores simpáticos: 
•Apresenta nas fibras pós-sinapticas receptores 
nicotínicos e na superfície de órgãos efetores, 
apresentam receptores noradrenérgicos, dos tipos α1 e 
α2; β1, β2 e β3. 
 
 
 
Sistema Autônomo Parassimpático (crânio-sacral) 
 Ao contrário parte simpática, é responsável por 
estimular as respostas de repouso e digestão. As 
respostas parassimpáticas permitem que as funções 
corporais conservem e restaurem energia durante 
períodos de descanso ou recuperação. Nos intervalos 
entre períodos de exercício, os impulsos 
parassimpáticos que estimulam as glândulas digestivas 
e os músculos lisos do sistema digestório superam os 
impulsos simpáticos. 
 Existem três respostas conhecidas como as “três 
diminuições” de responsabilidade parassimpática: da 
frequência cardíaca, do diâmetro das vias respiratórias 
(broncoconstrição) e do diâmetro das pupilas (miose), 
além disso suas principais atividades são: salivação, 
lacrimejamento, micção, digestão e defecação. 
•Constrição da pupila. 
 
 
•Diminuição do ritmo cardíaco (bradicardia). 
•Secreção abundante da glândula lacrimal. 
•Secreção abundante da glândula salivar 
(vasodilatação). 
•Aumento do peristaltismo e abertura das esfíncteres. 
 
 
 
Anatomia 
 
A parte craniana 
 É constituída por alguns núcleos do tronco 
encefálico, gânglios e fibras nervosas. Nos núcleos 
localizam-se corpos dos neurônios pre-ganglionares, em 
que as ás fibras pre-ganglionaes atingem os gânglios 
através do 3ª, 8ª, 9ª e 10ª par craniano. Já dos gânglios 
saem fibras pos-ganglionares para ás glândulas, 
musculo liso ou cardíaco; sendo os gânglios associadas 
a porção craniana do ao sistema parassimpático: o ciliar, 
o ótico, o ptérigopalatino e o submandibular. Além dos 
da parede ou nas proximidades das vísceras torácicas e 
abdominais, que em geral são pequenos e ás vezes 
constituídos por células isoladas. Convém acentuar que 
o trajeto das fibras pode ser muito complexo e 
frequentemente a fibra chega a um gânglio por um 
nervo diferente do qual saiu do tronco encefálico. 
•Gânglios ciliares: São laterais a cada nervo óptico (II) 
próximo da parte posterior da órbita. Os axônios pré 
ganglionares passam com os nervos oculomotores (III) 
para os gânglios ciliares. E os axônios pós ganglionares 
inervam fibras musculares lisas do bulbo do olho. 
 
•Gânglios pterigopalatinos: São laterais aos forames 
esfenopalatinos, entre os ossos esfenoide e palatino. 
Eles recebem axônios pré-ganglionares do nervo facial 
(VII) e enviam axônios pós-ganglionares que suprem a 
mucosa do nariz, a faringe e as glândulas lacrimais, por 
exemplo. 
•Gânglios submandibulares: São encontrados próximo 
aos ductos das glândulas submandibulares. E eles 
recebem axônios pré-ganglionares dos nervos faciais e 
enviam axônios pós ganglionares para as glândulas 
submandibulares e sublinguais. 
•Gânglios óticos São inferiores a cada forame oval. E 
eles recebem axônios pré-ganglionares dos nervos 
glossofaríngeos (IX) e enviam axônios pós-ganglionares 
para as glândulas parótidas. 
A parte sacral 
 Os neurônios pré-ganglionares estão nos segmentos 
sacrais S2, S3 e S4. As fibras pré-ganglionares saem pelas 
raízes ventrais dos nervos sacrais e passam para o 
tronco desses nervos, para formar os nervos 
esplâncnicos pélvicos. Por meio desses nervos, atingem 
as vísceras da cavidade pélvica onde terminam fazendo 
sinapse nos neurônios pós-ganglionares localizados. Os 
nervos esplâncnicos pélvicos também são conhecidos 
como nervos eretores, por estar ligado ao fenômeno da 
ereção (e sua lesão causa impotência). 
 
Farmacologia 
 
Tipos de neurônios parassimpáticos: 
•Neurônio pré-ganglionar: O corpo localiza-se no 
tronco encefálico, precisamente nos núcleos de quatro 
nervos cranianos (III, IV, IX e X) e na parte lateral da 
substância cinzenta entre o S2 e o S4 da medula sacral. 
A fibra pre-ganglionar é (longa) vai para um gânglio de 
cadeia simpática paravertebral. Por essa razão, a parte 
parassimpática é conhecida como parte craniossacral, e 
os axônios dos neurônios pré-ganglionares 
parassimpáticos são chamados de efluxo craniossacral. 
Formam fibras colinérgicas (secretam acetilcolina). 
•Neurônio pós-ganglionar: O corpo celular localiza-se 
dentro ou próximo ás vísceras. A fibra pós-ganglionar 
(curta) dirige-se a órgãos efetores. Formam fibras 
colinérgicas (secretam acetilcolina). 
 
