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AULA 9 DE DH

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AULA 9 DE DH discrinaçao é a pratica do preconceito
Preconceito e um sentimento interior do coletivo e a discriminação é a parte pratica.
 OS PRINCÍPIOS REGEDORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS ADOTADOS PELO BRASIL
ARTIGO 4 DA CF
 A INTERNALIZAÇÃO DOS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO INTERNALIZAR E IGUAL A ADENTRAR
SE VINCULA INTERNACIONALMENTE A TRATADOS DE DH.PARAGRAFO 3DA CF EMENDA A CONSTITUIÇÃO DENTRE AS ESPECIES CONTIDAS NO ARTIGO 57 DA CF SENDO FONTE FORMAL DO DIREITO. APROVADOS PELO CONGRESSO ARTIGO 60.(10 PROPOSTAS DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO.
VEM O TRATADO COM A ASSINATURA PELO CHEFE DO EXECUTIVO NACIONAL O TRATADO VAI PARA O CONGRESSO RATIFICA OBSERVA SE DEBRUÇA SOBRE ELE FAZ RESSALVAS ETC.ATRAVES DE ATO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA ART 84.ARTIGO 49 ATO DO CONGRESSO NACIONAL.
A CF TEM NORMA ESPECIFICA DA RECEPÇÃO DOS TRATADOS DE DH NO ORDENAMENTO PATRIO.
SE O TRATADO FOR DE NORMAS GERIAS E NÃO RELATIVOS A DH SÃO CHAMADOS DE GENERICOS.
 A COMPARAÇÃO HIERÁRQUICO-NORMATIVA DOS TRATADOS GENÉRICOS E DOS DIREITOS HUMANOS E A CLÁUSULA DE ABERTURA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
PARAGRAFO 2 DA CF
EM FORMA DE PIRAMIDE
1 CONSTITUIÇÃO. HIERARQUICO NORMATIVO.
TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS ART 5 P 3 O MODUS OPERANDI EC 45 DE 2004 MINI REFORMA DO PODER JUDCICIARIO ACRESCENTOU O INCISO 78 DO ARTIGO 5 ESTABELECENDO O CNJ E O P3 DO ARTIGO 5. OS TRATADOS DE DH PASSAM A TER DIGNIDADE COM STATURA CONSTITUCIONAL.
ANTES??
ERAM NORMAS INFRA CONSTITUCIONAIS ABAIXO DA CF .LEI ORDINARIA LEI COMPLEMENTAR DECRETOS LEGISLATIVOS. GRAU HIERARQUICO A EC45 MUDOU A ESTATURA.
NO 1 MOMENTO VE O QUORUM DO ARTIGO 60 DA CF SERA EC
SE NÃO OBSERVAR OS PONTOS ELE MUDA DE STATUS ARTIGO 47 MAIORIA SIMPLES PASSA A SER LEI ORDINARIA.
 
OS INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO IMUNIDADES NÃO SÃO PARA DILAPIDAR O ESTADO E SIM PARA PROTEGE LO 
FORO PRIVILEGIADO :AGENTE POLITICO E FUNCIONARIO DO ESTADO. O foro privilegiado é um mecanismo pelo qual se altera a competência penal sobre ações contra certas autoridades públicas. Tecnicamente, o nome correto é foro especial por prerrogativa de função. Na prática, uma ação penal contra uma autoridade pública – como os parlamentares – é julgada por tribunais superiores, diferentemente de um cidadão comum, julgado pela justiça comum. . Por ligar-se à função e não à pessoa, essa forma de determinar o órgão julgador competente não acompanha a pessoa após o fim do exercício do cargo.
PRERROGATIVAS DE FUNÇÃO:
A CF DE 1988 
 Procedimentos de Ensino - Aprendizagem O professor deve iniciar a aula apresentando uma situação na qual seja possível estabelecer a relação entre a retórica anti-direitos humanos e sua reconstrução como ponto de partida para atuação profissional na defesa das vítimas de violações de direitos humanos.
 Como sugestão, segue o roteiro abaixo: - Situação-problema: Ao lançar uma política pública, no começo de 2020, o então secretário de cultura do governo, ao som do compositor favorito de Hitler, articulou uma fala análoga a um pronunciamento do ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels. Tal manifestação causou imediata repulsa a vários segmentos da sociedade brasileira, entre eles, juristas, professores, intelectuais, bem como a comunidade judaica. Sobre esse episódio,
 Lenio Streck destacou que: "Plagiar Goebbels, sem citar o nome dele, utilizando trechos de um conhecido discurso, já não caracteriza o que para o famoso caso Ellwanger (HC 82.424) significa discurso de ódio e não liberdade de expressão? E, mais, dado o cargo, o ônus argumentativo não seria ainda maior em razão da posição que ele ocupa? (...) não há muita dúvida de que se trataria de racismo, porque, de plano, culturas estariam sendo excluídas do processo". 
