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2021-02-21 Prefeitura de Marília - Professor de EMEF (prova e gabarito)

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concurso público
005. Prova objetiva
professor de emef
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.
�	Confira	seus	dados	impressos	na	capa	deste	caderno	e	na	folha	de	respostas.
�	Quando	for	permitido	abrir	o	caderno,	verifique	se	está	completo	ou	se	apresenta	 imperfeições.	Caso	haja	algum	
problema,	informe	ao	fiscal	da	sala.
�	Leia	cuidadosamente	todas	as	questões	e	escolha	a	resposta	que	você	considera	correta.
�	Marque,	na	folha	de	respostas,	com	caneta	de	tinta	preta,	a	letra	correspondente	à	alternativa	que	você	escolheu.
�	A	duração	da	prova	é	de	3	horas	e	30	minutos,	já	incluído	o	tempo	para	o	preenchimento	da	folha	de	respostas.
�	Só	será	permitida	a	saída	definitiva	da	sala	e	do	prédio	após	transcorrida	1	hora	do	início	da	prova.
�	Deverão	permanecer	em	cada	uma	das	salas	de	prova	os	3	últimos	candidatos,	até	que	o	último	deles	entregue	sua	
prova,	assinando	termo	respectivo.
�	Ao	sair,	você	entregará	ao	fiscal	a	folha	de	respostas	e	este	caderno.
�	Até	que	você	saia	do	prédio,	todas	as	proibições	e	orientações	continuam	válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões.
Nome	do	candidato
Prédio sala carteiraInscriçãorG
3 PRMA2004/005-ProfessorEMEF
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02.
NÃO, ERNIE, QUANDO A PESSOA FICA
“VERDE DE FOME” NÃO
QUER DIZER QUE SEJA
VEGETARIANA.
(Bob Thaves, “Frank & Ernest”. 
https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 25.11.2020)
01. A expressão “verde de fome” a que se refere o persona-
gem corresponde a um uso de linguagem
(A) coloquial, com palavras em sentido próprio.
(B) erudita, com palavras em sentido próprio.
(C) culta, com palavras em sentido figurado.
(D) informal, com palavras em sentido figurado.
(E) popular, com palavras em sentido impreciso.
02. Na expressão “verde de fome”, a preposição destacada 
expressa sentido de
(A) meio.
(B) modo.
(C) lugar.
(D) causa.
(E) efeito.
Leia o texto para responder às questões de números 03 a 09.
Pedagogia griô
Na África Ocidental, griôs são pessoas que têm o poder 
da oralidade. Absorvem histórias e as contam pelas comuni-
dades para manter vivas as tradições de um povo. Em Len-
çóis, na Chapada Diamantina (BA), eles desempenham o 
mesmo papel e estão representados em figuras como capo-
eiristas, benzedeiras, repentistas, jongueiros e tantos outros. 
São agentes de cultura que mantêm pulsantes os saberes 
elaborados especialmente por negros e indígenas. Desde 
1996, esta tem sido a premissa do ponto de cultura e ONG 
Grãos de Luz e Griô: valorizar os conhecimentos produzidos 
por esses mestres, associando-os à figura do griô ancestral 
africano.
Ligando esse ponto ao conhecimento já estruturado de 
escolas tidas como “tradicionais”, os educadores Lilian Pa-
checo e Marcio Caires criaram a organização e posteriormen-
te a escola de formação para professores para espalhar o 
entendimento de que a Educação se transforma quando não 
há hierarquias de conhecimento.
“Queríamos fazer uma pedagogia, uma educação que ti-
vesse um parto mítico da nossa identidade e ancestralidade 
como povo brasileiro, e é isso que a gente vislumbra. Come-
çamos a caminhar pela comunidade e reaprender, reapren-
der para poder ensinar de novo. Por isso, trouxemos a figura 
do griô, que vem da simbologia africana que não era tão fala-
da aqui no Brasil quando começamos em 1996”, conta Lilian.
Na época, Lilian e Márcio estavam em Salvador e decidi-
ram voltar para a Chapada. Os dois sempre quiseram retor-
nar para poder se reconectar com a ancestralidade. Voltaram 
para estudar educação com a oralidade de quilombolas e in-
dígenas da região, especialmente os do povo Payayá.
Passaram, então, a caminhar de comunidade em comu-
nidade ouvindo principalmente os mais velhos. Boa parte dos 
que falaram não tinha a escrita como ferramenta de elabora-
ção de saberes, mas dominavam a oralidade. Unindo essa 
escuta atenta para os saberes ancestrais com os conheci-
mentos formais tem-se a base da pedagogia griô.
(Paula Rodrigues, Ecoa. Em https://www.uol.com.br/ecoa. Adaptado)
03. As informações do texto permitem concluir que a peda-
gogia griô
(A) se dissemina pelas regiões onde não há preocupação 
com a educação formal, por isso se fundamenta nas 
práticas de oralidade das comunidades brasileiras.
(B) se desenvolve com a integração entre os conheci-
mentos formais e os saberes ancestrais, tendo uma 
relação muito estreita com a cultura africana.
(C) se organiza por meio da relação entre escola e co-
munidade, reforçando a importância das ciências 
formais para a construção de uma sociedade mais 
justa.
(D) se mantém viva por meio de figuras populares que 
desprezam os conhecimentos formais e legitimam os 
saberes que se disseminam pela oralidade.
(E) se estabelece na comunidade indígena e quilombola 
como meio de manter as tradições desses grupos 
étnicos, priorizando o conhecimento formal.
04. De acordo com o exposto no texto, é correto afirmar que
(A) o griô estava amplamente disseminado pelo Brasil 
antes de 1996.
(B) as escolas tradicionais fundamentam suas ações na 
pedagogia griô.
(C) o griô ancestral africano tinha parcos recursos de 
oralidade.
(D) os agentes de cultura coíbem o desenvolvimento do 
poder da oralidade.
(E) as hierarquias de conhecimento limitam as mudan-
ças na Educação.
4PRMA2004/005-ProfessorEMEF
08. Assinale a alternativa em que a reescrita de informações 
do texto atende à norma-padrão quanto ao emprego e à 
colocação de pronomes, dando adequada sequência ao 
enunciado: Griôs são pessoas que têm o poder da orali-
dade e absorvem histórias.
(A) Contam-nas, depois, pelas comunidades.
(B) Contam elas, depois, pelas comunidades.
(C) As contam, depois, pelas comunidades.
(D) Depois contam-lhes pelas comunidades.
(E) Depois lhes contam pelas comunidades.
09. Lilian e Márcio ansiavam reconexão 
com a ancestralidade e, por isso, decidiram voltar para a 
Chapada. Lá, em contato com quilombolas e indígenas, 
 práticas se davam pela oralidade, es-
tudaram educação. Foram, então, co-
munidades para ouvir principalmente os mais velhos.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enuncia-
do devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) da … onde as … nas
(B) na … aonde as … à
(C) pela … cujas … às
(D) à … em que as … as
(E) com a … que as … em
10. Leia a tira.
SOMOS
DUAS VEIA!
FRACA
DAS IDEIA!
......?
......?
COME...?
COME
CENTOPEIA
E DEPOIS TEM
DIARREIA!
(Laerte, “Piratas do Tietê”. Folha de S.Paulo, 04.12.2020)
No plano da linguagem verbal, o efeito de humor da tira 
é obtido pelo fato de as personagens desobedecerem à 
norma-padrão de
(A) regência.
(B) pontuação.
(C) uso de artigo.
(D) concordância.
(E) uso de numeral.