 
 
 
Tipos de fibras parassimpáticas: 
•Suas fibras são predominantemente colinérgicas e por 
tanto, também há predomínio do neurotransmissor 
acetilcolina. 
 
Tipos de receptores parassimpáticos: 
•Apresenta nos gânglios são os receptores nicotínicos e 
os presentes na musculatura lisa de órgãos efetores e 
nos gânglios são os receptores muscarínicos, dos tipos 
M1, M2, M3, M4 e M5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antagonismos 
 A estimulação simpática causa efeitos 
excitatórios em alguns órgãos, mas efeitos 
inibitórios em outros. Da mesma forma, a 
estimulação parassimpática causa excitação em 
alguns, mas inibição em outros. Não existe 
generalização que possa ser usada para explicar se 
a estimulação simpática ou parassimpática irá 
causar excitação ou inibição de órgão em particular. 
Assim, para entender a função simpática ou 
parassimpática, deve-se aprender todas as funções 
separadas desses dois sistemas nervosos, em cada 
órgão. 
 
Tônus autônomo 
 O equilíbrio entre a atividade das partes 
simpática e parassimpática, conhecido como tônus 
autônomo, é regulado pelo hipotálamo. De modo 
geral, quando o hipotálamo aumenta o tônus 
simpático, ele diminui o parassimpático e viceversa. 
 As duas partes podem afetar os órgãos de 
maneiras distintas porque seus neurônios pós-
ganglionares liberam neurotransmissores diferentes 
e seus órgãos efetores apresentam diferentes 
receptores adrenérgicos e colinérgicos. Algumas 
poucas estruturas recebem inervação apenas 
simpática (glândulas sudoríferas, músculos eretores 
dos pelos ligados a folículos pilosos na pele, os rins, 
o baço, a maioria dos vasos sanguíneos e as medulas 
das glândulas suprarrenais). Nestas estruturas, não 
há respostas antagônica da parte parassimpática. 
Mesmo assim, enquanto um aumento do tônus 
simpático produz um determinado efeito, a 
diminuição desse tônus produz o efeitooposto. 
Efluxo craniossacral 
 Os axônios pré-ganglionares que saem do 
encéfalo como parte dos nervos vagos (X) compõem 
cerca de 80% do efluxo craniossacral. Os axônios 
vagais se projetam para vários gânglios terminais no 
tórax e no abdome. Quando o nervo vago passa pelo 
tórax, ele emite axônios para o coração e para as 
vias respiratórias pulmonares. No abdome, ele 
supre o fígado, a vesícula biliar, o estômago, o 
pâncreas, o intestino delgado e parte do intestino 
grosso. 
 O efluxo parassimpático sacral é formado pelo 
axônios pré-ganglionares das raízes anteriores entre 
o segundo e o quarto nervos espinais sacrais (S2 a 
S4). Tais neurônios suprem os músculos lisos e as 
glândulas nas paredes do colo do intestino grosso, 
dos ureteres, da bexiga urinária e dos órgãos 
genitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinalização elétrica dos neurônios 
 Assim como as fibras musculares, os neurônios são 
eletricamente excitáveis. Eles se comunicam uns com os 
outros usando dois tipos de sinais elétricos. Os 
potenciais graduados (são utilizados apenas para a 
comunicação em curtas distâncias) e os potenciais de 
ação (permitem a comunicação por grandes distâncias 
dentro do corpo). Lembre-se que quando um potencial 
de ação acontece em um neurônio, ele é chamado 
potencial de ação nervoso (impulso nervoso). 
 A produção dos potenciais graduados e dos 
potenciais de ação depende de duas características 
básicas da membrana plasmática de células excitáveis: a 
existência de um potencial de membrana de repouso e 
a presença de tipos específicos de canais iônicos. 
 
Canais iônicos 
 Quando os canais iônicos estão abertos, eles 
permitem a passagem de íons específicos pela 
membrana plasmática ao longo de seus gradientes 
eletroquímicos (diferença de concentração química 
mais a diferença elétrica). Os íons se deslocam de áreas 
de maior concentração para áreas de menor 
concentração (parte química do gradiente). Além disso, 
cátions (íons de carga positiva) se movem em direção a 
áreas carregadas negativamente, e ânions (íons de carga 
negativa) se movem em direção a uma área carregada 
positivamente – a parte elétrica do gradiente. À medida 
que os íons se deslocam, eles criam um fluxo de 
corrente elétrica que pode mudar o potencial de 
membrana. 
 