(https://www.conjur.com.br/2020-jan-17/ministros-oab-repudiammanifestacao-nazista-ex-secretario) Pergunte à turma: 
a discriminação de grupos pode ser caracterizada como racismo? Todos os seres humanos não pertencem a mesma "raça"? –
 Metodologia: desenvolver com a turma a descrição do Caso Siegfried Ellwanger por meio do storytelling, ferramenta capaz de promover a reflexão dos alunos sobre valores da sociedade brasileirae consolidar ideias abstratas.
 A partir da narrativa da trajetória de vida desse personagem real, que publicou livros negando o holocausto, os alunos poderão perceber a significância dos princípios regentes das relações internacionais, entre eles o repúdio ao racismo, a prevalência dos direitos humanos e a defesa da paz.
 Da mesma forma, como o saber engloba analisar a informação criticamente, o professor deve estimular o processo de reação e participação ativa dos alunos, para que conectem o conhecimento à experiência vivenciada pelo personagem. O objetivo final é desenvolver no aluno o senso crítico e extrapolar suas reflexões para construção de uma sociedade mais justa e aberta aos princípios que regem o Estado brasileiro em suas relações internacionais. - Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação-problema apresentada no início da aula e solicitar aos alunos a apresentação de fundamentos do cross-constitucionalismo ou transjudicialismo, pluralismo ordenado, universalismo universal, centrados na defesa dos direitos humanos na Além disto, indicar a realização de exercícios de verificação de aprendizagem localizados no final do módulo. 
Estudo de caso
: Leia o trecho da notícia "Entra em vigor tratado que facilita acesso para cegos a livros", publicada no site da Revista Consultor Jurídico - CONJUR, de autoria de Valério de Oliveira Mazzuoli e Fernando César Costa Xavier: "O Brasil ratificou, em 2015, o chamado Tratado de Marraquexe para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas para Pessoas Cegas, que veio à luz para possibilitar às pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades de leitura o acesso ao conteúdo de livros originalmente impressos. No plano internacional, o texto foi aprovado em junho de 2013, no âmbito da conferência diplomática da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) realizada na cidade marroquina que lhe dá o nome.
 A matéria veiculada no tratado é claramente atinente a direitos humanos, recordando-se no seu primeiro considerando 'os princípios da não discriminação, de igualdade de oportunidades, de acessibilidade e de p. articipação e inclusão plena e efetiva na sociedade, proclamados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência'
O instrumento representa o culminar das lutas empreendidas pelas pessoas cegas, com deficiência visual ou outras dificuldades de leitura (por exemplo, dislexia) para ter amplo acesso à cultura, para o que retira direitos autorais (limitando o sistema de copyright) em prol da garantia de leitura acessível a essa categoria de pessoas
. O Tratado de Marraquexe, conforme fica claro, busca implementar mecanismos de inclusão e acessibilidade aos benefícios da cultura, das artes e das ciências para as pessoas com incapacidade visual ou com outras dificuldades para acessar textos impressos. Esse ato internacional vem ao encontro da chamada 'fome de livro' (book famine), uma vez que menos de 1% dos livros impressos publicados no mundo são também publicados em formatos acessíveis para essa categoria de pessoas
". Disponível em: https://www.conjur.com.br/2016-out-06/entrou-vigor-tratado-facilita-acessocegos-livros. Acesso em 29 jan. 2021. 
Considerando a notícia acima e sabendo-se que:
 a) o Tratado de Marraquexe entrou em vigor no ordenamento jurídico através do Decreto presidencial no 9.522, de 8 de outubro de 2018;
 b) no ano de 2018, foi decretada pelo Presidente da República (CF, art. 84, X) a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro; e
 c) diante da intervenção federal, ocorre a limitação circunstancial ao poder de reforma constitucional.
 Indaga-se: Diante da limitação circunstancial imposta pela decretação da intervenção federal em 2018, a equiparação do Tratado de Marraquexe à emenda constitucional encontra algum obstáculo jurídico?Justifique.