05. Considere as passagens do texto:
• Em Lençóis, na Chapada Diamantina (BA), eles desem-
penham o mesmo papel... (1o parágrafo)
• Ligando esse ponto ao conhecimento já estruturado de 
escolas tidas como “tradicionais”... (2o parágrafo)
• ... e é isso que a gente vislumbra. (3o parágrafo)
No contexto em que estão empregados, os termos desta-
cados em negrito significam, correta e respectivamente:
(A) realizam; organizado; percebe.
(B) apresentam; equilibrado; mostra.
(C) executam; planejado; prevê.
(D) empreendem; previsto; compreende.
(E) promovem; constituído; absorve.
06. Assinale a alternativa em que a pontuação está em con-
formidade com a norma-padrão.
(A) Lilian conta que: ela e Márcio queriam fazer uma pe-
dagogia, que tivesse um parto mítico da identidade e 
ancestralidade como povo brasileiro.
(B) Lilian conta que, ela e Márcio, queriam fazer uma pe-
dagogia que tivesse um parto mítico da identidade e 
ancestralidade como povo brasileiro.
(C) Lilian conta que ela e Márcio queriam fazer uma pe-
dagogia que tivesse um parto mítico da identidade e 
ancestralidade como povo brasileiro.
(D) Lilian conta, “que ela e Márcio queriam fazer uma 
pedagogia que tivesse umparto mítico da identidade 
e ancestralidade como povo brasileiro”.
(E) Lilian conta que ela e Márcio, queriam fazer uma pe-
dagogia, que tivesse um parto mítico da identidade e 
ancestralidade como povo brasileiro.
07. Assinale a alternativa em que a concordância verbal 
atende à norma-padrão.
(A) A Chapada Diamantina contam com agentes de cul-
tura que desempenham o mesmo papel dos griôs 
africanos.
(B) Para a figura do griô, que vem da simbologia africa-
na, faltava mais referências aqui no Brasil em 1996.
(C) A ideia era espalhar o entendimento de que a Educa-
ção se transforma quando não existe hierarquias de 
conhecimento.
(D) Na ONG Grãos de Luz e Griô, valoriza-se os conhe-
cimentos produzidos pelos agentes de cultura.
(E) Os mais velhos das comunidades dispõem de co-
nhecimentos que transmitem por meio da oralidade.
5 PRMA2004/005-ProfessorEMEF
11. O editorial defende que a ideia de que
(A) a equidade na escola pública já é uma realidade em 
algumas escolas, o que reforça o direito das crianças 
à cidadania.
(B) a escola pública deve promover uma educação mais 
equitativa, respeitando-se o pleno direito das crian-
ças à educação.
(C) a escola pública carece de condições de oferecer 
educação com equidade a todos os alunos, mas isso 
não é discriminatório.
(D) a educação desigual faz parte da realidade da so-
ciedade brasileira, por isso promover uma educação 
equitativa é uma utopia.
(E) a educação é para todos, em direito e igualdade de 
oportunidades, cabendo aos alunos aproveitarem 
melhor a vida escolar.
12. O estudo Desigualdade entre Escolas nas Redes Muni-
cipais de Ensino, realizado pelo Todos Pela Educação, 
mostra que
(A) a excepcionalidade vivida em 2020 devido à epide-
mia da Covid-19 teve um impacto positivo no sistema 
público de ensino, uma vez que diminuíram as desi-
gualdades da oferta educativa.
(B) as escolas mais fracas passaram a replicar o mo-
delo de ensino das mais fortes, o que minimizou o 
impacto das desigualdades da oferta educativa no 
contexto da epidemia da Covid-19.
(C) as desigualdades da oferta educativa são um proble-
ma que não se limita à excepcionalidade vivida pelo 
sistema público de ensino no contexto da epidemia 
da Covid-19.
(D) a epidemia da Covid-19 criou um problema novo 
para o sistema público de ensino, porque, a partir 
dela, começaram a surgir as desigualdades da oferta 
educativa nos municípios.
(E) a diminuição das desigualdades da oferta educativa 
verificada entre 2015 e 2019 reverteu-se em 2020 
devido à pandemia da Covid-19, com aumento da 
desigualdade entre escolas.
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 15.
Desigualdades na educação pública
É cada vez mais consolidada a constatação de que a 
pandemia do novo coronavírus ampliou as desigualdades 
da oferta educativa. Realizado pelo Todos Pela Educação, 
o estudo Desigualdade entre Escolas nas Redes Municipais 
de Ensino traz novas luzes sobre o tema, ao mostrar que a 
expansão das desigualdades não é um fenômeno restrito às 
circunstâncias excepcionais deste ano.
Entre 2015 e 2019, a maioria dos municípios (57,5%) 
apresentou um aumento na desigualdade entre escolas dos 
anos iniciais do ensino fundamental. Assim, o desafio de uma 
educação mais equitativa não se resume a enfrentar os gra-
ves problemas causados pela crise de Covid-19, mas inclui 
reverter uma tendência arraigada, que já vinha causando vá-
rios desequilíbrios.
Segundo o estudo, pouco mais de um terço dos muni-
cípios (35,8%) conseguiu conciliar melhora do Ideb com 
avanço da equidade. Além de indicar que não é impossível 
aliar esses dois objetivos, o expressivo porcentual revela a 
existência de boas práticas de gestão pública, que podem e 
devem ser replicadas em outras localidades.
Outro aspecto interessante destacado no estudo é a 
chamada “janela de cooperação local”. A desigualdade en-
tre escolas da mesma rede de ensino revela que, no mesmo 
município, há escolas de qualidade, que conseguiram atingir 
sua meta no Ideb. Há assim um potencial de interação e de 
ajuda entre diferentes instituições de uma mesma localidade. 
O que as escolas mais fracas precisam talvez já esteja sendo 
aplicado em outra escola da mesma cidade. As soluções não 
estão distantes e, como lembra o Todos Pela Educação, essa 
interação pode beneficiar e acelerar o desenvolvimento de 
todos.
Não há respeito pleno ao direito à educação quando 
crianças de um mesmo município, de uma mesma rede públi-
ca de ensino, têm acesso a ofertas educativas tão díspares. 
A equidade educativa é elemento fundamental de cidadania e 
do Estado Democrático de Direito. Sem tratamento privilegia-
do ou discriminatório, todos são iguais perante a lei e todos 
têm direito à igualdade de oportunidades. O poder público 
falha gravemente quando duas crianças recebem uma edu-
cação desigual, simplesmente porque estão matriculadas em 
escolas municipais diferentes.
O direito à educação com equidade não pode ser uma 
utopia. É possível fazer mais, como muitos municípios vêm 
fazendo.
(https://opiniao.estadao.com.br, 17.11.2020. Adaptado)
6PRMA2004/005-ProfessorEMEF
MateMática
16. Maria comprou 6 unidades de certo caderno ao valor t otal 
de R$ 59,40, e Ricardo comprou 8 unidades do mesmo 
caderno, ao mesmo valor unitário pago por Maria. Ao 
p agar os cadernos comprados, Ricardo deu uma nota de 
R$ 100,00. O correto valor de troco que ele recebeu foi de
(A) R$ 22,70.
(B) R$ 22,10.
(C) R$ 21,60.
(D) R$ 21,20.
(E) R$ 20,80.
17. De acordo com informações que constam na página do 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 
na cidade de Marília, a taxa do número de internações 
por diarreia, por mil habitantes, em 2016, foi de 0,2. 
S upondo-se que em 2016 a população de Marília era de 
233 600 habitantes, o número que mais se aproxima do 
n úmero de pessoas que teriam sido internadas com diar-
reia no município, naquele ano, é
(A) 42.
