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Plano Estrategico de Aquacultura - PEDA

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PEDARN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE LÚRIO 
Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico 
Licenciatura em Arquitectura e Planeamento Físico 
Regime Laboral :: Nível IV :: Semestre VII 
TRABALHO PRATICO | Laboratório VII Planeamento Físico 
Docentes: Arqto. AMONE, Elso || Arqto. ARRISSANE, Abílio 
Nampula, Junho de 2019 
PEDARN 
PEDARN 
 
Unilúrio | FAPF 
PEDARN, ELABORADO POR: 
LANGA, Lércio 
PINTO, Egas 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
1 CAPÍTULO I ‖ DISPOSIÇÕES INICIAIS.............................................................................................................................................. 4 
 Introdução ............................................................................................................................................................................................ 4 
 Método ................................................................................................................................................................................................. 4 
 Conceitos .............................................................................................................................................................................................. 6 
 Justificativa ........................................................................................................................................................................................... 7 
 Âmbito .................................................................................................................................................................................................. 7 
2 CAPÍTULO II ‖ ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO ...................................................................................................................... 9 
 Enquadramento Regional Norte .................................................................................................................................................... 9 
 Panorama Da Aquacultura Mundial ............................................................................................................................... 9 
 Panorama Regional Do Sector Aquículo ..................................................................................................................... 10 
 Síntese Das Analises ........................................................................................................................................................................ 12 
 Análise da Envolvente ...................................................................................................................................................... 13 
 Análise da Oferta .............................................................................................................................................................. 13 
 Análise da Demanda ........................................................................................................................................................ 14 
 Resultados da SWOT ........................................................................................................................................................ 14 
 Síntese De Oferta ............................................................................................................................................................................. 15 
 Posicionamento da Regiao Norte ................................................................................................................................................ 15 
 Posicionamento Da Região Norte De Moçambique ............................................................................................................... 16 
3 CAPÍTULO III ‖ DEFINIÇÃO DE CENÁRIOS ................................................................................................................................... 18 
 Cenário Físico Ambiental ................................................................................................................................................................ 18 
 Aumento Do Fluxo De Navios E Da exploração petrolífera ................................................................................... 18 
 Deposito De Resíduos Sólidos Nos Mares .................................................................................................................. 18 
 A pratica do turismo de pesca ....................................................................................................................................... 18 
 Evolução Do Sector Aquículo Sem O Pedarn ........................................................................................................................... 18 
 Aposta Em Pesca Selvagem ........................................................................................................................................... 18 
 Desenvolvimento Do Mercado ...................................................................................................................................... 18 
 Aspectos Da Viabilidade Econômica Da Aquacultura ............................................................................................................. 19 
 Aquacultura vs pesca ....................................................................................................................................................... 19 
4 CAPÍTULO IV ‖ VISÃO ESTRATÉGICA............................................................................................................................................ 21 
 Visão .................................................................................................................................................................................................... 21 
 Missão ................................................................................................................................................................................................. 21 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 Metas ................................................................................................................................................................................................... 21 
 Objectivos do plano ....................................................................................................................................................................... 22 
 Objectivos Sociais ............................................................................................................................................................ 22 
 Objectivos Ambientais .................................................................................................................................................... 22 
 Objectivos Econômicos .................................................................................................................................................. 22 
 Pilares Estratégicas .......................................................................................................................................................................... 22 
 Promover A Competitividade Do Sector Num Quadro De Adequação Aos Recursos Disponíveis E 
Exploráveis .......................................................................................................................................................................................... 24 
 Reforçar, Inovar E Diversificar A Produção Aquícola .............................................................................................. 25 
 Melhorar O Acesso Ao Mercado, Cadeias De Abastecimento De Produtos Da Aquacultura 
Internacionalmente E Na Região. ..................................................................................................................................................26 
 Assegurar O Desenvolvimento Sustentado Territorial Da Região ....................................................................... 27 
5 CAPÍTULO V ‖ ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO E PLANO DE ACÇÃO .........................................................................30 
 Princípios Orientadores ................................................................................................................................................................. 30 
 Áreas de intervenção prioritária .................................................................................................................................................. 30 
6 BIBLIOGRAFIA CONSULTADAS ......................................................................................................................................................32 
 
 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 ‖
 
A Estratégia para o PEDARN, assume o oceano como um vector de desenvolvimento assente, entre outras vertentes, na 
exploração dos recursos marinhos vivos e turismo pesqueiro visando, entre outros objectivos, reforçar o potencial 
económico do mar, aumentar o contributo para o Produto Interno Bruto e reforçar a capacidade científica e tecnológica 
nacional. 
A produção aquícola na África Austral tem vindo a crescer desde a década de 50, embora com algumas flutuações 
bastantes significativas. Em termos gerais, os recursos marinhos da região que são cruciais para as nações costeiras, 
designamente, África do Sul, Angola, Madagáscar, Maurícias, Moçambique, Namíbia, República Unida da Tanzânia e 
Seychelles são caracterizadas por pesca em águas frias. 
A aquacultura tem grande valor e potencial socioeconómico na região, mas permanece em grande parte 
subdesenvolvida. Diminuindo o fornecimento de pescado e produtos pesqueiros da captura selvagem e o aumento 
global da procura do peixe e dos produtos pesqueiros constitui um incentivo para aumentar a oferta através do 
desenvolvimento e promoção da aquacultura sustentável na região. Em todo o mundo, a aquacultura em provado ser 
um sucesso, evidenciado pelo aumento global na contribuição do peixe e produtos pesqueiros da aquacultura. É neste 
contexto que a região quer priorizar o desenvolvimento da aquacultura. 
 
