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AULA 10

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Disciplina: Biogeogra�a
Aula 10: Ecologia política no Brasil: Biogeogra�a da
conservação
Apresentação
A Biogeogra�a estuda a natureza através da análise de seu local especí�co num determinado espaço geográ�co. Uma vez
que o homem interage com a natureza, inclusive fazendo parte dela, nossa relação com o meio ambiente também é foco dos
estudos biogeográ�cos. Nesta nossa última aula, vamos abordar exatamente esses estudos. Vamos lá?
Objetivos
Situar o cenário da crise da biodiversidade no Brasil;
Identi�car as consequências das interações do homem na natureza;
Reconhecer a Biogeogra�a da conservação através das reservas naturais brasileiras.
Biogeogra�a e a mudança de cenário ambiental
Sabemos que a Biogeogra�a estuda a natureza através da análise de seu local especí�co num determinado espaço geográ�co.
Uma vez que o homem interage com a natureza, fazendo parte dela, nossa relação com o meio ambiente também é foco dos
estudos biogeográ�cos.
Estes estudos se relacionam mais ao fato de a Biogeogra�a fornecer dados da natureza para que possamos decidir o que fazer
com eles: ou utilizá-los a nosso favor ou para a nossa própria destruição.
O que isso quer dizer?
Bem, se utilizarmos as informações sobre a extinção das espécies para promover a preservação delas e de suas áreas, isto
será a nosso favor, pois não sabemos o que nos espera no futuro. Essas espécies em extinção podem ser nossa salvação,
mesmo que isso nos pareça um pouco absurdo hoje.
Se utilizarmos estes dados de espécies em extinção para tirar proveito comercial, através da biopirataria  ou até da
manipulação dos indivíduos que ainda restam para ganhar dinheiro, isto nos levará à nossa própria desgraça.
Você já deve ter ouvido falar que essa discussão do que será bom ou mau para nós e do quanto precisamos usar da natureza
para sobreviver, em termos de diversidade de vida, está gerando uma crise ambiental sem precedentes.
Que tal discutirmos um pouco desta temática à luz da Biogeogra�a e entender o principal instrumento desta ciência, que é
utilizado para a mudança de cenário ambiental?
1
Existe uma crise em relação à biodiversidade brasileira?
 Fonte: Pixabay.
Você saberia explicar se vivemos ou não uma crise ambiental em meio a todas as mudanças político-sociais que estamos
passando desde o �nal do milênio passado?
Normalmente, os assuntos que envolvem diretamente o homem e seu papel na sociedade humana acabam por ser mais
divulgados e ganhar maior atenção do que aqueles que não dizem respeito ao “aqui e agora”, que nós estamos vivendo.
Não é assim? Veja um exemplo e re�ita:
Exemplo
Joana  quer ser uma pessoa ambientalmente correta, por isso faz a separação do lixo em sua casa e ensina isto aos �lhos.
Porém, ela parou de fazer isso, porque o caminhão de lixo em sua rua e bairro pega tudo e mistura novamente.
Como ela trabalha e estuda longe de casa, pega muito trânsito, e nos �ns de semana cuida das crianças e do lar, não tendo tempo
de levar seu lixo nos coletores disponibilizados pelo município. Mas ela ensina a seus �lhos e não joga lixo na rua. Joana só não
faz mais porque não consegue.
Então, algo familiar? Perceba que muitos de nós vivemos assim, mas, como o lixo que produzimos não �ca sob nosso nariz
(�gura 1), e não vemos todo o mal que ele causa tanto à natureza como indiretamente a nós mesmos, deixamos o comodismo e
o modismo nos levarem e seguimos nossa vida.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0049/aula10.html

Figura 1: atualmente, como os lixões não ficam mais tão próximos das áreas domiciliares – pelo menos das legalizadas –, as pessoas não se importam tanto com seu odor e seu
aspecto, além das doenças que podem trazer. “Não está embaixo do meu nariz e me causando diretamente doenças, então eu não penso nisso”. Nossa triste realidade. Fonte: Pixabay.
