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RELATÓRIO DE BIOMEDICINA EM ANÁLISES CLÍNICAS

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Área de Realização do Estágio Curricular: 
 
Analises Clinicas 
Carga horária total: 390 HORAS 
 
Parecer do Coordenador Auxiliar do Curso de Biomedicina: 
NOTA 
Assinatura: Data: 
ESTÁGIO 1 – 2021/1 
 
 
 
 
CAPA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO 
CURSO DE BIOMEDICINA 
 ESTÁGIO CURRICULAR 
 
 
 
ESTÁGIO 1 SEMESTRE: 7º 
 
 
TURMA: BI7P15 
 
 
Aluno: PATRÍCIA APARECIDA SOUZA FERREIRA 
 
RA: D528CC-0 
 
Ano de conclusão: 2021 
 
 
 
 
 
APROVADO 
 
REPROVADO 
2021/1 
2021/1 1 
ESTÁGIO 1 – 2021/1 
 
 
 
 
FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO 
DO ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE BIOMEDICINA 
ESTÁGIO 1 
 
Campus: BAURU 
Aluno (a): PATRÍCIA APARECIDA SOUZA FERREIRA 
 
Professor (a) Responsável: PATRICIA GARCIA Turma: BI7P15 
 
Estágio: ANALISES CLINICAS 
 
RA: D528CC-0 Tel: (14) 99806-3417 
 
 
Turno: DIURNO 
 
Instituição: Laboratório Sobrinho Ltda. 
Endereço: Rua: Gustavo Maciel Nº 16-40 
Responsável: Nayla Melhem 
 
 
Tel: 14 3214-3432 
 
Período: Diurno Carga Horária Total: 390 horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carimbo da Instituição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carimbo e Assinatura do Responsável (firma 
reconhecida) 
 
ESTÁGIO 1 – 2021/1 
 
CONTINUAÇÃO ANEXO 5 - Nome: Patrícia Aparecida Souza Ferreira RA: D528CC-0 
 
 
Período 
Semanal 
 
Horas 
Semanais 
 
Descrição sumária da atividade 
Assinatura 
do 
Responsável 
09/02/2021 
A 
16/02/2021 
25:00 INTRODUÇÃO Á ANÁLISES CLÍNICAS: APRESENTAÇÃO DO LABORATÓRIO 
(EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS); BIOSSEGURANÇA, INTRODUÇÃO Á 
MICROBIOLOGIA, MEIOS DE CULTURA: PREPARAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E 
IMPORTÂNCIA, MÉTODOS DE ESTERELIZAÇÃO, DESINFECÇÃO, ASSSEPSIA E 
ANTISSEPSIA. 
 
17/02/2021 
A 
23/02/2021 
25:00 COLORAÇÃO DE GRAM: PRINCÍPIO, TÉCNICA (CULTURA SÓLIDA E CULTURA 
LÍQUIDA); COLORAÇÃO DE GRAM; VISUALIZAÇÃO DE LÂMINAS; DIFERENCIAÇÃO 
DE FORMAS BACTERIANAS. 
 
24/02/2021 
A 
02/03/2021 
25:00 INTRODUÇÃO À GRAM NEGATIVAS: ENTEROBACTÉRIAS, ENTEROBACTÉRIAS: 
IMPORTANCIA CLÍNICA; MEIOS DE CULTURA; SÉRIES DE IDENTIFICAÇÃO, 
ENTEROBACTÉRIAS FLORA BACTERIANA- SWAB ANAL: COLETA, TRANSPORTE, 
SEMEADURA E IMPORTÂNCIA CLÍNICA E LABORATORIAL; ENTEROBACTÉRIAS: 
IDENTIFICAÇÃO E CONHECIMENTOS DAS BACTÉRIAS DO 
SÍTIO. 
 
03/03/2021 
A 
09/03/2021 
25:00 BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS (ENTEROBACTÉRIAS): MEIO DIFERENCIAL: MC 
(BAC LAC - LAC+); SÉRIE BIOQUÍMICA: IMPORTÂNCIA E PRINCÍPIOS (MIO, TSI, 
CITRATO, FENILALANINA, UREIA, RUGAI). IDENTIFICAÇÃO BACTERIANA 
SOROLOGIA BACTERIANA: IMPORTÂNCIAS CRITÉRIOS E TÉCNICA, 
INTRODUÇÃO A GRAM POSITIVAS: STAPHYLOCOCCUS, IMPORTÂNCIA CLÍNICA; 
MEIOS DE CULTURA; SÉRIES DE IDENTIFICAÇÃO. 
 
10/03/2021 
A 
16/03/2021 
25:00 STREPTOCOCCUS: IMPORTANCIA CLÍNICA; MEIOS DE CULTURA; SÉRIES DE 
IDENTIFICAÇÃO STAPHYLOCOCCUS FLORA BACTERIANA SWAB NASAL: 
COLETA, TRANSPORTE, SEMEADURA E IMPORTÂNCIA CLÍNICA E 
LABORATORIAL, STAPHYLOCOCCUS IDENTIFICAÇÃO E CONHECIMENTOS 
DAS BACTÉRIAS DO SÍTIO, STAPHYLOCOCCUS: PROVA DA CATALASE; 
COAGULASE; MANITOL; NOVOBIOCINA. 
 
17/03/2021 
A 
23/01/2021 
25:00 S AGALACTIAE: CAMP TEST; SENS. ANTIBIÓTICOS; TÉCNICA, S. PNEUMUNIAEA: 
TESTE DE SENS. ANTIBIÓTICO; S. PYOGENES: SENS. ANTIBIOGRAMA; REVISÃO: 
GRAM POSITIVAS DE IMPORTANCIA CLÍNICA. 
 
24/03/2021 
A 
30/03/2021 
25:00 UROCULTURA: PRINCÍPIO, IMPORTÂNCIA, TÉCNICA, LIB. DE LAUDOS E CONT. 
QUALIDADE. 
UROCULTURA: TÉCNICA (MEIO DE CULTURA, TIPO DE SEMEADURA, ALÇA 
CALIBRADA) UROCULTURA: TÉCNICA (CONTAGEM DE COLÔNIAS, IDENTIFICAÇÃO 
BACTERIANA 
 
Anexo 3 
Pag 02 
ESTÁGIO 1 – 2021/1 
 
CONTINUAÇÃO ANEXO 5 - Nome: Patrícia Aparecida Souza Ferreira RA: D528CC-0 
 
31/03/2021 
A 
06/04/2021 
 
25:00 UROCULTURA: ANTIBIOGRAMA (PRINCÍPIO, IMPORTÂNCIA, TÉCNICA); MÉTODOS 
DE ESTERILIZAÇÃO, UROCUTURA x URINA I: INTERPRETAÇÃO E LIBERAÇÃO. 
INTRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS TESTES DE COVID-19. 
 
 
 Anexo 3 
Pag 03 
 
07/04/2021 
A 
13/04/2021 
25:00 REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE COVID-19; 
14/04/2021 
A 
20/04/2021 
25:00 INTRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS TESTES SOROLOGICOS DE IMUNOLOGIA E 
AS POSSÍVEIS DOENÇAS IMUNOLOGICAS, REALIZAÇÃO DOS TESTES 
SOROLOGICOS HIV, VDRL E H1N1. 
 
13/10/2020 
A 
16/10/2020 
25:00 CONTINUAÇÃO DA REALIZAÇÃO DOS TESTES SOROLOGICOS HBs E HCV. 
22/04/2021 
A 
28/04/2021 
25:00 DETERMINAÇÃO DO D FRAACO, PROVA RESERSA E PROVA DIRETA, TESTES DE 
COOBS DIRETO POLIESPECIFICO E TESTE DE COOMBS MONOESPECÍFICO. 
 
29/04/2021 
A 
05/05/2021 
25:00 INTRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PARASITOLOGIA E AS TECNICAS UTILIZADAS 
PARA A OBSERVAÇÃO DOS PARASITAS, COMO: TAENIA SP, ASCARIS 
LUMBRICOIDES, ANCYLOSTOMA DUODENALE. 
 
 
06/05/2021 
A 
12/05/2021 
25:00 CONTINUAÇÃO DAS TECNICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DOS PARASITOS: 
ENTEROBIUS VERMICULARES, SCHISTOSOMA MANSONI, STRONGYLOIDES 
STERCORALIS, ENTAMOEBA HISTOLYTICA. 
 
13/05/2021 
A 
19/05/2021 
25:00 CONTINUAÇÃO DAS TECNICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DOS PARASITOS 
GIARDIA LAMBIA TRICHURIS TRICHIURA,HYMENOLEPIS NANA,LEISHMANIA 
CHAGASI, TRYPANOSOMA CRUZI, PLASMODIUM SP, ANÁLISE COPROLÓGICA. 
 
20/05/2021 
A 
26/05/2021 
25:00 APRESENTAÇÃO DOS MODELOS DE LAUDOS, PREPARO DAS AMOSTRA; 
APRESENTAÇÃO DAS CONFECÇÃO DAS LAMINAS E ANALISES MICROSCOPICA. 
 
27/05/2021 
A 01/06/2021 
25:00 REVISÃO DE TUDO QUE FOI PASSADO NO ESTÁGIO. 
Avaliação do estágio sobre a contribuição das atividades para sua formação acadêmica: 
(preenchimento pelo aluno) 
 O estágio colaborou com a formação acadêmica, mostrando como é uma rotina 
laboratorial, com prazos para a realização dos exames, o cuidado na hora de manusear, 
erros que podem ser prejudicais tanto para o responsável quanto para o paciente. Todos os 
processos não conseguimos presenciar durante um tempo da graduação, devido as aulas 
serem apenas teóricas. 
Ajudou também a escutar mais outras opiniões, saber respeitar a hierarquia que existe, 
momentos que são vividos viram experiência tanto para o profissional quanto para a vida 
pessoal. 
 
 
e 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
DO CURSO DE BIOMEDICINA 
 ESTÁGIO 1 
1- Identificação 
 
 
 
Aluno: PATRÍCIA APARECIDA SOUZA FERREIRA 
 
 
RA: D528CC-0 
 
Semestre atual no Curso de Graduação: 7º SEMESTRE 
 
 
Professor responsável pelo acompanhamento do estágio: PATRICIA GARCIA 
 
 
Estágio: 
 
 
 
Empresa: LABORATÓRIO SOBRINHO LTDA 
 
Período: DIURNO 
 
 
Carga Horária Total: 390 horas. 
 
Setor do Estágio: Analises Clinicas 
 
Responsável local pelo acompanhamento do estágio: 
 
Nome: NAYLA MELHEM RG: 45.958.568 CPF: 349.028.698-70 
Profissão: BIOLOGA 
Nº Inscrição do Conselho de Classe: CRBIO 86388 Fone para contato: (14) 3214-3432. 
 