 
Para a concretização clara e concisa do trabalho e para facilitar a sua posterior elaboração, baseou-se em quarto (4) 
fases, sendo estas: 
FASE 01: ELABORAÇÃO DO CANHOTO 
Elaborou-se a estrutura de trabalho que resultou no esboço canhoto do tipo de informação necessária para melhor 
delimitação do tema apresentado, subseguindo da formulação dos objectivos do trabalho. 
FASE 02: LEVANTAMENTO DE DADOS 
Esta fase reparte-se em dois (2) momentos: 
 Dados Secundários 
Cingiu-se na colecta de informações bibliográficas, artigos, estes sendo digitais assim como físicos sob formas de 
mapas existentes e fotografias aéreas. 
 Dados Primários (Visita de campo) 
Por meio de visitas de campo, consistiu no levantamento de dados por meio de fotografias e mapeamento de zonas de 
impactos do processo de urbanização. 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
FASE 03: ANÁLISE DE DADOS 
Com a compilação da informação recolhida através das pesquisas e dados colectados no campo, iniciou-se com as 
analises com vista a mensurar apenas a informação relevante, abordando também o diagnostico da situação actual com 
base nos dados congruentes. 
FASE 04: ELABORAÇÃO DO TRABALHO 
Com o processamento e junção da informação, iniciou-se o processo de compilação baseando na estrutura do trabalho 
e a conclusão como desfecho do trabalho pela percepção por parte do grupo. 
 
 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 
PLANO: é uma descrição dos passos mais importantes a serem executados para o cumprimento da missão ou resolução 
do problema. 
ESTRATÉGIA: é uma palavra que vem do grego estrategos e significa “a arte do general”. Segundo o dicionário Aurélio, 
Estratégia é “a arte de aplicar os meios disponíveis ou explorar condições favoráveis com vista a objetivos específicos”. 
PLANO ESTRATÉGICO: refere-se o documento que resulta do processo de planeamento estratégico e que servira de 
guia para futuras direções, actividades, programas e acções. 
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO: refere-se à análise de alternativas possíveis que são adoptadas para alcançar os grandes 
objetivos das organizações, condicionados a metas e acções estabelecidas com as agendas correspondentes, os 
propósitos, princípios e capacidades, visando uma vantagem em longo prazo. 
O PLANEAMENTO TÁCTICO: é o conjunto de tomada deliberada e sistemática de decisão sobre empreendimentos mais 
limitados, prazos mais curtos, áreas menos amplas e níveis mais baixos da hierarquia da organização. 
O PLANEAMENTO OPERACIONAL: é a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias 
de desenvolvimento e implementação de resultados específicos a serem alcançados pelas áreas funcionais da empresa. 
ECONOMIA: é o conjunto de actividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo de 
bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida. 
ACTIVIDADE: refere-se ao processo de identificar as acções específicas que deverão ser realizadas para que sejam 
produzidas as entregas previstas. 
AQUACULTURA: de acordo com a definição da FAO, significa a produção de organismos aquáticos incluindo peixe, 
moluscos, crustáceos e plantas aquáticas com certo tipo de intervenção no processo de criação para reforçar a produção, 
como a constituição regular de contingentes, a alimentação e a protecção em relação aos predadores. 
PLANTA AQUÁTICA: significa qualquer tipo de planta, algas ou organismos vegetais cultivados em águas doces ou no 
mar ou na praia; 
PEIXE: para os propósitos deste documento significa qualquer tipo de planta ou animal aquático quer na piscina ou não 
e todos moluscos, crustáceos, corais, esponjas, holotúrias ou outros equinodermos e répteis e inclui os seus ovos, larvas 
e todas formas juvenis de uma dada variedade de organismos vivos. 
 
 
 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 
Uma vez que os níveis de captura do camarão e outras espécies nas águas marinhas atingiram o limite máximo 
contribuindo assim para a estagnação do volume de exportações destes produtos, tornou-se imperioso avaliar as 
potencialidades que o país possui para a prática da aquacultura com vista a incrementar o volume de exportações dos 
produtos do mar através desta. 
O desenvolvimento do Plano Estratégico da Aquacultura na região norte de Moçambique, irá permitir que a região do 
norte do país, alavanque o seu posicionamento no mercado de criação e exportação de pescado, identificando suas 
deficiências e utilizando de forma adequada os seus recursos físicos, hídricos e humanos. Sempre buscando melhorar as 
condições e preparando um diagnostico para solucionar os problemas da fraca demanda em equipamentos e 
actividades de turismo, aprimorando o desenvolvimento das suas actividades e alcançar os objectivos traçados pela 
organização. 
A aquacultura poderá ter um grande valor e potencial socioeconómico na região, diminuindo assim o fornecimento de 
pescado e produtos pesqueiros da captura selvagem, constitui um incentivo para melhorar a oferta através do 
desenvolvimento e promoção da aquacultura na região. Em todo o mundo, a aquacultura tem provado ser um sucesso, 
evidenciado pelo aumento global na contribuição do peixe e produtos pesqueiros da aquacultura nos últimos anos. É 
neste contexto que a região deve priorizar o desenvolvimento da aquacultura. 
 
 
O âmbito do PEDARN 2020 - 2030, têm em vista dar direcção estratégica para o rápido e ambientalmente responsável 
desenvolvimento da aquacultura na região norte de Moçambique, enquanto simultaneamente promovea salvaguarda 
da integridade ecológica dos ecossistemas aquáticos, conservando os recursos genéticos comuns e apoiando a 
manutenção da biossegurança regional aquática. As Estratégias e Plano de Acção Regional da Aquacultura, considera 
também a prática da aquacultura em pequena escala para melhorar o desenvolvimento das cadeias de valor 
transfronteiriço que possibilitam melhor a utilização dos recursos aquáticos e humanos a nível da região. 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 
PEDARN 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 ‖
 
 
Moçambique tem o privilégio de toda a sua baia seja repleta de espécies marinhas 
diversas, porém para desenvolvimento dessa espécie de empreendimento é 
necessário zonas de águas profundas e climas tropicais próximo de continente, e 
em Moçambique já foram destacadas baias com grande potencial para a pratica da 
aquacultura, o caso das baias de Nampula, Zambeze e Cabo Delgado. Contudo para 
o caso de estudo será a baia de Nampula e a baia de Cabo delgado. 
A aquacultura em Moçambique é uma actividade relativamente nova, e é feita em 
pequena escala. 
A indústria aquícola consiste na produção de camarão marinho, algas marinhas e de 
peixes de água doce. As condições para o desenvolvimento da aquacultura no país 
compreendem um conjunto de recursos naturais, com destaque para espécies 
biológicas, rios, lagos e represas e uma costa com potencialidade para o 
desenvolvimento da aquacultura. Em Moçambique, não obstante, existirem recursos 
e potencialidades, a aquacultura tem ainda uma contribuição limitada para o 
desenvolvimento humano, e satisfação das necessidades permanente de segurança 
alimentar, alívio à pobreza e da má-nutrição. 
 
