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2. Vacina antirrábica e Raiva em Felinos e Caninos 
 A Raiva é uma doença que afeta o Sistema nervoso central (snc), 
fatal e preogressiva. O vírus da raiva está classificado na ordem 
Mononegavirales, família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus. 
 A vacina age estimulando o organismo a produzir sua própria 
proteção (anticorpos neutralizantes) contra a doença potencialmente fatal 
e é obrigatória no Brasil. Por isso a melhor forma de diminuir os casos da 
doença é vacinando o animal anualmente. Este tipo de vacina é 
considerado de primeira geração e vírus inativados. 
Composição: Composta por suspensão de vírus rábico fixo, inativada 
por etilenimina binátia, cepa Pasteur de vírus fixo, produzida em cultivo 
celular e absorvida em hidróxido de alumínio. 
 No Brasil, a vacina contra raiva canina, utilizada por órgãos públicos, 
é a vacina modificada do tipo Fuenzalida & Palácios, que é constituída de 
vírus inativado, 2% de tecido nervoso, convervantes (à base de fenol e 
timerosol) e apresentada, em geral, na forma líquida. 
 As particularidades das vacinas antirrábicas existentes no mercado 
são: Vacinas de cultivo celular ( geralmente produzidas em biorreatores, 
são determinantes de um período de imunidade mais longo, conferindo 
uma imunidade mais efetiva); Vacinas de vírus atenuado; Vacinas de 
vírus inativado ou morto (uma das características importantes dessa 
vacina corresponde à incapacidade de gerar reação reversa específica 
da vacina e de transmitir a doença, uma vez que o patógeno é inativado ) 
e Vacinas recombinantes. 
 
Formas de transmissão da raiva para cães e gatos 
Os principais transmissores para os cães e gatos são os animais 
silvestres. Como morcegos, gambás e macacos, que contaminam 
cachorros, gatos e humanos de forma acidental. 
• O contágio ocorre por meio da troca de secreções, contato 
sanguíneo ou mordida. 
• O vírus se multiplica e atinge o sistema nervoso, alcançando, em 
seguida, outros órgãos e glândulas salivares. Onde se replica, e, 
em poucos dias, o animal vai a óbito. 
 
 
Sinais da raiva em cães e gatos 
Raiva canina: O período de incubação é, em geral, de 15 dias a dois 
meses. Na fase inicial, os animais apresentam mudança de 
comportamento, escondem-se em locais escuros ou mostram uma 
agitação inusitada. Após 1 a 3 dias, ficam acentuados os sintomas de 
excitação. O cão se torna agressivo, com tendência a morder objetos, 
outros animais, e inclusive o seu tutor, e morde-se a si mesmo. Muitas 
vezes provocando graves ferimentos. A salivação torna-se abundante, 
uma vez que o animal é incapaz de deglutir sua saliva, em virtude da 
paralisia dos músculos da deglutição. Há alteração do seu latido, que se 
torna rouco ou bitonal, em virtude da paralisia parcial das cordas vocais. 
Os cães infectados pelo vírus rábico têm propensão de abandonar suas 
casas e percorrer grandes distâncias, durante a qual podem atacar 
outros animais, disseminando, desta maneira, a raiva. 
 
Raiva felina: Na maioria das vezes a doença é do tipo furioso, com 
sintomatologia semelhante à raiva canina. 
A raiva canina e felina é considerada incurável, por isso é essencial a 
prevenção por meio da vacina. Vacinação anual obrigatória para cães e 
gatos: a partir do terceiro mês de vida. 
Vacinação 
- A partir dos 3 meses do animal. Revacinação anualmente

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