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CLÍNICA COMPLEMENTAR AO DIAGNÓSTICO II - IMAGEM (UAM)

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ESÔFAGO 
É uma estrutura tubular, musculomembranosa e 
com peristaltismo que se estende do músculo 
cricofaríngeo até o cárdia do estômago. 
É dividido, topograficamente, em 3 regiões: 
• Cervical: dorsalmente à traquéia 
• Entrada do tórax: lateralmente à esquerda 
à traquéia 
• Tórax: dorsalmente à traquéia até a carina 
e discretamente à esquerda junto ao 
diafragma até o cárdia 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS PARA 
ALTERAÇÕES NO ESÔFAGO 
• Regurgitação 
• Sialorréia 
• Odinofagia 
• Disfagia, anorexia e emagrecimento 
• Tosse e distrição respiratória 
 
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS: 
RAIO-X SIMPLES 
O esôfago, em situação de normalidade, não é 
visto no RX por ser um órgão colabado. Sua 
visualização, além do uso do contraste, é apenas 
quando com alimento, corpo estranho ou ar. A 
projeção eletiva é a LL. 
ESÔFAGOGRAMA 
Sulfato de bário: 
• Contraste eletivo para o sistema 
digestório, pois gera boa imagem, é 
viscoso e é não-absorvível 
Compostos de iodo: 
• Baixa visualização e muito absorvível. 
Usado apenas para casos ou suspeitas de 
perfuração esofágica 
 
 
 
 
DOENÇAS ESOFÁGICAS: 
1 - CORPOS ESTRANHOS 
Corpos estranhos fazem com que o sentido 
anatômico normal do esôfago mude. As 
alterações no sentido do esôfago geralmente 
são encontradas em 3 pontos: 
• Entrada do tórax (alteração no sentido 
pela curva anatômica) 
• Base do coração (diminuição da 
distensão) 
• Hiato (alteração no sentido pela curva 
anatômica) 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Desvio ventral à traquéia 
• Alterações na radiopacidade (radiopacos ou 
radiotransparentes) 
• Falha no preenchimento do contrate 
• Perfuração esofágica 
 
 
CLÍNICA COMPLEMENTAR AO DIAGNÓSTICO II 
IMAGEM 
2 - MEGAESÔFAGO 
É a principal causa de regurgitação através da 
boca ou narinas. A motilidade esofágica encontra-
se diminuída ou ausente, resultando no acúmulo e 
na retenção de alimento e líquido no esôfago. 
• Megaesôfago congênito: hipomotilidade 
por defeito na inervação aferente vagal 
• Megaesôfago adquirido: esôfago dilatado, 
resultante da ausência de contrações 
peristálticas 
• Megaesôfago secundário: qualquer 
condição que provoque o rompimento do 
reflexo nervoso, controlador da deglutição, 
ou que afete o funcionamento do músculo 
esofágico, como HAC e hipotireoidismo 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS: 
RX SIMPLES 
• Dilatação esofágica total 
• Desvio ventral da traquéia e coração 
• Pode ocorrer a opacificação pulmonar por 
PPA 
ESÔFAGOGRAMA 
• Revela a extensão da dilatação 
• Retenção intraluminal do contraste 
• Pouco contraste progride ao estômago 
 
3 - ANOMALIAS DO ANEL VASCULAR 
As anomalias dos anéis vasculares são alterações 
congênitas provocadas por defeitos na 
embriogênese dos arcos aórticos, o mais 
comum é a persistência do arco aórtico direito 
(PAAD). 
Ela ocorre quando o arco aórtico direito persiste ao 
invés do quarto arco aórtico esquerdo que formaria 
a aorta, o ducto venoso desenvolve-se do lado 
esquerdo, havendo assim a formação de uma faixa 
passando sobre o esôfago, conectando a artéria 
pulmonar principal e a aorta em posição anômala. 
A presença destas más formações ocasiona uma 
compressão extraluminal esofágica ao nível da 
base cardíaca. 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Dilatação esofágica segmentar (cranial ao 
coração) 
• Desvio ventral da traquéia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 - MASSAS ESOFÁGICAS 
Surgimento de neoplasias no esôfago (raro) ou 
por granuloma parasitário por Spirocerca lupi 
(cães). 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Aumento da radiopacidade entre o coração 
e o diafragma 
• Alterações do trajeto esofágico 
• Falhas do preenchimento luminal 
• Espondilite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAVIDADE TORÁCICA 
Os exames radiográficos do tórax são usados para 
avaliação cardíaca, pulmonar, espaço pleural, 
arcabouço torácico e mediastino. É importante o 
ajuste da máquina para ↑Kv e ↓mAs para melhor 
imagem torácica (o enegrecimento do filme 
diminui). 
Toda radiográfica de tórax deve ser feita, pelo 
menos, de 2-3 imagens em posicionamentos 
diferentes. 2 projeções ortogonais (LLD/LLE e 
VD/DV). É importante também a imagem ser feita 
no momento da inspiração para melhor qualidade. 
VARIAÇÕES DOS ASPECTOS 
RADIOGRÁFICOS NORMAIS DE TÓRAX: 
1 - CÃO X GATO 
A maioria dos gatos têm o mesmo tamanho/peso, 
sendo muito similar as radiografias. Diferenciar a 
radiografia da espécie pelo esterno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - TIPO DE TÓRAX NOS CÃES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 - INSPIRAÇÕE X EXPIRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cão 
Gato 
Tórax profundo 
(Doberman e Galgo) 
Tórax barril 
(Dashund) 
Tórax mediano 
(Cocker) 
Inspiração 
Expiração 
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS: 
TRAQUÉIA 
A traqueia, na radiografia normal, se encontra sem 
desvio, se afastando da coluna vertebral e 
passando pela base do coração. 
 