(B) 43.
(C) 45.
(D) 47.
(E) 49.
18. Um terço do número de alunos de uma turma tem 8 anos de 
idade, e os demais, 9 anos. Se a diferença entre o número 
de alunos mais velhos e o número de alunos mais novos é 
igual a 11, então o número de alunos com 9 anos é
(A) 18.
(B) 20.
(C) 22.
(D) 24.
(E) 26.
19. Dados publicado pelo IBGE permitem concluir que em 
2018 a média entre o número de matriculas feitas no 
E nsino Médio e o número de matrículas feitas no Ensino 
Fundamental, no município de Marília, foi de 16 781,5. 
Sabendo-se que, naquele ano, no Ensino Fundamental 
o número de matrículas excedeu em 18 427 o número 
de matriculas no Ensino Médio, é correto afirmar que, no 
Ensino Fundamental, foram feitas
(A) 23 655 matrículas.
(B) 24 330 matrículas.
(C) 24 885 matrículas.
(D) 25 440 matrículas.
(E) 25 995 matrículas.
13. Mantendo-se coerência com o texto e em conformidade 
com a norma-padrão, o trecho que pode dar continuidade 
ao último parágrafo do texto é:
(A) Tantas vezes repetido pelos gestores públicos, a 
prioridade à educação deve se manifestar no impedi-
mento de políticas públicas responsáveis e realistas, 
baseadas nas muitas evidências disponível.
(B) Tantas vezes repetida pelos gestores públicos, a 
prioridade à educação deve se manifestar na adoção 
de políticas públicas responsáveis e realistas, base-
adas nas muitas evidências disponíveis.
(C) Tantas vezes repetidas pelos gestores públicos, a 
prioridade à educação deve se manifestar na admis-
são de políticas públicas responsável e realista, ba-
seado nas muitas evidências disponíveis.
(D) Tantas vezes repetida pelos gestores públicos, a 
prioridade à educação deve se manifestar na acei-
tação de políticas públicas responsáveis e realistas, 
baseados nas muitas evidências disponível.
(E) Tantas vezes repetido pelos gestores públicos, a 
prioridade à educação deve se manifestar no empre-
go de políticas públicas responsável e realista, base-
ado nas muitas evidências disponíveis.
14. Considere as passagens do texto:
• As soluções não estão distantes e, como lembra o To-
dosPela Educação, essa interação pode beneficiar e 
acelerar o desenvolvimento de todos. (4o parágrafo)
• O poder público falha gravemente quando duas crian-
ças recebem uma educação desigual, simplesmente 
porque estão matriculadas em escolas municipais di-
ferentes. (5o parágrafo)
No contexto em que estão empregadas, as conjunções 
destacadas estabelecem, correta e respectivamente, re-
lações de sentido de
(A) comparação e finalidade.
(B) comparação e explicação.
(C) causa e consequência.
(D) conformidade e consequência.
(E) conformidade e causa.
15. Assinale a alternativa em que a colocação pronominal e o 
emprego do acento indicativo da crase estejam em con-
formidade com a norma-padrão.
(A) No que diz respeito às boas práticas de gestão pú-
blica, aconselha-se que elas sejam replicadas em 
outras localidades que precisem melhorar.
(B) O estudo realizado pelo Todos Pela Educação lan-
çou novas luzes à uma questão delicada do sistema 
educação, que não resolve-se com tanta rapidez.
(C) Com o novo coronavírus tendo disseminado-se pelo 
país, as escolas começaram a se adaptar à essa 
nova realidade marcada pela excepcionalidade.
(D) Se conseguiriam melhores resultados nas escolas, 
caso as soluções de escolas próximas fossem socia-
lizadas de uma à outra com certa celeridade.
(E) O estudo do Todos Pela Educação mostra que há 
escolas que destacam-se, mesmo circunscritas à um 
município onde há outras que precisem de ajuda.
7 PRMA2004/005-ProfessorEMEF
r a s c u n h o20. Carla tem sua filha estudando em uma escola particular 
em que a mensalidade passou para R$ 621,00. Saben-
do-se que, comparada à mensalidade do ano anterior, 
a mensalidade que Carla está pagando é 15% maior, é 
correto afirmar que a mensalidade que Carla pagava no 
ano anterior era de
(A) R$ 525,00.
(B) R$ 540,00.
(C) R$ 555,00.
(D) R$ 570,00.
(E) R$ 585,00.
21. Em uma loja, todos os modelos de camiseta têm o 
mesmo preço unitário, assim como todos os modelos de 
calça. Nessa loja, Rose comprou 5 camisetas e 3 calças, 
pagando o total de R$ 456,00, e Anderson comprou 
4 camisetas e 2 calças, pagando o total de R$ 336,00. 
A diferença entre os valores unitários da calça e da 
c amiseta é de
(A) R$ 24,00.
(B) R$ 25,00.
(C) R$ 26,00.
(D) R$ 27,00.
(E) R$ 28,00.
22. No início do ano letivo, certa quantidade de alunos que 
estavam matriculados para cursar o 4o ano deveria ser 
dividida em um número x de turmas. O diretor pensou 
em duas possibilidades de divisão desses alunos nas 
x turmas, são elas: (I) uma turma teria 35 alunos, 1 aluno 
a mais que as outras turmas; (II) uma turma teria 
33 alunos, 2 alunos a menos que as demais turmas. 
Com essas possibilidades, pode-se afirmar corretamente 
que a quantidade de alunos matriculados para cursar o 
4o ano era maior que
(A) 100 e menor que 105.
(B) 104 e menor que 109.
(C) 108 e menor que 113.
(D) 112 e menor que 117.
(E) 116 e menor que 121.
8PRMA2004/005-ProfessorEMEF
r a s c u n h o23. Um total de 240 folhas de papel sulfite, sendo 90 na 
cor amarela e o restante na cor azul, foi totalmente distri-
buído para os alunos de uma turma, de modo que cada 
aluno recebeu uma quantidade x de folhas na cor amarela 
e uma quantidade y de folhas na cor azul, sendo x e y 
os menores números possíveis que satisfizeram a correta 
distribuição das folhas entre os alunos da turma.
O número de alunos na turma e a quantidade de folhas 
que cada um recebeu nessa divisão são, correta e respec-
tivamente,
(A) 20 e 12.
(B) 24 e 10.
(C) 30 e 8.
(D) 40 e 6.
(E) 48 e 5.
24. Carlos está trabalhando em um computador em que a 
cada 15 minutos um programa antivírus inicia a verifica-
ção em todo o sistema do computador. Ana está traba-
lhando em outro computador, em que a cada 18 minu-
tos outro programa antivírus também é iniciado, com o 
mesmo objetivo. Às 9h 30min de determinado dia, em 
a mbos os computadores, os programas antivírus inicia-
ram a v erificação.
Sabendo-se que os computadores utilizados por Carlos 
e Ana trabalharam, ininterruptamente, até as 18 horas 
d aquele dia, contando-se, a partir das 9h 30min, o número 
total de vezes em que os programas antivírus dos dois 
computadores iniciaram as verificações, em um mesmo 
horário, foi igual a
(A) 2.
(B) 4.
(C) 6.
(D) 8.
(E) 10.
9 PRMA2004/005-ProfessorEMEF
r a s c u n h o25. Uma pesquisa foi realizada com clientes que utilizam os 
serviços de três empresas: A, B e C. O gráfico a seguir 
identifica a resposta dada pelos clientes, a respeito da 
empresa que, na opinião deles, tem o melhor serviço:
Com base nas informações apresentadas, é correto 
afirmar que, para cada
(A) 8 clientes que indicaram que a empresa A tem o 
m elhor serviço, 5 indicaram que o melhor serviço é 
fornecido pela empresa B.