 
 
A produção mundial de pescado em 2018 foi de 178 milhões de toneladas, dos quais 
136,2 milhões de toneladas foram utilizados no consumo humano (FAO, 2018). Desses 
136milhões de toneladas, 69,6 milhões de toneladas (51,1%) tiveram origem na pesca, 
enquanto 66,6 milhões (48,9%) de toneladas tiveram origem na aquicultura. 
Quando comparamos o crescimento da aquicultura com outras fontes de produção de 
alimentos, vemos mais uma vez o quão importante é essa atividade. No período 
2006/2018, a aquicultura cresceu 6,7% no mundo, enquanto no mesmo período a 
produção do milho cresceu 4,7%; a avicultura cresceu 3,3%; o trigo, 1,4%; a 
bovinicultura e o cultivo do arroz, 1,2%; a suinocultura, 1%; e a pesca decresceu 0,2%. 
 
(TON)
China 41.108.306 
Índia 4.209.415 
Vietnam 3.085.500 
Indonésia 3.067.660 
Bangladesh 1.726.066 
Noruega 1.321.119 
Tailândia 1.233.877 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 
O sector das pescas, contribui-o sobre maneira no aumento do volume da produção global que registou um crescimento 
de 150 mil toneladas em 2012 para 313 mil toneladas no ano de 2018, facto que contribuiu também para o aumento da 
disponibilidade do pescado para o consumo humano. Dados disponíveis, mostram que o sector das pescas representa 
4% das exportações globais do País, sendo o camarão, a kapenta e a gamba os maiores contribuintes para essa cifra, 
com uma contribuição de 3% para o PIB. 
Enquanto que a contribuição da aquacultura Pequena Escala, tiveram impacto imediato, onde de 2012 a 2018, aumentou 
significativamente a sua Produção de 60 para 409 toneladas. 
 
 
2.1.2.1 Locais Potências Para a Prática da Aquacultura na Região 
Segundo o (Minsteio das Pescas, 2011), para a selecção de um local com potencial para o desenvolvimento da 
aquacultura, considerou-se que as ondas do mar e a corrente das águas não devem ser acentuadas de maneiras que 
destruam ou arrastem as estruturas das gaiolas, a profundidade mínima do local deve ser aproximadamente igual ou 
superior a 15 metros. 
Numa fase posterior, foram medidos outros parâmetros complementares, nomeadamente temperatura da água, 
salinidade, pH do solo, da água para confirmação definitiva das potencialidades destas zonas. A Tabela a baixo indica 
resumidamente as zonas seleccionadas com potencial para aquacultura marinha na região norte. 
 
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
TON 60 120 200 190 217 352 409
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
TO
N
EL
A
D
A
S
FONTE: Ministério de Pesca, 2019 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
68%
32%
CABO DELGADO
- 177753ha
NAMPULA -
8534ha
Tabela 1 Resumo das zonas seleccionadas para os diferentes tipos de aquacultura na Região Norte 
PALMA (Palma-Sede e Quionga) 
(Quirinde)
Potencial para aquacultura em gaiolas 
Potencial para aquacultura de algas marinhas
MOCIMBOA DA PRAIA (Ulo) 
(Luchete) 
(Malinde)
Potencial para aquacultura em tanques de terra 
Potencial para aquacultura em tanques de terra 
Potencial para aquacultura em gaiolas 
MACOMIA (Nsano) Potencial para aquacultura de algas marinhas
QUISSANGA Potencial para aquacultura em tanques de terra
IBO Potencial para aquacultura em gaiolas 
PEMBA-Metuge Potencial para aquacultura em gaiolas 
MECUFI Potencial para aquacultura em tanques de terra 
MEMBA (P. Adm. Lúrio e Gueba) 
(Serissa e Niaca) 
Baixo-Pinda
Potencial para aquacultura em tanques de terra 
Potencial para aquacultura em gaiolas 
Potencial para aquacultura de algas marinhas
NACALA-A-VELHA (Racine) Potencial para aquacultura em gaiolas 
NACALA-PORTO (Mahelene) Potencial para mexilhão e manancial de mexilhão
MOSSURIL (Matibane) 
(Lunga-Sede e Quissirua) 
Muangome e praia de Chocas-mar
Potencial para aquacultura em gaiolas 
Potencial para aquacultura em gaiolas 
Potencial para aquacultura de algas marinhas
ANGOCHE (Aube) 
(Nhamaponda)
Potencial para aquacultura em gaiolas 
Potencial para aquacultura em tanques de terra
 
As zonas com melhor potencial, para a pratica da aquacultura em gaiolas são somente 9, 
com uma área total de 186.288ha, que a província de Cabo Delgado tem 68% e a de 
Nampula com 32%, com uma perspectiva de uma produção de 20 toneladas por hectare 
(gaiola), e com produção total por ano de 3.725.760 toneladas por ano. Que pode nos 
possibilitar uma boa visibilidade nos grandes importadores mundiais de produtos marinhos. 
 