 
Potencial de membrana em repouso 
 Assim, como na maioria das outras células do corpo, 
a membrana plasmática de células excitáveis apresenta 
um potencial de membrana, uma diferença de potencial 
elétrico (voltagem) através da membrana. Nas células 
excitáveis, esta voltagem é conhecida como potencial 
de membrana em repouso. O potencial se assemelha à 
voltagem armazenada em uma bateria. Se você conecta 
os terminais positivo e negativo de uma bateria com um 
pedaço de fio, os elétrons passarão pelo fio. Este fluxo 
de partículas carregadas é chamado corrente. Nas 
células vivas, o fluxo de íons (em vez do fluxo de 
elétrons) forma a corrente elétrica. 
 Existe devido a um pequeno acúmulo de íons 
negativos no citosol, ao longo da parte interna da 
membrana plasmática; e a um acúmulo igual de íons 
positivos no líquido extracelular (LEC), em toda a 
superfície externa da membrana. Quanto maior for a 
diferença de carga na membrana, maior será o potencial 
de membrana (voltagem). 
 
 
 
 É um pequeno desvio do potencial de membrana 
que a torna mais polarizada (parte interna mais 
negativa) ou menos polarizada (parte interna menos 
negativa). Quando a resposta torna a membrana mais 
polarizada, ela é chamada potencial graduado 
hiperpolarizante e quando a resposta deixa a 
membrana menos polarizada, ela é conhecida como 
potencial graduado despolarizante. 
 Ocorre quando um estímulo causa a abertura ou o 
fechamento de canais mecanoativados ou ativados, por 
ligantes na membrana plasmática de uma célula 
excitável e acontecem principalmente nos dendritos e 
no corpo celular de um neurônio. 
 Dizer que estes sinais elétricos são graduados 
significa que eles variam em amplitude (tamanho) de 
acordo com a intensidade do estímulo. Os potenciais 
graduados têm diferentes nomes, dependendo do tipo 
de estímulo que os gera e de onde ocorrem. Por 
exemplo, quando um potencial graduado acontece nos 
dendritos ou no corpo celular de um neurônio em 
resposta a um neurotransmissor, ele é chamado 
potencial pós-sináptico, quando ocorrem em 
receptores são denominados potenciais receptores e 
em neurônios sensitivos são potenciais geradores. 
 
 
 
 É uma sequência rápida de eventos que diminui e 
reverte o potencial de membrana e posteriormente o 
leva novamente para seu estado de repouso. 
 Durante a fase de despolarização, o potencial de 
membrana se torna menos negativo, atinge o zero, e 
Potenciais graduados 
Potenciais de ação 
 
 
então se torna positivo. Na fase de repolarização, o 
potencial de membrana volta ao padrão de repouso de 
−70 mV. Após a fase de repolarização pode acontecer 
uma fase de pós-hiperpolarização, durante a qual o 
potencial de membrana se torna temporariamente mais 
negativo que no repouso. 
 Os primeiros canais que se abrem, os canais de Na+ 
dependentes de voltagem, permitem a passagem de 
Na+ para dentro da célula, o que gera a fase de 
despolarização. Depois são os canais de K+ dependentes 
de voltagem que se abrem, permitindo a saída de K+ e 
produzindo a fase de hiperpolarização. A fase de pós--
hiperpolarização ocorre quando os canais de K+ 
dependentes de voltagem permanecem abertos após o 
término da fase de repolarização. 
 
 
 
 
➢ Propagação dos potenciais de ação 
 Para transmitir informações de uma parte do corpo 
para outra, os potenciais de ação devem se propagar a 
partir do local em que são gerados, na zona gatilho do 
axônio, para os terminais axônicos. Ao contrário do 
potencial graduado, o potencial de ação não é 
decrescente (ele não se acaba), em vez disso, o 
potencial de ação mantém sua intensidade durante sua 
transmissão pela membrana. Este modo de condução é 
chamado propagação e depende de uma 
retroalimentação positiva. 
 Quando os íons sódio entram na célula, causam a 
abertura dos canais de Na+ dependentes de voltagem 
nos segmentos adjacentes da membrana. Assim, o 
potencial de ação se propaga pela membrana da 
maneira semelhante à atividade daquela longa fileira de 
dominós. Na verdade, não é o mesmo potencial de ação 
que se propaga por todo o axônio, o potencial de ação 
se regenera várias vezes nas regiões adjacentes da 
membrana da zona gatilho até os terminais axônicos. 
Em um neurônio, um potencial de ação pode se 
propagar apenas nesta direção – ele não pode voltar 
para o corpo celular, pois qualquer região da membrana 
que acabou de formar um potencial de ação está 
temporariamente em seu período refratário absoluto e 
não pode gerar outro potencial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Existem dois tipos de propagação: a condução 
contínua e a condução saltatória. O tipo de potencial de 
ação descrito até agora é o de condução contínua, que 
envolve despolarização e repolarização graduais de 
cada segmento da membrana plasmática e ocorre em 
axônios não mielinizados e nas fibras musculares. 
 Os potenciais de ação se propagam mais 
rapidamente pelos axônios mielinizados do que pelos 
não mielinizados. A condução saltatória, o modo 
especial de propagação do potencial de ação, ocorre nos 
axônios mielinizados, que acontece devido à 
distribuição heterogênea dos canais dependentes de 
voltagem. Entre uma bainha de mielina e outra, 
encontram-se os nodos de ranvier, um espaço isento de 
mielina, é através deles que ocorre a despolarização, na 
forma de impulso saltatórios. Essa condução faz com 
que os impulsos se propague mais rapidamente e 
conserve energia para outro axônio.A velocidade de propagação de um potencial de 
ação é afetada por três fatores principais: 
•Mielinização: Os potenciais de ação se propagam mais 
rapidamente pelos axônios mielinizados do que pelos 
não mielinizados. 
•Diâmetro do axônio: Axônios com diâmetros maiores 
propagam os potenciais de ação mais rapidamente que 
os de menor diâmetro, devido a sua maior superfície. 
•Temperatura: Os axônios propagam os potenciais de 
ação mais lentamente quando são resfriados. 
 