Detalhes técnicos:
Revista Digital Constituição e Garantia de Direitos, Rio Grande do Norte, v. 12, n. 2, p. 175-193, fev. 2020.
De acordo com as palavras e ensinamentos do ilustre Rosaldo TREVISAN:
Monismo:
Para a teoria monista, há um único ordenamento, que pode ser o internacional – monismo internacionalista – ou o nacional – monismo nacionalista. A teoria monista com primado do Direito nacional, também conhecida como “monismo tradicional”, teve sua formulação com Georg Jellinek, que defendeu ser, o Direito Internacional, um direito interno que os Estados aplicam em sua vida internacional. A tese foi seguida por Wenzel, Zorn, Decencière-Ferrandière e Verdross, inicialmente, e sustentada por juristas soviéticos, como Korovin e Vychinski. A teoria monista tradicional, assim, acaba por negar a existência do Direito Internacional, reduzindo-o a uma parte do Direito nacional; e é pseudomonista, pois existem centenas de ordenamentos jurídicos nacionais. O monismo com primado do Direito Internacional foi desenvolvido principalmente pela Escola de Viena, por autores como KELSEN, Verdross e Kunz, mas foi defendido também pela escola realista francesa, de Duguit e Politis.[1]
Dualismo:
De acordo com os ensinamentos de TRIEPEL, considerado como o pai do Dualismo, evocam-se três sínteses de argumentos a respeito desta teoria, a saber: os sistemas seriam independentes pelo fato de as fontes serem diversas, para o direito interno, a fonte é a vontade de um único Estado, enquanto para o direito internacional é a conjugação da vontade de vários Estados. Já em relação aos sujeitos de direito, temos no direito interno, indivíduos que se contrapõe à presença de Estados enquanto sujeitos de direito internacional.Com relação à forma, para ser aplicável no direito interno, uma regra de direito internacional terá de ser transformada em norma jurídica de direito interno, como a promulgação de um decreto. Não podem haver conflitos entre ambas as normas jurídicas, a única possibilidade é a de reenvio de um ordenamento jurídico ao outro[12].
No Brasil, este diálogo internacional começou a ganhar destaque com o reconhecimento 
das relações internacionais pela Constituição Federal de 1988. A Constituição dá lugar a uma 
interpretação monista da ordem jurídica, uma vez que, na sua relação com o direito internacional, 
reconhece a prevalência dos direitos humanos (art. 4º, II),
 preconiza a solução pacífica dos conflitos (art. 4º, VII),
 repudia o racismo (art. 4º, VIII),
 abrange no seu bill of rights os direitos e garantias decorrentes de tratados (art. 5º, §2º)
 com sua aplicabilidade imediata (art. 5º, §1º), atribui aos 
direitos convencionais o status de direitos constitucionais (art. 5º, §3º), 
 aceita a jurisdição do Tribunal Penal Internacional (art. 5º, §4º)
 posiciona-se favoravelmente à instalação de uma corte internacional de direitos humanos (art. 7º Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) e prevê 
a federalização de causas de direitos humanos para evitar a responsabilidade internacional do 
Estado brasileiro (art. 109, A, e §5º). 
Ademais, os §1º, 2º e 3º do artigo 5º da Constituição permitem refletir sobre o valor dado 
aos tratados internacionais no direito brasileiro e sua eficácia.
 No tocante aos tratados comuns, o Supremo Tribunal Federal (STF), desde a década de 1970, entende que valem como leis federais ORDINARIAS
. Para os tratados de direitos humanos, atualmente, há uma distinção. A Constituição ao dispor em seu art. 5º, §2º, que “os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte” parecia suficiente para o reconhecimento do status 
Constitucional dos direitos humanos previstos em tratados.
No entanto, o STF, no julgamento do 
Recurso Extraordinário nº 466.343/SP fixou o entendimento da supralegalidade dos tratados internacionais sobre direitos humanos na ordem jurídica interna, a exceção daqueles que 
ingressarem na forma do §3º, art. 5º que possuirão status de emenda constitucional.
A partir de então, admite
se que os juízes constitucionais não devem ter como guia apenas 
a Constituição Federal princípio da supremacia da Constituição 
mas também os tratados internacionais de direitos humanos que ingressaram na ordem jurídica brasileira. Portanto, 
adquiriram, na escala de Kelsen, o caráter supralegal ou constitucional e deram fundamento ao 
ativismo judicial brasileiro. Com relação à natureza supralegal, denomina
-
os desta maneira em razão da sua posição hierárquica entre as Constituição Federal/Emendas Constitucionais e as 
legislações ordinárias (RAMOS, 2019; PORTELA, 2019). 