 
Gráfico 1 Balanço de área passível de praticar a 
aquacultura na região 
FONTE: Ministério de Pesca, 2011 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 
A maioria dos pontos fracos são vistos como desafios que devem ser superados pelo desenvolvimento e implementação 
de bom plano de acção. Muitas das ameaças também podem ser moderadas por meio da cooperação e planificação 
regional.
No entanto, a conclusão geral tirada a partir da análise SWOT é que os pontos fortes e oportunidades para a aquacultura 
na região superam os pontos fracos e as ameaças. 
 Condições climáticas e biofísicas propícias para a criação em viveiros duma variedade de espécies aquáticas; 
 Amplo território aquático para exploração/criação de vários tipos de espécies marinhas; 
 Óptima oferta da espécie marinha para os mercados a nível região e internacional; 
 Potencial para o aumento da produção de elevada qualidade e de espécies muito valorizadas; 
 Uma rica biodiversidade de potenciais espécies de aquacultura candidatas; 
 Existência do Porto de Nacala, que pode facilitar o escoamento da produção. 
 Número limitado do pessoal de investigação e de desenvolvimento formado de forma adequado; 
 Fracas estruturas de apoio à pesquisa da aquacultura de pequena escala e de base comunitária; 
 Projectos de investigação e desenvolvimento do governo mal concebidos; 
 Fracos serviços de extensão para aquacultura de pequena escala; 
 Falta de certas habilidades chave, por exemplo, serviços de veterinária; 
 Fracos serviços de extensão para aquacultura de pequena escala e de base comunitária; 
 Existência de um mercado nacional e mundial altamente deficitário em produtos da pescae seus derivados e 
com uma apetência crescente pelo consumo de pescado; 
 Proximidade de insino superior de Curso de Formação Regional no domínio de aquacultura em instituições de 
ensino superior, na vizinha Tanzânia; 
 Acesso à fontes de financiamento internacional; 
 Inserção num espaço económico tecnologicamente desenvolvido e com potencial de inovação e valorização 
dos recursos humanos. 
 
 
 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 Forte concorrência por parte de países terceiros; 
 Probabilidade de ocorrência de surtos de poluição ou de redução esporádica da qualidade da água decorrente 
de fatores climatéricos; 
 Possibilidade de poluição aquática e ambiental, oriundos dos óleos de navios, depósitos de resíduos sólidos; 
 Pesca/caça ilegal, não declarada e não regulamentada; 
A síntese da análise SWOT permite confirmar a existência de oportunidades suscetíveis de serem aproveitadas pelo setor, 
nomeadamente um elevado potencial de mercado aliado à possibilidade de aumento da produção aquícola nacional 
tendo em conta a disponibilidade de recursos hídricos apropriados e o domínio das tecnologias de produção. 
A dimensão do mercado dos produtos da pesca, que se perspetiva continue a crescer, constitui um enorme potencial 
para os produtos da aquacultura, mas haverá que ter em conta condições como: 
 A adaptação proactiva dos produtos às preferências dos consumidores, tanto a nível nacional, como 
internacional; 
 Uma criação diversificação que aposte na qualidade, produzindo diferente, nomeadamente produtos 
certificados e com um nível de demanda considerável; 
 Uma melhor perceção e intervenção nos circuitos de comercialização, o que poderá exigir uma maior escala da 
oferta. 
 
 
A região tem um grande potencial, primeiro na variedade de recursos marinhos e na extensão oceânica, e também 
potencial na existência de grandes áreas para a pratica da aquacultura. Porém comparando a região e o mundo, é 
notável e podemos afirmar que a região tem oferecido pouco em relação a sua capacidade, por exemplo, a Zâmbia e a 
Tanzânia, são países vizinhos e tem mostrado um crescimento exponencial das suas produções. 
 
Nota se que a região tem uma vasta área que pode ser explorado ou aproveitado de muitas maneiras sustentáveis, há 
que frisar que a pesca e a actividade económica rentável e que torna como uma das bases de sustento para a população, 
com esta potencialidade há que pensar em um desenvolvimento territorial de modo que o produto produzido seja 
escoado para vários mercados nacionais e internacionais, e para que haja uma boa racionalização dos recursos. 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 
Actualmente a demanda dos produtos vem aumentado gradualmente, porem a oferta não consegue responder a 
demanda do produto. Mas tempos futuros a procura pode aumentar devido a disponibilidade, quantidade e a qualidade 
de oferta. 
A produção global dos produtos da pesca, incluindo a aquacultura, irá continuar a aumentar, projetando a FAO um 
crescimento de 15% até 2021, crescimento que será suportado principalmente pelos produtos aquícolas. 
A Europa, principal mercado mundial para os produtos da pesca e da aquacultura, continuará a ser largamente deficitária 
no abastecimento do mercado interno, quer pela quebra que se tem verificado na captura, quer pela estagnação da 
produção aquícola que, agora, a Comissão Europeia pretende combater. 
A aposta em novas espécies aquícolas, que pode surgir dos resultados da investigação e da experimentação, continuará 
a ser incentivada, permitindo uma maior oferta e abertura de novos abrigos de mercados. 
, 
 
Face ao exposto e aos resultados da análise SWOT do sector, a estratégia de desenvolvimento passará pelos seguintes 
vectores de actuação: 
 Contribuir para o desenvolvimento regional e local e, nessa base, para a diversificação das oportunidades de 
emprego e para a estabilidade económica e social das populações do litoral; 
 Valorizar e dignificar o capital humano e as profissões do sector, bem como promover a melhoria da capacitação 
dos serviços e a competitividade das unidades de produção, através da inovação organizativa e funcional e da 
divulgação do conhecimento científico e técnico; 
 Gerir melhor o uso dos recursos, diversificando as técnicas e métodos de produção e incentivando e 
promovendo a produção de qualidade; 
 Compatibilizar, através de políticas verdadeiramente integradas, os diferentes usos da faixa costeira nacional, 
contribuindo activamente para um racional ordenamento e para uma gestão integrada dessas zonas; 
 Incentivar a investigação científica, a valorização do saber tradicional e a inovação ao nível dos métodos, das 
tecnologias e da abertura de novos campos de actuação; 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Variedade de recursos que possam alavancar o empreendimento; 
2. Aumento do mercado internacional e nacional; 
3. Pesca/caça ilegal, não declarada e não regulamentada, expendido assim as espécies marinhas; 
4. Fraca produtividade do sector aquícola, em pequena escala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N
e
u
tr
a
liz
a
m
 
N
e
u
tr
a
liz
a
m
 
1-FORÇA 2-OPORTUNIDADE 
3-AMEAÇA 4- FRAQUEZA 
REFORÇAM 
Agudizam 
INTERNO EXTERNO CONTEXTO 
A
V
A
LI
A
Ç
Ã
O
 
N
E
G
A
T
IV
A
 
P
O
S
E
T
IV
A
 
 
 
 
FE em causa: Adequar gestão 
FE Critico: Prioridade 
FE a vigiar: acompanhamento continuo 
FE desprezível: Não requer atenção 
Acção diferenciada aos Factores externos 
BAIXO MEDIO ALTO 
B
A
IX
O
 