 
1 - COLAPSO DE TRAQUÉIA 
O colapso de traqueia é uma enfermidade 
degenerativa progressiva. Esta doença é descrita 
com maior frequência em cães de pequeno porte 
(toy). 
O estreitamento do lúmen traqueal ocorre devido o 
achatamento dos anéis cartilaginosos e/ou 
flacidez da membrana dorsal da traqueia, 
consequentemente animais com esta patologia 
apresentarão comumente sinais clínicos como 
dispneia “tosse de ganso”. 
O colapso pode estar localizado na porção 
cervical, torácica ou ambas. No momento 
inspiratório o colapso traqueal é cervical por conta 
do efeito de pressão negativa e, no momento 
expiratório, torácico. 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Estreitamento do lúmen da traquéia 
 
MEDIASTINO 
O mediastino é uma das três cavidades em que 
está dividida a cavidade torácica. É uma cavidade 
que fica entre os pulmões, na qual se encontra o 
coração e grandes vasos. 
• Mediastino cranial (cranial ao coração) 
• Mediastino médio (onde está o coração) 
• Mediastino caudal (caudal ao coração) 
 
 
 
 
 
 
1 - PNEUMOMEDIASTINO 
Pneumomediastino caracteriza-se pelo acúmulo 
de ar dentro do espaço mediastinal, realçando 
órgãos ao redor e indica processos patológicos. 
Em relação às causas mais frequentes de 
pneumomediastino em cães e gatos, traumas 
torácicos, intubação endotraqueal com ventilação 
positiva, feridas penetrantes, corpo estranho e 
pneumonias com ruptura alveolar estão entre as 
principais etiologias. 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Presença de ar no mediastino 
• Realce de órgãos adjacentes ao mediastino 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavidade_tor%C3%A1cica
ESPAÇO PLEURAL 
É uma membrana dupla que reveste o pulmão. A 
pleura parietal reveste o caixa torácica, enquanto 
que a pleura visceral reveste os pulmões. No 
espaço pleural (espaço entre as pleuras) contém 
uma pequena quantidade de líquido lubrificante 
que reduz o atrito entre os folhetos durante a 
respiração. 
Em situações de normalidade, a pleura não é 
visível no exame radiográfico. Pode ser visualizado 
discreta quantidade de líquido no espaço pleural 
(fluído pleural). 
 
 
 
 
 
1 - EFUSÃO PLEURAL 
É o acúmulo de líquido no espaço pleural. Se 
desenvolve quando alguma doença altera as 
forças que controlam a formação e absorção do 
líquido pleural. Alterações nas pressões 
(hidrostática e oncótica) e na permeabilidade 
vascular ou linfática podem aumentar a produção 
de líquido pleural e/ou diminuir sua absorção, 
resultando em efusão pleural. Além disso, traumas, 
coagulopatias e erosões em vasos por tumores ou 
processos infecciosos podem causar uma efusão 
pleural hemorrágica. 
O sinal clínico mais comumente observado é a 
dispneia, embora a taquipneia, cianose, respiração 
oral também ocorram. 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Aumento da radiopacidade 
• Baixa nitidez da silhueta cardíaca 
• Visualização das fissuras interlobulares2 - PNEUMOTÓRAX 
O pneumotórax é o acúmulo de ar entre as 
pleuras parietal e visceral, levando ao aumento 
da pressão intratorácica, com colapso do tecido 
pulmonar ipsilateral, resultando em grave 
anormalidade da relação ventilação-perfusão, 
redução da capacidade vital, do volume-minuto e 
do retorno venoso, levando à hipóxia por aumento 
do shunt pulmonar. 
Pode ser traumático, iatrogênico ou espontâneo 
e a forma traumática é a mais comum em cães. O 
pneumotórax pode ser fechado ou aberto; no 
primeiro caso (o tipo mais comum), o ar escapa do 
pulmão ou da via aérea lesionados para o interior 
do espaço pleural; no pneumotórax aberto, o ar 
entra no espaço pleural através de um ferimento 
aberto na parede torácica. 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Diminuição do tamanho normal dos 
pulmões 
• Coração elevado acima do esterno. 
“Coração flutuante” 
• Ar pleural livre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAFRAGMA 
O diafragma é um órgão músculo-membranoso 
que separa o tórax do abdômen, que em sinergia 
com os músculos intercostais promovem os 
movimentos respiratórios. 
1 - HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA 
A ruptura diafragmática ou hérnia diafragmática é 
caracterizada pelo deslocamento de alguns 
órgãos abdominais de sua topografia normal 
para o interior da cavidade torácica. Esse tipo 
de hérnia se enquadra nas hérnias falsas, quando 
as vísceras estão soltas no espaço pleural. Usar 
contraste de sulfato de bário para confirmação. 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Perda da continuidade do diafragma com 
baixa visualização do mesmo 
• Ausência de imagem da cúpula 
diafragmática 
• Aumento da radiopacidade em tórax 
(estruturas anormais na região) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - HÉRNIA PERITONEOPERICARDICA 
As hérnias peritoneopericárdicas são resultantes 
de defeitos no desenvolvimento do diafragma e 
pericárdio. 
Os órgãos mais encontrados no saco pericárdico 
são: fígado, ligamento falciforme, omento, baço, 
intestino delgado e, raramente, estômago. Pode 
não ocorrer alteração patológica apreciável nos 
órgãos torácicos ou nos órgãos herniados de 
alguns animais, que permanecem assintomáticos, 
e o defeito pode ser diagnosticado acidentalmente. 
Eventualmente, os órgãos herniados podem sofrer 
encarceramento, obstrução ou estrangulamento, 
podendo resultar em efusão e, ocasionalmente, o 
estômago pode timpanizar dificultando o retorno 
venoso. 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Aumento da silhueta cardíaca e de perfil 
arredondado 
• Traquéia elevada 
• Presença de alças intestinais repleta de gás 
ou fezes ao redor da silhueta cardíaca 
• Presença de estruturas abdominais no saco 
pericárdico 
 