No que tange ao ativismo judicial, como discutir-seá no primeiro tópico, o Poder Judiciário age não apenas no que diz respeito à sua função típica (julgar) e atípica (fiscalizar os demais 
poderes), mas também ao legislar por omissão e interpretar segundo a nova hermenêutica constitucional. No segundo tópico, restringir-SE-A instrumento da nova interpretação à 
jurisprudência estrangeira, bem como serão apresentados alguns requisitos que devem ser observados ao utilizá-LA
Como se não bastasse, apontar-SE-A que este é um mecanismo utilizado em quase todo o sistema jurídico internacional, que é conhecido por diversas denominações. No 
último tópico, apresentar-SE-A como exemplo do uso da jurisprudência estrangeira como efetivação do ativismo judicial no Brasil o habeas corpus nº 82.424-2/RS.
105
“Uma vez regularmente incorporados ao direito interno, situam
-
se, no sistema jurídico brasileiro, nos mesmos 
planos de validade, de eficácia e de 
autoridade em que se posicionam as leis ordinárias, havendo entre estas e os atos 
de direito internacional público, mera relação de paridade normativa”. (STF. Pleno. ADI
-
MC 1480
-
3/DF. Relator 
Ministro Celso de Melo. 04/09/1997)
106
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às 
Emendas constitucionais.
OU SEJA OU TEM STATUS DE LEI ORDINARIA OUY TEM STATUS DE EMENDA CONSTITUCIONAL
RACISMO:
O racismo é um sentimento ou um comportamento que consiste na exacerbação do sentido racial de um grupo étnico. Esta situação costuma dar-se em menosprezo de outro grupo e constitui uma forma de discriminação.
O racismo pode considerar-se como uma doutrina antropológica ou política que inclui a perseguição aos grupos étnicos considerados inferiores. É o que aconteceu com a Alemanha nazi ou com o Ku Klux Klan nos Estados Unidos.
Siegfried Ellwanger Castan (Candelária, 30 de setembro de 1928 - 11 de setembro de 2010) foi um industrial, escritor e livreiro brasileiro. Negador do Holocausto, ele fundou a Editora Revisão, que publicava livros que distorciam a história do genocídio dos judeus, afirmando que ele não foi real. Seus livros são considerados antissemitas e neonazistas.[2][3][4]
Ele foi condenado por racismo pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Recorreu ao Supremo Tribunal Federal, que manteve a condenação.[1]
. O Monismo Estatal foi um fenômeno jurídico que floresceu na cultura moderna européia, a partir dos séculos XVII e XVIII. Corresponde à visão de mundo predominante na sociedade moderna, centrada no interesse do Estado e na ética da racionalidade liberal-individualista. O paradigma entrou em crise de esgotamento e estrutura, em razão do não acompanhamento das profundas transformações econômicas e políticas trazidas pelos conflitos coletivos, a não satisfação das demandas sociais e as novas necessidades criadas pela globalização do capitalismo e sua inserção determinante nas estruturas sócio-políticas,dependentes e periféricas.
O institucionalismo, por sua vez, é a corrente que sustenta haver não apenas diversos ordenamentos jurídicos de uma mesma espécie, mas ordenamentos de muitos e variados tipos. Denominado pluralismo jurídico institucional, tem como tese principal a existência de um ordenamento jurídico onde existe uma instituição, um grupo social organizado. [5
A expressão "pluralismo" assume, nesse sentido, conteúdo mais pleno. Em verdade, a não se especificar o pluralismo jurídico como estatal ou nacional, entende-se, comumente, traduzir o termo essa perspectiva mais ampla, que concebe como jurídicas ordens normativas diversas da produzida pelo ente estatal formalmente constituído.
PLURALSIMO ORDENADO SE COMPOE DA IDEIA DE 2 LADOS DISTINTOS OU ESTA CONOSCO OU É NOSSO INIMIGO.
Universalismo Unitarista propõe que religião é uma qualidade humana universal, e, assim, centra-se nos princípios universais da maioria das religiões conhecidas. Nessa perspectiva, ele aceita todas as religiões, de uma forma praticamente todo inclusiva.
Este fenômeno jurídico moderno se dá quando uma questão constitucional concreta é discutida simultaneamente em Cortes Constitucionais de países distintos, ou ainda entre tribunais nacionais e tribunais de Organizações Internacionais.