M
E
D
IO
A
LT
O
 
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA 
N
IV
E
L 
D
E
 I
M
P
A
C
T
O
 
 
 
PEDARN 
PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 Centro das atenções viradas para a pesca em grande escala; 
 Maior concentração de serviços turísticos; 
 Dificuldade na promoção das actividades de modo a aumentar o nível de produtividade; 
 Maior número navios e aberturas de empresas de exploração de petrolífera; 
 
 
Para a determinação do posicionamento da região norte, foram usados critérios como, infraestruturação, contributo 
para o PBI, actividades empreendedoras, turismo, implementação de grandes projectos, criatividade entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Região que fica pra tráz (os 
agentes não abordam 
transformações pertinentes) 
Região muito dinâmica (tende a 
exceder-se no padrão de 
desenvolvimento) 
Região em declive (sem 
dinamismo e com pouca 
abertura a mudanças) 
Região com atitude inovadora 
(frustração da oferta urbana, 
agentes e cidadãos) 
 
 
 Definir a resiliência da aquacultura às alterações climáticas na região; 
 Apostar na diversificação de espécies e na oferta de novos produtos; 
 Incentivar turismo cultural de pesca e gastronómico da região; 
 Assegurar o desenvolvimento territorial sustentado. 
 
 
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PLANO ESTRATÉGICO DE AQUACULTURA DA REGIÃO NORTE 
 
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Onde Poderíamos Estar???? 
 
 
 Essas actividades causam tanto impacto directos como indirectos no ambiente marinho. Essas actividades transformam 
o ambiente físico ou podem causar danos expressivos directa, entre à fauna e flora. 
Portanto, imperativo que os empreendimentos actuais de navegação e exploratório de recursos minerais, sejam feitas 
com base em estudos prévios de detalhes sobre o meio ambiente, acompanhadas de campanhas de monitoramento. 
 
 
O deposito de resíduos é um dos principais factores que possa impedir a melhor reprodutividade marinha. E com isso é 
logo de antemão devem ser tomadas medidas de mitigação ou mesmo de resiliência a esses tipos de acto marinho. 
Não só a vida animal esta em risco, mas as plantas podem sofrer danos devido ao lançamento de lixo no oceano. 
 
 
São novas tendências,e tem sido uma das maiores apostas mundial. Esse turismo sido atraído exactamente por espécies 
marinhas raras. E isso pode fazer com a região perca os seus valores culturais devido a pesca turística. Com isso deve a 
pesca turística devem acontecer em épocas bem especificas, para que não atrapalhem a época de reprodutividade e 
crescimento das espécies. 
 
 
Pela tendência actual, verifica – se que há o aumento de pessoas a busca de sustento nos mares, mas ela é feita de 
forma descontrolada, por essa razão algumas espécies tem a tendência de sumirem. Ela é feita pela necessidade de 
renda imediata, mas de forma insustentável. 
 
 
Haverá um desequilíbrio tanto económico e produtivo, beneficiando os que tem melhores chances de acesso ao produto 
somente quem apresenta maior facilidade de compra. Fazendo com que o mercado seja dominado com a lei do mais 
forte da selva, com a procura da liderança do mercado a todo custo sem observando quais são os potenciais do mercado 
a sua volta. 
 
 
 
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Os produtos aquícolas enfrentam tradicionalmente uma grande competição com os produtos de origem pesqueira. Por 
outro lado, algumas vantagens pesam em favor dos primeiros, como a diminuição do problema da sazonalidade e o 
aumento das garantias de qualidade. Como se trata de produto oriundo de uma actividade agropecuária, é possível 
planear o povoamento e a despesca dos sistemas de produção, permitindo que o produto chegue vivo ou bastante 
fresco até o consumidor, nas feiras‐livres ou unidades de processamento. 
Entretanto, estas vantagens competitivas normalmente não podem ser capitalizadas pelos aquicultores familiares que, 
actuando de forma dispersa, na maioria dos casos, dispõe de uma pequena unidade de produção que sequer permite 
povoamentos e colheitas escalonados. 
 
 
 
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Inicialmente foi preciso definir uma visão de futuro, ou seja, um objetivo maior a ser 
perseguido colectivamente pelo setor. Definida, ela irá balizar acções práticas para o 
desenvolvimento deste setor, e também motivar formas de superação das dificuldades 
humanas, institucionais e financeiras para a sua implementação. 
A estratégia reconhece a natureza dividida da aquacultura na região e reconhece a 
importância de ambos os pequenos proprietários e da aquacultura comercial para o futuro 
desenvolvimento económico regional. 
Um ponto importante é identificar o momento oportuno para desenvolver e implementar 
uma estratégia e um plano de desenvolvimento. Com base nos elementos apresentados no 
diagnóstico atual da cadeia produtiva, fica evidente que o momento é adequado para a 
adoção de mudanças que permitirão que a Região atenda a uma oportunidade de 
mercado, com enormes benefícios econômicos e sociais, se todos os actores envolvidos 
com esta actividade somarem esforços na implementação do plano estratégico de longo 
prazo. 
 
A visão para o PEDARN, é de se tornar um líder de produtos de aquacultura produzidos de forma 
sustentável, que contribuem significativamente para o crescimento económico, desenvolvimento de 
infraestruturas, redução da pobreza, geração de oportunidades de emprego em toda a região, e 
garantir a sustentabilidade dos recursos e ambiental. 
 
Criar um sector da aquacultura sustentável, competitivo da região, apoiado por um plano estratégico 
plurianual definido através de uma abordagem participativa e adaptado ao contexto Moçambicano 
 
 
1. Formação de um direcção da aquacultura; 
2. Prover incentivos financeiros para produtores de pequena escala; 
3. Facilitar o acesso às linhas de crédito para aumento da competitividade 
4. Assegurar o desenvolvimento Territorial sustentado das zonas costeiras mais dependentes da pesca; 
5. Incentivar Turismo Cultural de Pesca e Gastronómico da Região; 
6. Melhoramento de infraestruturas para o escoamento de dos produtos; 
 
OBJECTIVOS E INSTRUMENTOS 
 
 
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 Aumentar e diversificar a oferta de produtos da aquicultura nacional, tendo por base princípios de 
sustentabilidade, qualidade e quantidade, para satisfazer as necessidades de consumo e contribuir para o 
desenvolvimento local e para o fomento do emprego.
 