 
 
 
 
 
PULMÃO 
Os pulmões, normalmente cheios de ar, 
proporcionam bom contraste para a visualização 
das estruturas intratorácicas. Realizar de 2-3 
projeções LL/VD/DV. A radiografia do pulmão é 
também utilizada como controle radiográfico 
(metástase ou outras complicações). 
A radiografia do tórax deve ser feita no final da 
inspiração, proporcionando melhor evidência das 
estruturas radiopacas diante da radiotransparente 
do ar, como a imagem radiopaca dos vasos 
pulmonares e do mediastino com coração e 
grandes vasos 
Na imagem radiográfica dos pulmões normais não 
estão evidentes os espaços aéreos, como 
brônquios, bronquíolos ou alvéolos, mas uma 
imagem radiolucente homogênea, distinguindo-se 
apenas os vasos pulmonares que se apresentam 
radiopacos. Estes vasos são vistos como linhas 
convergentes em pares e de menor calibre na 
periferia do tórax ou como pontos radiopacos que 
vão diminuindo de tamanho da região do hilo à 
periferia. 
 
 
 
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS -
AUMENTO DA RADIOPACIDADE NOS 
CAMPOS PULMONARES: 
1 - PADRÃO INTERSTICIAL 
O parênquima pulmonar é muito fino, 
predominando na radiografia a imagem 
radiotransparente do ar contido nos espaços 
aéreos. 
Quando alguma afecção faz com que o 
parênquima se torne espesso ou edemaciado 
(acúmulo de líquido) ou, ainda, com formações 
nodulares, este passa a ser evidente. Pneumonia 
viral, pneumonia micótica, edema intersticial (fase 
inicial do edema pulmonar) e neoplasia ou 
metástases pulmonares, determinam o padrão 
intersticial. 
Pacientes senis possuem órgãos mais fibrosados, 
fazendo com que o interstício fique mais evidente. 
 
 
 
 
 
2 - PADRÃO BRONQUIAL 
Um padrão brônquico ocorre quando a espessura 
da parede brônquica é aumentada pela infiltração 
de fluidos ou células, ou quando o ar no espaço 
peribrônquico foi substituído por células ou fluidos. 
O aumento da radiopacidade associado ao maior 
teor de fluido ou celularidade dentro ou ao redor do 
brônquio resulta em uma maior identificação 
radiográfica da árvore brônquica. 
Radiograficamente, isso se manifesta como um 
número aumentado de “sombras em anéis”, ou 
um maior número de linhas paralelas, 
denominadas por alguns como “trilhos de trem”. 
Um aspecto importante na identificação de um 
padrão brônquico é a compreensão de que o 
número de sombras em anel e trilhos de trem está 
aumentado em relação a uma distribuição normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os brônquios, assim como o parênquima 
pulmonar, não se distinguem na imagem 
radiográfica. O padrão bronquial é dividido em 
bronquite aguda, bronquite crônica ou 
senilidade. 
 