Porém, tudo o que consumimos e depois descartamos tem a ver com a biodiversidade e com a natureza em geral (uma vez que
esta natureza também é composta por material inanimado como os minerais, a água, as montanhas, a areia da praia – entre
tantas outras coisas —, e de que também dependemos para viver).
O ideal seria não consumir e assim não produzir resíduo, mas isso é impossível,
não é mesmo?
Precisamos nos alimentar, viver em sociedade, e com isso produzimos resíduos que também degradam, potencializando os
impactos ambientais causados pela retirada e consumo dos recursos naturais de seus locais de origem.
Como somos uma comunidade com um enorme número de indivíduos, que consomem não somente para a manutenção
energética corporal, mas também para adequação social e cultural, acabamos por utilizar o meio ambiente além daquilo que ele
suporta.
Esse desequilíbrio entre o fornecimento dos recursos pela natureza e o seu consumo exagerado pelo homem produz o que
chamamos de crise ambiental.
Comentário
Antes de continuarmos, vamos fazer mais uma re�exão sobre o exemplo da Joana.
Não jogar lixo na rua é uma obrigação, não é um ato louvável e, além disso, para educar as crianças, é necessário haver um
modelo efetivo do que queremos que aprendam, e não apenas falarmos.
As crianças podem entender que nossa fala é o ideal, mas como não fazemos, o ideal é desnecessário.
Como estamos vivendo uma crise, o fazer hoje é urgente. O que isso quer dizer? Bem, quer dizer que a educação ambiental de
crianças é fundamental para o futuro, mas a dos adultos também é necessária, até para que as crianças tenham um futuro para
praticar a educação que têm hoje.
Percebe a gravidade da crise? Ela é pior porque achamos que, como as crianças recebem educação ambiental, estaremos todos
salvos. Não é bem assim, e por isso a crise vai se intensi�cando a cada dia, porque colocamos nossas esperanças num futuro
que não sabemos se existirá por nossa própria negligência.
O que fazer para mudar este cenário? 
Aqui entra a política, que é uma outra história!
A ecologia política no Brasil
Desde o princípio, o homem interage com o meio ambiente esforçando-se em descobrir as
charadas da natureza. A condição rude do homem primitivo não o impediu de ser criativo
para melhor viver. Os registros da pré-história revelam sua enorme capacidade organizativa
e coordenação motora diferenciada. 
 
Fazendo uso desses talentos, no afã de evitar seu próprio aniquilamento ante a natureza
selvagem, o homem conquistou o mundo (Pedro e Frangetto, 2009 apud Garcia, 2011a).
Segundo os mesmos autores, não se pode negar que a disputa homem versus natureza mostra, a princípio, uma atitude instintiva
do chamado “ser inteligente” em buscar de um equilíbrio de forças com tudo o que na imensidão o circunda.
A harmonia com o meio ambiente, porém, é obstruída pelo aumento do número de pessoas, bem como pelo consumo em larga
escala dos recursos ambientais. Sem a administração desses recursos, é impossível tê-los acessíveis a todos.

Desta forma, a política surge como uma maneira de tentar controlar o uso destes recursos naturais, de modo a que eles estejam
disponíveis para todos e por muito tempo e, teoricamente, deveria regulá-los de forma justa e com igualdade.
A própria palavra política, em de�nição, signi�ca limite (em grego, polis é limite). Neste sentido, quando falamos em ecologia
política, estamos nos referindo aos limites que as sociedades têm em sua relação com a natureza.
Segundo Sorrentino et al. (2005), também falamos da relação das sociedades com suas próprias naturezas sociais, sendo assim
fundamental resgatar o sentido real da política para que se estabeleça uma ética da sustentabilidade, resultante das lutas
ambientalistas que travamos há tempos.
Todo o histórico das políticas públicas de meio ambiente no Brasil nos faz compreender por que o país está como está: por mais
de meio século, tivemos um descaso absolutamente total com nossos recursos, em prol do progresso a qualquer custo que
tínhamos que ter.