2- Avaliação do estágio pelo aluno 
 
2021/1 
3- DESCRIÇÃO DA EMPRESA 
3.1 Histórico da empresa 
O Laboratório BIOLAB foi fundado em 1997, na cidade de Agudos, baseado em 
princípios de confiabilidade e precisão nos resultados, tanto para os clientes quanto para a 
classe médica. Em 2007, visando e expansão e conquista de novos mercados, uma filial foi 
aberta em Bauru, em 2008 agregando mais uma prestação de serviços, foi inaugurada uma 
Sala de Imunização. Hoje, contamos com as instalações personalizadas, oferecendo rapidez 
e eficiência, além de serviços diferenciados como: Coleta em Domicílio, Resultados On line e 
Biolab Express. Estamos equipados com aparelhos de alta tecnologia e profissionais 
altamente qualificados para a realização de exames laboratoriais, anátomo e citopatológicos, 
com resultados precisos e uma tecnologia de ponta, além de contarmos com o apoio dos 
Laboratórios Hermes Pardini, Genomic, Álvaro, Fleury, entre outros. O Laboratório 
BIOLAB é avaliado anualmente pelo PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE 
QUALIDADE, sido nos últimos anos classificado como “EXCELENTE”, o que o torna 
qualificado para assumir um “COMPROMISSO COM SUA SAÚDE”. 
 
 
3.2 Recursos administrativos 
 
a) Função e número de funcionários da empresa e do setor 
b) Organização / hierarquia da empresa e do setorc) Planejamento anual do setor. 
Não disponibilizado pelo laboratório. 
d) “Lay-out” da empresa ou setor 
 
 
 
e) Reposição e controle de estoque de materiais, kits e reagentes 
Não fornecido pelo laboratório. 
f) Produção mensal da empresa / setor 
Não disponibilizado pelo laboratório. 
 
4- Fluxograma das rotinas vivenciadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imunologia 
O sistema imune é o conjunto de células, tecidos, órgãos e moléculas que os humanos e 
outros seres vivos usam para a eliminação de agentes ou moléculas estranhas, inclusive o câncer, 
com a finalidade de se manter a homeostasia do organismo. O sistema imunológico exerce um 
papel fundamental contra infeções, no entanto também causa em determinados indivíduos 
patologias como: doenças autoimunes, processos alérgicos e hipersensibilidade. 
O setor de imunologia é responsável por estudar as patologias causadas por distúrbios do 
sistema imunológico, que protege o organismo de doenças. Ainda que o sistema imune seja muito 
complexo, certos componentes que o integram são facilmente detectados, como por exemplo, os 
anticorpos. A imunologia é o estudo do sistema imunológico do corpo e suas funções e distúrbios é 
também chamado de Sorologia, pois a amostra utilizada é o soro, em sua grande maioria. A 
sorologia é o estudo do soro sanguíneo. Este é o fluido transparente que se separa quando o 
sangue coagula. 
Para realizar a coleta das amostras de forma correta para o setor de imunologia, deve-se 
utilizar o tubo seco (não contém anticoagulante), além disso, deve se atentar ao ato da coleta afim 
de que não haja quaisquer interferentes como uma possível hemólise ou lipemia. Para a realização 
dos testes o profissional deve estar devidamente treinado e familiarizado com o procedimento 
realizado, para que se possa assim evitar eventuais intercorrências de exames com resultandos 
falso positivo ou falso negativo. 
O método de teste sorológico mais popular é o ELISA (Ensaio de imunoabsorção 
enzimática), que é usado para demonstrar anticorpos contra microrganismos (por exemplo, 
bactérias, vírus e parasitas). Os ELISAs baseiam-se no princípio de que os anticorpos em questão, 
ou partes deles, se ligam a um transportador (ELISAs indiretos) ou competem com um anticorpo 
marcado específico (ELISAs de bloqueio), com os anticorpos anexados tornando-se visíveis por 
coloração. A GD Animal Health realiza milhões de testes ELISA todos os anos. Para isso, a GD 
Animal Health utiliza robôs ELISA, embora os ELISAs também sejam realizados manualmente, 
com capacidade para 15 mil testes por dia. Além do ELISA, o laboratório GD Animal Health realiza 
outros testes sorológicos, como vários testes de aglutinação (testes HI), testes de imunodifusão 
em ágar-gel e testes de soro neutralização. 
 
 
Testes sorológicos 
Beta HCG 
O exame de sangue da gonadotrofina coriônica humana (hCG) mede o nível do 
hormônio hCG presente em uma amostra de sangue. Pode ser realizados testes com soro, 
urina ou plasma. Os exames de urina podem ser influenciados por fatores como 
desidratação e a hora do dia em que se faz o teste, enquanto o exame realizado com o soro 
com hCG pode fornecer resultados conclusivos, mesmo quando presente em níveis de hCG 
relativamente baixos. 
O intuito deste teste é localizar o hormônio Gonadrotofina coriônica humana (HCG), 
este é liberado pelas células da placenta em desenvolvimento para corrente sanguínea, 
podendo ser detectado em até 11 dias após a sua concepção. O beta hCG pode ser também 
considerado um marcador tumoral, o que significa que é uma substância excretada por 
alguns tipos de tumores. É por isso que, em alguns cASLOs, o exame de sangue hCG 
também pode ser usado para avaliar e controlar certos tipos de câncer. Condições não 
cancerosas, como cirrose, úlceras e doença inflamatória intestinal (DII) , também podem 
resultar em níveis elevados de hCG. 
Embora o hCG esteja intimamente associado a mulheres grávidas, o hormônio 
também pode estar presente em homens. Um exame de sangue com hCG pode indicar que 
um homem tem câncer testicular. Se um homem detecta um caroço em um de seus 
testículos , ou se um médico suspeita que ele está sob risco de câncer testicular, o teste 
pode ser usado para verificar se o hCG está presente. Se o hCG estiver presente no sangue 
de um homem, serão necessários mais testes para determinar a causa. 
Apresentação do kit: BETA TEST-ICT tiras de reação. 25 unidades. 
Interferentes: Não foram observadas interferências significativas produzidas pelas 
seguintes substâncias: acetoaminofeno (20 mg/dL), ácido acetilsalicílico (20 mg/dL), ácido 
ascórbico (20 mg/dL), ácido gentísico (20 mg/dL), atropina (20 mg/dL), cafeína (20 mg/dL), 
glicose (2000 mg/dL), hemoglobina (250 mg/dL), bilirrubina (10 mg/dL), triglicérides (1270 
mg/dL) e colesterol (790 mg/dL). 
O paciente em questão não necessita de nenhum preparo prévio para a realização do 
exame. 
Para realizar o procedimento um profissional de saúde coleta uma amostra de 
sangue seguindo estas etapas: Uma faixa elástica é enrolada em seu braço para interromper 
o fluxo sanguíneo e tornar as veias do braço mais visíveis. Isso é para que a agulha possa 
ser inserida com mais facilidade, uma veia é localizada e a pele ao redor da veia é limpa 
com álcool, a agulha é inserida na veia e um tubo é conectado à ponta da agulha para 
coletar o sangue, após a coleta de sangue suficiente, o elástico é removido de seu braço, 
conforme a agulha é removida, algodão ou gaze é colocado no local da punção, a pressão é 
aplicada ao algodão ou gaze e fixada com um curativo. O profissional em questão posiciona 
a fita reagente, até a parte indicada como limite, em contato com amostra e aguardar que 
esta comece a “subir” pela fita. O processo de subida leva em torno de 15 segundos. Tendo 
subido o profissinal retirar a fita e a coloca em repouso em superfície lisa por um tempo 
médio de 5 á 15 minutos, tendo passado esse tempo o profissional já poderá realizar leitura. 
 
Proteína C reativa (PCR) 
 
É um exame muito solicitado em rotina laboratorial, um teste de proteína C reativa 
mede o nível de proteína C reativa (PCR) no sangue. A PCR é uma proteína produzida pelo 
fígado. É enviado para a corrente sanguínea em resposta à inflamação. A inflamação é a 
maneira que o seu corpo usa para proteger os tecidos, caso você tenha se machucado ou 
tenha uma infecção. Pode causar dor, vermelhidão e inchaço na área ferida ou afetada. 
Alguns distúrbios autoimunes e doenças crônicas também podem causar inflamação. 
Quando essa proteína está em altas concentrações é um indicativo de inflamação 
aguda e de processos infecciosos, sendo inclusive, a primeira a elevar (de 4 á 10 horas). 
Além dela, outros exames bem solicitados para verificar inflamação são: VHS, dosagem do 
próprio fibrinogênio, ferritina e alfa1antitripsina. Acredita-se que um alto nível de PCR no 
sangue esteja associado a um risco aumentado de ataques cardíacos. No entanto, um teste 
de PCR não indica a causa da inflamação, então é possível que um nível alto de PCR 
signifique que há inflamação causada por algo além do coração. Para realizar esse exame o 
paciene não necessita de um preparo prévio. 
Apresentação do Kit: Suspensão de látex revestida com anticorpos monoclonal anti- 
PCR, estabilizadas em tampão glicina pH 8,2. Controles: Soro Positivo e Soro Negativo. 
Soro humano em tampão fosfato salino (cloreto de sódio 8,5g), líquido, pronto para 
uso, contém azida sódica a 0,095 % como conservante. Soro Positivo: Concentração de PCR: 
maior ou igual a 10mg/litro. 
Materiais: placas de reação, palitos, tubos e pipetas, NaCl. 0,9 g%, Cronômetro, 
agitador mecânico rotatório de velocidade regulável a 100 r.p.m e controles positivo e 
negativo. 
O sangue é coletado de uma veia, geralmente do braço. Antes da agulha ser 
inserida, um elástico em volta do braço faz com que as veias desse braço se encham desangue e o local da punção seja limpo com anti-séptico. Depois que a agulha é inserida, 
uma pequena quantidade de sangue é coletada em um frasco ou seringa. A banda é então 
removida para restaurar a circulação e o sangue continua a fluir para o frasco. Uma vez que 
sangue suficiente é coletado, a agulha é removida e o local da punção é coberto com uma 
compressa. 
Para realizar o exame através do método qualitativo o profissional deverá adicionar 
cerca de vinte e cinco a cinquenta microlitros do soro do paciente junto com uma gota de 
reagente ao látex da membrana do kit, sobre este latéx encontra-se o anticorpo anti PCR. Se 
o resultado da amostra acusar uma concentração maior ou igual a 6mg/L de proteína C 
reativa, terá como resultado a aglutinação através do movimento da placa, positivando o 
teste. Caso não aglutine o teste será dado como negativo. 
Após o primeiro teste (qualitativo) ter dado positivo o profissional da início a 
realização do exame através do método semi quantitativo. Para isso dilui-se a amostra (1:2, 
1:4, 1:8, 1:16, etc). O profissional põe 20 ul de solução salina em cada tubo, logo após 
acrescenta-se 20 ul do soro no primeiro tudo, depois disso o profissional pega 20 ul dessa 
nova amostra diluída e a repassa para o segundo tubo, e assim sucessivamente, 
descartando 20 ul do último tubo. Após realizar a diluição de cada tubo, o profissional 
através de uma pipeta pega em média 30ul de cada diluição a colocando sob uma placa de 
látex, piga-se um reagente e realiza-se um pequeno movimento para que se tenha 
aglutinação. A última diluição que aglutinar na placa, é a titulação de PCR na amostra do 
paciente. 
 