 
BRONQUITE AGUDA 
Ocorre a diminuição do lúmen brônquico e 
aumento da parede brônquica 
BRONQUITE CRÔNICA 
(BRONQUIECTASIA) 
Dilatações brônquicas, também denominadas 
bronquiectasias, são comumente decorrentes de 
infecções e inflamações crônicas, que resultam 
em aumento do lúmen brônquico (principalmente 
na periferia do pulmão) e aumento da parede 
brônquica por infiltração de componentes 
inflamatórios e em destruição da camada elastina 
da parede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 - PADRÃO ALVEOLAR 
Um padrão pulmonar alveolar é criado quando o ar 
no interior do alvéolo for substituído por um 
material com uma maior densidade física; 
consequentemente, aumentando a radiopacidade 
do pulmão. Isso não se aplica a uma formação se 
desenvolvendo no interstício que preenche ou 
invade o pulmão adjacente, mas sim à presença de 
um material líquido no alvéolo substituindo o ar 
alveolar. Os materiais comuns que se acumulam 
nos alvéolos e criam um padrão alveolar são os 
exsudatos, hemorragia e fluido de edema. 
BRONCOGRAMAS AÉREOS 
É definido como um brônquio preenchido por ar, 
atravessando uma região de pulmão anormal, em 
que o ar alveolar foi substituído por exsudato, 
hemorragia ou fluido de edema. Os requisitos 
críticos para a visualização do broncograma aéreo 
são, o ar dentro do brônquio não foi substituído por 
células ou fluido e a extensão da substituição do ar 
nos alvéolos foi grande o suficiente para 
proporcionar uma opacidade de fundo adequada. 
Sob essas circunstâncias, os brônquios 
preenchidos por ar aparecem 
radiotransparentes em relação à opacidade 
aumentada do pulmão, que está anormalmente 
opacificado. Não é possível ver a parede dos 
brônquios. 
 
 
PNEUMONIAS 
É uma infecção que ocorre pelas vias respiratórias, 
instalando-se o agente na luz destas vias, 
determinando produção de secreção. Neste caso o 
padrão pulmonar será o alveolar, que se distribuirá 
nas regiões ventral e cranial ou, o que é mais 
comum, em maior concentração a partir do hilo 
(região hilar), podendo afetar um lobo mais que 
outros. O padrão é organizado de forma 
assimétrica. 
EDEMA PULMONAR 
Usualmente associado com insuficiência cardíaca 
esquerda, determina o padrão pulmonar alveolar. 
Broncograma aéreo é observado, em geral. É 
comum. O edema se distribui também na região 
hilar e caudal e de forma simétrica. 
 
HEMORRAGIA 
Geralmente está na localização do trauma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORAÇÃO 
No RX não é possível visualizar as câmaras do 
coração, apenas a silhueta cardíaca. O RX ainda 
não informa sobrevolume, cavidade ou espessura 
das paredes. As projeções recomendadas: LL-VD. 
A imagem cardíaca normal em projeção DV 
apresenta a borda direita mais arredondada e a 
esquerda mais aplainada. O eixo do coração é 
dirigido para o lado esquerdo, ficando a base do 
mesmo sobre a linha média e o ápice à esquerda 
desta. 
Em projeção lateral, o ápice cardíaco toca 
ligeiramente ou nem alcança o esterno. Neste 
posicionamento a traquéia, componente do 
sistema respiratório, que aparece como uma 
estrutura radiolucente proveniente da região 
cervical direcionando-se à base do coração, forma 
um ângulo agudo com a coluna torácica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIAS 
O formato cardíaco varia nas diferentes raças, 
sendo mais estreito e posicionado mais 
verticalmente nas raças de tórax profundo e mais 
arredondado e em contato com o esterno nas 
raças de tórax cilíndrico. Cães jovens, até em 
torno dos 6 meses, têm o tamanho cardíaco maior 
em relação ao tórax, quando comparado aos 
adultos. O coração do animal idoso encosta mais 
no esterno pelo afrouxamento dos ligamentos 
cardíacos. O coração de gato é relativamente 
menor que o de cão e está posicionado mais 
obliquamente, dentro da caixa torácica. 
É importante lembrar de fazer a imagem sempre 
na fase inspiratória. Na fase expiratória a caixa 
torácica se encontra menor pela dilatação 
pulmonar, dando a impressão de que o coração 
está aumentado. 
 
MENSURAÇÃO CARDÍACA: 
EIXO CRANIO-CAUDAL 
• Cão: 2,5-3,5 EIC 
• Gato: 2,0-2,5 EIC 
EIXO APICOBASILAR 
• 70% da distância do esterno à coluna 
vertebral (posição da traquéia) 
• Deve ocupar 2/3 do tórax. 
SISTEMA DE ESCALA VERTEBRAL (VHS) 
Avaliação tamanho do coração em relação à 
unidade de vértebra torácica, e compara as 
dimensões cardíacas aos comprimentos das 
vértebras torácicas. 
Neste método, os comprimentos do eixo curto e 
longo do coração são medidos e comparados ao 
comprimento dos corpos vertebrais dorsais ao 
coração, iniciando em T4, a fim de quantificar o 
tamanho do coração. 
 