(B) 6 clientes que indicaram que a empresa C tem o 
m elhor serviço, 9 indicaram que o melhor serviço é 
fornecido pela empresa A.
(C) 10 clientes que indicaram que a empresa B tem o 
melhor serviço, 3 indicaram que o melhor serviço é 
fornecido pela empresa C.
(D) 50 clientes que responderam à pesquisa, metade 
i ndicou que a empresa B tem o melhor serviço.
(E) 33 clientes que responderam à pesquisa, 10 indica-
ram que a empresa C tem o melhor serviço.
26. Para fabricar certa quantidade de um produto, são neces-
sárias 4 máquinas, trabalhando juntas, durante 5 horas 
ininterruptas. Para a fabricação de metade dessa quanti-
dade, por apenas 3 dessas máquinas, nas mesmas con-
dições, o tempo necessário é de 3 horas e
(A) 10 minutos.
(B) 20 minutos.
(C) 30 minutos
(D) 40 minutos.
(E) 50 minutos.
27. Uma peça em madeira maciça, no formato de prisma 
reto de base retangular, tem volume de 140 cm3. Se as 
arestas da base desse prisma medem 7 cm e 5 cm, é cor-
reto afirmar que a soma das medidas de todas as arestas 
dessa peça é igual a
(A) 40 cm.
(B) 52 cm.
(C) 56 cm.
(D) 64 cm.
(E) 78 cm.
10PRMA2004/005-ProfessorEMEF
r a s c u n h o28. Um pintor trabalhará sobre uma tela, em forma retangular, 
de 3 000 cm2 de área. Se a diferença entre as m edidas da 
largura e da altura da tela é de 10 cm, então o perímetro 
dessa tela, em metros, será de
(A) 2,2.
(B) 2,4.
(C) 2,6.
(D) 2,8.
(E) 3,0.
29. A razão entre as medidas dos lados de um pedaço retan-
gular de cartolina é igual a . Esse pedaço retangular de 
cartolina será dividido em duas partes, por uma de suas 
diagonais. Sabendo que a medida do menor lado desse 
pedaço de cartolina é de 18 cm, após dividido, o maior 
lado de cada parte triangular de cartolina medirá
(A) 54 cm.
(B) 48 cm.
(C) 42 cm.
(D) 36 cm.
(E) 30 cm.
30. Manoela estava resolvendo uma situação-problema e, 
para chegar na resposta correta, precisou calcular o v alor 
de . Lembrando-se das aulas de potenciação e 
r adiciação, sem utilizar uma calculadora, ela chegou na 
resposta correta para o problema, que é
(A) 55.
(B) 45.
(C) 35.
(D) 25.
(E) 15.
11 PRMA2004/005-ProfessorEMEF
33. Castro e Regattieri (2009) afirmam que para a efetiva-
ção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), 
Lei no 8.069, novos atores, como o Conselho Tutelar 
e o Ministério Público passaram a ser interlocutores 
dos agentes educacionais e das famílias. Segundo as 
autoras, essas mediações afetam o equilíbrio das rela-
ções de poder dentro das escolas, das famílias e entre 
escolas e famílias.
Segundo Castro e Regattieri, a respeito dessa temática é 
correto afirmar que
(A) o Conselho Tutelar possui capacidade legal de inter-
ferência em assuntos internos da escola, devendo 
inclusive, ser considerado membro nato no Conselho 
de escola, com direito a voz e a voto.
(B) de todos os equipamentos do Estado, a escola é o 
que tem o mais amplo contato contínuo e frequente 
com as crianças e os adolescentes e, por isso, a es-
cola tem a responsabilidade de atuar junto a outros 
atores da rede de proteção social.
(C) é vedado ao Conselho Tutelar o poder de verificar 
a frequência escolar de determinada criança ou 
adolescente, cabendo ao diretor notificar ao Con-
selhoTutelar a relação dos alunos que apresentam 
quantidade de faltas acima de vinte por cento do 
percentual permitido em lei.
(D) ao atuar na rede de proteção social, o papel da es-
cola é mudado e a unidade de ensino é modificada 
para uma instituição assistencialista, que tem sido 
obrigada a educar e a cuidar dos estudantes e, por 
isso, os alunos têm apresentado baixo desempenho 
nas avaliações escolares.
(E) quando ocorre o insucesso, o fracasso escolar e a 
atribuição de culpas, a assimetria de poder entre pro-
fissionais da educação e familiares pesam, obrigato-
riamente, a favor dos familiares, inclusive quando o 
Conselho Tutelar intervém nos assuntos internos da 
escola.
conhecimentos esPecíficos
conheciMentos Pedagógicos e LegisLação
31. Aguiar (2006) afirma e defende que “o Conselho Esco-
lar pode exercer um papel relevante na gestão escolar 
(pedagógico-administrativa) contribuindo para a
(A) melhoria de resultados em avaliações internas e 
externas, exaltação da meritocracia, além de moni-
torar o uso das verbas na escola.”
(B) construção e implementação do projeto político-
-pedagógico da escola e para o alargamento do 
horizonte cultural dos estudantes.”
(C) aprovação dos conteúdos do currículo e composição 
do coletivo da escola responsável por tomar medidas 
legais e estabelecer as sanções para os casos de 
“bullying”, indisciplina e racismo no ambiente escolar.”
(D) execução do currículo, para a disciplina na escola e 
para o desenvolvimento sustentável que tem como 
princípio o crescimento econômico e a eficiência na 
lógica do mercado.”
(E) igualdade e para elaboração de leis federais que pro-
põem a sustentabilidade, na qual o homem perma-
nece subserviente em relação à natureza.”
32. Em Conferência Nacional da Educação Básica, Arêas 
afirma e defende que “devemos trabalhar em defesa da
(A) inclusão do setor da Educação na Organização 
Mundial do Comércio (OMC), visando a equidade 
das escolas.”
(B) educação escolar que deve transmitir certas com-
petências, de modo a garantir a hierarquização dos 
estudantes.”
(C) desvinculação e desregulamentação do ensino pri-
vado do controle do Estado, e em defesa do fortale-
cimento da educação indígena e quilombola.”
(D) educação pública, gratuita, democrática, inclusiva e 
de qualidade social para todos.”
(E) intervenção dos organismos internacionais nos 
rumos da educação brasileira.”
12PRMA2004/005-ProfessorEMEF
36. De acordo com Delizoicov e Angotti (1994), em Metodolo-
gia do ensino de Ciências, o artificialismo, o finalismo e o 
animismo são considerados algumas das características
(A) das ondas longitudinais e transversais da radiação 
solar.
(B) de fenômenos que mostram transformações nas ca-
madas mais profundas da Terra.
(C) do mundo físico, do conceito da matéria e do tempo 
cronológico, respectivamente.
(D) do egocentrismo (e também do sincretismo) da 
criança.
(E) de tipos de pesquisa que devem ser desenvolvidas 
no terceiro momento pedagógico do ensino de Ciên-
cia, que é a organização do conhecimento.
37. De acordo com Fontana (1996), é correto afirmar que 
“o desenvolvimento da conceitualização na criança
(A) não recebe influência da maturação orgânica e dos 
princípios biológicos, por se tratarem de conceitos 
científicos prontos, que serão apenas memorizados 
pelos indivíduos.”
(B) desenvolve-se naturalmente, posto que as diferen-
tes formas de abstração foram e são acessíveis a 
todos os membros das diferentes sociedades, do 
mesmo modo que a passagem do nível sensorial 
para o racional.”