Período refratário 
 É o período em que a fibra está conduzindo um 
potencial de ação (por isso se encontra 
despolarizada). Durante esse período, a fibra 
nervosa não pode ser estimulada até que sofra a 
repolarização. Então, o período refratário é o 
tempo que a fibra demora para a se repolarizar, 
portanto sensível a um novo potencial de ação. 
 
 
 
 
 
 Os axônios podem ser classificados em três grupos 
principais, conforme sua mielinização, seus diâmetros e 
suas velocidades de propagação: 
•Fibras A: São os axônios mais largos (5 a 20 μm) e são 
mielinizados. Conduzem os impulsos nervosos 
(potenciais de ação) em velocidades de 12 a 130 m/s (43 
a 450 km/hora). Associados ao tato, à pressão, à 
propriocepção e a algumas sensações térmicas e 
dolorosas. 
•Fibras B: São axônios com 2 a 3 μm de diâmetro e são 
mielinizados. Possuem condução saltatória com 
velocidades de até 15 m/s (54 km/hora) e tem período 
refratário absoluto um pouco maior que as fibras A. 
Conduzem impulsos nervosos sensitivos das vísceras 
para o encéfalo e a medula espinal. 
•Fibras C: São os axônios de menor diâmetro (0,5 a 1,5 
μm), todas não mielinizadas. A propagação do impulso 
nervoso tem uma velocidade que varia de 0,5 a 2 m/s 
(1,8 a 7,2 km/hora) e apresentam os períodos 
refratários absolutos mais longos. Conduzem alguns 
impulsos sensitivos de dor, tato, pressão, calor e frio da 
pele e impulsos dolorosos das vísceras. 
 
 Um neurotransmissor pode gerar um potencial 
graduado excitatório ou inibitório. 
•Potencial pós-sináptico excitatório (PPSE): Se um 
neurotransmissor que causa despolarização da 
membrana pós-sinaptica apresentar natureza química 
excitatória (como a epinefrina e a acetilcolina), ele 
estimula a célula pós-sinaptica a abrir os canais de Na+, 
gerando assim um potencial de ação nesse segundo 
neurônio, dando continuidade ao impulso. Assim, 
podem iniciar um potencial de ação em um neurônio 
caracterizado por: 
 
o Usar apenas canais quimicamente abertos (canais 
inotrópicos). 
o Na+ e K+ flutuem em direções opostas ao mesmo 
tempo. 
 
•Potencial pós-sináptico inibitório (PPSI): Se um 
neurotransmissor que causa hiperpolarização da 
membra pós-sinaptica apresentar natureza inibitória 
(como a glicina e o Ácido gama-aminobutírico –gaba), 
ocorre um bloqueio do potencial de ação, fazendo com 
que a célula pós-sinaptica seja mais permeável ao Cl e 
ao K+, desencadeando uma hiperpolarização, 
negativando ainda mais o potencial interno da 
membrana e deprimindo o neurônio, deixando-o 
incapaz de propagar o impulso. Assim, um 
neurotransmissor ao ligar-se ao receptor em uma fase 
inibitória: 
o Induz a membrana torna-se mais permeável aos 
íons potássio e cloreto. 
o Faz com que a superfície da membrana torne-se 
mais negativa. 
o Reduz a possibilidade de o neurônio pós-sinaptico 
desencadear um potencial de ação. 
 