 
 
 
 
1 - DILATAÇÃO CARDÍACA 
Não é possível visualizar as câmaras cardíacas e 
nem, ao certo, distinguir quais porções cardíacas 
(átrio ou ventrículo) estão dilatas. Portanto, no 
diagnóstico, é apenas descrito o aumento da 
topografia cardíaca, sendo ela direita ou 
esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - DILATAÇÃO CARDÍACA 
GENERALIZADA 
É sugestivo para efusão pericárdica. 
A efusão pericárdica surge, na maioria dos casos, 
por hemorragia intrapericárdica, com ou sem 
reação pericárdica secundária, associada à 
trauma, neoplasia ou idiopática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAVIDADE ABDOMINAL 
Ao avaliar-se o abdome como um todo, deve-se 
considerar tamanho, densidade e localização de 
cada órgão, bem como o conteúdo e o grau de 
repleção das vísceras ocas. 
O animal não precisa estar necessariamente bem 
posicionado na imagem de RX, lembrar que quase 
todas as estruturas do abdome possuem a mesma 
radiopacidade. 
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS 
A posição de eleição é LL/VD. Na VD utilizar a 
posição “frog leg”. 
A radiografia compressiva é utilizada para 
esclarecer algum achado duvidoso que foi 
confirmado devido à sobreposição. Aplicar uma 
compressão suave na região a fim de deslocar os 
órgãos sobrepostos na área de projeção, 
fornecendo uma visão mais clara. 
Gastrograma é a técnica contrastada do 
estômago e jejuno. É feito pela suspensão com 
sulfato de bário por VO. O enema de bário é o 
exame contrastado do cólon/reto. 
 
DOENÇAS: 
1 - PNEUMOPERITÔNIO 
É a presença de ar na cavidade abdominal. 
Pode ser uma condição patológica, devida à 
perfuração de vísceras ocas. 
 
 
 
 
 
 
ESTÔMAGO 
Este órgão localiza-se na porção cranial do 
abdome, aparecendo parcialmente sobreposto ao 
fígado nas radiografias. 
Ao exame simples, pode ser facilmente identificado 
por conter, usualmente, gás no seu lúmen. 
Em posição VD, no cão, cárdia e região fúndica do 
estômago estão localizados à esquerda da linha 
média, ficando a região pilórica à direita. No 
gato, o estômago está localizado em sua 
totalidade no lado esquerdo, tendo o piloro na 
linha média. Na projeção lateral, dependendo do 
decúbito, a coleção de gás que tende a subir, se 
localizará na região fúndica (decúbito direito) ou na 
pilórica (decúbito esquerdo). 
 
 
 
DOENÇAS: 
1 - DILATAÇÃO GÁSTRICA 
O estômago apresenta-se distendido, 
permanecendo o piloro em sua posição normal. 
Dilatação anormal por ingestão, fluído ou gás. 
O principal achado radiográfico é a distensão 
gasosa e líquida do estômago, além do 
deslocamento do piloro. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavidade_abdominal
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADscera
2 - TORÇÕES GÁSTRICAS 
O estômago apresenta-se distendido por gases e / 
ou conteúdo alimentar e líquidos, com o piloro 
deslocado de sua posição normal. Este quadro 
caracteriza emergência, não sendo indicado o uso 
de contraste. 
A distensão do estômago ocorre por ar ou líquido 
com alteração na topografia do piloro e região 
fúngica. Nota-se uma “linha de 
compartimentalização”. 
 
 
3 - NEOPLASIAS 
A principal identificação radiográfica é de um 
aumento de massa projetada para dentro do lúmen 
gástrico, gerando uma falha de preenchimento do 
meio do contrate. A US é preferível para 
diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
INTESTINO DELGADO 
DOENÇAS: 
1 - OBSTRUÇÕES 
A obstrução pode ser total ou parcial. Na total, a 
imagem radiográfica demonstrará dilatação por 
gases ou conteúdo alimentar das alças intestinais, 
anteriores ao ponto de obstrução, além de que o 
contraste não irá passar do ponto obstruído. No 
parcial, não haverá retenção significativa de 
gases, o contraste irá seguir o curso intestinal. 
 
 
 
2 - CORPO ESTRANHO 
LINEAR 
São feitos por barbantes, meias de náilon, fios. 
Eles ficam retidos no intestino, alterando o formato 
e o contorno das alças. Uma parte da linha tende a 
ficar fixa no TGI, mas o restante do material segue 
até os intestinos. A ação peristáltica faz com que o 
intestino “escale” o corpo estranho linerar, fazendo 
as alças assumiram a aparência de plissada ou 
pregueada. 
 
 
3 - INTUSSUSCEPÇÃO 
É a invaginação de uma porção da alça. É 
causada por corpos estranhos ou qualquer forma 
obstrutiva que cause o excesso de peristaltismo. 
Na US as alças têm aspecto de multicamadas 
“aspecto de cebola cortada”. 
 
 
4 - HÉRNIA 
Em caso de hérnia diafragmática as alças 
intestinais, com todo o seu conteúdo gasoso ou 
com contraste, ou outros órgãos, como fígado, 
útero, estômago, serão visualizados fora da 
cavidade abdominal. Na hérnia inguinal (região 
inguinal). 
 
