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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - ESTÁGIO EM GESTALT-TERAPIA 2019 7 7 8

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – FESGO
CURSO DE PSICOLOGIA
RODRIGO ALVES TRINDADE 
A ESCUTA FENOMENOLÓGICA EM PSICOTERAPIA ESTÁGIO EM GESTALT-TERAPIA
Graduando do curso de Psicologia da Faculdade Estácio de Sá – FESGO, cursando o 8º período, disciplina de Estágio Gestalt-Terapia. Rodrigo Alves Trindade.
2Resumo de Estudo Escuta Fenomenológica em Psicoterapia para nota parcial de av2, Supervisora: Jordana Calil de Menezes de Oliveira 
Goiânia-GO
2019
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – FESGO
CURSO DE PSICOLOGIA
RODRIGO ALVES TRINDADE 
RESUMO DE ESTUDO SOBRE A ESCUTA FENOMENOLÓGICA EM PSICOTERAPIA
Resumo de estudo sobre a escuta Fenomenológica confeccionada sob a orientação da Supervisora: Jordana Calil de Menezes de Oliveira, para nota complementar de av1 da disciplina de Estágio em Gestalt-Terapia Curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá - FESGO.
Goiânia-GO
2019
Gestalt: uma terapia dialógica
A Gestalt-terapia e profunda de ser, muito consistente na sua aplicação em diferentes contextos de compreensão da visão de homem aqui e agora, na relação de contato entre ambos o terapeuta e o cliente, em sua vertente da corrente filosófica e psicoterápica é uma abordagem cujo o alicerce se pautam na filosofia existencial e fenomenológica. Sua fundamentação filosófica concebe o homem como um ser responsável, livre para escolher seu projeto de vida, sempre se fazendo, a cada momento no aqui e agora. 
Trata-se de um ser com infinitas potencialidades em constante relação consigo mesmo, com outros e com o mundo.
Com isso na sua prática clínica não tem por objetivo mudar propiciar mudanças no comportamento do cliente, mas ampliar sua Awareness, a sua expansão de contato consigo mesmo, com outro é na sua visão de mundo, de modo que quando mais aware ela esteja mais condições terá de fazer escolhas responsáveis, autênticas e pleno no seu sentido de existencial. 
A mudança de comportamento é consequentemente é a configuração continua do campo perceptual de cada pessoa seja social, familiar, trabalho ou relacionamento, pela experiência imediata experenciada da vivência presente no aqui e agora.
Existe outro ponto de grande importância sobre a Gestalt-terapia, é sua caracterização como uma abordagem dialógica, que busca o contato é a relação de cada pessoa.
O dialógico, entende-se a valorização da relação entre a pessoa, pelo contato com outro, ou seja, inter-humano. 
A visão Gestaltica, emana da perspectiva na escuta terapêutica é um exercício vital para o terapeuta, quanto para o cliente, pois é através dela que se estabelece a relação dialógica fundamental para o desenvolvimento da pessoa no processo psicoterapêutico.
Quando o terapeuta escuta profundamente o cliente, o terapeuta mergulha no seu universo de significados, permitindo o contudo de ambos com aquilo que possui de mais íntimo sua essência, isso por si, só, já é terapêutico, sendo muitas vezes, mais eficaz que qualquer tipo de recurso metodológico do qual o terapeuta possa lançar mão.
Nesta prática, é indispensável a postura da aceitação do que está sendo revelado, sem pré-julgamento, crenças, juízos e críticas por parte do terapeuta, a maneira que o terapeuta tem como suspender todos essas interferências no processo terapêutico com o cliente é fazendo uma redução fenomenológica chamado epoché, essa perspectiva implica em todas experiências que o terapeuta vivenciou, a suspensão de todo seu histórico da vida, para que sua realidade não possa esbarrar, com a realidade do seu cliente no processo psicoterapêutico.
A redução fenomenológica, traz ao terapeuta a possibilidade, para que o cliente possa ser escutado sem interferência, do achismo que o terapeuta possa interpretar como exemplo uma distorção do relato do cliente, é assim esbarrando nas suas experiências pessoais.
Isso pode parecer obvio, mas todo o cuidado é pouco, ter cautela é atenção naquilo que está sendo dito pelo seu cliente, exige muito do comprometimento do conhecimento, experiência e sabedoria do terapeuta.
No contexto psicoterapêutico, a escuta fenomenológica permite ao terapeuta estabelecer uma relação e o contato dialógico com o cliente, entendida como aquela que reconhece e valoriza a alteridade do outro, mediante ao potencial do entre em contato, que contempla aquele encontro, entre o terapeuta e seu cliente.
É neste momento que nós terapeutas da Gestalt deparamos com a subjetividade é a singularidade do nosso cliente, aqui podemos estabelecer um parâmetro é o foco central de qual a demanda que nosso cliente traz, no processo da psicoterapia, naquilo que for mais significativo para ele.
Nesse ponto, podemos destacar perspectivas fundamentais, para fins didáticos para os terapeutas no processo terapêutico com o cliente, o que é dito, a queixa central que está causando sofrimento ou dor existencial, sua reação externa o movimento e corpo fala, a resposta emocional sentimentos manifestos ao que é falado e aquilo que o cliente solicita através dessa fala.
Na escuta fenomenológica podemos compreender os elementos e significados presentes na fala da pessoa, suspenção dos juízos de valor por parte do psicoterapeuta.
A perspectiva deste deve servir para compartilhar com o cliente o que foi apreendido da sua fala, tanto no nível verbal quanto não verbal, mas sob a forma de questionamento reflexivo, convidando-o a se perceber, a se escutar e a se reconhecer no processo de psicoterapia pelo o que é dito pela pessoa.
E importante podermos desmitificar na visão clínica entre a prática de escuta ativa o que é diferente de ouvir, a qual implica no papel do terapeuta diante do cenário desconhecido da queixa relatada o que é dito pelo cliente no processo de psicoterapia, o vínculo é a relação profissional da aliança terapeuta é cliente, deve ocorrer para que se alcance Awareness a consciência do cliente é neste momento que podemos ver a ressignificação da demanda satisfeita pelo o cliente ou até menos amenizar no seu prejuízo de sofrimento ou dor existente, o papel do terapeuta entra aqui, por meio das técnicas é fundamentação teórica, seja fenomenológico é existencialista, pela perspectiva na visão da Gestalt-terapia aqui é agora, que proporciona ao cliente inúmeras possibilidades do sentido da vida, a qual aquilo que era oculto e não percebido por si mesmo, no processo de psicoterapia ele se encontra responsável pela sua escolha é livre, não passivo da sua própria consciência, o que leva a pessoa ao ápis da ressignificação é a potencialização do sentido da sua própria existência, sendo consciente diante do enfrentamento existencial pelas suas experiências vivenciais.

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