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Projeto Automação

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1 
AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO 
 
Lucio Queiroz1 
Luiz Augusto Formigoni 
Maria Cristina Tagliari Diniz2 
1. RESUMO 
Os sistemas de produção são indispensáveis na era industrial. Os atuais processos 
de produção devem considerar os aspectos econômicos do mundo moderno, como 
globalização, terceirização, qualidade, eficiência operacional, automação, entre 
outros. Esse projeto tem como objetivo desenvolver um projeto de automação de um 
processo industrial em função de melhoria da produtividade, qualidade, ergonomia e 
custos. Um sistema de produção é a integração de mais de uma estação de trabalho, 
automatizada ou manual, buscando um efeito colaborativo. São exemplos desses 
sistemas: linhas de produção ou de montagem e células de manufatura. 
 
Palavras-chave: Produção; industrial; processos; produtividade. 
 
2. INTRODUÇÃO 
O planejamento do processo produtivo considera as informações da 
documentação e do projeto do produto para determinar a sequência de 
processamento individual e do ciclo de montagem necessário à produção da peça. A 
partir do plano de produção, o controle de produção gerencia e controla as operações 
físicas realizadas na fábrica, monitorando o progresso do produto. Na indústria, alguns 
componentes do sistema de produção podem ser automatizados, enquanto outros 
podem funcionar de modo manual ou administrativamente. Entre os sistemas 
automatizados, eles podem se dividir em automação dos sistemas de produção e 
sistemas computadorizados de apoio à produção. Hoje, esses dois sistemas se 
fundem para implementar um sistema de produção automatizado. Em uma indústria, 
normalmente são necessários recursos computacionais que são conectados aos 
sistemas de apoio à produção e aos sistemas de controle do funcionamento da fábrica. 
 
1 Acadêmico do curso de Engenharia de Produção, Centro Universitário ENIAC. e-mail: e-mail_pessoal@gmail.com 
2 Professor Doutor (ou Mestre ou Especialista) dos cursos de Engenharia, Centro Universitário ENIAC. e-mail: 
email_do_professor@servidor.com 
 
mailto:e-mail_pessoal@gmail.com
mailto:email_do_professor@servidor.com
 
2 
Convivemos com sistemas de controle no dia a dia e, muitas vezes, talvez 
nem perceba. É o caso das escadas rolantes e de sistemas de controle de 
temperatura, presentes em ar condicionados, por exemplo. Outros equipamentos 
dependem de sistemas assim: elevadores, geladeiras, chuveiros, até foguetes e 
satélites. 
 
Os sistemas de produção automatizados são assim denominados porque 
executam suas operações com um nível reduzido de participação humana em 
comparação com os processos manuais (GROOVER, 2011). Nos dias de hoje, há os 
sistemas chamados de altamente automatizados, com participação humana quase 
inexistente, como ocorre em algumas operações de usinagem, em produções que 
utilizam robôs industriais, sistemas de armazenamento automático de materiais e 
inspeções automáticas de controle de qualidade, entre outros. Segundo Groover 
(2011), os sistemas automatizados de produção podem ser classificados em três tipos 
básicos: automação rígida, automação programável e automação flexível. Veja figura 
abaixo: 
 
 
 
3 
 
3. OBJETIVOS 
O objetivo geral é desenvolver um projeto de automação de um processo industrial 
em função de melhoria da produtividade, qualidade, ergonomia e custos. 
Objetivos específicos 
Os objetivos específicos se baseiam em: 
● Analisar o aumento de facilidade através da automação do processo; 
● Analisar a qualidade das empresas que utilizam a automação de 
processos com o objetivo na qualidade; 
● Verificar os custos da utilização dos sistemas de automação; 
 
4. METODOLOGIA 
Pesquisa qualitativa baseado em referências bibliográficas e métodos teóricos 
práticos utilizados na pesquisa de automação da produção em empresas que utilizam 
esse método. 
 
5. DESENVOLVIMENTO 
O controle estuda como agir sobre determinado sistema, de modo a comandar 
ou regular para obter um resultado específico. A teoria de controle moderna tem 
aplicação não só no ramo da engenharia, mas tem mostrado resultados significativos 
em outras áreas (como medicina, economia e biologia). De modo sucinto, você pode 
dizer que o objetivo do controle é atingir um determinado valor de saída, denominado 
ponto de ajuste ou SP (set-point); a estratégia de controle é o modo como esses 
objetivos serão atingidos. Os controles estão divididos em dois grandes grupos, o 
controle manual e o controle automático. O controle, seja ele manual, seja automático, 
não está presente apenas na indústria ou em grandes processos tecnológicos. No 
nosso cotidiano, o controle está presente em nosso banho, mantendo a temperatura 
da água agradável, ao acendermos uma lâmpada, entre outros. No controle manual, 
o processo é controlado por meio de dispositivos manuais, de modo que o operador 
passa a ser responsável diretamente pelo trabalho, processando, de modo manual, o 
sinal que atua diretamente no dispositivo de controle. O objetivo do controle 
automático é manter uma variável estável ou condicioná-la a um determinado valor. 
 