Podemos encontrar designações de sinonímia doutrinaria como cross-constitucionalismo, ou ainda fecundação cruzada. Essa teoria foi proposta pelo professor Marcelo Neves e o nome que aparenta inicialmente sugerir uma supraconstitucionalização internacional, propõe na verdade, um diálogo de sistemas jurídico-constitucionais buscando o aprendizado e a validação de suas decisões.
Não se trata da criação de um metassistema jurídico, ou uma Constituição Mundial. O transconstitucionalismo de Neves busca uma harmonização de decisões, tendo em vista a particularidade da sociedade moderna, que é globalizada.
Em 2018, houve intervenção federal, decretada pelo presidente da República (CF, art. 84, X), no Estado do Rio de Janeiro – período no qual se vedou emendas à Constituição vigente.
Como ponto de partida, é importante analisar o que dispõe o art. 84, VIII, da Constituição Federal vigente. Verifica-se que compete privativamente ao Presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitando-se estes ao referendo do Congresso Nacional. Este órgão, por sua vez, tem a incumbência de resolver definitivamente, por decreto legislativo, sobre os precitados instrumentos internacionais que acarretam encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional (CF, art. 49, I).
Nesse contexto, nos termos do art. 5º, § 3º, da Constituição de 1988, cabe salientar que os tratados e convenções internacionais, voltados à tutela dos direitos humanos, que forem aprovados de acordo com o rito fixado para a aprovação das emendas constitucionais (três quintos dos membros das Casas Legislativas do Congresso Nacional, em dois turnos de discussão e votação), passarão a gozar de status constitucional, situando-se, assim, no mesmo plano hierárquico das demais normas constitucionais. Por consequência, com o fito de evitar uma inconstitucionalidade, deverão ser respeitados por toda a legislação infraconstitucional superveniente.
Em 2009, houve a incorporação ao ordenamento jurídico pátrio da primeira norma internacional atinente a direitos humanos com valor constitucional. Trata-se da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, subscrita em 30 de março de 2007, em Nova Iorque, aprovada, nos termos do § 3º do art. 5° da Carta Magna de 1988, pelo Decreto Legislativo 186/2008 (Diário Oficial da União de 10.07.2008) e promulgada pelo Decreto Presidencial 6.949/2009 (Diário Oficial da União de 26.08.2009).
Há a frisar-se que, atualmente, no Brasil, dois documentos internacionais foram aprovados com o referido procedimento do art. 5º, § 3°, da Constituição Federal, e, por esse motivo, ingressaram no ordenamento jurídico brasileiro com força de norma constitucional. Além da premencionada Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, pode-se mencionar o Tratado de Marraqueche, firmado em Marraqueche, em 27 de junho de 2013. Foi aprovado pelo Congresso Nacional (em 25 de novembro de 2015), entrando em vigor no Direito brasileiro por meio do Decreto presidencial n. 9.522, de 8 de outubro de 2018.
Pois bem, em conformidade com o disposto no art. 5º, § 2º, da CF/88, tem-se que esta (a Constituição atual) não se resume ao seu extenso texto. Ela também consiste nos princípios que dela decorrem, bem como nos tratados e convenções internacionais que versam sobre direitos humanos, incorporados, frise-se, com status constitucional (CF, art. 5º, § 3º), haja vista sua equivalência a emendas constitucionais.
Vislumbra-se, aqui, o denominado “bloco de constitucionalidade”, que compreende o somatório supracitado, relacionado aos três elementos constantes no art. 5º, § 2º, do texto magno.
De se notar que o premencionado bloco tem uma enorme relevância jurídica, porquanto serve de parâmetro no controle de constitucionalidade. A pretexto de exemplificação, se uma lei for incompatível com o referido bloco, com apenas um dos elementos que o compõe, será fulminada de inconstitucionalidade.
Visto isso, vale a pena atentar ao que dispõe o art. 60, § 1º, da Constituição de 88. Reza o dispositivo que o texto constitucional não poderá ser emendado “[...] na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio”, configurando, pois, um limite circunstancial ao poder de emenda. Em outros termos, nas circunstâncias excepcionais supracitadas a CF/88 não admite ser alterada ou modificada por meio de emendas constitucionais reformadoras.
Sendo assim, indaga-se: levando-se em conta que nas circunstâncias sobreditas não cabe emendas de reformas, nesses períodos, de estado de exceção, por exemplo, há empecilho para a incorporação, no Brasil, de tratados ou convenções internacionais com status ou força de emenda constitucional?
