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A urgência de valores éticos na contemporaneidade brasileira A ética é imprescindível para a formação de uma sociedade plena de direitos. Na antiguidade, Aristóteles demonstrou uma preocupação com o exercício de valores éticos e morais pela população. De maneira análoga, hodiernamente, apesar de importantes para a construção de um meio social aceitável, a falta desses valores ainda se faz presente no cenário brasileiro, fruto da iniciação tardia em temas cuja culpa é a falta de investimentos públicos em educação ética. Logo, o debate acerca da ética é emergido a fim de minimizar a falta da consciência moral entre a população. Sendo assim, a preocupação exposta por Aristóteles é comum por muitos atualmente. Primeiramente, é importante destacar que a ética é uma forma de auxílio na constituição da persuasão e do consenso entre um conjunto de pessoas, entretanto, é formada gradativamente. Sob essa perspectiva, a ética faz com que haja o entendimento entre a distinção do certo e errado e dos comportamentos que devem ser adotados de acordo com os entendimentos do mundo afora, tornando-se imprescindível à sociedade para um melhor convívio social. Mais ainda, o estabelecimento da ética não vem “de uma hora para outra”, mas sim, de um processo de acontecimentos, pois ela surge a partir da educação familiar, escolar, aulas e debates sobre as ciências sociais, sendo potencializada e aprimorada durante toda a vida de um ser humano. Sendo assim, é uma espécie de regulação da conduta a partir de falas, pensamentos e atitudes da vida coletiva. Além disso, é válido ressaltar a necessidade de implementar os valores éticos na sociedade brasileira. É comum observar casos antiéticos cotidianamente, por exemplo, a falta de investimento público em escolas, na saúde ou na infraestrutura, o que gera a privação de uma parte dos direitos da sociedade. Embora não torne a população “moralmente perfeita”, os valores éticos atuam como norteadores de ações e o debate sobre o tema e sua implementação devem ser imediatos, pois tem como objetivo auxiliar no comportamento das pessoas ao longo das várias fases da vida, como na convivência social, uma vez que resulta na constituição do bom senso desses indivíduos. Dessa forma, é nítida a urgência de uma forma para solucionar o problema. Portanto, urge que o Ministério da Educação e os Governos Estaduais, em parceria, implementem uma educação ética robusta e permanente, contando com o apoio da família e de professores – haja vista a necessidade de romper com a cultura da falha ética, tão solidificada na sociedade contemporânea. Isso pode acontecer por meio de seminários e palestras trimestrais, da criação de programas de educação moral e atividades em grupo que visem superar comportamentos individualistas e grosseiros e valorizar relações interpessoais. Desse modo, trabalhando valores éticos e morais com o intuito de formar uma nova prática de ações e do comportamento humano em organizações sociais – mais consciente e aperfeiçoado, diferente da realidade vista no cenário atual. Redação escrita por Maria Cecília R. Ramalho
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