 Assegurar a participação dos produtores no processo de 
planeamento e gestão; 
 Incluir os pequenos produtores no processo de evolução tecnológica 
da cadeia produtiva; 
 Manutenção e ampliação dos resultados sociais já atingidos. 
 
 Proteger a qualidade do ambiente marinho nas áreas de cultivo e 
regiões adjacentes; 
 Melhoramento de infraestruturas para o escoamento de dos 
produtos; 
 Obter certificações de qualidade e de sustentabilidade dos mariscos. 
 
 Aumentar a produtividade e a lucratividade dos cultivos; 
 Proporcionar um cenário favorável ao investimento privado; 
 Atender novos e maiores mercados. 
 
 
O PEDARN segue, entre outros, as seguintes prioridades estratégicas: 
 Promover a competitividade do sector num quadro de adequação aos recursos disponíveis e exploráveis; 
 Reforçar, inovar e diversificar a produção aquícola; 
 Melhorar o acesso ao mercado, cadeias de abastecimento de produtos da aquacultura internacionalmente e na região; 
 Assegurar o desenvolvimento Territorial sustentado das zonas costeiras mais dependentes da pesca; 
 
 
 
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As intervenções necessárias ao alcance do objetivo estratégico para o setor da aquicultura na Região encontram-se 
agrupadas em quatro pilares, cada um dos quais com objetivos específicos e correspondentes ações e/ou projetos a 
implementar: 
 
 
 
 
 Investimentos imateriais nos factores internos de competitividade. 
 Instalar nos portos aquícolos meios que permitam minimizar 
impactes ambientais; 
 Promover a valorização e qualificação dos profissionais do sector. 
 Apostar na diversificação de espécies e na oferta de novos produtos; 
 Estabelecer um Plano de Ordenamento da Actividade Aquícola; 
 Privilegiar o cumprimento de normas ambientais. 
 Melhorar e ordenar o Sistema viário e logística entres os grandes 
mercados; 
 Definir a resiliência da aquacultura às alterações climáticas na região. 
 Promover o nível de emprego através da manutenção ou criação de 
postos de trabalho preferencialmente nas actividades ligadas ao 
sector da aquacultura e ao mar; 
 Incentivar a criação ou modernização de pequenas infraestruturas 
mesmo que não sejam relacionadas com a aquacultura, mas 
promovam o turismo, protecção do ambiente, património histórico; 
 Incentivar Turismo Cultural de Pesca e Gastronómico da Região; 
 
 
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A questão que se coloca ao sector não é de encontrar formas de expandir a sua produção, mas antes de assegurar a 
sua competitividade e sustentabilidade através da respectiva estabilização e rendibilidade. Trata-se mais de produzir 
melhor – com menores custos e com mais qualidade -, do que aumentar a tonelagem das capturas; trata-se, igualmente, 
de garantir, para este sector, contribuir uma maior fatia na cadeia de valor como forma de assegurar a sua rentabilidade 
e a melhoria da qualidade de vida dos profissionais nela envolvidos, mas promovendo a respectiva sustentabilidade a 
prazo. 
Com vista à consecução de tais metas, identificaram-se as seguintes linhas de actuação prioritárias, a desenvolver pelos 
agentes públicos e privados do sector: 
 Investimentos Imateriais nos Factores Internos de Competitividade 
Apoio a investimentos em factores intangíveis capazes de reforçar a competitividade das empresas do sector (formação 
inicial e contínua, gestão, comercialização, “marketing”, comunicações einformatização, qualidade, novas tecnologias, 
intercâmbio em matéria de investigação por parte dos cientistas); 
 
 Instalar nos Portos Aquícolos Meios que Permitam Minimizar Impactos Ambientais 
Incluindo parques de recolha selectiva de resíduos sólidos, e a instalação de meios e sistemas para a armazenagem e 
para o tratamento de desperdícios e subprodutos e escoamento de efluentes, bem como a construção de Estacão de 
tratamento de agua residuais (ETAR’s); 
 
 Promover a Valorização e Qualificação dos Profissionais do Sector 
Através da aposta na formação contínua, enquanto ambiente de valorização de competências e de actualização de 
saberes essenciais ao desempenho das profissões; consolidação dos mecanismos de suporte à entrada de novos 
profissionais no sector, através da formação; incremento da formação em alternância com o reforço da componente 
prática enquanto instrumento de valorização dos conhecimentos adquiridos; reforço dos mecanismos de suporte à 
formação tendo por base plataformas tecnológicas e ferramentas informáticas; reforço da dupla certificação enquanto 
elemento chave na valorização e qualificação dos profissionais; 
 
 
 
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O reforço desta actividade irá traduzir-se numa entrada no mercado de novas unidades, na diversificação para outras 
espécies mais competitivas, em acréscimos de produtividade que se deseja venham a reflectir-se num aumento do 
emprego neste sector. 
Com vista à conquista de tais metas, identificaram-se as seguintes linhas de actuação prioritárias a desenvolver pelos 
agentes públicos e privados do sector: 
 
 Apostar na diversificação de espécies e na oferta de novos produtos 
Considerando que o reforço do posicionamento competitivo do sector passa pela diversificação para outras espécies, 
privilegiando aquelas em que as soluções técnicas para a sua produção à escala industrial conferem, à partida, boas 
perspectivas ao investimento. 
Esta diversificação, para além de aumentar a oferta, permite valorizar a produção e encontrar novos mercados. Importa 
ter em conta que os excessos de produção de espécies como a dourada e o robalo têm provocado desequilíbrios de 
exploração nas empresas de menor dimensão; 
 
 Estabelecer um Plano de Ordenamento da Actividade Aquícola, em termos de ocupação 
territorial. 
 
