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LEUCEMIAS LINFOIDES

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LEUCEMIAS LINFOIDES 
- Podem ter origem B, T ou NK. 
- Diferenciação através da analise 
morfológica aliada a analise 
imunofenotípica. 
- As celulas tumorais contem alterações 
genéticas que bloqueiam a diferenciação, 
levando ao acumo de blastos imaturos não 
funcionais. 
Linhagem B: CD19, CD22, CD20, CD79 
Linhagem T: CD3, CD2, CD4, CD8, CD7 
Celulas precursoras (imaturas): TdT, CD34 
 
- Todas as celulas filhas derivadas do 
progenitor maligno compartilham a mesma 
configuração e sequencia genica do 
receptor de antígeno e sintetizam proteínas 
do receptor de antígeno idênticas (tanto Igs 
quando receptores de celulas T). 
LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA – LLA 
- mais frequente em crianças 
- neoplasias compostas por celulas B (pré-B) 
ou T (pré-T) imaturas, chamas de linfoblastos. 
- aumento das celulas blasticas de origem 
linfoide. 
- tem que ter pelo menos 25% de linfoblastos 
na medula óssea 
ESTADIAMENTO FAB 
 
Geralmente linfoblatos vao expressar CD19 
(célula B) e o fator de transcrição PAX5 e 
também CD10. 
Nas LLAs-B imaturas – CD10 negativo 
LLAs-B tardias mais maduras – presença de 
CD10, CD19, CD20 e podem expressar IgM 
citoplasmática. 
 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS: 
- fadiga (anemia) 
- febre (infecção – neutropenia) 
- hemorragia (trombocitopenia) 
- efeitos de massa (infiltração neoplástica), 
dor óssea 
- linfoadenomatia generalizada, 
esplenomegalia e hepatomegalia 
- aumento dos testículos 
- LLA-T complicações devido a compressão 
de grandes vasos das vias respiratórias no 
mediastino. 
- cefaleia, vomito e paralisia dos nervos 
(disseminação neoplástica meníngea mais 
comum em LLA). 
DIAGNOSTICO 
- Esfregaço de sangue onde se constata 
grande quantidade de citoplasma. 
 
- hematoscopia: confirmando a presença de 
blastos no sangue periférico 
- mielograma: percentual de blastos na 
medula óssea 
- imunofenotipagem da medula óssea: 
fenótipo dos blastos para ver o subtipo 
celular. 
- Citogenetica da medula óssea: pesquisa 
da presença de alterações cromossômicas. 
- BCR 
- PCR 
 
 
 
LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA – LLC 
- mais comum em adultos 
- pode ser chamada também de linfoma 
linfocítico de pequenas celulas (LLP) 
- Câncer dos linfócitos B 
- Deleções no 13q 14.3, 11q e 17p e trissomia 
do 12q. 
- Linfocito B manudo com fraca expressão 
de imunoflobulina (IgM ou IgD) 
MORFOLOGIA 
 
Linfócitos consistindo em pequenas celulas 
com núcleo redondo, cromatina grossa, 
nucléolo indistindo ou ausente e citoplasma 
não granular escasso. 
 
Linfocitose com presença de celulas 
borradas. 
 
Celulas-borrão (manchas de Gumprecht) 
 
Esfregaço de medula óssea mostrando 
leucemia linfocitica crônica. 
 
Ganglio linfático 
Primeira imagem: apagamento difuso da 
arquitetura nodal 
Segunda imagem: celulas tumorais são 
pequenos linfócitos redondos. 
IMUNOFENOTIPO 
- distinto 
- marcadores: CD19 e CD20 e também CD23 
e CD5 (encontrado em uma pequena 
subpopulação de celulas B normais) 
- expressão de Ig de superfície baixo ( IgM ou 
IgM e IgD) 
 
Celulas CD20+ (vermelhas) e celulas CD3+ 
(marrom) 
 
Celulas CD5 
 
Celulas CD23 
 
QUADRO CLINICO 
- normalmente assintomáticos 
- aumento simétrico de linfonodos cervicais, 
axiliares ou inguinais (é o mais frequente) 
- perda de peso e anorexia 
- linfadenopatia e hepatoesplenomegalia 
generalizadas 
- contagem de leucócitos variável, podendo 
estar normal ou ultrapassar 300.000 
- alteração na imunidade normal 
(hipogamaglobulinemia) 
- anemia hemolítica auto-
imune/trombocitopenia imune devido a 
anticorpos produzidos pelos linfócitos B não 
neoplásticos. 
 
Media de sobrevida é de 4 a 6 anos. 
Tratamento dos sintomáticos com 
quimioterapia branda e imunoterapia com 
anticorpos contra as proteínas encontradas 
na superfície das cellas, CD20. 
Transplante de celulas-tronco 
hematopoiéticas sendo oferecido a pessoas 
jovens. A terapia mais promissora é a que 
contem inibidores de BTK. 
Há uma tendência da LLC/LLP se transformar 
em tumores mais agressivos, essa 
transformação assume forma de linfoma 
difuso de grandes celulas B e se denomina 
síndrome de Richter – rápido 
desenvolvimento de massa tumoral no baço. 
 
 
TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA 
É a infusão intravenosa de celulas 
progenitoras hematopoiéticas com objetivo 
de restabelecer a função medular nos 
pacientes com medula óssea danificada ou 
defeituosa. 
- transplante alogênico: paciente recebe 
medula de outra pessoa podendo ser 
familiar (aparentado) ou não (não 
aparentado). 
- transplante singênico: doador é um irmão 
gêmeo idêntico. Mais raro. 
- transplante autogênico ou autólogo: utiliza 
celulas do próprio paciente coletadas 
previamente. 
FONTE DE CELULAS 
- elas podem ser coletadas diretamente na 
crista ilíaca por punções e aspiração da 
medula óssea, do sangue periférico através 
de maquinas de aférese e também do 
sangue de cordão umbilical.

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