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Aula 8 Anatomia do Sistema Respiratório (Faringe e Laringe)

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Anatomia 3 
Aula 8 – Anatomia do Sistema Respiratório: Faringe e Laringe 
 
Faringe 
A faringe é um tubo musculomembranoso, tendo origem na face 
posterior da cavidade nasal se estendendo até sua transformação em 
esôfago, havendo um ponto de transição entre esses dois órgãos, 
modificando a sua musculatura. Sendo assim, surge desde a base do crânio 
até a margem inferior da cartilagem cricóidea (sexta vértebra cervical). A 
largura da faringe varia constantemente, uma vez que a porção 
orofaríngea há conexão com a cavidade oral, sendo necessário a 
mudança de tônus e largura para a deglutição. A junção faringoesofágica 
geralmente é fechada, sendo que há o primeiro alargamento do esôfago 
(esfíncter) para a passagem do bolo alimentar. Durante o sono o tônus 
muscular e as dimensões da faringe são acentuadamente reduzidos. 
Sendo assim, podemos delimitar o órgão, sendo delimitada acima pela parte posterior do corpo do esfenoide e parte 
basilar do osso occipital. Será separada da parte cervical por meio de uma lâmina (conjunto de fáscias) chamada de lâmina 
pré-vertebral, formando alguns espaços no processo, como o espaço retrofaríngeo, superiormente; o espaço 
retrovisceral, inferiormente e espaços teciduais faríngeos. É comum encontrarmos disseminações de infecções nesses 
espaços, via fáscias. 
 
Músculos 
Basicamente, temos dois conjuntos de três músculos formando a faringe, sendo os três 
constritores circulantes e os três levantadores longitudinais. Os constritores são como três 
cones sobrepostos inserindo-se em uma faixa fibrosa mediana, a rafe da faringe. São músculos 
que podemos delimitar e diferenciar entre si. Quando os constritores contraem, há a 
compressão da faringe para a mecânica da deglutição. É importante ser três músculos pelo 
processo de ondas de constrição da faringe, melhorando a movimentação do bolo alimentar. 
Os levantadores longitudinais são formados por músculo palato faríngeo, estilofaríngeo e 
salpingofaríngeo., esse último sendo proveniente da tuba auditiva. Esses músculos tracionam 
a faringe superior, anterior e medialmente, auxiliando a mecânica da deglutição. 
 
 
Vascularização e Inervação 
A faringe é basicamente vascularizada por um ramo da artéria carótida externa, a artéria 
faríngea ascendente., em uma região mais posterior. Uma outra porção é vascularizada pela 
artéria maxilar (região superior) e suas ramificações, a palatina maior e a faríngea. Temos 
também a participação da artéria facial, com ramos palatino ascendente e tonsilar, assim 
como da artéria do canal pterigoide e artéria lingual, em seus ramos dorsais. Há inúmeras 
veias que participam da recaptação vascular da região da faringe, logo, chamamos de plexo 
externo à faringe. Quanto a sua inervação motora e sensorial, temos a ação do nervo 
glossofaríngeo e do nervo vago. 
 
 
Nasofaringe 
A nasofaringe fica superiormente ao palato mole e posteriormente às coanas. Ali 
encontraremos um órgão linfoide, a tonsila faríngea, que se situa na mucosa da parte 
superior do teto e parede posterior da linha média. Podemos ter alguns problemas nessa 
tonsila faríngea, como o seu crescimento de maneira exacerbada, podendo dificultar a 
respiração e até pressionar o tubo faringotimpânico. Além disso, esse problema da tonsila 
pode levar a infecções auditivas recorrentes, justamente por essa relação com o óstio 
faríngeo da tuba auditiva. 
 
 
 
Óstio faríngeo da tuba auditiva e tuba auditiva 
A tuba auditiva é uma abertura entre faringe e orelha média e atua equilibrando a pressão atmosférica entre orelha e 
faringe, sendo aberta na deglutição. 
 É delimitado superoposteriormente pelo toro tubário e por uma mucosa sobrejacente; do toro tubário teremos uma 
prega vertical da mucosa, chamada de prega salpingofaríngea, assim como uma prega menor em direção ao palato mole, 
a prega salpingopalatina 
. 
 
Orofaringe 
A orofaringe se localiza desde a parte inferior do palato mole até a margem superior da epiglote, comunicando-se com a 
cavidade oral através do istmo orofaríngeo e o arco palatoglosso. Sua parede lateral consiste no arco palatofaríngeo e 
tonsila palatina. 
O tônus nos músculos é reduzido durante: 
• Sono 
• Álcool 
• Sedativos 
• Hipotireoidismo 
• Distúrbios neurológicos 
Se o tônus muscular do dilatador for insuficiente, as paredes da faringe podem tornar-se 
próximas 
O anel de Waldeyer é um anel circunfaríngeo do tecido linfoide que circunda as aberturas 
para os tratos digestório e respiratório, sendo composto pela tonsila lingual, lateralmente 
pelas tonsilas palatinas e tubárias e posterossuperiormente pela tonsila nasofaríngea. 
 