 
 
 Um neurônio comum do SNC recebe informações de 
1.000 a 10.000 sinapses. A integração destas 
informações envolve a somação dos potenciais pós-
sinápticos formados no neurônio pós-sináptico. Quanto 
maior a somação de PPSE, maior é a chance de se atingir 
o limiar. No limiar, podem ser gerados um ou mais 
impulsos nervosos (potenciais de ação). 
•Somação espacial: É a somação de potenciais pós-
sinápticos em resposta a estímulos que ocorrem em 
 
 
diferentes locais da membrana de uma célula pós-
sináptica ao mesmo tempo. 
• Somação temporal: É a somação de potenciais pós-
sinápticos em resposta a estímulos que acontecem no 
mesmo local da membrana da célula pós-sináptica, mas 
em períodos diferentes. 
 
 A soma de todos os efeitos excitatórios e inibitórios 
a qualquer momento determina o efeito sobre o 
neurônio pós-sináptico, que pode responder das 
seguintes maneiras: 
•PPSE: Se os efeitos excitatórios finais forem maiores 
que os inibitórios, mas menores que o limiar de 
estimulação, o resultado é um PPSE que não atinge o 
limiar. Após um PPSE, os estímulos subsequentes 
podem gerar mais facilmente um impulso nervoso por 
meio da somação, pois o neurônio estará parcialmente 
despolarizado. 
•Impulso(s) nervoso(s): Se os efeitos excitatórios finais 
forem maiores que os inibitórios e o limiar for atingido, 
serão disparados um ou mais impulsos nervosos. Os 
impulsos continuarão a ser gerados contanto que o 
PPSE se mantenha no limiar ou acima dele. 
•PPSI: Se os efeitos inibitórios finais forem maiores que 
os excitatórios, a membrana se hiperpolariza (PPSI). O 
resultado é a inibição do neurônio pós-sináptico e sua 
incapacidade de gerar um impulso nervoso. 
 
 
 
➢ Neurotransmissores 
 Cerca de 100 substâncias são ou parecem agir como 
 neurotransmissores. Alguns deles se ligam a seus 
receptores e agem rapidamente para abrir ou fechar 
canais iônicos de uma membrana. Outros atuam mais 
lentamente, por meio de sistemas de segundo 
mensageiro, para interferir em reações químicas 
intracelulares. O resultado de ambos os processos pode 
ser a excitação ou a inibição de neurônios pós-
sinápticos. Muitos neurotransmissores também são 
hormônios liberados para a corrente sanguínea por 
células endócrinas de órgãos do corpo inteiro. Podem 
ser divididos em duas classes, de acordo com seu 
tamanho: 
•Neurotransmissores de moléculas pequenas: 
o Acetilcolina: Liberada por muitos neurônios do 
SNP e alguns do SNC. É um neurotransmissor 
excitatório em algumas sinapses, como na junção 
neuromuscular e é inibitória em outras sinapses, 
onde se liga a receptores metabotrópicos 
acoplados a proteínas G que abrem canais de K+. 
 
o Aminoácidos: Vários aminoácidos são 
neurotransmissores no SNC. O glutamato (ácido 
glutâmico) e o aspartato (ácido aspártico) têm 
potentes efeitos excitatórios. A maioria dos 
neurônios excitatórios no SNC e talvez a metade 
das sinapses do encéfalo se comunicam por meio 
do glutamato. Em algumas sinapses de glutamato, 
a ligação do neurotransmissor a receptores 
ionotrópicos abre canais catiônicos. O 
consequente influxo de cátions (principalmente de 
íons Na+) gera um PPSE. A inativação do glutamato 
ocorre por recaptação. Os transportadores de 
glutamato o transportam ativamente de volta para 
os botões sinápticos e para a neuróglia adjacente. 
 Já o ácido gamaaminobutírico (GABA) e a 
glicina são importantes neurotransmissores 
inibitórios. O GABA é encontrado somente no SNC 
e cerca de um terço de todas as sinapses 
encefálicas utiliza o GABA. Assim como o GABA, a 
ligação de glicina a receptores ionotrópicos abre 
canais de Cl–. Cerca de metade das sinapses 
inibitórias na medula espinal utilizam a glicina, o 
restante usa o GABA. 
 
o Aminas biogênicas: Certos aminoácidos são 
modificados e descarboxilados para que sejam 
produzidas as aminas biogênicas. As que são mais 
prevalentes no sistema nervoso incluem a 
norepinefrina, a epinefrina, a dopamina e a 
serotonina. A maioria das aminas biogênicas se liga 
a receptores metabotrópicos (existem tipos 
diferentes de receptores metabotrópicos para 
cada amina biogênica). Elas podem ser excitatórias 
ou inibitórias, dependendo do tipo de receptor na 
sinapse. 
 