4 
Para atingir o valor desejado, o sistema de controle deve conhecer a variável a ser 
controlada, o desvio aceitável e o sinal de correção para, assim, aplicar uma ação de 
controle que possa reduzir ou anular o desvio. Esse tipo de controle é muito utilizado 
atualmente na indústria. 
• Controladores: atuando como núcleo ou ligados em rede, os 
controladores fornecem a computação, os cálculos e o gerenciamento da parte 
de I/O de um sistema de automação. Dois tipos de controladores são os 
computadores e os CLPS. 
• Computadores: ferramenta responsável por programar os 
sistemas de controle, os computadores funcionam também como o controlador 
real em algumas máquinas; isso é vantajoso, pois tem custo relativamente 
baixo, devido à sua ampla disponibilidade. 
• Controladores lógicos programáveis (CLPs): controlam 
processos eletromecânicos e, embora sejam basicamente computadores 
digitais, têm várias entradas e saídas, resistência a vibrações e impactos, 
temperaturas extremas e ruídos elétricos que os diferem dos computadores de 
uso geral. 
• Planta: parte ou um conjunto de itens de uma 
máquina/equipamento, que podem funcionar conjuntamente, afim de 
desempenhar determinada operação. Nos nossos estudos, denominaremos 
como uma planta, qualquer objeto físico a ser controlado. 
• Processos: Ibarz e Barbosa-Cánovas (2002) define um processo 
como o conjunto de atividades ou operações industriais que modificam as 
propriedades das matérias-primas com o propósito de obter produtos que 
atendam às necessidades da sociedade. Em nossos estudos, vamos 
denominar de “processo” qualquer operação a ser controlada. 
• Sistemas: é uma combinação de componentes que atuam em 
conjunto para atingir determinado objetivo. 
• Distúrbio: é um sinal que pode afetar adversamente o valor da 
saída de um sistema. 
• Controle realimentado: é uma operação que, na presença de 
distúrbios, busca reduzir a diferença entre a saída de um sistema e a entrada 
de referência, operando com base nessa diferença. 
 
5 
• Variável do processo (PV): quantidade, propriedade ou condição 
física medida para que se possa efetuar a indicação e/ou controle do processo 
(nesse caso, também chamada de variável controlada). 
• Variável manipulada (MV): grandeza operada com a finalidade de 
manter a variável controlada no valor desejado. 
• Set-point (SP): valor desejado estabelecido previamente como 
referência.  Set Valor (SV): ponto de controle no qual o valor controlado deve 
permanecer. 
• Desvio: valor resultante da diferença entre o valor desejado e o 
valor real da variável controlada. 
• Ganho: o valor resultante do quociente entre o sinal de saída e o 
sinal de entrada. Tanto a entrada como a saída devem ser expressas na 
mesma unidade. 
• Servomecanismos: também são chamados de sistemas de controlede posição, ou seja, 
sistemas de controle realimentado em que a saída é alguma posição mecânica, de velocidade 
ou aceleração. 
 
6. RESULTADOS 
Mesmo que haja diversos tipos de sistemas, existem algumas 
características em comum: um sistema manipula ou processa sinais de entrada e 
emite sinais de saída. Mas, dado um sistema, o primeiro desafio é construir um 
diagrama que o represente, pois cada sistema pode ser representado por diversos 
diagramas equivalentes. Isso nos leva ao segundo desafio: considerando um 
diagrama, que pode ser complexo ou não, reduzi-lo ao diagrama equivalente mais 
simples possível, ou seja, um bloco. Portanto, reduzido esse diagrama, você terá 
diretamente a respectiva função de transferência. Então, podemos concluir que 
todo A automação da produção é capaz de tornar a empresa mais competitiva, 
possibilitando a ela concorrer com agentes nacionais e internacionais. Além disso, 
aumenta o controle de suas atividades, permitindo aos gestores terem maior 
consciência do que ocorre na fábrica, especialmente se forem implementadas 
tecnologias de automação junto a dispositivos e sistemas de monitoramento. 
 
 
6 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Para a disseminação do conhecimento, seria necessário um equilíbrio entre 
os canais formais e informais. Os canais formais são importantes para formalização 
do processo, no entanto, no dia a dia, as pessoas trocam informações por meio de 
telefone, conversas face a face ou mensagens instantâneas. Considerando a maior 
rapidez de informações compartilhadas que podem auxiliar no andamento do projeto, 
ratifica-se a ideia de que quanto mais rico for o canal de comunicação, maior será a 
presença do conhecimento tácito. A troca de conhecimento e a comunicação 
interpessoal entre as áreas são intensas, por isso sugerem-se, em estudos futuros, 
outras pesquisas sobre a importância atribuída à comunicação e o seu papel na 
tomada de decisão dos gestores. Ressalta-se que a automação dos processos, em 
qualquer organização é uma realidade apenas para os grandes empresas. Os 
resultados evidenciam que o processo de implantação da automação, nas 
propriedades de grande porte, é lento e gradativo, justificado pelas restrições de 
disponibilidade financeira para grandes investimentos. Ainda há um longo caminho a 
percorrer, no sentido da automação dos sistemas voltados a outros setores menores 
no ramo da produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
8. FONTES CONSULTADAS 
BANZATO, E. O paradigma da automação. 2002. Disponível em: . Acesso em: 27 
nov. de 2020. 
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Automação de 
processos. Juiz de Fora, 1996. Disponível em: . Acesso em: 27 nov. 2020. 
GROOVER, M. P. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3. ed. São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 
IBARZ, A.; BARBOSA-CÁNOVAS, G. V. Unit operations in food engineering. 
[S.l.]: CRC, 2002. 
DUNN, W. C. Fundamentos de instrumentação industrial e controle de 
processos. Porto Alegre: Bookman, 2013.

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