Laringofaringe 
A laringofaringe está situada posteriormente a todo o comprimento da 
laringe, se estendendo da margem superior da epiglote (pregas 
glossoepiglóticas laterais), até a margem inferior da cartilagem cricóidea, 
onde se torna contínua com o esôfago. 
A abertura oblíqua da laringe é delimitada acima pela epiglote e abaixo 
pelas cartilagens aritenóideas da laringe e lateralmente pelas pregas 
ariepiglóticas. Lateralmente a essa abertura, temos duas depressões em 
formato de pirâmide, os recessos piriformes, por onde passará o nervo 
laríngeo superior, um ramo do nervo vago que irá irrigar a musculatura 
intrínseca da laringe. 
 
 
 
Laringe 
A laringe tem praticamente três funções: a passagem de ar na respiração, esfíncter e órgão de fonação. Essa função 
de esfíncter se dá através da interrupção da passagem de ar na expiração mediante a ação de força corporal. 
A extensão da laringe vai da língua até a traqueia, sendo que no sexo masculino aumenta consideravelmente em 
comparação com a do sexo feminino, tanto em tamanho quanto em peso, até, em média, os 40 anos. A cartilagem 
tireóidea projeta-se na linha média anterior do pescoço e seu diâmetro sagital quase duplica. 
 
 
 
Esqueleto da laringe 
Seu esqueleto é formado por uma série de cartilagens interligadas por ligamentos e membranas fibrosas, sendo movida 
por inúmeros músculos. Esse esqueleto ancora o esqueleto da laringe, servindo de aporte para músculos levantadores e 
abaixadores da laringe. 
Temos as cartilagens ímpares. como a tireóidea, cricóidea e epiglótica; e as cartilagens pares, como a aritenóidea, 
cuneiforme, corniculada e tritícea. As cartilagens tireóidea, cricóidea e aritenóidea podem sofrer calcificação. 
 
 
Epiglote 
A epiglote é inserida às cartilagens aritenóideas. Possui uma superfície 
anterossuperior onde encontramos a prega glossoepiglótica mediana e 
duas pregas glossoepiglóticas laterais. Na superfície posterior forma a 
parede anterior do vestíbulo laríngeo. Durante o momento da deglutição, 
essa cartilagem é dobrada posteriormente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cartilagem Tireoide 
É a maior de todas, sendo formada por duas lâminas quadriláteras com 
margens anteriores que se fundem ao longo de seus dois terços 
inferiores em um ângulo mediano. Possuem cornos superiores e 
inferiores e a linha oblíqua é o local em que os músculos se inserem. 
É conectada à cartilagem cricóide pelo ligamento cricotireóideo 
anterior 
Na sua superfície interna há uma lâmina lisa onde encontramos os 
músculos e ligamentos vocais. 
 
 
 
 
Cartilagem cricóide 
É inserida abaixo na traqueia e articula-se com a cartilagem tireóidea e as duas cartilagens sinoviais. Forma um anel 
completo ao redor da via respiratória e o seu arco anterior é palpável abaixo da proeminência laríngea, a partir da qual 
é separado por uma depressão. 
 
Outras cartilagens 
A Cartilagem Aritenóidea articula-se com as partes laterais da margem superior da lâmina cricóidea, onde encontramos 
o ligamento vocal. A Cartilagem Corniculada são nódulos cônicos que se articulam com os ápices das cartilagens 
aritenóideas. 
As Cuneiformes são dois nódulos, uma em cada prega ariepiglótica anterossuperior às cartilagens corniculadas. Já as 
cartilagens tritíceas são situadas nointerior da extremidade posterior livre da membrana tireo-hióidea. 
 
Cavidade da Laringe 
A cavidade da laringe é dividida em partes, sendo 
uma de entrada, uma média e uma inferior. 
Geralmente, a região da epiglote é a que está 
acima da glote, a média é chamada de glote e a 
inferior é chamada de subglote. 
A parte superior da cavidade laríngea contém uma 
abertura laríngea (adito), conectando laringe com 
faringe e possuindo em suas bordas a prega 
ariepiglótica e dando acesso ao vestíbulo laríngeo. 
Temos a prega ariepiglótica, formada por fibras 
ligamentosas e musculares; o vestíbulo (introito), 
espaço entre a abertura laríngea e as pregas 
vestibulares 
A parte média é delimitada pela rima vestibular 
acima até a rima glótica abaixo. Encontramos aí as 
pregas vestibulares, cobertas por mucosa; pregas 
vocais, estendendo-se da extremidade superior 
espessada e formando o ligamento vocal; e ainda o ventrículo (seio) da laringe, uma fenda entre as pregas vestibular e 
vocal. 
 
 
Inervação e Vascularização 
A laringe será inervada pelos ramos do 
nervo vago, sendo que em região de 
bifurcação das artérias carotídeas há a 
entrada do nervo laríngeo superior na 
região dos recessos piriformes, 
descendo até a região superior da 
laringe. Temos também o nervo 
laríngeo recorrente, que surge em uma 
ramificação do nervo vago na altura da 
artéria subclávia, sendo recorrente por 
ascender, inervando traqueia e a parte 
inferior da laringe e sua musculatura 
intrínseca. 
A vascularização da laringe se dá de 
ramificações das artérias carótidas, 
sendo que o primeiro ramo da externa 
é a artéria tireóidea superior, bifurcando 
em tireóidea e laríngea, irrigando essas regiões. Temos um tronco da artéria subclávia chamado de tronco tireocervical, 
de onde sairá ramificações como a artéria tireóidea inferior.

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