Fator reumatóide (FR) 
 
Um teste de fator reumatóide mede a quantidade de fator reumatóide em seu sangue, 
os fatores reumatóides são proteínas produzidas pelo sistema imunológico que podem 
atacar o tecido saudável do corpo. Níveis elevados de fator reumatoide no sangue são mais 
frequentemente associados a doenças autoimunes, como artrite reumatóide e síndrome de 
Sjogren. Mas o fator reumatóide pode ser detectado em algumas pessoas saudáveis, e 
pessoas com doenças autoimunes às vezes apresentam níveis normais de fator reumatóide. 
O teste do fator reumatóide faz parte de um grupo de exames de sangue usados 
principalmente para ajudar a identificar o diagnóstico de artrite reumatóide. Esses outros 
testes podem incluir: Anticorpo antinuclear (ANA), anticorpos de peptídeo citrulinado cíclico 
(anti-CCP), proteína C reativa (CRP), taxa de sedimentação de eritrócitos (ESR ou taxa de 
sed), a quantidade de fator reumatóide no sangue também pode ajudar o médico a escolher 
a abordagem de tratamento mais adequada para a sua situação. 
Geralmente este exame é solicitado em conjunto com: ASLO, PCR e VHS, pois pode 
–se ter como resultado um falso positivo para pessoas com doenças que apresentem grande 
quantidade de anticorpos, malária, endocardite, toxoplasmose, sífilis, mononucleose, dentre 
outras. Sua sensibilidade é 8 Ul/mL. 
O teste baseia-se na aglutinação das partículas de látex sensibilizadas com gama-
globulina humana (antígeno), quando misturadas com soro de pacientes contendo fatores 
reumatóides (FR). O sangue deve ser colhido pela manhã após o paciente ter realizado um 
jejum de no mínimo 8 horas, salvo orientações médicas. 
Apresentação do Kit 1(O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro) - 
Suspensão de látex revestidas com IgG humana, estabilizadas em tampão glicina pH 8,2. 
Contém azida sódica 0,095% como conservante. Controle Positivo: Contém soro humano 
contendo mais de 8 UI/mL de FR. Controle Negativo: Contém soro animal contendo menos 
de 8 UI/mL de FR. 
Materiais: Placa de reação, palitos, pipetas, NaCl 0,9 g%, cronômetro, agitador 
mecânico rotatório de velocidade regulável a 100 rpm, controle positivo e negativo 
Os métodos utilizados para a relização do exame podem possuir caráter qualitativos 
ou semi-quantitativos. O método qualitativo: 
1- Antes da realização do teste, deixar os reagentes e amostras atingirem a 
temperatura ambiente. 
2- Em uma área da placa de reação, colocar 50 L da amostra de soro a ser 
analisada. 
3- Em outras áreas colocar uma gota dos controles P e N. 
4- Homogeneizar o Látex-FR (antígeno) com suavidade antes do ensaio. Adicionar a 
cada círculo uma gota de Látex-FR próxima da amostra a analisar. 
5- Misturar com ajuda de um palito descartável, procurando estender a mistura por 
toda a superfície interior do círculo. Empregar palitos distintos para cada amostra. 
6- Agitar a placa a 100 rpm. durante 2 minutos (Nota 2) ou inclinar a lâmina para 
frente e para trás, com movimentos oscilatórios em planos diferentes, por 2 minutos e 
imediatamente verificar a presença ou não de aglutinação macroscópica, comparando o 
resultado da amostra com os padrões obtidos com os controles. 
Vale ressaltar que a sensibilidade do ensaio diminui em temperaturas baixas, é 
recomendado que o profissional deve realizar o procedimento acima de 10ºC. Atrasos nas 
leituras podem ocasionar uma supervalorização da taxa de fatores reumatóides (FR). A 
intensidade da aglutinação não é indicativa da concentração de FR nas amostras 
analisadas. Após o teste ter sito positivado notificado pela presença de aglutinação, 
visualiza-se uma aglutinação macroscópica que varia desde a formação de grumos finos até 
grumos grosseiros, caracterizando uma concentração de FR no soro analisado igual ou 
maior que 8 UI/mL. Após o exame o exame ter positivado o profissional deve realizar o 
método semi-quantitativo : 
1- Tomar 6 tubos 12 x 75 e colocar 0,2 mL de NaCI 0,9 g% em cada tubo. Adicionar 
ao primeiro tubo, 0,2 mL da amostra, que apresentou teste qualitativo positivo. Misturar, 
transferir 0,2 mL do 1 para o 2 tubo, misturar, transferir 0,2 mL do 2 tubo para o 3 tubo e 
assim sucessivamente até o 6 tubo. As diluições obtidas são 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 e 1/64, 
respectivamente. 
2- Nas áreas da placa, colocar 50 L de cada diluição da amostra, previamente 
preparada como em 1. 
3- Homogeneizar o Látex-FR (Antígeno) com suavidade antes do ensaio. Adicionar a 
cada círculo contendo as diluições da amostra, uma gota do Látex-FR. 
4- Misturar com ajuda de um palito descartável, procurando estender a mistura por 
toda a superfície interior do círculo. Empregar bastões distintos para cada diluição. 
5- Agitar a placa a 100 rpm durante 2 minutos (Nota 2) ou inclinar a lâmina para 
frente e para trás, com movimentos oscilatórios em planos diferentes, por 2 minutos e 
imediatamente verificar a presença ou não de aglutinação macroscópica. 
6- Se a aglutinação estiver presente até 1/64, continuar as diluições a partir do 6º 
tubo e prosseguir com o teste. 
O profissional deve examinar macroscopicamente a presença ou ausência de 
aglutinação logo após os 2 minutos. Será considerada como título da reação, a maior 
diluição que apresentou resultado positivo. 
Chagas 
A infecção pelo Trypanosoma cruzi, que causa a doença de Chagas, é endêmica 
principalmente na América do Sul e na América Latina. As infecções agudas podem ser 
diagnosticadas por métodos parasitológicos, incluindo a identificação de tripomastigotas no 
sangue por microscopia. 
Os níveis circulantes do parasita diminuem rapidamente em poucos meses e são 
indetectáveis pela maioria dos métodos durante a fase crônica. O diagnóstico da doença de 
Chagas crônica é feito por meio de testes sorológicos para anticorpos do parasita. Um único 
teste não é suficientemente sensível e específico para fazer o diagnóstico. Por esse motivo, 
a abordagem padrão é aplicar dois ou mais testes que usem técnicas diferentes e que 
detectem anticorpos para antígenos diferentes. 
 As técnicas comumente usadas incluem ensaio de imunoabsorção enzimática 
(ELISA) e teste de anticorpo imunofluorescente (IFA). A consideração cuidadosa da história 
do paciente para identificar possíveis riscosde infecção pode ser útil. Durante a fase aguda 
da infecção, os parasitas podem ser vistos circulando no sangue. O diagnóstico da doença 
de Chagas pode ser feito pela observação do parasita em esfregaço de sangue por exame 
microscópico. Um esfregaço de sangue espesso e fino é feito e corado para visualização dos 
parasitas. O diagnóstico da doença de Chagas crônica é feito considerando-se os achados 
clínicos do paciente, bem como pela probabilidade de estar infectado, como por exemplo, ter 
vivido em um país onde a doença de Chagas é comum. 
O soro utilizado como amostra para a realização do exame deve estar fresco ou 
conservado a uma temperatura de -20 ºC de pacientes que devem estar em jejum no 
momento da retirada. Antes do uso, os profissionais devem deixar a amostra em temperatura 
ambiente e não necessitam de qualquer tratamento prévio. Não usar soro hemolisado, 
contaminado ou lipêmico. Evitar o congelamento e descongelamento repetido do soro. Os 
soros envelhecidos tendem a se gelificar ao contato com o 2- mercaptoetano. 
Apresentação do kit: Suspensão de hemácias sensibilizadas com componentes do 
Trypanosoma cruzi (1 x 2,4ml), solução diluente (1 x 40ml), 2-Mercaptoetanol (0,5ml), soro 
controle positivo (1ml), soro controle negativo (1ml), placa de microtitulação descartável com 
fundo em “V” (1 x 96 cavidades) e Instruções para uso. 
Materiais: Tubos de ensaio para diluição e titulação, pipetas sorológicas, vidrarias 
básicas de laboratório, recipiente para descarte de material contaminado. 
O teste qualitativo tem como intuito realizar uma triagem e eliminação dos soros não 
reagentes. O profissional devidamente habilitado deve: 
 1- Posicionar a placa de microtitulação sobre um pano úmido com o intuito de 
neutralizar as forças eletrostáticas. 
2- Utilizar uma cavidade da placa por amostra, incluindo sempre os controles positivo 
e negativo. 
3- Diluir em tubo de ensaio (diluição 1/32): 10 do soro + de Não diluir os soros 
controles. 
4- Pipetar 50 de ontrole positivo, negativo e da diluição 1/32 de cada amostra nas 
respectivas cavidades da placa. Sugere-se: A1 ontrole ositivo, A2 ontrole egativo e A3, A4, 
A5... soros a serem testados. 
5- Adicionar 25 da uspensão de emácias em cada cavidade. 
6- Agitar a placa por vibração mecânica (agitador de placas) ou batendo com os 
dedos nas bordas da placa por 3 a 4 minutos. 
7- Deixar a placa em repouso por 1 a 2 horas à temperatura ambiente em local livre 
de vibrações. 
8- Fazer a leitura. 
Quando positivo há a presença de aglutinação. Nota-se que as hemácias se 
depositam ao fundo da cavidade como um tapete, às vezes com bordas irregulares. Significa 
presença de anticorpos específicos anti-Trypanosoma cruzi. 
Quando positivado o profissional deve dar início ao teste semiquantitativo, o intuito 
deste é titular os soros que apresentaram reação positiva no teste qualitativo. O profissional 
deve: 
1- Preparar diluição do soro com resultado positivo no teste qualitativo a 1/32. 
2- Pipetar 50 µL do Diluente de Uso a partir da segunda cavidade da placa até a 
diluição que se pretende testar. Ex.: se pretender diluir o soro até 1/512, pipetar 50 µL do 
Diluente de Uso nas cavidades A2, A3, A4, e A5. Não pipetar na A1. 
3- Pipetar 50 µL do soro diluído a 1/32 na primeira e segunda cavidades (A1 e A2). 
Homogeneizar bem o soro com Diluente de Uso na segunda cavidade (A2) (diluição 1/64) e 
transferir 50 µL da mistura para a terceira cavidade (diluição 1/128) e assim sucessivamente, 
desprezando 50 µLno final. 
4- Pipetar 25 µL da Suspensão de Hemácias (1) homogeneizada em todas as 
cavidades. 
5- Agitar a placa por vibração mecânica (agitador de placa) ou batendo com os dedos 
nas bordas da placa por 3 a 4 minutos. 
6- Deixar em repouso por 1 a 2 horas à temperatura ambiente em local livre de 
vibrações. 
 7- Fazer a leitura. 
Títulos menores do que 1/32 não são reagentes enquanto títulos iguais ou maiore que 
1/32 são reagentes. 
VDRL 
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada por um tipo de 
bactéria conhecida como Treponema pallidum. Em 2016, mais de 88.000 casos de sífilis 
foram relatados nos Estados Unidos, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de 
Doenças. O primeiro sinal de sífilis é uma pequena ferida indolor. Pode aparecer nos órgãos 
sexuais, reto ou dentro da boca. Esta ferida é chamada cancro. Muitas vezes as pessoas 
não percebem isso imediatamente. 
A sífilis pode ser difícil de diagnosticar, alguém pode tê-lo sem apresentar sintomas 
por anos. No entanto, quanto mais cedo a sífilis for descoberta, melhor. A sífilis que 
permanece sem tratamento por muito tempo pode causar grandes danos a órgãos 
importantes, como o coração e o cérebro. A sífilis só é transmitida por meio do contato direto 
com os cancros sifilíticos. Não pode ser transmitido compartilhando um banheiro com outra 
pessoa, vestindo roupas de outra pessoa ou usando talheres de outra pessoa. O teste do 
laboratório de pesquisa de doenças venéreas (VDRL) é projetado para avaliar se o paciente 
é portador de sífilis , uma infecção sexualmente transmissível (IST) . A sífilis é causada pela 
bactéria Treponema pallidum . 
A bactéria infecta penetrando na mucosa da boca ou na área genital. A sífilis tem três 
estagios e é mais infecciosa nos primeiros dois estágios. Quando a sífilis está no estágio 
oculto ou latente, a doença permanece ativa, mas geralmente sem sintomas. A sífilis 
terciária é a mais destrutiva para a saúde. 
A amostra utilizada é o soro, plasma (não inativados) ou LÍQUOR (LCR). É 
importante lembrar que o profissional não deve utilizar amostras hemolisadas ou lipêmicas 
para evitar floculação inespecífica. A amostra é estável 5 dias entre 2 - 8 ºC. 
Apresentação: kit para 250 determinações, com reagente A: suspensão aquosa de 
antígeno de cardiolipina e lecitina purificada, em Tampão fosfatos com cloreto de colina e 
EDTA, de acordo com as indicações da O.M.S. 
O principal objetivo do teste qualitivo é realizar uma triagem e eliminação de 
amostras não reagentes. O profissional utiliza: 
1- Pipetar 50 ul da amostra nas cavidades da placa escavada. 
2– Adicionar 20 ul da suspensão antigênica homogeneizada nas cavidades contendos 
as amostras. Não é necessário misturar esses dois componentes. 
3- Agitar a lâmina durante 4 minutos a 180 rpm. 
4- Imediatamente após 4 minutos, observar ao microscópio. 
 Quando positivo no teste nota-se a presença de pequenos agregados dispersos, 
presença de médios e grandes agregados. Quando positivado o profissional deve dar início 
ao teste semi-quantitativo, o intuito deste é titular os soros que apresentaram reação positiva 
no teste qualitativo. O profissional deve: 
1- Fazer diluição da amostra em solução salina 0,9% a 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/64 
e mais se necessário. 
2- Pipetar 50 ul de cada diluição nas cavidades da placa escavada. 
3- Acrescentar 20ul da uspensão antigênica homogeneizada em cada cavidade 
contendo as diluições. Não é necessário misturar esses dois componentes. 
4- Agitar a lâmina durante 4 minutos a 180 rpm. 
5- Imediatamente após 4 minutos, observar ao microscópio. 
O título da amostra será a maior diluição onde ainda se visualiza a presença de 
agregados. 
 