 
 A norepinefrina atua no despertar, nos sonhos e 
na regulação do humor. Um pequeno número de 
neurônios no encéfalo utiliza a epinefrina como 
neurotransmissor. Ambas também funcionam como 
hormônios. As células da medulada glândula 
suprarrenal, a porção interna da glândula, liberam a 
norepinefrina e a epinefrina na corrente sanguínea. 
 Os neurônios encefálicos que contêm o 
neurotransmissor dopamina estão ativos durante 
respostas emocionais, comportamentos de adição e 
experiências agradáveis. Além disso, os neurônios 
dopaminérgicos ajudam a regular o tônus dos 
músculos esqueléticos e alguns aspectos dos 
movimentos gerados por sua contração. 
 A serotonina, conhecida como 5-
hidroxitriptamina (5HT), se concentra em neurônios 
de uma parte do encéfalo conhecida como núcleos 
da rafe. Acredita-se que esteja envolvida nos 
processos de percepção sensorial, regulação de 
temperatura corporal, controle do humor, apetite e 
indução do sono. 
 
o Novos mensageiros: 
ATP: É encontrado no SNC e no SNP e produz uma 
resposta excitatória ou inibitória a depender do 
receptor pós-sinaptico 
Oxido nítrico: Além de ser um potente vasodilatador 
periférico, ativa o receptor intracelular da guanilato 
ciclase e está envolvido no processo de 
aprendizagem e memória. 
Monoxido de carbono: É o principal regulador GMP 
ciclo do cérebro e é um neurotransmissor da 
produção do ácido nítrico. 
 
•Neuropeptídeos: 
 São substâncias químicas produzidas e liberadas 
pelas células cerebrais. Pesquisas indicam que podem 
fornecer a chave para um entendimento da química da 
emoção do corpo. 
 
Estrutura dos receptores de neurotransmissores 
 Os receptores são classificados como ionotrópicos 
ou metabotrópicos conforme o sítio de ligação do 
neurotransmissor e de acordo com os componentes do 
canal iônico (se eles são componentes da mesma 
proteína ou de proteínas diferentes). 
 
•Receptores ionotrópicos: É um tipo de receptor que 
contém um sítio de ligação para um neurotransmissor e 
um canal iônico. Em outras palavras, estes componentes 
fazem parte da mesma proteína. É um tipo de canal 
ativado por ligante, na ausência do neurotransmissor (o 
ligante), o canal iônico do receptor ionotrópico 
permanece fechado. Quando o neurotransmissor 
correto se liga a este receptor, o canal iônico se abre, e 
acontece um PPSE ou um PPSI na célula pós-sináptica. 
• Receptor metabotrópico: É um tipo de receptor que 
apresenta um sítio de ligação, mas não tem um canal 
iônico como parte de sua estrutura. Entretanto, este 
receptor está acoplado a um canal iônico separado por 
meio de uma proteína G. Quando um neurotransmissor 
se liga a um receptor metabotrópico, a proteína G abre 
(ou fecha) diretamente o canal iônico; ou pode agir 
indiretamente por meio da ativação de outra molécula, 
um “segundo mensageiro” no citosol, o qual pode abrir 
(ou fechar) o canal iônico. Assim, o receptor 
metabotrópico é diferente do ionotrópico, pois o sítio de 
ligação do neurotransmissor e o canal iônico fazem 
parte de proteínas distintas. 
 
Mecanismo de ação dos neurotransmissores 
 Os neurotransmissores são produzidos na célula 
transmissora e são acumulados em vesículas sinápticas. 
Seu funcionamento pode ocorrer por: 
 
•Ação direta: o neurotransmissor age diretamente 
sobre um canal iônico, o qual se abre logo em seguida. 
Promovem respostas rápidas, ex. ACh e AA. 
•Ação indireta: atuam por meio de segundos 
mensageiros. Promovem efeitos de longa duração, ex. 
aminas, peptidios, gases dissolvidos. 
 
 Dessa forma, quando o potencial de ação ocorre, as 
vesículas se fundem com a membrana plástica, 
liberando os neurotransmissores na fenda sináptica. 
Estes receptores agem sobre a célula receptora, através 
de proteínas que se situam na membrana plástica, os 
receoptores pós-sinapticos. Os receptores ativados 
abrem canais iônicos ou geram modificações em torno 
da célula reptora, através dos segundos mensageiros 
(GMP, AMP, etc). Estas modificações são as 
responsáveis pela resposta final da célula. 
 