 
5 - NEOPLASIA 
O diagnóstico de neoplasia é feito pela US. Em 
neoplasias intestinais há a perda acentuada das 
camadas de parede intestinal e em maior 
espessamento da parede, perda da 
estratificação das camadas e diferença de 
diâmetro. Em processos inflamatórios ocorre 
apenas o espessamento das camadas, mas com 
visualização das camadas. Mesmos aspectos 
radiográficos para IG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTESTINO GROSSO 
Este segmento do intestino é facilmente 
identificável ao exame radiológico por sua 
localização, tamanho e conteúdo. O ceco no cão, 
com sua forma de “C”, cheio de gás, é identificado 
no lado direito do abdome em projeção VD. Nesta 
projeção, observa-se o cólon ascendente no lado 
direito do abdome, cólon transverso, da direita para 
esquerda e descendente no lado esquerdo, 
descendo até o reto. O reto é uma estrutura 
intrapélvica, localizada entre a superfície ventral do 
sacro e o assoalho da pelve em projeção lateral. 
 
DOENÇAS: 
1 - FECALOMA 
Retenção fecal de conteúdo comalta 
radiopacidade pela reabsorção contínua de água. 
 
2 - MEGACÓLON 
É a dilatação generalizada do cólon. Causado por 
obstruções mecânicas ou funcionais. Está 
diretamente relacionado ao fecaloma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIM 
Os rins são móveis, usualmente identificáveis na 
porção dorsal do abdome, em projeção lateral, 
apresentando-se parcialmente sobrepostos. No 
posicionamento VD observa-se que o rim direito 
(T13-L3) se localiza mais cranialmente que o 
esquerdo (L2-L5). 
O tamanho normal do rim varia de acordo com a 
espécie e a raça, mas em cães (2,5-3,5cm) e em 
gatos (2,4-3,0cm). 
No exame de RX é possível apenas enxergar a 
silhueta renal. No exame US é possível mensurar o 
tamanho e avaliar o parâmetro renal, assim como a 
forma/contorno, número, topografia, a relação e 
delimitação corticomedular (1:1) e a ecogenicidade 
da cortical (hiperecogênica). 
 
EXAMES CONTRASTADOS: 
UROGRAFIA EXCRETORA 
Avalia, de forma quantitativa, o tamanho, forma e 
localização dos rins, ureteres e bexiga. É indicado 
para suspeitas de anormalidades renais: filtração, 
alteração urinária (hematúria e piúria), cálculo 
renal, trauma em rim ou ureter e ureter ectópico. 
Preparo: 
• Jejum alimentar de 24h e hídrico de 12h 
• Antifisético e enema 12h antes 
• RX simples LL/VD 
• Aplicação IV de contraste à base de 
compostos iodatos iônicos ou não-iônicos 
de 180-360mg/kg 
• Radiografias sequenciais aos 5, 15 e 30min 
em posição LL/VD 
• Radiografias oblíquas para ureteres 
• Contra indicação: desidratação e IR 
• Efeitos adversos: náusea/vômito e reação 
alérgica ao contraste 
Interpretação: 
• 1° fase (nefrograma): é imediata, 
deposição VD (visualização do parênquima 
renal) 
• 2° fase (pielograma): visualização do 
sistema coletor (divertículo e pelve) e dos 
ureteres 
• 3° fase: (cistograma): bexiga e suas 
limitações 
• OBS: a ausência da imagem renal mostra a 
ausência ou incapacidade do rim de filtrar o 
meio de contraste 
 
 
 
 
 
 
 
 
AFECÇÕES: 
1 - CÁLCULO RENAL E URETRAL 
Também chamado de urólito, é visto como 
densidade radiopaca no interior da pelve renal, 
algumas vezes preenchendo a mesma. Se os 
cálculos forem radiolucentes, haverá necessidade 
de exame contrastado (urografia excretora) ou 
ultra-sonográfico para confirmação. Os cálculos 
causam obstruções secundárias (hidronefrose ou 
megaureter). 
• Cálculo radiopaco - composto de 
estruvita, fosfato triplo ou oxalato de cálcio 
e magnésio. É possível visualizar em RX 
simples 
• Cálculo radiotransprarente - composto 
por urato de amônia ou cistina. É possível 
visualizar em US ou urografia excretora 
2 - HIDRONEFROSE 
Usualmente, esta alteração ocorre por obstrução 
de ureter, que pode ser consequente a massas 
abdominais, cálculos ou ligadura acidental em 
cirurgia que levam à atrofia progressiva do 
parênquima renal. No RX o rim aparecerá como 
uma grande massa radiopaca de contornos lisos. 
Na US há dilatação acentuada da pelve renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - CISTOS RENAIS 
Usualmente causa distorção no contorno do rim. 
Por conter líquido no interior, o cisto não se 
destaca do parênquima. A US é o exame de 
eleição para este diagnóstico. 
 