Com a aprovação desse Plano prevê-se minimizar os eventuais conflitos com outros utilizadores com apetência pelos 
mesmos locais, compatibilizando os valores inerentes à preservação ambiental, designadamente protecção da avifauna 
e monitorização de efluentes, com os de uma prática aquícola sustentável. 
Genericamente, pode considerar-se que a Região oferece condições naturais propícias ao cultivo de algumas espécies. 
No entanto, alguma indefinição nos planos de gestão da orla costeira e das interacções com as áreas 
classificadas/protegidas, nomeadamente em zonas estuarinas, particularmente adequadas à produção aquícola, têm 
vindo a inviabilizar a concretização de intenções de investimento no sector e de desenvolvimento de algumas estruturas 
já existentes. Naturalmente que terá de conciliar-se a expectativa dos progressos que o sistema produtivo da aquicultura 
pode registar nas próximas décadas, com a necessidade de salvaguardar o cumprimento estrito de regras de produção 
respeitadoras do ambiente; 
 
 
 
 
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Privilegiar o cumprimento de normas ambientais 
Quer em termos das estruturas físicas, quer do uso de energias alternativas ou de tecnologias inovadoras, utilizando 
métodos de produção aquícola que concorram para a protecção e melhoria do ambiente e para a preservação da 
natureza; A aquicultura tem estado associada, muitas vezes injustificadamente, a efeitos ambientais negativos, com 
potenciais impactos na biodiversidade. 
Contudo, o trabalho que devem ser desenvolvidos terão subjacentes as preocupações nesta área. Pretende-se transmitir 
sinais claros de apoio à investigação e demonstração de novas tecnologias ambientais e energéticas para a adopção de 
soluções inovadoras, conducentes, nomeadamente, à maior utilização de energias renováveis, a acréscimos na eficiência 
energética, e à monitorização e controlo dos efluentes; 
 
 
A prioridade tem como objectivo, o rápido escoamento dos produtos aquícolo, conectando os vários núcleos de 
produção aquícola. Viu-se a necessidade também a necessidade de elaboração de estratégias com vista a resiliência 
para a rápida resposta a necessidade de abastecimentos de produtos aquícolos nos mercados. 
 Melhorar e Ordenar o Sistema Viário e Logística entres os Grandes Mercados 
Para tal, será necessário conectar todos os polos de exportação (Portos) e venda (Mercados Internos), através da 
construção de novas redes viárias ou ferroviárias, e também na potencialização das vias existentes (reabilitando-as), que 
todo esse processo ira facilitar o escoamento dos produtos. 
Definir a Resiliência da Aquacultura às Alterações Climáticas na Região 
O aumento da resiliência da aquacultura compreende: 
 Promover a piscicultura como meio alternativo a uma diminuição da quantidade de pescado e aumento da 
procura 
 Regenerar mangais e implementar medidas de protecção de algas e ervas marinhas, dos corais e outras zonas 
de reprodução e alimentação do pescado 
 Melhorar a qualidade de informação e capacidade da pesca de pequena escala 
 Reforçar as medidas de controlo e gestão da actividade pesqueira garantindo o acesso a tecnologias limpas 
com vista a garantir a renovação e manutenção dos stocks. 
 Avaliar as medidas internacionais de adaptação e mitigação sobre mudanças climáticas para a aquacultura e 
adaptá-las para a região 
 
 
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Pretende-se, assim, até 2038, manter ou aumentar o nível de emprego nas zonas mais dependentes de pesca através 
da criação de postos de trabalho, preferencialmente, nas actividades ligadas, directa ou indirectamente, ao sector das 
pescas ou ligadas ao mar. 
Promover o nível de emprego através da manutenção ou criação de postos de trabalho 
preferencialmente nas actividades ligadas ao sector da aquacultura e ao mar; 
 
Possibilitar o pluriemprego para os profissionais do sector, permitindo a prática e uma actividade complementar, 
nomeadamente no âmbito das actividades ligadas ao turismo. No caso, será necessário rever e adequar a 
regulamentação nacional relativa à actividade turístico-marítima. Criar postos de trabalho alternativos à aquacultura, 
através de investimentos que visem o desenvolvimento económico, social ou mesmo cultural, mas inseridos numa 
estratégia integrada multi-sectorial e territorial. 
Os objectivos quantificados para esta prioridade estratégica dependem dos trabalhos em curso relativamente à definição 
das zonas dependentes da pesca. Como base de trabalho equacionam-se os indicadores seguintes: 
 Número de zonas dependentes da pesca, ou seja, cuja principal actividade esteja ligada ao sector das pescas; 
 Percentagem da população envolvida nas zonas dependentes da pesca; 
 Postos de trabalho criados para absorver o emprego liberto pela actividade pesqueira; 
Incentivar a criação ou modernização de pequenas infraestruturas mesmo que não sejam 
relacionadas com a aquacultura, mas promovam o turismo, protecção do ambiente, património histórico e natural; 
Os trabalhos devem ser planeados e organizados numa base multi-sectorial e regional/local e com a participação dos 
actores locais. A escolha entre as diferentes áreas de intervenção (turismo, aquicultura, feiras de peixe, lazer, conservação 
ambiental, cooperação nacional e transnacional …) deve ser equilibrada, e deve promover também a aquisição de 
competências (apelativas para os profissionais da pesca e para as gerações futuras). 
Não menos importante é o apoio a nível técnico/administrativo,necessário à preparação e execução da estratégia 
prevista, que deve constituir uma prioridade da Administração, bem como o apoio financeiro a projectos públicos e 
privados que se enquadrem nos planos de estratégia local e que poderão incluir: 
 A diversificação ou reconversão das actividades; 
 Investimentos que também contribuam para os objectivos das restantes prioridades estratégicas ao nível das 
comunidades mais dependentes da pesca. 
Os apoios financeiros deverão incentivar a criação ou modernização de pequenas infraestruturas que beneficiem as 
comunidades mais dependentes da pesca, nomeadamente as relacionadas com a pesca, turismo, protecção do 
 
 
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ambiente, valorização do património histórico e natural, e, ainda, a cooperação inter-regional e mesmo transnacional 
entre grupos das zonas de pesca, nomeadamente no âmbito da divulgação de boas práticas; 
 