(C) e o ensino de conceitos abstratos devem ser inicia-
dos unicamente após os oito anos de idade, pois an-
tes dessa fase há ausência de maturidade orgânica 
para iniciar o desenvolvimento da conceitualização.”
(D) e as diferentes formas de generalização e abstra-
ções independem de interações sociais, visto que 
são exclusivamente biológicas e genéticas, que já 
estão com o indivíduo ao nascer.”
(E) transcorre no processo de incorporação da experi-
ência geral da humanidade, mediada pela prática 
social, pela palavra (também uma prática social), na 
interação com o(s) outro(s).”
34. Onrubia (in: Coll, 1999) formula algumas características 
principais dos processos de interação professor/alunos 
em situação de sala de aula que, conforme afirma, estão 
implicadas nos processos de criação de Zona de Desen-
volvimento Proximal (ZDP) e de avanços através delas.
De acordo com o autor, entre outras características, a 
criação e intervenção de ZDP pressupõem
(A) possibilitar, no grau mais elevado possível, a parti-
cipação de todos os alunos nas diferentes ativida-
des ou tarefas, mesmo se o seu nível de compe-
tência, seu interesse ou seus conhecimentos forem 
em um primeiro momento muito escassos ou pouco 
adequados.
(B) estimular especificamente a participação daqueles 
que apresentam menos tendência espontânea a in-
teragir e, ainda, promover a utilização e o aprofunda-
mento heterônomo dos conhecimentos que os alu-
nos estão aprendendo.
(C) rejeitar a contribuição de um aluno, caso ela seja ex-
pressa de maneira pouco clara ou parcialmente in-
correta, para não fixar o erro; também é fundamental 
adotar a estratégia de tutoria entre iguais (entre os 
alunos), na qual o aluno assume o papel fixo de tutor 
ou tutorizado durante todo ano letivo.
(D) trabalhar predominantemente conteúdos conceituais 
despojados de sua base experiencial e funcional, e 
compreender que a tarefa de oferecer ajuda aos alu-
nos depende unicamente, daquilo que cada profes-
sor individualmente possa fazer na sala de aula.
(E) escolher uma única estratégia e trabalhar diaria-
mente o mesmo tipo de atividade na sala de aula, 
visando automatizar o procedimento e fixar o apren-
dizado, por exemplo, basear sempre a atividade na 
sala de aula na explicação do professor e, imedia-
tamente, solicitar a realização de fichas individuais 
pelos estudantes.
35. La Taille (1992), tendo como referência os estudos de 
Piaget a respeito do desenvolvimento moral, afirma 
que “no que tange à moral, na coação, há somente 
respeito unilateral (pelas leis impostas ou pelas auto-
ridades que as revelaram e impuseram), além de uma 
assimilação deformante das razões de ser das diver-
sas regras (realismo moral).”
A esse respeito, La Taille ainda afirma que, “da coação 
deriva-se a
(A) autonomia moral.”
(B) reciprocidade.”
(C) heteronomia moral.”
(D) anomia moral.”
(E) interiorização amoral.”
13 PRMA2004/005-ProfessorEMEF
40. Em A matemática na escola – aqui e agora, Lerner (1995) 
defende uma proposta que contempla a ideia de apro-
priação do conhecimento matemático pelas crianças. 
Para a autora, “levar a prática esta proposta será pos-
sível à medida que confiemos nas crianças como seres 
pensantes”. É correto afirmar que, entre outras ações, na 
proposta defendida por Lerner, na escola a criança deve:
(A) resolver situações-problemas diversificadas; ela-
borar estratégias e compará-las com as de outros; 
refletir a respeito das propriedades das operações; 
formular enunciados.
(B) construir formas de representação e discuti-las com 
os demais alunos; exercitar continuamente contas 
semelhantes e descontextualizadas da mesma ope-
ração, partindo das mais fáceis para as mais difíceis.
(C) treinar a notação convencional (escrita dos núme-
ros); repetir de memória afirmações sobre reversibi-
lidade das operações e “comprovar” mecanicamente 
as contas.
(D) antecipar resultados; resolver situações-problemas 
específicas, que utilizam de modo reiterado o mes-
mo molde, de forma que a criança possa memorizar 
o tipo de conta utilizada na situação-problema.
(E) treinar o procedimento de armar e resolver cada 
tipo de conta, com foco na exatidão do resultado, 
para, posteriormente, incluir esse tipo de conta nas 
situações problemas; recitar e escrever os numerais 
diariamente.
41. Lerner (2002) afirma que, para produzir mudança qualita-
tiva na utilização do tempo didático, “parece necessário 
– além de se atrever a romper com a correspondêncialinear entre parcelas de conhecimento e parcelas de tem-
po – cumprir, pelo menos, com duas condições: manejar 
com flexibilidade a duração das situações didáticas e tor-
nar possível a retomada dos próprios conteúdos em dife-
rentes oportunidades e a partir de perspectivas diversas.” 
De acordo Lerner, criar essas condições requer
(A) ampliar a carga horária da escola para o período 
integral, em toda educação básica, para que a mu-
dança qualitativa na utilização do tempo seja possível.
(B) privilegiar as matérias da parte comum do currículo, 
como português e matemática, reduzindo o tempo 
de disciplinas tais como Artes e Educação Física.
(C) por em ação diferentes modalidades organizativas 
como projetos, atividades habituais, sequências de 
situações e atividades independentes.
(D) fragmentar o conhecimento em parcelas pré-de-
terminadas para cada bimestre e ano escolar; as-
sim, garante-se que todo aluno estudará todos os 
conteúdos.
(E) otimizar o tempo da aula com apostilas de exercícios 
e priorizar que os alunos leiam os textos individual-
mente, conferindo a leitura por meio de provas ou 
atividades.
38. Segundo Garcia, a transversalidade e a interdisciplina-
ridade são modos de se trabalhar o conhecimento que
(A) buscam uma reintegração de aspectos que ficaram 
isolados uns dos outros pelo tratamento disciplinar; 
ambas (interdisciplinaridade e transversalidade) 
alimentam-se mutuamente.
(B) realizam um “recorte” do objeto de estudo, valorizan-
do a divisão dos diferentes campos de conhecimen-
to, de modo a obterem uma visão necessariamente 
fragmentada, específica e aprofundada do assunto 
tratado.
(C) enfocam um tema por diferentes ângulos, de forma 
disciplinar e segmentada, com metodologia e objeti-
vos próprios; na transversalidade e interdisciplinari-
dade, são estudados temas por meio de uma única 
disciplina.
(D) se contrastam e se repelem, pois para trabalhar os 
temas transversais adequadamente deve-se ter uma 
perspectiva disciplinar rígida, e a interdisciplinarida-
de propõe o contrário.
(E) devem constituir uma disciplina eletiva dentro da gra-
de curricular ou uma disciplina no horário do contra-
turno de aula do estudante, tendo em vista a espe-
cificidade dos assuntos e a densidade do currículo 
oficial.
39. Hoffmann afirma que “refletir a respeito da produção de 
conhecimento do aluno para encaminha-lo à superação, 
ao enriquecimento do saber significa desenvolver uma 
ação avaliativa mediadora”.
De acordo com a autora, é correto afirmar que, na ação 
avaliativa mediadora, em uma perspectiva dialógica e 
construtivista,
(A) o docente considera o estudante como o objeto de 
estudo do professor e sistematiza as falhas, os argu-
mentos incompletos e inconsistentes do aluno.
(B) a prática avaliativa em sua feição de “competência” 
é reforçada, aliando-se a uma concepção positivista 
de educação e liberal da sociedade.