3 - NEOPLASIAS 
No exame RX poderá ser observado aumento de 
tamanho do rim ou irregularidade no contorno. No 
exame contrastado o nefrograma estará ausente 
ou de aspecto heterogêneo, de contorno irregular e 
de distorção da pelve e divertículo. Na US 
aparecerá com o contorno irregular e presença de 
massa (para distinguir a massa de sólida ou 
cavitário utilizar o Doppler). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
URETERES 
Eles conectam a pelve renal até o trígono da 
bexiga. Eles não são visualizados em exame 
simples de RX ou US, apenas por exame contrasto 
pela urografia excretora. 
AFECÇÕES: 
1 - RUPTURA DE URETER 
Ocorre sempre secundário à trauma e se localizam 
próximo ao rim ou bexiga. Não é possível 
identificar pelo exame simples de RX e US, apenas 
pelo exame contrastado pela urografia excretora. 
 
2 - URETER ECTÓPICO 
São anomalias congênitas da junção uretral com a 
bexiga (um ou ambos os ureteres podem ser 
afetados). Eles são normalmente normais de 
tamanho, mas dilatados e associados com 
hidronefrose. A visualização só é possível por 
exame contrastado pela urografia excretora. 
Além da alteração topográfica do ureter ele estará 
ligado à vagina, uretra, colo da bexiga ou no corpo 
ou corno uterino. É necessário a realização de 
projeções oblíquas. É comum em fêmeas e o 
sintoma mais comum é incontinência urinária 
 
 
BEXIGA 
A bexiga é visualizada sobre o assoalho da 
cavidade abdominal caudal. À medida que se torna 
cheia, mais cranialmente se estende. É um órgão 
oco de formato piriforme. É mais cranial no gato. 
ALTERAÇÕES DE TAMANHO: 
AUMENTO 
• Obstrução da uretra ou colo da bexiga por 
tumor, cálculo ou estenose 
• Atonia neurogênica 
• Retenção urinária crônica 
DIMINUIÇÃO 
• Desuso por ureter ectópico 
• Espessamento da parede por cistite ou 
tumor 
 
EXAMES CONTRASTADOS: 
URETROCISTOGRAFIA RETRÓGADA 
Exame que avalia a uretra e a bexiga. Aplicação de 
contraste iodato e diluído a 5% em solução 
fisiológica e introduzido na bexiga por meio de uma 
sonda uretral até que o órgão esteja 
moderadamente distendido, o que requer em torno 
de 6 a 12ml/kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AFECÇÕES: 
1 - CÁLCULOS 
São comuns em cães. Nas fêmeas é comum a 
presença de poucos cálculos e grandes, já que os 
pequenos são facilmente eliminados através da 
uretra curta. Nos machos observam-se cálculos de 
todos os tamanhos e em grande número pela 
dificuldade de serem eliminados, muitas vezes 
sendo evidenciados na uretra, especialmente na 
base do osso peniano. Em gatos, o meio de 
imagem mais indicado é o ultra-som, uma vez que 
a maior ocorrência é de cristais. 
Podem estar associados com obstrução uretral; 
infecção crônica do trato urinário. 
Em RX: 
• Cálculo radiopaco - composto de 
estruvita, fosfato triplo ou oxalato de cálcio 
e magnésio. É possível visualizar em RX 
simples 
• Cálculo radiotransprarente - composto 
por urato de amônia ou cistina. É possível 
visualizar em US ou urografia excretora 
Em US: 
• Estruturas hiperecogênicas formadoras de 
sombreamento acústico posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - CISTITE 
É comum em cães e gatos com sintomas de 
disúria, hematúria e poliúria. 
O exame de eleição é a US. Em sua forma aguda 
não é possível observar alterações, mas em sua 
forma crônica, há o espessamento da parede 
que pode ser generalizado ou localizado no sentido 
do polo cranial e irregularidade na mucosa da 
bexiga. 
Alterações: 
• Parede espessa e irregular 
• Sedimentos e celularidade 
• Balotamento 
 
 
3 - NEOPLASIAS 
Suspeito em animais com sintomas de hematúria e 
fêmeas idosas. As neoplasias de bexiga são 
geralmente de carcinoma de célula transicional e 
se encontram no trígono ou no colo vesical. Na US 
é possível apenas observar formação 
pedunculada, irregular ou vascularizada. 
O exame de eleição é pela uretrocistografia, na 
qual encontra-se: 
• Espessamento de parede 
• Irregularidade da mucosa 
• Falhas de preenchimento 
 
 
 
 
 
 
4 - CISTITE ENFISEMATOSA (CE) 
A cistite enfisematosa é condição incomum que 
consiste na infecção da vesícula urinária 
acompanhada de fermentação bacteriana, 
resultando em formação de bolhas de gás nos 
ligamentos, luz e parede vesica. É uma condição 
que pode ser encontrada em animais com ou sem 
DM feito por bactérias fermentadoras de glicose: 
Proteus spp, Aerobacter aerogenes e E. coli. 
O exame de eleição é o RX simples no qual 
revelará presença de gás na parede vesical ou 
intraluminal. 
 