 Incentivar Turismo Cultural, de Pesca e Gastronómico da Região; 
O turismo de pesca poderá ser desenvolvido de acordo com as seguintes variáveis que devem ser observadas: 
 Existência de espécies de peixes específicos de atratividade à pesca amadora; 
 Infraestrutura básicas e de apoio para o turismo de pesca (banheiros, lojas de suprimentos de pesca, atracadores) 
 Sustentabilidade da paisagem no entorno – respeito aos Aspectos ambientais e socioculturais; 
 Promoção e comercialização do produto de turismo de pesca nos mercados nacionais e internacionais 
O turismo de pesca deve ser integrado não só nos locais onde tem grande potencial de produção aquícola, mas também 
em regiões onde apresenta boas ou grandes atratividade turística. 
Essas actividade vai consistir que o marisco pescado pelo turista, que ele possa levar para cozinhá-lo em um restaurante 
ou pode levar o mesmo pescado para casa de uma dona local para que o turista aprenda a culinária de como prepara 
o peixe conforme manda a cultura do local. 
No seguimento do turismo de pesca, a inventariação da oferta turística poderá ser apresentada de seguinte forma: 
 Infraestruturas de apoio ao turismo – informações básicas atrativas, meios de acesso, comunicação, segurança, entre 
outros. 
 Serviços e equipamentos turísticos – meios de hospedagem, restaurantes, agencias de viagem, transportes, entre 
outros; 
 Atrativo turístico – praias, mangues, áreas de pesca esportiva e baias. 
Desta forma, é possível levantar informações que subsidiem a estruturação de destinos com foco no turismo de pesca, 
contribuindo assim, para o desenvolvimento sustentável das regiões e o fortalecimento do segmento. 
Quanto ao turismo gastronómico serão adoptadas as seguintes ideias: 
 Deve ser desenvolvido um roteiro de diferentes lugares da região com diferentes formas de preparar o peixe; 
 Os roteiros devem ter atenção aos eventos passiveis de acontecer em um determinado local da região costeira 
e, se os eventos não forem voltados principalmente a culinária, devem ser destacados cardápios presentes nos 
eventos que valorizam a gastronomia pesqueira; 
 Deveram ser feitas parcerias com estabelecimentos gastronómicos da região; 
 
 
 
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O sucesso da implementação da estratégia baseia-se em diversas partes interessadas que desempenham as suas funções 
de forma activa. De igual modo importante e por uma questão de continuidade é que os responsáveis, em todos as 
localidades, designaram os pontos focais no domínio da aquacultura conectando as suas actividades ao turismo de pesca 
e gastronómico. 
 
A implementação eficaz exigirá uma forte cooperação, colaboração, coordenação e investimento através de uma gama 
de entidades com base numa abordagem bem estruturada e participativa. A execução da estratégia está alinhada com 
os objectivos específicos. Mais especificamente, serão aplicados os princípios orientadores seguintes: 
 Valor acrescentado - as intervenções a serem lançadas a nível regional serão limitadas àquelas que visam 
aumentar claramente valor ou gerar soluções para iniciativas nacionais; 
 Definição de Prioridades - O enfoque deve estar na realização realista de objectivos específicos, de acordo com 
as prioridades nacionais; 
 Realismo, flexibilidade e pragmatismo são os fundamentos essenciais para a implementação da estratégia. 
 Responsabilidade – as localidades da região e actores não estatais devem ser responsabilizados pelas suas 
decisões e acções. 
 
 
INVESTIMENTOS IMATERIAIS NOS FACTORES 
INTERNOS DE COMPETITIVIDADE 
Formação inicial e contínua, gestão, comercialização, “marketing”, 
comunicações e informatização, qualidade, novas tecnologias, 
intercâmbio em matéria de investigação por parte dos cientistas; 
APOSTAR NA DIVERSIFICAÇÃO DE ESPÉCIES 
E NA OFERTA DE NOVOS PRODUTOS 
Traduzir-se numa entrada no mercado de novas unidades, na 
diversificação para outras espécies mais competitivas, em acréscimos 
de produtividade que se deseja; 
MELHORAR E ORDENAR O SISTEMA VIÁRIO E 
LOGÍSTICA ENTRES OS GRANDES MERCADOS 
Concepção de novas vias, criação de feiras pesqueiras, potencialização 
do porto da a exportação de produtos pesqueiros; 
INCENTIVAR TURISMO CULTURAL, DE PESCA 
E GASTRONÓMICO DA REGIÃO 
Criação de Infraestruturas de apoio ao turismo, serviços e equipamentos 
turísticos de pesca, potencialização de praias, mangues, áreas de pesca 
esportiva e baias; 
 
 
 
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 PROMOVER A 
COMPETITIVIDADE DO SECTOR 
P1.1. Investimentos imateriais nos factores internos de competitividade. 
P1.2. Instalar nos portos aquícolos, permitam minimizar impactos. 
P1.3. Promover a valorização e qualificação dos profissionais do sector. 
 REFORÇAR, INOVAR E 
DIVERSIFICAR A PRODUÇÃO 
AQUÍCOLA 
P2.1. Apostar na diversificação de espécies e na oferta de novos produtos. 
P2.2. Estabelecer um Plano de Ordenamento da Actividade Aquícola. 
P2.3. Privilegiar o cumprimento de normas ambientais. 
 MELHORAR O ACESSO AO 
MERCADO. 
P3.1. Melhorar e ordenar o Sistema viário e logística entres os grandes mercados. 
P3.2. Definir a resiliência da aquacultura às alterações climáticas na região. 
 ASSEGURAR O 
DESENVOLVIMENTO 
TERRITORIAL SUSTENTADO 
P4.1. Promover o nível de emprego através da criação de postos de trabalho. 
P4.2. Incentivar a criação ou modernização de pequenas infraestruturas. 
P4.3. Incentivar Turismo Cultural de Pesca e Gastronómico da Região. 
 
 
 
P1.1. P1.2. P1.3. P2.1. P2.2. P2.3. P3.1. P3.2. P4.1. P4.2. P4.3. 
NÍVEL DE 
IMPORTÂNCIA 
A 
B 
C 
 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 
NÍVEL DE 
PRIORIDADES NÍVEL DE 
IMPORTÂNCIA 
A Alto 
NÍVEL DE 
PRIORIDADES 
1 Alto 
B Médio 2 Médio 
C Baixo 3 Baixo 
 
 
 
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Avila, P. (2014). Strategic Plan for Aquaculture. Croatian: ZADAR. 
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