(C) o diálogo se processa obrigatoriamente por meio de 
conversa enquanto comunicação verbal do professor 
com o estudante.
(D) o erro é considerado fecundo e positivo, um elemen-
to fundamental à produção de conhecimento pelo ser 
humano.
(E) o acompanhamento significa estar junto em todos os 
momentos, e as turmas com número elevado de alu-
nos tornam inacessível esse tipo de avaliação.
14PRMA2004/005-ProfessorEMEF
44. Em Pedagogia de Projetos: contribuições para uma edu-
cação transformadora, Moura afirma que trabalhar por 
meio de projetos
(A) refere-se a uma mudança meramente metodológica, 
uma atividade funcional, pois todo conteúdo anual 
previsto será garantido e abordado em projetos pron-
tos, integralmente elaborados e entregues no início 
do ano letivo.
(B) significa trabalhar com objetivos e conteúdos prede-
terminados, com uma sequência regular e prevista, 
além de estratégias didáticas prefixadas.
(C) potencializa a disciplinaridade e o tema gerador, de-
sobrigando professores e alunos de realizarem algu-
ma forma de avaliação, o que diminui a reprovação.
(D) auxilia na formação integral dos indivíduos, já que 
cria diversas oportunidades de aprendizagem con-
ceitual, atitudinal e procedimental para estes.
(E) exalta qualidades que contribuem para a vida social 
do educando (que acontece no momento presente) e 
valoriza o conhecimento do aluno, omitindo o conhe-
cimento historicamente acumulado.
45. Penteado (2011) afirma que determinados conceitos 
são básicos para o estudo da Geografia e da História, 
pois é nessas “duas dimensões que as relações sociais 
humanas se travam, transformando a natureza, produ-
zindo cultura, construindo a História”. A esses conceitos 
inter-relacionados a autora dá a denominação de corpo 
conceitual.
Nesse contexto, é correto afirmar, que Penteado define 
como conceitos básicos da Geografia e da História os 
conceitos de
(A) desenvolvimento econômico e de preservação da 
Terra.
(B) espaço e de tempo.
(C) individualidade e de coletividade.
(D) reino animal e reino vegetal.
(E) alfabetização e de letramento.
42. Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) afirmam que a organi-
zação do ensino depende de algumas condições impres-
cindíveis a serem propiciadas pela escola; por exemplo: 
práticas de gestão participativa, projeto pedagógico-cur-
ricular e planos de trabalho bem definidos e coerentes.
De acordo com os autores, são requeridas, também, dis-
posições e condições da parte dos professores e, entre 
essas condições,
(A) estão o conhecimento dos conteúdos e a adequação 
destes aos conhecimentos que o aluno já possui, ao 
desenvolvimento mental do estudante, às suas ca-
racterísticas socioculturais e diferenças.
(B) estão relações formais entre alunos e docentes, regi-
das por regras disciplinares explícitas; neutralidade e 
isenção em torno de opções sociais, políticas, cultu-
rais e em relação ao papel da escola na sociedade.
(C) está a adoção de metodologia construtivista, a qual 
determina que a aprendizagem se dá pela transmis-
são e pelo acúmulo de informações; desse modo, 
as aulas devem garantir a memorização passiva e a 
fixação dos conteúdos.
(D) estão a flexibilidade docente e a recusa aos objetivos 
predefinidos, posto que na abordagem interacionista 
é o sujeito que constrói o conhecimento, o que torna 
prescindível os conteúdos e objetivos estabelecidos 
previamente.
(E) estão a postura permissiva e a classe desordenada, 
livre, de modo que os alunos tenham autonomia e 
protagonismo, que possam definir os temas de seu 
interesse, interagir, conversar e decidir o momento 
de estudar e aprender.
43. Mantoan (2001) afirma que a avaliação constitui-se um 
entrave na implementação da inclusão.
De acordo com a autora, para reduzir o número de alunos 
indevidamente avaliados e categorizados como deficien-
tes e/ou incapazes de cursar escolas regulares, é neces-
sário e “urgente
(A) adotar avaliações descritivas para os alunos com 
laudos de deficiência e criar turmas homogêneas, de 
modo que toda turma apresente o mesmo nível de 
conhecimento, aprenda ao mesmo tempo e da mes-
ma maneira.”
(B) instituir em todas as escolas públicas as salas es-
peciais, com ensino específico para os alunos com 
dificuldades ou com deficiência, propondo a eles um 
currículo adaptado e aulas de reforço escolar.”
(C) promover o ensino em ciclos bianuais, com provas 
classificatórias apenas ao final de cada ciclo e com 
avaliação e notas baseadas na observação, na par-
ticipação e na realização de tarefas nas demais eta-
pas do ciclo.”
(D) reduzir o número de objetivos por bimestre, com o pro-
fessor prevendo de antemão as dificuldades dos alu-
nos e predeterminando a profundidade dos conteúdos, 
de acordo com capacidades dos estudantes.”
(E) suprimir o caráter classificatório da avaliação esco-
lar, as notas, as provas, por outra concepção desse 
processo, que teria como objetivo depurar o ensi-
no e torná-lo cada vez mais adequado e eficiente à 
aprendizagem.”
15 PRMA2004/005-ProfessorEMEF
48. Monteiro e Baptista (in: Brasil, 2009) descrevem os ní-
veis conceituais presentes na evoluçãopsicogenética da 
escrita; nesse contexto, identificam-se três grandes perí-
odos distintos entre si.
De acordo com as autoras, a respeito do terceiro perío-
do, marcado pela fonetização da escrita, é correto afirmar 
que, no terceiro período, a criança
(A) formula duas condições para que algo possa ser lido, 
e uma dessas condições é que a palavra deve pos-
suir quantidade mínima de caracteres e as variações 
sonoras das palavras devem ser desconsideradas.
(B) ainda não diferencia marcas gráficas figurativas e 
não figurativas, ou seja, a criança não consegue 
diferenciar o que é desenho e o que é escrita.
(C) permanece impedida de participar de atividades vol-
tadas para o letramento, já que a alfabetização ante-
cede e é pré-requisito para o letramento.
(D) acredita que, para serem lidas, não podem coexistir 
letras que se repetem em uma mesma palavra; por 
exemplo: “OSSO”, “NENÉM” e “OVO”.
(E) trabalha com a hipótese de que a escrita representa 
partes sonoras da fala; esse nível inicia-se com um 
período silábico e culmina em um período alfabético.
49. Ropoli (2010) ressalta que “a escola das diferenças apro-
xima a escola comum da Educação Especial, porque, 
na concepção inclusiva, os alunos estão juntos, em uma 
mesma sala de aula”.
A autora afirma, a respeito do currículo, que, na escola 
comum na perspectiva inclusiva,
(A) a ideia do currículo adaptado está associada à in-
clusão, facilitando conteúdo para os alunos que não 
conseguem acompanhar o progresso dos demais 
colegas na aprendizagem.
(B) a terminalidade específica, os currículos adaptados 
e o ensino adaptado afirmam e valorizam a aprendi-
zagem diferenciada e individualizada.
(C) o professor deve adaptar o currículo quando per-
ceber as diversas formas e os diferentes níveis de 
conhecimento de cada aluno deficiente ou com pro-
blema de aprendizagem.
(D) o ensino escolar é coletivo e deve ser o mesmo para 
todos, a partir de um único currículo.
(E) as práticas escolares inclusivas implicam um ensino 
adaptado para alguns alunos, com adaptação e dis-
criminação positiva que considerem as suas capaci-
dades limitadas.