ASLO (Antistreptolisina O) 
É um exame de sangue realizado para detectar a presença de anticorpos no sangue 
quando o corpo é exposto a uma bactéria conhecida como Streptococcus pyogenes do 
grupo A. Essas bactérias podem causar infecções na garganta e na pele e, se presentes no 
corpo sem tratamento, podem levar a complicações como febre reumática e 
glomerulonefrite, a última das quais é uma doença grave dos rins. 
 Os anticorpos podem ser produzidos dentro de uma semana a um mês se o corpo for 
exposto aos Streptococcus do grupo A e, portanto, podem ser detectados no sangue. O teste 
de título de antiestreptolisina é um exame de sangue que verifica sehá infecção por 
Streptococcus. O teste de titulação ASLO mede os anticorpos produzidos pelo corpo em 
resposta a uma toxina conhecida como estreptolisina O. A estreptolisina O é uma toxina 
produzida pela bactéria Streptococcus do grupo A. O corpo produz os anticorpos 
antiestreptolisina O quando se tem uma infecção Streptococcus causada pela bactéria 
Streptococcus do grupo A. 
Normalmente, quando se tem uma infecção Streptococcus, como infecção de 
garganta, é tratada com antibióticos que matam a bactéria, mas algumas pessoas não 
apresentam sintomas durante uma infecção Streptococcus e podem não saber que precisam 
de tratamento. Quando isso acontece, uma infecção não tratada pode levar a complicações 
futuras. Essas complicações são conhecidas como complicações pós- Streptococcus. 
O teste é baseado na aglutinação das partículas de látex sensibilizadas com 
estreptolisina O (antígeno), quando misturadas com soro de pacientes contendo anticorpos 
específicos devido a infecção por estreptococos beta-hemolíticos dos grupos A e C 
produtores de estreptolisina O. 
Apresentação do kit: A embalagem normal é acompanhada de espátulas e cartão 
para testes. Látex ASO. Ele contém partículas de látex em suspensão sensibilizadas com 
Estreptolisina O. O controle positivo possui uma solução aglutinante de látex. O controle 
negativo contém uma solução salina a 0,85%. 
O profissional geralmente utiliza como matriz para a realização do exame o soro, o 
profissional deve lembrar de não utilizar uma amostra hemolisada ou lipêmica. No soro, o 
analito é estável por 7 dias entre 2-8 ºC 
O método qualitativo da antistreptolisina O é realizado da seguinte forma: 
1- Nos dois primeiros poços da placa, colocar 20ul dos reagentes controle positivo e 
negativo mais 20ul do reagente, em cada um. 
2- A partir do terceiro poço, colocar 20ul da amostra mais 20ul do reagente. 
3- Misturar e movimentar a placa por cerca de 2 minutos. 
4- Após, realizar leitura. 
Quando positivo o profissional irá visualizar uma aglutinação macroscópica que varia 
desde a formação de grumos finos até grumos grosseiros. Após o teste ter positivado da-se 
início ao método semiquantitativo de antistreptolisina O, este é realizado a partir da diluição 
da amostra para verificar titulação. O procedimento a ser seguido é: 
1- Diluir amostra em 20 ul de solução salina realizando titulações 1:2, 1:4, 1:8, 1:16, 
etc. Colocar na placa, em seus respectivos poços, 20ul da diluição realizada mais 20ul do 
reagente. 
2- Movimentar a placa por 2 minutos. 
3- realizar leitura. 
O profissional observa o teste positivo através da visualização da aglutinação no 
poço, indicando assim que a sensibilidade do método (200Ul/ml) foi atingida e que há 
presença no soro do paciente. 
 
Rubéola IgG 
A rubéola, também chamada de sarampo alemão, não é um problema para a maioria 
das pessoas. Causa febre baixa e erupção cutânea que desaparece em alguns dias. A 
maioria das crianças é vacinada contra ela. Mas quando se está grávida, a rubéola pode ser 
muito séria. Se contraida nos primeiros 4 meses, o bebê pode ter problemas de visão, 
audição e coração ou nascer muito cedo. No teste para rubeola, um técnico usa uma agulha 
para colher uma pequena amostra de sangue de uma veia de sua mão ou braço. Em 
seguida, eles enviarão o sangue para um laboratório. 
Um exame de sangue para rubéola verifica se há anticorpos para o vírus da rubéola. 
Os anticorpos são proteínas que o sistema imunológico produz para ajudar a combater 
infecções e evitar que adoeça. Eles são direcionados a germes, vírus e outros invasores 
específicos. 
O pricipal método utilizado para o diagnostico de rubéola é o ELISA, este possui o 
objetivo de procurar os anticorpos contra a rubéola. A fase sólida do teste é representada por 
um pente que possui um total de doze projeções. Em cada dente existe um controle interno 
para realizar validação do método e antígeno inativado da rubéola. A placa reveladora 
contém seis fileiras com doze cavidades que contém reagentes prontos para uso em cada 
uma das etapas do método. 
Antes da realização do exame, as amostras precisam ser diluídas para evitar efeito 
conhecido por pré-zona que nada mais é que um excesso de anticorpos. É necessário 
que o profissional realize a diluição dos controles positivos e negativos. A diluição é utilizada 
segue um valor referencial de um paraonze e após o término do procedimento a diluição 
utilizada possui um valor referencial de 25 ul da diluição de amostra e dos controles sendo 
colocada nas cavidades da fileira A e o pente também. 
É necessário que se misture muito bem o contéudo do pente, após isso se deve 
aguardar por um período de em média trinta minutos. Após transcorrido o tempo, o 
profissional precisa retirar o pente da cavidade, secar o liquido residual em papel e colocar o 
pente na fileira B. 
O profissinal deve novamente misturar muito bem o conteúdo para a realização 
corrreta da lavagem por um período de dois minutos. Após isso, remove-se o pente, retira-se 
o excesso de líquido e coloca-se o pente na fileira C, o profissional deve esperar por um tempo 
médio de vinte minutos. 
Após o término do tempo aguardado, o profissional retirar o pente novamente, seca 
novamente o líquido residual formado, colaca-se o pente em fileira D e repetir o passo 
realizado em fileira B. 
O profissional remove o pente ali presente, seca o líquido residual formado e o 
posiciona na fileira E, realizando o mesmo processo feito na fileira D. 
Logo em seguida coloca-se o pente na fileira F, o agitar e aguarda por um tempo 
médio de dez minutos. 
 Ao final, retirar pente e inseri-lo novamente na fileira E, para última lavagem. Retirar 
pente, deixar secar ao ar livre e realizar leitura. 
 A positividade é evidenciada se a banda controle e a banda teste estiverem marcadas, 
indicando 
Rubéola IgM 
Para a realização do teste qualitativo que vida detectar anticorpos IgM para rubéola 
vírus utiliza-se soro ou plasma humano. O teste é realizado através de um ensaio 
imunoenzimático com captura de IgM em estado sólido. Os anticorpos anti-humanos para 
cadeias µ são revestidos no estado sólido (poços de microplaca). Uma mistura de antigénio 
rubéola com o anticorpo de antigénio monoclonal anti-rubéola marcado com peroxidase é 
utilizada como conjugado. 
O teste utiliza as seguintes etapas: 
1- As amostras e controlos dos pacientes são diluídos 1/21 e depois distribuídos 
pelos poços da microplaca. Durante esta incubação de uma hora a 37°C, os anticorpos IgM 
presentes na amostra unem-se aos anticorpos anti-µ revestidos nos poços da microplaca. 
Após a incubação, os anticorpos não específicos e outras proteínas séricas não ligadas são 
removidos por lavagem. 
2- O conjugado (mistura de antigénio rubéola com anticorpo anti-rubéola marcado 
com peroxidase) é adicionado aos poços da microplaca. Durante esta incubação de uma 
hora a 37°C, o conjugado une-se aos anticorpos anti-rubéola IgM específicos. O conjugado 
não ligado é removido por lavagens no fim da incubação. 
3- A presença de imunocomplexos (cadeias µ anti-humanas / anti-rubéola IgM / 
antigénio rubéola / anticorpo monoclonal anti-rubéola marcado com peroxidase) é 
demonstrada pela adição em cada poço de uma solução de desenvolvimento enzimática. 
4- Após a incubação a temperatura ambiente (entre +18°C e +30°C), a reacção 
enzimática é parada pela adição de uma solução 1N de ácido sulfúrico. A leitura da 
densidade óptica obtida com um espectrofotómetro a 450/620 nm é proporcional à 
quantidade de anticorpos IgM para a rubéola virus presente na amostra. 
 