A meu ver, não há óbice algum! Nada impede que instrumentos internacionais sejam incorporados no ordenamento jurídico brasileiro, com fulcro no art. 5º, § 3º, da CF/88, em tempos de limitação circunstancial (CF, art. 60, § 1º), alterando-se, conseguintemente, o bloco de constitucionalidade.
A Constituição é clara: os tratados e convenções internacionais ratificados pelo Congresso Nacional com o procedimento do seu art. 5º, § 3º, serão equivalentes às emendas constitucionais, obtendo, assim, status constitucional. Em outras palavras, o precitado dispositivo da Constituição não considera o documento internacional ratificado uma emenda constitucional propriamente dita. Desse modo, não vejo obstáculo à incorporação do pertinente tratado ou convenção internacional ao direito brasileiro.
Digno de nota: em 2018, houve intervenção federal, decretada pelo presidente da República (CF, art. 84, X), no Estado do Rio de Janeiro – período no qual se vedou emendas à Constituição vigente. E não se pode olvidar que o Tratado de Marraqueche, já mencionado em linhas atrás, entrou em vigor no Direito brasileiro por meio do Decreto presidencial n. 9.522, justamente em 2018, precisamente em 8 de outubro do referido ano, quando ainda perdurava a intervenção federal.
À vista disso, pergunta-se: houve violação à Lei das Leis, no que concerne ao seu art. 60, § 1º?
Penso que não! O Tratado Marraqueche (ou Marraquexe) foi aprovado pelo Congresso Nacional, nos termos do artigo 49, I, da Constituição, no ano de 2015 (25 de novembro), ou seja, bem antes do decreto de intervenção federal de Michel Temer – não havendo que se falar em afronta ou desrespeito à regra disposta no artigo 60, § 1º, da Carta Magna.
Ademais, como já consignado, não se pode afirmar que o citado documento internacional é uma emenda constitucional. Malgrado seja equivalente à emenda constitucional, não é uma emenda constitucional propriamente dita, não havendo impedimento à sua incorporação pelo art. 60 da Constituição da República Federativa do Brasil
Em 2018, pelaprimeira vez desde a promulgação da Constituição Federal Brasileira de 1988, foi decretada uma intervenção federal no Brasil, pelo então presidente Michel Temer. Ela foi realizada por haver uma grave crise na segurança pública interna do estado do Rio de Janeiro. Essa intervenção durou quase 10 meses e foi feita parcialmente sobre a administração do RJ, apenas na área da segurança pública. Nesse caso, foi nomeado um interventor (General Walter Souza Braga Netto, do exército), o qual assumiu o comando das forças de segurança do estado (Polícia Militar, Polícia Civil e Bombeiro Militar), respondendo diretamente ao presidente Michel Temer.
 intervenção federal no Rio de Janeiro, na área da segurança, em que a União assumiu, de forma temporária, o controle de todas as forças de segurança do estado.
FORMA: DECRETO FEDERAL.
SOLICITAÇÃO: O PODER COAGIDO SOLICITA AO PRESIDENTE DA REPUBLICA
REQUISIÇÃO:STF REQUER AO PRESIDENTE DA REPUBLICA E ESTE SE VINCULA A ELES HÁ NECESSIDADE DA LIVRE ATUAÇÃO DO JUDICIARIO
· Por provimento do STF, de representação do PGR:
Essa situação é quando há o desrespeito aos Princípios Constitucionais Sensíveis por parte de algum ente da federação, além da situação de quando houver a recusa ao cumprimento de lei federal. Assim, o Procurador-Geral da República (PGR), através da Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva, poderá representar ao STF sobre a situação, que decidirá pelo provimento ou não da representação, obrigando o Presidente a decretar a intervenção federal, em caso de provimento.
· Espontânea:
Ocorre nas demais hipóteses, em que o presidente que decide pela intervenção federal, escutando antes o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.
Roraima
Também em 2018, em dezembro, foi decretada a intervenção federal da União no estado de Roraima, pelo então presidente Michel Temer. Na ocasião, o estado passava por grande crise financeira, salários atrasados dos servidores, greves gerais, incluindo a de policiais, além da crise migratória de venezuelanos.Ela durou pouco menos de 1 mês, até o dia 31 de dezembro de 2018, sendo o interventor o governador eleito nas eleições de outubro daquele ano, Antônio Denarium.Diferentemente da do RJ, que foi parcial (apenas na área da segurança), a de Roraima foi total, sendo a governadora afastada totalmente das suas funções.

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