As coisas começaram a mudar um pouco quando, assim como expõe Garcia (2011b), em agosto de 1981 surge a Lei Nº 6.938,
que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.Essa lei de�ne e apresenta uma visão global de proteção ao meio ambiente. Ela foi editada com o propósito de estabelecer a
política nacional do meio ambiente, seus �ns, mecanismos de formulação, aplicação, conceitos, princípios, objetivos e
penalidades.
A lei deve ser entendida como um conjunto de instrumentos legais, técnicos, cientí�cos, políticos e econômicos destinados à
promoção do desenvolvimento sustentável da sociedade e da economia brasileira.
Atenção
Saiba  que esta lei é tão importante que continua a ser a base da política ambiental atual, mesmo com suas várias edições, ou
seja, estamos com a mesma política nacional de meio ambiente há mais de 30 anos, mesmo com todos os avanços na área.  
Cuidado para não confundir a segmentação da PNMA 6.938/81 em tantas outras leis (mais atuais) com uma nova política
nacional de meio ambiente.
Novas leis são acrescentadas à PNMA de 1981, mas ela continua com as mesmas características e objetivos. Por isso que é
urgente uma reformulação das políticas públicas ambientais num novo sentido: a ecologia política no Brasil.
Quanto a isso, temos que re�etir também sobre outros aspectos. Vamos ver a análise do cenário socioambiental de Luzzi (2009
apud Garcia 2011c), que discute também sobre outros pontos a termos atenção antes mesmo de pensarmos em reformas
político-ambientais.
Leitura
O século  XXI inicia-se por meio de uma emergência socioambiental que promete agravar-se caso sejam mantidas as tendências
atuais de degradação; um problema enraizado na cultura, nos estilos de pensamento, nos valores, nos pressupostos
epistemológicos e no conhecimento, que con�guram o sistema político, econômico e social em que vivemos.
Uma emergência que, mais que ecológica, é uma crise do estilo de pensamento, do imaginário social e do conhecimento que
sustentaram a modernidade, dominando a natureza e mercantilizando o mundo.
Uma crise do ser no mundo, que se manifesta em toda a sua plenitude; nos espaços internos do sujeito, nas condutas sociais
autodestrutivas; e nos espaços externos, na degradação da natureza e da qualidade de vida das pessoas.
É nesse sentido que consideramos que a solução dos problemas do presente não se encontra na mera gestão dos recursos
naturais nem na incorporação das externalidades ambientais aos processos produtivos.
Ainda segundo o autor, a resolução requer amadurecimento da espécie humana, ruptura das hipocrisias sociais, construção de
novos desejos, de novos horizontes, de novos estilos de pensamentos e sentimentos.
A humanidade chegou a uma encruzilhada que exige examinar-se para tentar achar novos rumos e re�etir sobre a cultura, as
crenças, os valores e conhecimentos em que se baseia o comportamento cotidiano, assim como sobre o paradigma
antropológico-social que persiste nas ações, no qual a educação tem um enorme peso.  
Percebe agora como falar somente em ecologia política não é simples? Não é um “somente”, pois envolve nossa própria postura e
comportamento, não apenas como indivíduos, mas também como seres sociais.
Desta forma, enquanto não houver mudanças realmente efetivas (e até drásticas), a ecologia política no Brasil irá caminhar a
passos lentos, como sempre ocorreu em sua história.
Outros países, que já tiveram problemas socioambientais gravíssimos, como é o caso da Inglaterra, Alemanha, Suíça, entre outros,
tiveram que colocar à prova muitas das ações de preservação como lei, penalizando severamente as infrações e investindo em
práticas menos destrutivas.
Exemplo
Atualmente, esses países já são modelos em muitas tecnologias limpas. Um exemplo é a Suíça, com a incineração de resíduos e
geração de energia elétrica.  
Embora nos pareçam fáceis todos estes processos de mudança em termos comportamentais e de realocação de recursos da
economia para o meio ambiente, as ações foram demoradas, e a colaboração social teve que ocorrer de maneira organizada e
visando o futuro.