Remoção de um neurotransmissor 
 A remoção de um neurotransmissor da fenda 
sináptica é essencial para o funcionamento normal da 
sinapse. Se um neurotransmissor permanece na fenda 
sináptica, ele pode influenciar um neurônio pós-
sináptico, uma fibra muscular ou uma célula glandular 
indefinidamente. Um neurotransmissor é removido de 
três maneiras: 
 
•Difusão: Alguns dos neurotransmissores liberados se 
difundem para longe da fenda sináptica. Uma vez que a 
molécula do neurotransmissor esteja fora do alcance de 
seus receptores, ela não poderá exercer suas funções. 
•Degradação enzimática: Certos neurotransmissores 
são inativados por degradação enzimática. Por exemplo, 
a enzima acetilcolinesterase cliva a acetilcolina na fenda 
sináptica. 
•Captação celular: Muitos neurotransmissores são 
transportados ativamente de volta ao neurônio que os 
liberou (recaptação). Outros são transportados para a 
 
 
neuróglia adjacente (captação). Os neurônios que 
liberam norepinefrina, por exemplo, rapidamente a 
captam e a reciclam para ser utilizada em novas 
vesículas sinápticas. As proteínas de membrana que 
desempenham tal tarefa são chamadas transportadores 
de neurotransmissores. 
 
Sinapses nervosas 
 A sinapse é uma região onde ocorre a comunicação 
entre dois neurônios ou entre um neurônio e uma célula 
efetora (célula muscular ou glandular). 
 O termo neurônio pré-sináptico se refere a uma 
célula nervosa que conduz o impulso nervoso em 
direção a uma sinapse, já uma célula pós-sináptica é 
aquela que recebe o sinal (ela pode ser um neurônio 
pós-sináptico, que leva o impulso nervoso para longe de 
uma sinapse, ou uma célula efetora, que responde ao 
impulso da sinapse). 
 
Tipos de sinapses nervosas: 
•Axodendrítica (entre o axônio e um dendrito). 
•Axossomáticas (entre um axônio e uma célula). 
•Axoaxônicas (entre dois axônios). 
•Dentrodentrítica (entre dois axônios). 
•Destrosomática (entre dentritos e a soma). 
 
 As sinapses são essenciais para a homeostasia, pois 
elas permitem a filtração e a integração das 
informações. Durante o aprendizado, ocorre uma 
mudança na estrutura e na função de sinapses 
específicas. Tais modificações podem permitir a 
transmissão de alguns sinais e bloqueio de outros. Por 
exemplo, as mudanças em suas sinapses durante o 
estudo determinarão como será seu desempenho. 
Também são importantes porque algumas doenças e 
distúrbios neurológicos são frutos de alterações na 
comunicação sináptica, e muitas substâncias 
terapêuticas e viciantes atuam no corpo por meio destas 
junções. 
 
 
 
 São relativamente simples em estrutura e função, e 
permitem a transferência direta da corrente iônica de 
uma célula para outra e ocorrem em sítios 
especializados chamados junções comunicantes. 
 Nas junções comunicantes, as membranas das duas 
células são separadas por apenas um pequeno espaço, 
e essa junção estreita é atravessada por grupos de 
proteínas especiais chamadas conexinas. Seis conexinas 
reunidas formam o canal denominado conéxon, e dois 
conéxons (um em cada célula) combinam-se para 
formar um canal de junção comunicante. Esse canal 
permite que íons passem diretamente do citoplasma de 
uma célula para o citoplasma da outra célula. 
 A maioria das junções comunicantes permite que a 
corrente iônica passe adequadamente em ambos os 
sentidos, por causa disso, diferentemente da maioria da 
sinapses químicas, as sinapses elétricas são 
bidirecionais. E como a corrente elétrica (na forma de 
íons) pode passar através desses canais, as células 
conectadas por junções comunicantes são chamadas 
eletricamente acopladas. 
 Além disso, transmissão nas sinapses elétricas é 
muito rápida. Dessa forma, um potencial de ação no 
neurônio pré-sináptico pode produzir, quase que 
instantaneamente, um potencial de ação no neurônio 
pós-sináptico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apesardas membranas plasmáticas dos neurônios 
pré e pós-sinápticos em uma sinapse química estarem 
próximas entre si, elas não se tocam. Elas são separadas 
pela fenda sináptica (um espaço de que é preenchido 
com líquido intersticial). 
Sinapses Elétricas 
Sinapses Químicas 
 Quando dois neurônios estão acoplados, o 
potencial de ação no neurônio pré-sináptico induz 
um pequeno fluxo de corrente iônica para o outro 
neurônio através da junção comunicante. Essa 
corrente iônica causa um potencial pós-sináptico 
(PPS) no segundo neurônio e como a maioria das 
sinapses elétricas é bidirecional, quando o segundo 
neurônio produz um potencial de ação, ele irá então 
produzir um potencial pós-sináptico no primeiro 
neurônio também. O potencial pós-sináptico 
produzido por uma única sinapse elétrica no 
encéfalo de mamíferos por exemplo é, em geral, 
pode não ser grande o suficiente para desencadear 
um potencial de ação na célula pós-sináptica. Mas, 
um neurônio geralmente faz sinapses elétricas com 
muitos outros neurônios, de forma que vários 
potenciais pós-sinápticos ocorridos 
simultaneamente podem excitar fortemente um 
neurônio. 
 
