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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA-CCT ENGENHARIA CIVIL DANIEL ARTUR DE SOUSA SALES-201521170 LUCAS DELANO SERRA CUTRIM-201403588 LUCAS SANTOS GARRETO-201618509 PAULO LUCCA SANTOS VIEIRA-201500536 RICARDO ASSUNÇÃO DOS SANTOS-201507090 RELATÓRIO: AULA PRÁTICA 02 ABSORÇÃO E MASSA ESPECÍFICA, ABRASÃO “LOS ANGELES” E ENSAIO DE ADESIVIDADE SÃO LUÍS, MA 2019 1 DANIEL ARTUR DE SOUSA SALES-201521170 LUCAS DELANO SERRA CUTRIM-201403588 LUCAS SANTOS GARRETO-201618509 PAULO LUCCA SANTOS VIEIRA-201500536 RICARDO ASSUNÇÃO DOS SANTOS-201507090 RELATÓRIO: AULA PRÁTICA 01 ABSORÇÃO E MASSA ESPECÍFICA, ABRASÃO “LOS ANGELES” E ENSAIO DE ADESIVIDADE Relatório relativo aos ensaios de Absorção e Massa Específica, Abrasão “Los Angeles” e Adesividade, apresentado à disciplina de Pavimentação, do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, campus Paulo VI, como requisito parcial para obtenção de1ª nota. Profª Drª Maria Terezinha de Medeiros Coelho SÃO LUÍS, MA 2019 2 SUMÁRIO 1. RESUMO............................................................................................................................. 4 2. INTRODUÇÃO................................................................................................................... 4 3. ENSAIOS REALIZADOS.................................................................................................. 4 3.1 Abrasão “Los Angeles”................................................................................................. 4 3.1.1 Materiais utilizados................................................................................................. 5 3.1.2 Procedimento........................................................................................................... 5 3.2 Absorção……................................................................................................................. 6 3.2.1 Materiais utilizados................................................................................................. 6 3.2.2 Procedimento........................................................................................................... 6 3.3 Ensaio de Adesividade................................................................................................... 8 3.3.1 Materiais utilizados................................................................................................. 9 3.3.2 Procedimento........................................................................................................... 9 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES..................................................................................... 10 4.1 Ensaio de Adesividade…..............................................................................................10 4.2 Abrasão “Los Angeles”............................................................................................... 11 4.3 Absorção……………................................................................................................... 12 5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................. 13 3 1. RESUMO O presente relatório tem como objetivo mostrar a execução dos ensaios realizados no Laboratório de Solos e Pavimentação da UEMA, assim como seus respectivos resultados e suas devidas conclusões. Os seguintes ensaios foram realizados: ● Abrasão “Los Angeles” (DNER-ME 35/98) ● Absorção (DNER-ME 195/97) ● Ensaio de Adesividade (DNER-ME 78/94) 2. INTRODUÇÃO Os revestimentos asfálticos são compostos de ligantes asfálticos, agregados e, em alguns casos, de produtos complementares. Essas composições, quando bem aplicadas, originam estruturas duráveis em sua vida de serviço. A partir disso, é importante conhecer e selecionar as propriedades dos agregados que os mesmos devem possuir. Para tirar proveito do potencial dos agregados, é importante utilizar-se da experiência prática e dos ensaios laboratoriais de modo a determinar as propriedades que os agregados deverão ter de modo a suportar as tensões impostas no interior e na superfície do pavimento. O ensaio de adesividade tem justamente o objetivo de determinar a capacidade do agregado graúdo de se “juntar” com o material ligante betuminoso determinando assim a capacidade que o pavimento terá de manter-se ligado. Quanto ao ensaio de abrasão “Los Angeles”, este, por sua vez tende a medir o desgaste do agregado quando submetido à uma carga abrasiva, resultando em um valor percentual de material passante após o procedimento. Já o ensaio de absorção, como o próprio nome sugere, tende a medir a absorção de água pelo agregado de maneira laboratorialmente básica e empírica pois o agregado foi mergulhado em água e deixado em repouso por 24 horas como prevê a norma. Desta forma, mais dados sobre o material coletado serão obtidos para o processo de melhoria contínua na tecnologia da pavimentação. 4 3. ENSAIOS REALIZADOS 3.1 Abrasão “Los Angeles” Abrasão “Los Angeles” é o desgaste sofrido pelo agregado, quando colocado na máquina “Los Angeles” juntamente com uma carga abrasiva, submetido a um determinado número de revoluções desta máquina à velocidade de 30 rpm. O desgaste é convencionalmente expresso pela porcentagem, em peso, o material que passa após o ensaio, pela peneira de malha quadrada de 1,7 mm. 3.1.1 Materiais utilizados ● Balança com capacidade de pelos menos 20 kg, sensível 1 g; ● Carga abrasiva (11 esferas de aço pesando em torno de 430 g); ● Fogão; ● Máquina “Los Angeles”; ● Peneira de 1,7 mm; ● Bandeja de folha de flandres; ● Colher retangular; ● Escova de fibra. 