 
5 - RUPTURA DE BEXIGA 
Perceptível apenas ao exame contrastado,quando 
será visualizado ar ou contraste positivo livre na 
cavidade abdominal. Contraste positivo é o mais 
indicado por ser mais facilmente observado ao 
extravasar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA 
REPRODUTOR 
MASCULINO 
PRÓSTATA 
A principal função da próstata é armazenar e 
secretar um fluido claro levemente alcalino (pH 
7,29) que constitui 10-30% do volume do fluido 
seminal, que, junto com os espermatozóides, 
constitui o sêmen. 
É um órgão bilobado que fica localizada 
caudamente à bexiga e próximo a uretra prostática. 
Causas de aumento prostático: 
• Hormonal 
• Neoplásico 
• Prostatite 
Manifestações clínicas em aumento de 
próstata: 
• Tenesmo urinária e fecal 
• Fezes em fitas 
 
RX 
É possível apenas a visualização da silhueta 
prostática de radiopacidade água. A sua porção 
caudal se encontra perto da bexiga e reto e 
sempre LL. 
Alterações: 
• A próstata se localiza na parte extra-pélvica 
e empurra o cólon 
 
 
 
 
 
US 
As dimensões são baseadas em raças já estudas. 
É utilizada a média da próstata de um Pastor 
Alemão que equivale a +/- 4 cm. Em pacientes 
castrados ou jovens a próstata se encontra de 
menor tamanho e hipoecogênico. 
• Hipoecogênico por castração ou animal 
jovem 
• Hiperplasia por alteração hormonal, 
neoplasia ou prostatite 
 
 
 
 
 
 
TESTÍCULOS 
Sempre visualizados pela US. 
TESTÍCULO ECTÓPICO 
Geralmente, os testículos ectópicos se encontram 
na região inguinal cranial > lateral à bexiga > 
caudal ao rim. 
DEGENERAÇÃO TESTICULAR 
O testículo se encontra pequeno e hipoecogênico 
(imagem 1). 
NEOPLASIA TESTCIULAR 
(imagem 2). 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcalino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_seminal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_seminal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermatoz%C3%B3ide
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%AAmen
SISTEMA 
REPRODUTOR 
FEMININO 
OVÁRIO 
Ele está localizado caudal ao rim. Em situações de 
normalidade, o ovários não é visualizado no RX. 
A visualização de ovário é sempre pela US e, de 
mais fácil visualização, quando realizado no cio. 
Avaliar as dimensões, contornos, ecogenicidade e 
ecotexturas. 
 
CISTOS OVARIANOS X FOLICULARES 
Não é possível a sua diferenciação pois os dois se 
apresentem de forma anecogênica. 
 
NEOPLASIA 
 
 
 
ÚTERO 
O útero se encontra entre a bexiga e o reto. O 
exame de eleição é sempre a US. 
AUMENTO UTERINO: 
PIOMETRA/MUCOMETRA/HEMOMETRA 
O útero se encontra cheio de líquido (anecogênico 
intraluminal). 
 
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL/CÍSTICA 
Espessamento da parede uterina. Se há o 
espessamento da parede junto a presença de 
cistos (cística). 
 Com piometra 
 Sem piometra 
PIOMETRA DE COTO UTERINO 
É necessário a presença de um resquício ovariano 
(ovário remanescente) ou de infecção bacteriana. 
 
 
 
 
 
GESTAÇÃO 
Pela US é possível visualizar a viabilidade fetal 
pela capacidade de contagem dos batimentos 
cardíacos fetais, presença de órgãos fetais, e 
contagem dos fetos em até 20 dias de gestação. O 
primeiro órgão a apresentar viabilidade é o 
coração, enquanto que, o último, são as alças 
intestinais. 
Diâmetro biparietal: 
(xxcm x 15) + 20 = idade gestacional 
 
No RX é possível radiografar apenas a partir 40°-
45° dia pela calcificação óssea total. O RX é um 
bom método de contagem fetal (contar número de 
crânios ou colunas vertebrais). 
 
 
 
 
 
MORTE FETAL 
Não é possível a visualização no RX pois é apenas 
possível observar os ossos. A viabilidade fetal é 
sempre feita pela US. O neonato não apresentará 
batimentos cardíacos (naturalmente os batimentos 
do neonato é o dobro do da mãe). 
MACERAÇÃO FETAL 
Quando ocorre a morte fetal com desorganização e 
desarranjo da estrutura fetal “saco de ossos”. 
Perda da estruturação dos ossos fetais 
 
FETO ENFISEMATOSO 
Morte fetal com contaminação do feto e útero com 
subsequente produção de gás. 
Presença de gás ao redor dos fetos 
 
MUMIFICAÇÃO FETAL 
Morte sem processo infeccioso. Ocorre a 
reabsorção dos tecidos moles, de forma encurvada 
e pequena, com aumento de radipacidade e 
distribuição normal dos ossos.

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