 
 
 Os impulsos nervosos não podem ser conduzidos 
pela fenda sináptica, assim ocorre uma forma 
alternativa e indireta de comunicação. Em resposta a 
um impulso nervoso, o neurônio pré-sináptico libera um 
neurotransmissor que se difunde pelo líquido da fenda 
sináptica e se liga a receptores na membrana plasmática 
do neurônio pós-sináptico. O neurônio pós-sináptico 
recebe o sinal químico e, na sequência, produz um 
potencial pós-sináptico. Desse modo, o neurônio pré-
sináptico converte o sinal elétrico (impulso nervoso) em 
um sinal químico (neurotransmissor liberado) e o 
neurônio pós-sináptico recebe o sinal químico e, em 
contrapartida, gera um sinal elétrico (potencial pós-
sináptico). O tempo necessário para que isso ocorra em 
uma sinapse química, um retardo sináptico de cerca de 
0,5 ms, é o motivo pelo qual as sinapses químicas 
transmitem sinais mais lentamente que as sinapses 
elétricas. 
 Uma sinapse química comum transmite então, um 
sinal da seguinte maneira: 
 
1. Um impulso nervoso chega a um botão (varicosidade) 
sináptico de um neurônio pré-sináptico. 
2. A fase de despolarização do impulso nervoso abre 
canais de Ca2+ dependentes de voltagem, que estão 
presentes na membrana dos botões sinápticos. 
3. O aumento na concentração de Ca2+ dentro do 
neurônio pré-sináptico serve como um sinal que dispara 
a exocitose das vesículas sinápticas. À medida que as 
membranas vesiculares se fundem com a membrana 
plasmática, as moléculas de neurotransmissores que 
estão dentro das vesículas são liberadas na fenda 
sináptica. 
 
 Somente os botões sinápticos dos neurônios pré-
sinápticos podem liberar neurotransmissores, e apenas 
a membrana do neurônio pós-sináptico tem receptores 
proteicos que podem reconhecer e se ligar a um 
neurotransmissor. Consequentemente, os potenciais de 
ação se propagam em apenas uma direção - 
unidirecionais (de um neurônio pré-sináptico para um 
neurônio pós-sináptico ou para um efetor). 
 
 
 
Desenvolvimento do sistema nervoso 
 O desenvolvimento do sistema nervoso começa na 
terceira semana de gestação a partir de um 
espessamento do ectoderma conhecido como placa 
neural. A placa se dobra para dentro e forma o sulco 
neural. As margens elevadas da placa neural são 
chamadas de pregas neurais. À medida que o 
desenvolvimento progride, as pregas neurais ficam mais 
altas e se encontram para o tubo neural. 
 Três camadas de células se diferenciam a partir da 
parede que envolve o tubo neural. As células da camada 
marginal ou externa formam a substância branca do 
sistema nervoso. As células da camada do manto ou 
média dão origem à substância cinzenta. As células da 
camada ependimária ou interna formam o 
revestimento do canal central da medula espinal e os 
ventrículos encefálicos. 
 A crista neural é massa de tecido que se situa entre 
o tubo neural e o ectoderma. Ela dá origem: aos gânglios 
sensitivos dos nervos espinais, nervos espinais, gânglios 
dos nervos cranianos, nervos cranianos, gânglios da 
divisão autônoma do sistema nervoso, medula da 
glândula suprarrenal, e meninges. 
 Durante a terceira e a quarta semanas do 
desenvolvimento embrionário, a parte anterior do tubo 
neural dá origem a três áreas chamadas de vesículas 
encefálicas primárias, que recebem seus nomes de 
acordo com suas posições relativas. Elas são o 
prosencéfalo, o mesencéfalo e o rombencéfalo. 
 Durante a quinta semana, começa o 
desenvolvimento das vesículas encefálicas secundárias. 
O prosencéfalo origina duas vesículas encefálicas 
secundárias, o telencéfalo e o diencéfalo. O 
rombencéfalo também se desenvolve em duas vesículas 
encefálicas secundárias, o metencéfalo e o 
mielencéfalo. A área do tubo neural abaixo do 
mielencéfalo dá origem à medula espinal. 
 
 
 
 
Envelhecimento e sistema nervoso 
 O encéfalo cresce rapidamente durante os 
primeiros anos de vida. A partir do início da idade 
adulta, a massa encefálica diminui, quando um 
indivíduo chega aos 80 anos de idade, o encéfalo tem 
um peso 7% menor que na idade adulta; embora não 
haja diminuição significativa do número de neurônios, 
observa-se também diminuição mais acentuada do 
número de sinapses; diminuição na capacidade de envio 
e recebimento de impulsos do encéfalo, 
consequentemente, há queda no processamento das 
informações; e ás velocidades de condução diminuem, 
os movimentos motores se lentificam e os tempos dos 
reflexos aumentam.

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