46. Pimenta (1990) afirma que a construção do projeto peda-
gógico na escola “é um trabalho
(A) específico e circunscrito à equipe gestora, que 
deve produzi-lo a cada três anos e apresentá-lo 
finalizado ao Conselho de escola e aos profissio-
nais da unidade.”
(B) complexo; assim, um projeto pedagógico unifica-
do precisa ser elaborado e distribuído pela Secre-
taria de Educação, cabendo às escolas públicas 
aplicá-lo.”
(C) centralizado no diretor de escola que, com base na 
democratização do ensino na ideologia liberal, esta-
belece metas quantitativas e qualitativas para cada 
disciplina e ano escolar.”
(D) coletivo de professores e pedagogos empenhados 
em colocar sua profissão a serviço da democratiza-
ção do ensino em nosso país.”
(E) individual de cada professor, o qual, apoiado na pers-
pectiva dualista e tecnicista de ensino, deve escrevê-
-lo de forma independente, entregando-o no início do 
ano letivo.”
47. As diferentes tendências pedagógicas foram gestadas 
em tempos e contextos históricos particulares, sendo 
que influenciaram e continuam influenciando as distintas 
práticas pedagógicas. De acordo com Queiroz e Moita 
(2007), os conteúdos na tendência
(A) Progressista Libertadora são conhecimentos e valores 
sociais acumulados, repassados como verdades abso-
lutas, separados das experiências dos estudantes.
(B) Liberal Renovada são estabelecidos a partir das expe-
riências vividas pelos alunos frente às situações pro-
blemas; essa tendência retira os conteúdos do centro 
do processo e coloca o aluno como fundamental.
(C) Liberal Tecnicista são matérias colocadas para os 
alunos, mas não são exigidas, pois são resultantes 
das necessidades do grupo; visam à transformação 
da personalidade no sentido autogestionário.
(D) Liberal Tradicional têm como referência os temas 
g eradores extraídos da vida dos estudantes, de suas 
experiências e realidade; prevêm também uma rela-
ção horizontal entre professores e alunos.
(E) Progressista Libertária baseiam-se nos princípios 
científicos, manuais e módulos de autoinstrução, 
considerados verdades inquestionáveis; as informa-
ções estão organizadas em uma sequência lógica e 
psicológica.
16PRMA2004/005-ProfessorEMEF
52. Segundo Vasconcellos (2002), a primeira categoria que 
aponta no sentido de orientar a construção do conheci-
mento em sala de aula é a Significação. O autor afirma 
e defende que, “desenvolver uma educação significativa 
implica em atividades que tenham
(A) organização predeterminada e fixa, como o livro di-
dático, de modo a garantir o cumprimento de todo o 
programa escolar com o aluno”.
(B) situações de aprendizagens distantes da realidade 
do aluno, mas que apresentem cargas afetivas ex-
cessivas, para não serem esquecidas.”
(C) alguma relevância para o educando – e para o edu-
cador –, vinculadas a alguma necessidade, finalida-
de, plano de ação do educando.”
(D) exclusivamente vínculo com a realidade concreta do 
educando, circunscrevendo a ação educativa ao sa-
ber popular e funcional.”
(E) valorização do conhecimento formal e abstrato e, 
ainda, que o professor motive os alunos e ensine 
tudo o que tem que ser dado”.
53. A Constituição Federal, em seu artigo 214, determina que 
“a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de du-
ração decenal, com o objetivo de articular o sistema na-
cional de educação em regime de colaboração e definir 
diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementa-
ção para assegurar a manutenção e desenvolvimento do 
ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades 
por meio de ações integradas dos poderes públicos das 
diferentes esferas federativas que”, entre outras ações, 
conduzam a
(A) melhoria da qualidade do ensino; universalização do 
atendimento escolar; erradicação do analfabetismo.
(B) garantia de correção da distorção idade-ano esco-
lar; universalização até 2022 da educação infantil de 
zero a cinco anos; valorização dos profissionais da 
educação.
(C) erradicação da pobreza; oferta de ensino noturno re-
gular, adequado às condições do educando; garantia 
de piso salarial profissional nacional aos docentes.
(D) ação contra mudança global do clima; garantia de 
acesso aos níveis mais elevados do ensino; univer-
salização da educação básica em período integral.
(E) universalização do ensino fundamental integrado ao 
ensino técnico, a partir de treze anos; erradicação do 
racismo e do absenteísmo docente.
50. Magda Soares (2018) escreve sobre alfabetizar com mé-
todo, refletindo a respeito dos processos cognitivos e lin-
guísticos de desenvolvimento e aprendizagem da língua 
escrita.
Nesse contexto, Soares cita e defende como referência 
excertos de Daniel Alvarenga (1988), o qual, a respeito 
dos processos de leitura e de escrita, afirma que
(A) é desnecessário e inadequado que o ensino desen-
volva, já na educação infantil, a compreensão de es-
crita alfabética, a consciência fonológica e o conhe-
cimento das letras.
(B) a criança a partir de três anos desenvolve, espon-
taneamente, tanto a sensibilidade aos fonemas, 
quanto a sensibilidade fonológica às sílabas, sendo 
capaz de dividir uma palavra em ambos segmentos 
facilmente.
(C) a codificação (a escrita) é um conjunto de regras de 
construção ortográfica, enquanto a decodificação 
(a leitura) é o de interpretação ortográfica.
(D) na decodificação, devido ao seu caráter de constru-
ção, o domínio pleno da ortografia e da construção 
da escrita é essencial, e se coloca como uma tarefa 
a mais, além das demais tarefas de construção do 
texto.
(E) quando a criança não alfabetizada reconhece termos 
tais como bola e boneca como unidades da língua 
(palavras), esse reconhecimento significa, neces-
sariamente, que ela é capaz de dissociar a palavra 
fonológica de seu referente: dissociar significado e 
significante (realismo nominal).
51. De acordo com Weisz (2000), a tematização da práticaé 
um instrumento de formação de professores. Chama-se 
“tematização da prática porque se trata de olhar para a 
prática da sala de aula como um objeto sobre o qual se 
pode pensar.” Segundo a autora, é correto afirmar que a 
tematização da prática
(A) é um instrumento de formação que coaduna com 
a tradicional visão aplicacionista de formação de 
professores.
(B) oferece ao professor um corpo de ideias e conceitos 
teóricos prescritivos que se espera que ele aplique 
em sua prática profissional.
(C) privilegia a prática de ensino, negando o valor do 
conhecimento teórico que vem de outras áreas 
como a psicologia, a sociologia e a linguística.
(D) compensa plenamente as deficiências da formação 
inicial, capacitando os professores para aplicarem os 
livros didáticos e novas metodologias.
(E) é uma análise que parte da prática documentada 
para explicitar as hipóteses didáticas subjacentes.
17 PRMA2004/005-ProfessorEMEF
56. A Lei Federal no 8.069/1990 prevê, no artigo 18B e em 
seu parágrafo único, que, de acordo com a gravidade do 
caso, o Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras provi-
dências legais, poderá aplicar algumas medidas aos pais 
ou responsáveis de crianças e de adolescentes, “que uti-
lizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante 
como formas de correção, disciplina” ou educação.
De acordo com o artigo 18B da referida Lei, entre as me-
didas que poderão ser aplicadas pelo Conselho Tutelar, 
estão
(A) a obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompa-
nhar sua frequência na escola e, ainda, a destituição 
da tutela do menor.
(B) a suspensão total ou parcial do repasse de verbas 
ou auxílios públicos e a cassação de registros civis.