Toxoplasmose (IgM e IgG) 
 
A toxoplasmose é uma infecção causada pelo parasita Toxoplasma gondii. O 
diagnóstico pode ser feito por testes sorológicos ou por testes moleculares. O teste 
sorológico detecta anticorpos no sangue que são produzidos em resposta a uma infecção e, 
dependendo do tipo de anticorpospresentes ( IgG ou IgM ), uma infecção atual ou passada 
pode ser determinada. O teste molecular, como o PCR, detecta o material genético ( DNA ) 
do parasita no sangue e indica uma infecção aguda. 
O método utilizado para diagnóstico é o de hemaglutinação indireta (HAI), este possui 
o objetivo de determinar de forma qualitativa e semi-quantitativa os anticorpos 
antiToxoplasma gondii no soro por hemaglutinação indireta. Este teste é somente realizado 
com diagnóstico in vitro. 
A amostra utilizada para a realização do exame é o sor. É de suma importância 
utilizar soros frescos ou conservados a umaa temperatura média de -20 ºC de pacientes em 
jejum. O resultado não será fidedigno caso o profissional utilize soro hemolisado, 
contaminado ou lipêmico. Deve também evitar o congelamento e descongelamento repetido 
do soro. O teste qualitativo Teste possui como principal objetivo realizar uma triagem e 
eliminar os soros não reagentes, para isso o profissioanal deve: 
1- Colocar a placa de microtitulação sobre um pano úmido para neutralizar as forças 
eletrostáticas. 
2- Usar 1 cavidade da placa por amostra, incluindo sempre os controles positivo e 
negativo. 
3- Diluir em tubo de ensaio: 310 µL do Diluente (2) + 10 µL da amostra (diluição 1/32). 
4- Pipetar 25 µL do Controle Positivo (P) e 25 µL do Controle Negativo (N) nas 
cavidades A1 e A2. Atenção: Não diluir os soros controles. 
5- Pipetar 25 µL da diluição 1/32 de cada amostra para as respectivas cavidades da 
placa. 
6- Adicionar 25 µL da Suspensão de Hemácias (1) homogeneizada em cada 
cavidade contendo os soros controles e as amostras de pacientes. 
7- Agitar a placa por vibração mecânica (agitador de placas) ou batendo com os 
dedos nas bordas da placa por 3 a 4 minutos. 
8- Deixar a placa sobre o pano úmido em repouso por 1 a 2 horas em temperatura 
ambiente, em local livre de vibrações. 
9- Fazer a leitura. 
A reação é considerada positiva quando as hemácias se depositam no fundo da 
cavidade como um tapete, às vezes com bordas irregulares. Significa presença de 
anticorpos específicos anti-Toxoplasma gondii. 
O profissional após notificar o teste como positivo passa a realizar o exame de 
carater quantitativo. Este possui o intuito de titular os soros que apresentaram reação 
positiva no teste qualitativo, para isso o profissional deve: 
 1- Colocar a placa de microtitulação sobre um pano úmido para neutralizar as forças 
eletrostáticas. 
2- Preparar diluição do soro com resultado positivo no teste qualitativo a 1/32 
conforme item 3 do Teste Qualitativo. 
3- Pipetar 25 µL do Diluente (2) a partir da segunda cavidade da placa até a diluição 
que se pretende estudar. Exemplo: Se for diluir o soro até 1/512, pipetar 25 µLdo diluente 
nas cavidades A2, A3, A4 e A5. Não pipetar na A1. 
4- Pipetar 25 µL da diluição 1/32 da amostra positiva na primeira e segunda 
cavidades (A1 e A2) da microplaca. 
5- Homogeneizar bem o soro com o diluente na segunda cavidade (diluição 1/64) e 
transferir 25 µL para a terceira cavidade (diluição 1/128) e assim sucessivamente, 
desprezando no final 25 µLda mistura. 
6- Pipetar 25 µL da Suspensão de Hemácias (1) devidamente homogeneizada em 
todas as cavidades contendo amostras. Após a adição das hemácias teremos diluições de 
1/32 (A1) até 1/512 (A5). 
7- Agitar suavemente a placa por vibração mecânica ou batendo com os dedos nas 
bordas da placa durante 3 a 4 minutos. 
8- Deixar a placa sobre o pano úmido em repouso por 1 a 2 horas em temperatura 
ambiente, em local livre de vibrações. 
9- Fazer a leitura. 
O título da Amostra que contém a maior diluição representa uma reação positiva. O 
ponto final é quando o tapete de hemácias cobre 50 % do fundo da cavidade. 
 
 Chlamydia trachomatis IgA 
A chlamydia trachomatis é uma bactéria gram positiva, que causa a patologia 
Clamídia. Ela é uma das DSTs mais comuns no mundo e a mais comum no Brasil. É a principal 
causa de infertilidade tanto em homens quanto em mulheres. No homem, causa inflamação 
do epidídimo e nos testículos, impossibilitando assim a passagem do espermatozóide. Na 
mulher, pode inflamar tubas uterinas que leva a gravidez ectópica ou o impedimento do óvulo 
passar para ir para útero. Apresenta como sintomas: dor para urinas, dor no baixo ventre, 
poliúria e pode causar secreção nos órgãos genitais. Pode causar também Tracoma, que é 
como uma conjuntivite que pode levar á cegueira. Recém nascidos apresentam Tracoma com 
freqüência, devido a transmissão vertical. (MARQUES; MENEZES, 2005) (MINISTÉRIO 
DASAÚDE, 1997) 
O exame para detecção da bactéria pode ser realizado em pessoas em idade fértil, 
sexualmente ativas e assintomáticas. Pode ser realizado exame sorológico, biologia molecular 
ou Papanicolau. (MARQUES; MENEZES, 2005) 
O teste sorológico é uma das formas mais baratas e rápidas. Se baseia na procura de 
anticorpos contra chlamydia. É um teste imunoenzimático indireto em fase sólida. A fase sólida 
é um pente com 12 dentes sensibilizados com o antígeno inativado da batéria. Além disso, 
cada dente contém porção controle (anticorpos de cabra para IgA humano). (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 1997) 
Apresentação: Pente, placas reveladoras, controle positivo e controle negativo 
Interferentes: Não foram observadas interferências com amostras hemolíticas 
(hemoglobina acima de 10 mg/ml); lipêmicas (colesterol acima de 281,6 mg/dl); triglicérides 
(381,0 mg/dl) e bilirrubina elevada (acima de 20 mg/dl). 
Materiais:Kit, Pipetas de precisão e ponteiras descartáveis para dispensar 25 µL., 
tesoura, cronômetro ou relógio de laboratório. 
O teste qualitativo é realizado da seguinte forma: Incubar placa por 20 minutos á 37º. 
Após, pipetar 25 ul dos controles positivo e negativo e da amostra em cavidades da fileira A. 
Inserir o pente, agitar e aguardar por 40 minutos (ligação antígeno/anticorpo). Em seguidam 
retirar o pente, adsorver líquido residual e inseri-lo na fileira B da placa, agitando para lavagem 
ser eficiente. Repetir processo por 2 minutos e após, retirar o pente e adsorver líquido residual. 
Colocar o pente na fileira C, agitar e deixar 20 minutos em repouso (ligação do conjulgado). 
Após, retirar pente, adsorver líquido residual e coloca-lo na fileira D, agitando por 2 minutos, 
para em seguida, retirar o pente e adsorver líquido residual novamente. Inserir pente na fileira 
E, para mais uma lavagem, repetindo processo de fileira D. Depois, inserir pente em fileira F, 
onde será ligado cromógeno. Aguardar 10 minutos, para então retirar o pente e adiciona-lo 
novamente em fileira E, para última lavagem. Em seguida, retirar pente, adsorver líquido 
residual e deixar secar em temperatura ambiente, para depois realizar leitura. (MINISTÉRIO 
DA SAÚDE, 1997) 
O teste será considerado válido se a cavidade controle do pente estiver marcada. A 
positividade é evidenciada se a banda controle e a banda teste estiverem marcadas, indicando 
que foi realizada ligação antígeno/anticorpo atingindo sensibilidade 1:8 e gerou cor devido ao 
cromógeno ativado através da reação com a enzima. O teste negativo apresentará apenas a 
banda controle marcada. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1997) 
HIV 1 e HIV 2 
O HIV é o vírus causador da patologia AIDS. A transmissão do HIV se dá por três vias 
principais: contato sexual sem proteção, contato com sangue contaminado (incluindo 
transfusões de sangue e uso de seringas contaminadas) e transmissão de mãe para filho 
durante a gravidez, parto ou aleitamento materno. O vírus infecta células do sistema imune 
humano como linfócitos, macrófagos e células dendríticas. Sua entrada é mediada pela 
interação da proteína gp 120 do vírus com a molécula CD4 e com o receptor CCR5. À medida 
que se multiplica, o HIV mata os linfócitos CD4+, que tem papel central na resposta imune 
celular. Com a baixa dos linfócitos T CD4+, a resposta imune celular deixa de funcionar 
adequadamente. Esse quadroé conhecido com síndrome de imunodeficiência adiquirida 
(AIDS). Após a manifestação da AIDS, diversas Infecções oportunistas se instalam, inclusive 
de microrganismos que, em pessoas saudáveis, não causam doenças. Um indivíduo pode 
ficar infectado décadas com HIV, porém, ao desenvolver a AIDS, a sobrevida média gira em 
torno de 9 meses. A AIDS é uma das DSTs mais freqüentes no mundo. É atualmente a 5ª 
maior causa de morte entre os adultos, sendo estimado que a cada 20 segundos uma pessoa 
morre por doenças relacionadas a AIDS. No Brasil, a estimativa é que aproximadamente 718 
mil indivíduos estejam infectados com o HIV, sendo que apenas 80% destes, conhecem seu 
diagnóstico. (BRASIL, 2013) (MARTINS et al., 2014). Por isso, fazem-se necessários testes 
cada vez mais sensíveis e específicos, para auxiliar o médico no diagnóstico. 
 TESTE RÁPIDO: 
 