3.1.2 Procedimento A amostra selecionada para ensaio está graduada no tipo B com uma massa de aproximadamente 5000 g. O ensaio propriamente dito inicia-se quando a amostra é colocada dentro o tambor que gira a 30 rpm até completar 500 rotações (aproximadamente 17 min). Todo o material é retirado do tambor e passado na peneira 1,7 mm rejeitando o material passante. Então, o material retido na #1,7 é lavado e em seguida seco no fogão, obtendo-se assim a massa da amostra lavada seca. 5 Figura 01: Lavagem de material Fonte: Os autores 3.2 Absorção Este ensaio prescreve os métodos para determinação da absorção nas condições secas e saturadas de superfície seca de agregado graúdo, natural ou artificial, para aplicação nos estudos de dosagem e produção asfáltica. Este método pode ser empregado, eventualmente, para agregado graúdo leve, desde que sua massa específica permita a adoção dos procedimentos preconizados na norma. Pode-se definir como absorção o aumento de massa do agregado, devido ao preenchimento dos seus poros por água, expresso como porcentagem de sua massa seca. 3.2.1 Materiais utilizados ● Balança ● Recipiente para amostra ● Tanque de água ● Peneiras 4,8 mm 3.2.2 Procedimento 6 Lavar a amostra sobre a peneira 4,8 mm e secar até constância de massa, à temperatura entre 105°C e 110°C. Resfriar ao ar à temperatura ambiente entre 1 h e 3 h, para amostra de dimensão máxima característica até 38 mm de modo que o agregado atinja uma temperatura que permita sua manipulação, cerca de 50°C para então imergir o agregado em água, à temperatura ambiente, por um período de 24 h. Foto 02: Amostra de agregado submerso Fonte: Os autores Após decorridas as 24 horas, remover a amostra de água e espalhá-la sobre um pano absorvente no tamanho adequado até que as películas visíveis de água sejam eliminadas. Enxugar as partículas maiores uma a uma. Tomando os cuidados necessários para evitar a evaporação de água dos poros durante a operação de secagem da superfície dos grãos. Após, determinar a massa da amostra na condição saturada superfície seca e registrar o valor obtido (B). 7 Figura 03: Amostra seca Fonte: Os autores 3.3 Ensaio de Adesividade Adesividade do agregado a material betuminoso é a propriedade que tem o agregado de ser aderido por material betuminoso.É verificada pelo não descolamento da película betuminosa que recobre o agregado, quando a mistura agregado-ligante é submetida, 40°C, à ação de água destilada, durante 72 horas. Figura 04: Amostra de agregado e ligante betuminoso Fonte: Os autores 8 3.3.1 Materiais utilizados ● Peneiras de aberturas 19mm e de 12,7mm, inclusive tampa e fundo, de acordo com a ABNTEB-22, de 1988, registrada no SINMETRO como NBR-5734, designada para peneiras para ensaio. ● Balança digital ● Fogão ● Espátula de aço inoxidável ● Estufa capaz de manter a temperatura em torno de 60,100 e 120°C 3.3.2 Procedimento Utilizando-se cerca de 500g de material com dimensões 19mm ≤ d <12,5mm onde é lavado e colocada em água destilada por 1min. Em seguida é colocada na estufa a 120°C por 2 horas. O agregado e ligante são aquecidos com temperaturas como prevista em norma, 100ºC e 120ºC, respectivamente. E sobre o agregado é colocado uma quantidade de ligante e com a espátula procede-se ao completo envolvimento do agregado com o ligante. O agregado envolvido pelo ligante é colocado sobre uma superfície lisa, a fim de que o ligante betuminoso esfrie (ou cure ou rompa). E em seguido fora colocado em frasco e recoberto em água destilada. O frasco é colocado na estufa a 40°C e mantido em repouso durante 72 horas. 9 Figura 05: Ensaio de adesividade Fonte: Os autores Resultado O grau da adesão entre o agregado graúdo e ligante, é um parâmetro obtido visualmente, onde observamos se o ligante está “ descascando” do agregado. No laboratório foram analisadas 5 amostras de 5 jazidas diferentes, onde uma mostrou satisfatória (amostra proveniente de Tocantins) em razão do total de recobrimento da mistura, e quatro apresentaram muitas partículas “descascadas”, o que o tornaram insatisfatória uma vez que não possuem boa adesividade. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Ensaio de Adesividade O grau da adesão entre o agregado graúdo e ligante, é um parâmetro obtido visualmente, onde observamos se o ligante está “ descascando” do agregado. No laboratório foram analisadas 5 amostras de 5 jazidas diferentes, onde uma mostrou satisfatória em razão do total de recobrimento da mistura, e quatro apresentaram muitas partículas “descascadas”, o que o tornaram insatisfatória. 10 Figura 06: Amostra de agregado Fonte: Os autores 4.2 Abrasão “Los Angeles” A abrasão “Los Angeles” do agregado é calculada pela seguinte fórmula. Sendo assim, após feito o procedimento os valores obtidos foram: Mn = 5000,00 g Mn = 4309,30 g Então: 𝐴𝑛 = 𝑀𝑛−𝑀𝑛𝑀𝑛 . 100 𝐴𝑛 = 5000−4341,15000 𝐴𝑛 = 13, 34% 11 4.3 Absorção As seguintes variáveis assim consideradas: A = Massa do agregado seco B = Massa do agregado na condição saturada A absorção é obtida pela expressão: 𝑎 = 3002,1−30003000 . 100 0,07%𝑎 = 12 5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS BERNUCCI, L.B., MOTTA, L.M.G., CERATTI, J.A., SOARES, J.B. Pavimentação Asfáltica. Formação Básica para Engenheiros. PETROBRÁS: ABEDA. Rio de Janeiro, 2008. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 078/94: Agregado graúdo – Adesividade e ligante betuminoso. Rio de Janeiro, 1994. 3p. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNER-ME 195/97: Agregados – determinação da absorção e da massa específica de agregado graúdo. Rio de Janeiro, 1997. 6p. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 035/98: Agregados – determinação da abrasão “Los Angeles”. Rio de Janeiro, 1998. 7p. 13
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