(C) a prestação de serviços à comunidade, multa de até 
sete salários-mínimos e pena de suspensão do em-
prego de até 14 dias.
(D) o encaminhamento a tratamento psicológico ou psi-
quiátrico; a advertência.
(E) a internação em estabelecimento de tratamento a 
alcoólatras e toxicômanos e, ainda, a suspensão do 
pátrio poder familiar.
57. A Lei Federal no 9.394/1996, Diretrizes e Bases da Edu-
cação Nacional, determina que o ensino será ministrado 
com base em alguns princípios.
Assinale a alternativa que apresenta um desses princí-
pios, de acordo com o artigo terceiro e inciso segundo da 
referida Lei.
(A) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar 
a cultura, o pensamento, a arte e o saber.
(B) Desvinculação entre a educação escolar e o traba-
lho, nas instituições públicas e privadas de ensino.
(C) Universalização do atendimento gratuito em institui-
ções privadas de ensino para os educandos com su-
perdotação ou altas habilidades.
(D) Preparo para o exercício da cidadania, promoção do 
conhecimento científico e abolição das experiências 
extraescolares.
(E) Educação em tempo integral, na pré-escola, para 
crianças de zero a seis anos de idade.
54. Borba (Brasil, 2007), em Ensino Fundamental de nove 
anos: orientações para a inclusão da criança de seis 
anos de idade, ressalta a importância do brincar como 
um modo de estar no mundo. De acordo com Borba, a 
respeito do brincar, é correto afirmar que
(A) a brincadeira é uma atividade que, na escola, deve 
estar circunscrita a hora do intervalo e cuja principal 
função, refere-se à necessidade de proporcionar o 
relaxamento e a reposição de energias para o poste-
rior trabalho intelectual das crianças na sala de aula.
(B) é preciso compreender que o jogo como recurso di-
dático contém todos os requisitos básicos que con-
figuram uma atividade como brincadeira: ser livre, 
espontâneo, ter hora marcada, ter resultados prévios 
e determinados.
(C) o eixo principal em torno do qual o brincar deve ser 
incorporado em nossas práticas é o seu significado 
como experiência de cultura, e isso exige a garantia 
de tempos e espaços para que as próprias crianças 
e os adolescentes criem e desenvolvam suas brin-
cadeiras.
(D) a brincadeira é algo inerente à cultura e está dada 
na vida do ser humano, ou seja, a criança já nasce 
sabendo brincar e como brincar, o brincar dispensa 
aprendizagens e nele há ausência de regras.
(E) o modo de comunicar próprio do brincar se refere a 
um pensamento ilógico, o qual permite que as crian-
ças transponham espaços e tempos e transitem en-
tre os planos da imaginação e da fantasia.
55. A Base Nacional Comum Curricular afirma que “no 
Ensino Fundamental – Anos Iniciais, os componentes 
curriculares tematizam diversas práticas, considerando 
especialmente aquelas relativas às culturas infantis tra-
dicionais e contemporâneas”.
É correto afirmar, de acordo com o referido documento, 
que nesse conjunto de práticas, nos dois primeiros anos 
do Ensino Fundamental – Anos Iniciais,
(A) o ensino da Língua Inglesa é obrigatório dentro da 
grade curricular.
(B) deve-se garantir a alfabetização digital, deixando de 
privilegiar o escrito/impresso, desconsiderando gê-
neros textuais consagrados na escola.
(C) estudos de natureza teórica sobre a língua, sobre a 
literatura e sobre a norma-padrão devem ser toma-
dos como um fim em si mesmo.
(D) o uso da linguagem digital pelas crianças menores 
de oito anos deve ser suprimido da escola, para evi-
tar os efeitos nocivos da exposição às telas.
(E) o processo de alfabetização deve ser o foco da ação 
pedagógica.
18PRMA2004/005-ProfessorEMEF
60. A Lei Complementar Municipal no 680, de 2013, determi-
na, no Código de Ética dos Servidores do Município de 
Marília, em seu artigo 4o e inciso onze, que, entre outros, 
são considerados deveres dos servidores municipais no 
exercício de suas atribuições:
(A) utilizar-se de quaisquer recursos pertencentes ao 
patrimônio público municipal em benefício próprio.
(B) permitir que simpatias, caprichos, paixões ou inte-
resses de ordem pessoal interfiram no trato com o 
público ou com colegas hierarquicamente inferiores.
(C) comunicar imediatamente a seus superiores todo e 
qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, 
exigindo as providências cabíveis.
(D) retirar da repartição pública, sem estar autorizado, 
qualquer documento ou livro pertencente ao patrimô-
nio público, pelo prazo máximo de três dias.
(E) ter respeito à hierarquia, exercer atividade profissio-
nal aética, ser assíduo e pontual.
58. A Resolução CNE/CEB no 04/2010 apresenta, em seu 
capítulo I, as diferentes etapas da Educação Básica 
nacional.
Conforme prevê a referida Resolução, no artigo 21 e 
seus respectivos incisos, no Brasil são consideradas eta-
pas da Educação Básica: a Educação
(A) Indígena, o Ensino Fundamental, a Especialização e 
a Educação a Distância.
(B) do Campo, a graduação, o Ensino Médio e a Educa-
ção de Jovens e Adultos.
(C) Profissional e Tecnológica, a Educação Étnico-racial 
e a pós-graduação.
(D) Integral, o Ensino Superior e a Educação Especial.
(E) Infantil, o Ensino Médio e o Ensino Fundamental.
59. A Resolução CNE/CEB no 4/2009 determina, em seu 
artigo 3o, que a Educação Especial se realiza nos dife-
rentes níveis, etapas e modalidades de ensino, tendo 
o Atendimento Educacional Especializado (AEE) como 
parte integrante do processo educacional.
De acordo com a referida Resolução, no artigo 10 e seus 
incisos, é correto afirmar, a respeito do AEE, que
(A) se considera público-alvo do AEE apenas os alunos 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvi-
mento, hiperatividade, autismo clássico, dislexia e os 
alunos com síndrome de Asperger.
(B) o projeto pedagógico da escola de ensino regular 
deve institucionalizar a oferta do AEE, prevendo na 
sua organização, entre outros itens, o cronograma 
de atendimento aos alunos e o plano do AEE.
(C) a elaboração e a execução do plano de AEE é de 
competência do professor da sala de ensino regular, 
sendo que nas turmas com estudantes com deficiên-
cia deve haver um professor auxiliar, e fica limitado o 
número de matrículas em até vinte alunos.
(D) aos alunos com deficiência e transtornos globais do 
desenvolvimento é vedada a matricula concomitante 
nas classes comuns do ensinoregular e no Atendi-
mento Educacional Especializado (AEE).
(E) no AEE, a matrícula para o aluno deficiente na sala 
de recursos multifuncionais da própria escola é op-
cional e poderá ocorrer no turno da escolarização do 
estudante, sendo a sala de recursos substitutiva às 
classes comuns.
19 PRMA2004/005-ProfessorEMEF
PRMA2004 
 
CONCURSO PÚBLICO 
21.02.2021 
005. PROVA OBJETIVA 
PROFESSOR DE EMEF 
 
1 - D 2 - D 3 - B 4 - E 5 - A 6 - C 7 - E 8 - A 9 - C 10 - D 
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31 - B 32 - D 33 - B 34 - A 35 - C 36 - D 37 - E 38 - A 39 - D 40 - A 
41 - C 42 - A 43 - E 44 - D 45 - B 46 - D 47 - B 48 - E 49 - D 50 - C 
51 - E 52 - C 53 - A 54 - C 55 - E 56 - D 57 - A 58 - E 59 - B 60 - C

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