É um sistema para detecção qualitativa rápida de anticorpos anti HIV1/2/0 em 
amostras de soro, plasma ou sangue total. Sua metodologia é imunocromatografia. O kit alega 
que a sensibilidade do método é 100%, porém, sabe-se que não existem testes 100% 
sensíveis e específicos. (WERSOM et al., 2013) 
Apresentação: Placa de reação e solução diluente 
Interferentes: Não foram observados resultados falsamente positivos em amostras 
positivas para anti-HTLV, anti-HCV, anti-T cruzi, Sífilis, anti-HBc ou HBsAg. 
Materiais: Kit, micropipetas e ponteiras descartáveis para medir amostras e 
cronômetro. 
O método utiliza antígenos recombinantes do vírus HIV1/2/0 fixados na membrana da 
região teste e um anticorpo anti-IgG na região controle. A amostra colocada vai reagir com 
um conjugado composto de partículas de ouro coloidal marcadas com antígenos 
recombinantes e anti-IgG. Quando a solução diluente é adicionada, a amostra+conjugado se 
move cromatograficamente na membrana por ação capilar. 
O procedimento é: Colocar a placa de reação em superfície plana. Adicionar 0,01mL 
da amostra na cavidade da amostra. Após, pingar 3 gotas (0,1mL) da solução diluente na 
mesma cavidade. Após 15 minutos, realizar a leitura. 
A positividade do teste se dá pela presença da formação de duas linhas. A linha 
controle marcada, indica que o teste é valido e a linha teste, mesmo se tiver coloração mais 
fraca que a controle, indica positividade para presença de anticorpos anti HIV. A negatividade 
do teste se dá pela presença de marcação apenas na linha controle, indicando que o teste é 
válido, porém, não foram encontrados anticorpos contra o HIV. Caso a linha controle não seja 
marcada, deve-se descartar o teste e realizá-lo novamente. 
Em caso de positividade, deve-se sempre realizar exame confirmatório, como o 
Western Blot. (WERSOM et al., 2013) 
 HIV ELISA: 
 
É um ensaio imunoenzimático do tipo Sanduíche. É um método qualitativo e 
quantitativo. A microplaca é pré-revestida com antígenos recombinantes anti-HIV 1/2 (gp41, 
p24 e gp36). O teste alega 100% de sensibilidade e especificidade, porém, sabe-se que não 
há testes 100% sensíveis e específicos. (WERSOM et al., 2013) 
Apresentação: Microplaca revestida, enzima conjugada, diluente da amostra, controle 
positivo, controle negativo, TMB substrato A, TMB substrato B, solução de lavagem, solução 
stopping. 
Interferentes: amostras pasteurizadas, amostras hemolíticas devem ser centrifugadas, 
Fatores Reumatóides podem conduzir reatividade elevada na amostra 
Materiais: Kit, pipetas automáticas e espectrofotômetro 
É realizado da seguinte forma: Durante a primeira incubação, os anti-HIV presentes 
no soro do paciente, são ligados ao antígeno presente na microplaca. O material é lavado e 
as partes não ligadas são removidas. O antígeno recombinante HIV 1/2 (gp41, p24 e gp36) 
conjugado com a enzima, é aplicado durante a segunda incubação formando a ligação com 
anti-HIV 1/2 tipo sanduíche (antígeno placa – anticorpo – antígeno conjugado). Ocorre a 
segunda lavagem, sendo removido o material não ligado. 
A positividade do teste se dá pela formação de cor. A atividade da enzima residual 
encontrada nos poços é diretamente proporcional à concentração de anti-HIV 1/2 no soro do 
paciente sendo evidenciada pela incubação da fase solida com a solução TMB em tampão 
substrato. A leitura colorimétrica deverá ser realizada usando um espectrofotômetro com 
comprimento de onda de 450 nm. 
Em caso de positividade, deve-se sempre realizar exame confirmatório, como o 
Western Blot. (WERSOM et al., 2013) 
HBsAg 90’ 
A hepatite é uma inflamação do fígado, causada por agentes infecciosos (vírus, 
bactérias, etc), medicamentos, agentes tóxicos ou como efeito secundário ás doenças auto 
imunes (como lúpus, por exemplo). Nas hepatites virais temos os tipos A,B,C,D e E. As do 
tipo A e E são contraídas através de alimentos, ou água, contaminados. Já as do tipo C,D e 
E, são por fluídos corporais. 
Uma das mais comuns hepatites virais é a do tipo B, que acomete aproximadamente 
dois bilhões de pessoas no mundo. O vírus da hepatite B é um vírus de DNA, envelopado que 
infecta apenas os seres humanos. Apresenta, estruturalmente, distintos antígenos, tais como: 
Antígenos de superficie (HBsAg), antígenos do core (HBcAg) e antígenos centrais que podem 
ser secretados (HBeAg), alem de material genético constituído por DNA circular de fita 
parcialmente dupla. Os antígenos e os anticorpos relacionados, como o anti-HBs, anti-HBc 
(IgM e IgG) e anti-HBe, são essenciais para o diagnostico e o acompanhamento da infecção 
pelo vírus da hepatite B. Em um caso típico de infecção aguda por vírus do tipo B, o HBsAg, 
freqüentemente acompanhado por HBeAg, aparece no sangue entre 2 e 6 semanas antes da 
manifestação dos sintomas ou evidência bioquímica da hepatite e, atinge o nível máximo 
durante a fase aguda da doença. A persistência de HBsAg no soro por mais de 6 meses reflete 
o estado crônico desse hospedeiro. Portanto, a triagem para HBsAg permite a identificação 
de pacientes infectados com o vírus da hepatite B e auxilia no diagnóstico e prognóstico da 
doença. (SAÚDE, 2010) (SILVA et al., 2012). 
Para triagem em banco de sangue, faz-se o NAT (teste de amplificação de ácidos 
nucléicos), que procura o ácido nucléico do vírus, podendo já encontrá-lo em 2 ou 3 semanas 
após infecção. É um método mais eficiente para evitar contaminação por transfusão, sendo 
bem eficaz por eliminar casos que em sorologia podiam dar negativo devido à janela 
imunológica (ANVISA, 2008). Para a triagem laboratorial, utilizam-se exames de perfil 
hepático (TGO, TGP e TTpA, dentre outros), juntamente com sorologia para hepatite. 
O teste utilizado para o diagnóstico do vírus da hepatite B é um ensaio 
imunoenzimático do tipo sanduíche, em fase sólida. A fase sólida é um pente, com 12 dentes. 
Cada dente contém em sua posição superior albumina de soro bovino (controle interno) e no 
ponto inferior, anticorpos monoclonais para HBsAg. Além do pente, o kit fornece placa 
reveladora, que contém 6 fileiras (A-F) de 12 cavidades. As fileiras de B-F contêm reagentes 
necessários para o ensaio. O teste é realizado por etapas, movendo-se o Pente de fileira a 
fileiracom incubação em cada etapa. 
Apresentação do kit: Pentes, placas reveladoras, controle positivo, controle negativo 
e diluente da amostra. 
Interferentes: Os resultados não foram afetados por anticoagulantes como heparina, 
EDTA e Citrato de sódio. 
Materiais: Kit, pipetas de precisão e ponteiras descartáveis para dispensar 100 µL e 
20 µL, tesoura e cronômetro ou relógio de laboratório. 
O teste é qualitativo e é realizado da seguinte forma: Inicialmente, preparar controles 
negativo e positivo para depois realizar procedimento com a amostra. Primeiramente a placa 
reveladora deve ser incubada a 37º por 45 minutos. Na fileira A, colocar a amostra do 
paciente+diluente. Inserir o pente.Nesta etapa, ocorrerá a captura do antígeno. A fileira B tem 
função de lavagem, sendo assim, tudo aquilo que não ligou, será retirado.Na fileira C, o 
HBsAg ligado nos dentes, vai reagir com o anticorpo anti HBs. Na fileira D, o complexo 
antígeno/anticorpo e a albumina, vão reagir com a avidina marcada com fosfatase alcalina. 
Na fileira E, será realizada nova lavagem para retirar o que não ligou. Já na fileira F, a 
fosfatase alcalina vai ligar e reagir com componentes cromógenos. 
A validade do teste se dá observando os controles positivo e negativo. A positividade 
do teste será dada observando a presença de dois pontos cinzas azulados na superfície do 
dente. O ponto superior (controle) deverá estar marcado e o ponto inferior (teste) também 
deverá estar marcado. Já a negatividade se dá pela presença apenas do ponto superior 
marcado, indicando que não foram encontrados HBsAg na amostra ( o teste alega 99% de 
sensibilidade). 
Teste Rápido OnSite COVID-19 Ag 
O Teste Rápido OnSite COVID-19 Ag é um imunoensaio de fluxo lateral para a 
detecção qualitativa de antígenos do nucleocapsídeo de SARS-CoV-2 em amostras de 
esfregaço nasofaríngeo (NF) de indivíduos com suspeita de COVID-19, nos primeiros sete 
dias do início dos sintomas. O teste deve ser usado por profissionais de saúde como um 
auxílio na identificação da infecção por SARS-CoV-2. 
O SARS-CoV-2 pertence à ampla família dos coronavírus que são capazes de causar doenças 
que vão desde o resfriado comum até doenças mais graves. 
 
As infecções por SARS-CoV-2 causam a doença COVID-19, resultando em uma ampla gama 
de sintomas clínicos, desde assintomáticos a febre, cansaço e tosse seca, e possivelmente 
levando a doenças graves e até à morte. A maioria dos pacientes se recupera sem tratamento 
especial. De acordo com dados recentes, cerca de 15-20% dos indivíduos infectados ficam 
gravemente doentes e desenvolvem dificuldade para respirar. Os idosos e aqueles com 
problemas médicos subjacentes, como hipertensão, problemas cardíacos ou diabetes, têm 
maior probabilidade de desenvolver doenças graves2 
 
O Teste Rápido OnSite COVID-19 Ag é um imunoensaio cromatográfico de fluxo lateral. O 
cassete de teste consiste em: 1) uma almofada de conjugado colorida contendo anticorpos 
anti-SARS-CoV-2 conjugados com ouro coloidal (conjugados de anticorpos) e 2) uma tira de 
membrana de nitrocelulose contendo uma linha de teste (linha Ag) e uma linha de controle (C 
linha). A linha de teste é pré-revestida com anticorpos específicos para SARS-CoV-2 e a linha 
C é pré-revestida com anticorpos de linha de controle. 
 
COLETA E MANUSEIO DAS AMOSTRAS 
 
Considere quaisquer materiais de origem humana como potencialmente infecciosos e 
manuseie-os com os procedimentos de biossegurança padrão. 
1. Coleta de amostras de esfregaço (swab) nasofaríngeo (NF) Insira com cuidado o swab na 
narina que apresenta mais secreção sob inspeção visual. Mantenha o swab perto do assoalho 
do septo nasal enquanto empurra suavemente o swab na nasofaringe posterior. Gire-o várias 
vezes e remova-o da nasofaringe. 
 
2. Transportes e armazenamento da amostra: Teste as amostras o mais rápido possível após 
a coleta, seguindo o procedimento de ensaio abaixo. Se não for testada imediatamente, a 
amostra extraída do swab pode ser armazenada de 2 a 8°C por até 8 horas antes do teste. 
 
 
Procedimento de ensaio para testar amostras de esfregaço NF: 
 
Passo 1: Traga a amostra e os componentes do teste à temperatura ambiente (15-30°C), se 
necessário. 
 
Passo 2: Adicione o tampão de extração da amostra ao tubo de extração até que o menisco 
atinja a linha horizontal gravada no tubo (~ 0,3 mL, 9-10 gotas). Mantenha o tubo na posição 
vertical usando o suporte para tubos de extração de amostra fornecido. 
 
Passo 3: Insira o swab no tampão de extração do tubo. Gire o swab pelo menos 5 vezes. 
Aperte o tubo várias vezes contra o swab submerso para facilitar a extração da amostra. 
Remova e descarte o swab de maneira segura. 
 
Passo 4: Anexe a tampa ao tubo de extração de amostra contendo a amostra extraída. A 
amostra extraída no tubo agora está pronta para o teste. 
 
Passo 5: Remova o dispositivo cassete da embalagem selada pouco antes do teste. Coloque 
o dispositivo sobre uma superfície limpa e plana. Identifique o dispositivo com o número de 
identificação da amostra. 
 
Passo 6: Inverta o tubo e adicione 3 gotas (~ 80-90 µL) da amostra extraída na cavidade da 
amostra do dispositivo cassete apertando suavemente o tubo. 
 
 
 
Passo 7: Configure o dispositivo de cronometragem. Passo 8: Leia os resultados em 
15 minutos. Os resultados positivos podem ser visíveis em até 3 minutos. Os 
resultados lidos após 20 minutos devem ser considerados inválidos e devem ser 
repetidos com um novo dispositivo. 
Descarte os dispositivos usados como resíduos com risco biológico de acordo com as 
leis locais que regem o descarte de dispositivos. 
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO DE ENSAIO 
1. RESULTADO NEGATIVO: Se apenas a linha C se desenvolve, o teste indica que nenhum 
vírus SARS-CoV-2 (antígeno) detectável está presente na amostra. O resultado é negativo ou 
não reativo 
. 
2. RESULTADO POSITIVO: Se as linhas C e Ag se desenvolverem, o vírus SARS-CoV ou 
SARS-CoV-2 (antígeno) estará presente na amostra. O resultado é positivo ou reativo. 
Algumas amostras podem produzir uma banda tênue, mas cada banda de linha de teste visível 
indica um resultado positivo, independentemente da intensidade da banda. 
 
3. INVÁLIDO: Se nenhuma linha C se desenvolve, o ensaio é inválido, independentemente do 
desenvolvimento da cor na linha Ag. Repita o ensaio com um novo dispositivo. 
 
 
 
 
Teste Rápido OnSite™ COVID-19 IgG/IgM 
O Teste Rápido OnSite COVID-19 IgG/IgM é um imunoensaio de fluxo lateral para a 
detecção de anticorpos anti-SARS-CoV-2 IgG e IgM no soro humano, plasma ou sangue total. 
Destina-se a ser utilizado pelos profissionais de saúde como auxílio no diagnóstico de 
infecção pelo coronavírus SARSCoV-2. Qualquer interpretação ou uso deste resultado 
preliminar do teste também deve se basear em outros achados clínicos, bem como no 
julgamento profissional dos profissionais de saúde. Métodos de teste alternativos devem ser 
considerados para confirmar o resultado do teste obtido por este dispositivo. 
A SARS-CoV-2 pertence à ampla família de coronavírus que são capazes de causar 
doenças que variam do resfriado comum a doenças mais graves1 . As infecções por SARS- 
CoV-2 causam a doença de COVID-19. Os pacientes infectados apresentam uma ampla 
gama de sintomas clínicos, de pouco a nenhum sintoma, até febre, cansaço e tosse seca, e 
possivelmente levando a doença grave e morte. A maioria dos pacientes se recupera sem 
tratamento especial. Cerca de 1 em cada 6 pacientes que recebem COVID-19 ficam 
gravemente doentes e desenvolvem dificuldade em respirar. As pessoas idosas e as que têm 
problemas médicos subjacentes, como pressão alta, problemas cardíacos ou diabetes, têm 
maior probabilidade de desenvolver doenças graves. A transmissão do vírus humano a 
humano foi confirmada e ocorre principalmente por gotículas respiratórias de tosse e espirro 
dentro de um intervalo de cerca de 1,8m. O RNA viral também foi encontrado em amostras 
de fezes de pacientes. É possível que o vírus seja infeccioso mesmo durante o período de 
incubação, mas isso não foi comprovado. A OMS declarou em 1º de fevereiro de 2020 que, 
no momento, “a transmissão de casos assintomáticos provavelmente não é um dos principais 
fatores de transmissão” 2-5 . Atualmente, o método laboratorial para detectar a infecção por 
SARS-CoV-2 é o RT-PCR. No entanto, esse método requer equipamentos sofisticados e 
técnicos de laboratório altamente treinados. Além disso, a carga viral diminui rapidamente 9 
ou 10 dias após o início dos sintomas. Durante a fase aguda da infecção, o título de IgM para 
SARS-CoV-2 aumenta rapidamente e atinge o pico cerca de 2-3 semanas após a infecção. 
Os anticorpos IgG específicos para SARS-CoV-2 aparecem logo após a IgMe persistem por 
6 meses. Não se sabe se a infecção por SARS-CoV-2 leva à imunidade ao longo da vida ou 
vem com uma segunda infecção. No entanto, os anticorpos específicos para SARS-CoV-2 
são marcadores úteis para diagnóstico e pesquisa epidemiológica. O Teste Rápido OnSite 
COVID-19 IgG/IgM detecta anticorpos anti-SARS-CoV-2 IgG e IgM no soro humano, plasma 
ou sangue total. O teste pode ser realizado entre 10 - 15 minutos por pessoal minimamente 
qualificado, sem o uso de equipamentos de laboratório pesados. 
PRINCIPIO DO TESTE 
O Teste Rápido OnSite COVID-19 IgG/IgM é um imunoensaio cromatográfico de fluxo 
lateral. A tira de teste na cassete consiste em: 1) um bloco conjugado colorido contendo 
antígenos recombinantes SARSCoV-2 conjugados com ouro coloidal (conjugados SARS- 
CoV-2) e um anticorpo de controle conjugado com ouro coloidal, 2) uma tira de membrana de 
nitrocelulose contendo duas linhas de teste (linhas G e M) e uma linha de controle (linha C). 
A linha G é pré-revestida com anticorpos para a detecção de IgG anti-SARS-CoV-2, a linha M 
é pré-revestida com anticorpos para a detecção de IgM anti-SARS-CoV-2 e a linha C é pré- 
revestida revestido com um anticorpo de linha de controle. Quando um volume adequado de 
amostra é dispensado no poço de amostra da cassete de teste, a amostra migra por ação 
capilar ao longo da tira da cassete. A IgG anti-SARS-CoV-2, se presente na amostra, se ligará 
aos conjugados SARS-CoV-2. O imunocomplexo é então capturado pela IgG antihumana pré- 
revestida, formando uma linha G colorida, indicando um resultado positivo do teste antiSARS- 
CoV-2 IgG, sugerindo uma infecção recente ou uma infecção passada. A IgM anti-SARS-CoV- 
2, se presente na amostra, se ligará aos conjugados SARS-CoV-2. O imunocomplexo é então 
capturado pela IgM anti-humana pré-revestida, formando uma linha M colorida, indicando um 
resultado positivo do teste anti-SARS-CoV-2 IgM e sugerindo uma infecção aguda por SARS- 
CoV-2. Um resultado duplo positivo para IgM e IgG sugere uma infecção aguda tardia. A 
ausência de qualquer uma das linhas de teste (G ou M) sugere um resultado negativo. Cada 
teste contém um controle interno (linha C) que deve exibir uma linha colorida dos anticorpos 
de controle, independentemente do desenvolvimento da cor em qualquer uma das linhas de 
teste. Se a linha C não se desenvolver, o resultado do teste é inválido e a amostra deve ser 
testada novamente com outro dispositivo. 
COLETA E MANUSEIO DAS AMOSTRAS 
Considere qualquer material de origem humana como infeccioso e trate-o com 
procedimentos padrão de biossegurança. Plasma/Soro Etapa 1: Colete a amostra de sangue 
no tubo de coleta contendo EDTA ou citrato (não Heparina) para plasma ou tubo de coleta 
que não contém anticoagulantes para soro por punção venosa. Etapa 2: A) Para preparar a 
amostra de plasma, centrifugue as amostras coletadas e retire cuidadosamente o plasma para 
um novo tubo pré-rotulado. B) Para preparar a amostra de soro, deixe o sangue coagular, 
depois centrifugue as amostras coletadas e retire cuidadosamente o soro para um novo tubo 
pré-rotulado. Teste as amostras o mais rápido possível após a coleta. Se não for testado 
imediatamente, as amostras podem ser armazenadas de 2 a 8 ° C por até 3 dias ou 
congeladas a -20 ° C para armazenamento mais longo. Evite vários ciclos de congelamento 
e descongelamento. Antes do teste, leve as amostras congeladas à temperatura ambiente 
lentamente e misture delicadamente. As amostras contendo partículas visíveis devem ser 
esclarecidas por centrifugação antes do teste. Não use amostras que demonstrem lipemia, 
hemólise ou turbidez brutas, a fim de evitar possíveis interferências na interpretação dos 
resultados. Sangue Total Etapa 1: O sangue total pode ser obtido por punção na ponta dos 
dedos ou por punção venosa. Colete a amostra de sangue venoso em um tubo de coleta 
contendo EDTA ou citrato (não Heparina). Não use sangue hemolisado para testes. As 
amostras de sangue total devem ser armazenadas em refrigeração (2-8 ° C), se não forem 
testadas imediatamente. As amostras devem ser testadas dentro de 24 horas após a coleta. 
Nota: Não teste amostras que demonstrem lipemia, hemólise ou turbidez brutas, a fim de 
evitar interferência na interpretação dos resultados. 
PROCEDIMENTO DO ENSAIO 
Etapa 1: Certifique-se de que a amostra e os componentes de teste estejam 
equilibrados à temperatura ambiente. Se congelado, misture bem a amostra após o 
descongelamento, antes de realizar o ensaio. 
Etapa 2: Quando estiver pronto para o teste, abra a bolsa no entalhe e remova o 
dispositivo. Coloque o dispositivo de teste em uma superfície limpa e plana. 
Etapa 3: Rotule o dispositivo com o número de identificação da amostra. 
Etapa 4: Encha o conta-gotas de plástico com a amostra. Segurando o conta-gotas na 
vertical, dispense 1 gota (~10 µL) de soro, plasma ou sangue total (~15 µL) no poço S do 
cassete teste. Verifique se não há bolhas. 
Etapa 5: Adicione imediatamente 2 gotas (~ 70-100 µL) de tampão de detecção no 
poço S da cassete de teste. Verifique se não há bolhas. 
Etapa 6: Configure o temporizador 
Etapa 7: Leia os resultados entre 10 a 15 minutos. Resultados positivos podem ser 
visíveis assim que 1 minuto. Resultados negativos devem ser confirmados até 15 minutos. 
Quaisquer resultados interpretados fora da janela de 10 a 15 minutos devem ser considerados 
inválidos e devem ser repetidos. Descarte o dispositivo usado depois de interpretar os 
resultados, seguindo as leis locais que regem o descarte do dispositivo. 
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
1. RESULTADO NEGATIVO: Se apenas a linha C estiver presente, a ausência de 
qualquer cor nas duas linhas de teste (M e G) indica que não há anticorpos IgS ou IgM SARS- 
CoV-2 detectados. O resultado é negativo ou não reativo. 
 
2. RESULTADO POSITIVO: Além da presença da linha C, se a linha G ou M se 
desenvolver, ou ambas as linhas G e M, o teste indicará a presença de SARS-CoV-2 IgG e / 
ou anticorpo IgM. O resultado é positivo ou reativo. As amostras com resultados positivos 
devem ser confirmadas com método (s) de teste alternativo (s) e achados clínicos antes de 
tomar uma decisão de diagnóstico. 
 
3. INVÁLIDO: Se nenhuma linha C se desenvolver, o teste será inválido, independentemente 
de qualquer cor nas linhas de teste, conforme indicado abaixo. Repita o teste com um novo 
dispositivo. 
 
 
 
TIPAGEM ABO E FATOR RH 
O sangue é tecido líquido, produzido na medula óssea vermelha e tem função de 
manutenção da vida do organismo porr meio do transporte de nutrientes, toxinas 
(metabólitos), oxigênio e gás carbônico. O sangue apresenta cerca de 45% de constituintes 
“sólidos” e 55 de constituintes líquidos. (UFF, 2011) 
Os grupos sanguíneos foram descobertos no início do século XX. Eles são 
determinados pela presença ou ausência de antígenos na superfície dos eritrócitos. Estes 
antígenos podem ser de natureza bioquímica variada, podendo ser compostos por 
carboidratos, lipídeos, proteínas ou uma mistura desses compostos. Os sistemas antigênicos 
considerados mais importantes são o sistema ABO e o sitema Rh, pois são os mais 
comumente relacionados às reações transfusionais. (CAT; GERAIS, 2013) 
O sistema ABO é o mais importante e conhecido sistema de grupos sanguíneos, e sua 
classificação baseia-se na existência dos antígenos (que são carboidratos) A, B e AB contidos 
na membrana eritrocitária. (CAT; GERAIS, 2013) 
O sistema Rh, do mesmo modo que no Sistema ABO, tem seus antígenos (que são 
proteínas) localizados na superfície das hemácias. O antígeno mais importante do Sistema 
Rh é o antígeno D. Os indivíduos que tem em suas hemácias um ou mais dos antígenos C, D 
ou E, será considerado portador do antígeno Rh; este indivíduo é Rh positivo (+). Quando um 
indivíduo tem apenas um ou mais antígenos fracos, c, d ou e, em suas hemácias e, portanto 
não possui um antígeno capazde estimular a produção de anticorpos, ele será um indivíduo 
do tipo sanguíneo Rh negativo (-).(CAT; GERAIS, 2013) 
 
A tipagem sanguínea é um exame realizado no laboratório, que identifica o grupo 
sanguíneo ABO/Rh. Trata-se de um teste realizado rapidamente e é preconizado o uso da 
técnica em tubo. A tipagem direta deve ser realizada com amostra coletada em tubo com 
EDTA e a tipagem reversa deve ser realizada com amostra coletada em tubo seco (sem 
anticoagulante). (CAT; GERAIS, 2013) (HEMOCENTRO CAMPINAS, 2010) 
 Prova direta: 
 
Neste técnica procura-se a presença de antígenos na membrana das hemácias, pois 
utiliza-se soro comercial contendo anticorpos contra os antígenos pesquisados. Baseia-se na 
ligação antígeno/anticorpo e na formação de aglutinação. 
Técnica em tubo: 
• Para cada amostra marcar três tubos de ensaio com a identificação: A, B, D e 
controle D; 
• Colocar em cada tubo 1 gota (50 µL) do anti-soro correspondente. 
• Colocar em cada tubo uma gota (50 µL) da suspensão de hemácias a 5%; 
• Centrifugar por 1 minuto a 1000rpm ou 20 segundos a 3400rpm; e fazer a leitura. 
 
Interpretação dos Resultados: 
 Positivo: A presença de aglutinação à presença do antígeno na 
membrana eritrocitária;
 Negativo: A ausência de aglutinação indica a ausência do 
antígeno na membrana eritrocitária.
Sobre a tipagem Rh D: 
Sempre que a técnica indicar Rh D negativo, deve-se realizar teste para determinar 
presença da variante D fraco. 
O tudo controle D não deve apresentar aglutinação, pois é um controle negativo. O 
tudo controle D, não contém anticorpos contra D e por isso não deve haver aglutinação neste. 
Em caso de aglutinação positiva, pode-se desconsiderar o resultado obtido no tubo D e repetir 
a técnica checando se o procedimento e as identificações foram seguidos corretamente. Caso 
ocorra a persistência da aglutinação, pode-se pensar em doença auto imune (que pode causar 
aproximação das hemácias devido a produção de algumas proteínas que diminuem potencial 
zeta). Além disso, pode-se também pensar em contaminação da amostra ou do reagente. 
Para resolver discrepâncias, realizar nova coleta e troca do reagente. Se mesmo assim, 
persistir o problema, solicitar informações mais detalhadas sobre paciente, como: Sexo, idade, 
diagnóstico, medicamentos em uso, exames anteriores, histórico transfusional, etc. 
 Determinação do D Fraco: 
 
Um indivíduo é considerado Fator Rh D fraco quando apresenta hemácias que 
possuem o antígeno D, mas o expressão fracamente, fazendo com que a aglutinação direta 
com soros anti D, não ocorra facilmente. Para determinar o D fraco, deve-se incubar hemácias 
com o soto anti-D e revelar com soro poliespecífico (Coombs indireto). 
Técnica em tubo: 
• Identificar dois tubos, o primeiro com a letra D e o segundo com C, seguido do 
nome ou número do paciente; 
• Pipetar uma gota do soro anti-D no tubo D e uma gota do Controle de Rh no 
tubo com a letra C; 
• Pipetar uma gota da suspensão de hemácias lavadas a 5% em cada tubo; 
• Homogeneizar e incubar por 15 minutos a 37°C; 
• Centrifugar 15 segundos a 3200rpm; 
• Ressuspender e observar presença de aglutinação ou hemólise; 
• Lavar três vezes com solução fisiológica e decantar completamente o 
sobrenadante após a última lavagem; 
• Adicionar duas gotas do soro de Coombs Poliespecífico no tubo; 
• Homogeneizar; 
• Centrifugar por 15 segundos a 3200rpm; e 
• Fazer a leitura. 
Se o teste apresentar-se negativo para D fraco: Paciente deverá ser tratado como Rh 
negativo para receber hemocomponentes. Se o teste apresentar-se positivo para D fraco: 
Paciente deverá ser tratado como Rh positivo para receber hemocomponentes. Em casos 
onde não seja possível determinar com certeza a presença do Rh D, paciente deverá ser 
tratado como Rh negativo para receber hemocomponentes. (HEMOCENTRO CAMPINAS, 
2010) (BASTOS, 2015) 
 Prova reversa: 
 
Nesta técnica, procura-se a presença de anticorpos no soro do paciente, contra os 
antígenos que ele não contém na superfície de suas hemácias. Para isso, utilizam-se 
hemácias comerciais sensibilizadas com os antígenos. 
Técnica em tubo: 
• Identificar dois tubos: o primeiro com A1 e outro com B, seguido do nome ou 
número do paciente; 
• Adicionar a cada tubo 2 gotas (100 µL) do soro ou plasma do paciente; 
• Adicionar a cada tubo 1 gota (50 µL) das hemácias testes correspondentes; 
• Homogeneizar; 
• Centrifugar 1 minuto a 1000rpm ou 20 segundos a 3400rpm; e fazer a leitura. 
Interpretação dos Resultados: 
Positivo: A presença de aglutinação ou hemólise indica, respectivamente, a presença 
de aglutininas ou hemolisinas (anticorpos) do paciente contra as hemácias teste. 
Negativo: A ausência de aglutinação ou hemólise indica ausência de anticorpos contra 
as hemácias teste. 
 
Grupo/ 
Soro 
AntiA AntiB AntiAB Hemácia 
A1 
Hemácia 
B 
 
Isoaglutininas 
Grupo 
Sanguíneo 
A + 0 + 0 + Anti-B A 
B 0 + + + 0 Anti-A B 
AB + + + 0 0 Nenhuma AB 
O 0 0 0 + + Anti-A e Anti-B O 
 
Procedimento de lavagem de Hemácias 
• Identificar o tubo e pingar o concentrado de hemácias necessário para a 
diluição de interesse; 
• Encher o tubo com solução fisiológica até 1cm da borda; 
• Centrifugar por 1 minuto a 3200rpm; 
• Retirar completamente o sobrenadante após a lavagem invertendo-se o tubo; 
• Homogeneizar e repetir os itens acima totalizando 3 vezes; 
• Ressuspender o botão da última lavagem no volume adequado de solução 
fisiológica à concentração desejada; 
• A lavagem do botão de hemácias antes da fase de antiglobulina humana 
também deve ser realizada dessa maneira, caso contrário pode ocorrer 
resultados falso negativos. 
 
Preparo de suspensões de Hemácias 
Suspensão de Hemácias a 1% - 0,01mL ou 10µL de concentrado de hemácia + 1mL 
de solução fisiológica ou Diluente (LISS/BFI). 
Suspensão de Hemácias a 5% - 0,05mL ou 50µL de concentrado de hemácias + 1,9mL 
de solução fisiológica ou 1 gota de concentrado de hemácias + 19 gotas de solução fisiológica. 
Suspensão de Hemácias a 10% - 0,1mL de concentrado de hemácias + 0,9mL de 
solução fisiológica ou 2 gotas de concentrado de hemácias + 18 gotas de solução fisiológica. 
TAD (teste de antiglobulina direto ou Coombs direto) 
O Teste de antiglobulina direto detecta porções do complemento, anticorpos IgG, IgA 
e IgM, fixados em hemácias do paciente. Verifica reações transfusionais (aloanticorpos) e 
doenças auto-imunes (auto anticorpos). Público alvo: Grávidas, pacientes que já receberam 
transfusão e apresentou reação, recém nascidos e doadores. As hemácias do paciente devem 
ser lavadas no mínimo três vezes para evitar a interferência das proteínas plasmáticas e 
testadas diretamente com as antiglobulinas monoespecífico e poliespecífico. (VIZZON; 
SILVA, 2015). É um teste obrigatório na rotina transfusional. 
A coleta deve ser realizada com anticoagulante, pois ligações in vitro de frações do 
complemento, podem ocorrer, acarretando assim resultados falso positivos com o soro 
poliespecífico. 
 Teste de Coombs Direto Poliespecífico (TAD poliespecífico):
 
Técnica em tubo: 
• Identificar um tubo; 
• Adicionar 2 gotas de soro antiglobulina humana poliespecífico - verde 
(soro anti-IgG, IgA, IgM e fração C3d do complemento); 
• Pipetar uma gota da suspensão de hemácias lavadas a 5%; 
• Centrifugar imediatamente por 15 segundos a 3200rpm; 
• Fazer leitura e anotar resultados; 
• Observando-se ausência de reatividade, incubar os tubos em temperatura 
ambiente por 5a 15 minutos, a fim de se observar presença de reação por frações 
do Complemento; e 
• Centrifugar novamente por 15 segundos a 3200rpm; 
• Fazer a leitura e anotar os resultados; 
 
 
 Teste de Coombs Direto Monospecífico (TAD monoespecífico):
 
Técnica em tubo: 
• Identificar um tubo; 
• Adicionar 2 gotas de soro antiglobulina humana monoespecífico (soro anti-IgG, 
incolor); 
• Pipetar uma gota da suspensão de hemácias lavadas a 5%;

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