Os investimentos em pesquisa foram maciços, e aqui a Biogeogra�a entrou apontando as áreas de maior urgência para as
tomadas de decisões e recebimento de atenção.
A Biogeogra�a também veri�cou quais espécies estavam com alto risco de extinção e forneceu sugestões de quais ações
implementar para cada uma delas.
Veja que a ciência caminhou junto com a  política para a solução dos problemas de
todos. 
Com esses exemplos, podemos tirar várias lições para o Brasil, pois o que precisamos é de um novo modelo de desenvolvimento
que, segundo Luzzi (2009):
I - Coloque o ser humano no centro do desenvolvimento; II - Considere o crescimento econômico como um meio, e
não como um �m;
III - Proteja a vida das futuras gerações e igualmente a das
atuais;
IV - Respeite os sistemas naturais do qual dependem
todos os seres vivos.
Tendemos a interpretar a ecologia política no Brasil como aquela que privilegia os ricos que, para muitos, são os que degradam
mais o meio ambiente, mas perceba que isso não é uma verdade.
No nosso atual modelo de desenvolvimento, em que o status é o que faz com que as pessoas sejam aceitas em grupos, a:

sociedade rica explora ao máximo a natureza para satisfazer às necessidades luxuosas
ou supérfluas, enquanto os mais necessitados a deterioram para prover-se com o
mínimo requerido para a subsistência.
Bifani, 1997 apud Garcia, 2011c
O Brasil tem importantes recursos naturais, como reservas enormes de recursos energéticos, ecossistemas com elevado número
de endemismos e uma �oresta tropical pluvial gigante. Por isso, torna-se foco de interesse mundial.
Se nossas ações não mudarem e a degradação desse enorme patrimônio natural continuar (demonstrando que os brasileiros não
sabem administrar o que está sob sua responsabilidade), entregaremos aos outros a administração do que é nosso por direito.
Sendo assim, com riqueza de recursos, economia e uma sociedade em crise, temos que ter a ecologia política como uma
combinação de várias perspectivas (Miranda, 2013):
Da ecologia humana (as relações que mantemos com o
local que vivemos);
Da economia política (relações de poder entre as
sociedades);
Da ecologia cultural (as adaptações dos indivíduos ao
meio ambiente, e não o contrário).
O papel da Biogeogra�a da conservação na ecologia política:
reservas naturais
Uma coisa é certa: a ecologia política brasileira fez e faz coisas boas, relacionadas
principalmente com o estabelecimento de reservas naturais para a preservação de nossa
riqueza de recursos e enorme número de endemismos.
Exatamente aqui é que a Biogeogra�a entra como base, pois através dos dados das pesquisas sobre as espécies e sua
distribuição no território nacional, foi feito o estabelecimento das áreas de preservação e de implementação de ações mais
urgentes de recuperação.
Ainda estamos longe do ideal, porém não estamos parados!
Atenção
Perceba que a Biogeogra�a  atua desenvolvendo pesquisas, além da análise das espécies e de suas áreas geográ�cas, mas
também em planejamento sistemático na de�nição de prioridades de conservação em ampla escala.
Para isso, a Biogeogra�a da Conservação (área da ciência como é conhecida) analisa de que forma os padrões temporais e
eventos históricos afetam (e continuam a afetar) a distribuição presente das espécies e a conservação da biodiversidade atual. 
Um dos mais evidentes resultados desses trabalhos são as reservas naturais. No Brasil, temos as também chamadas de
“estações ecológicas ou reservas biológicas”.
Essas reservas são de�nidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza com a divisão das áreas feita pelo
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (do Ministério do Meio Ambiente).
São locais de preservação tanto dos organismos vivos como de outros recursos inanimados, em que a única relação com o
homem se dá no sentido de investigação cientí�ca e educação.
Observe as áreas de conservação do Brasil, com boa qualidade, no mapa do IBGE
<https://brasilemsintese.ibge.gov.br/images/brasil_em_sintese/territorio/brasil_uc.pdf> :
 Figura 2: mapa do IBGE de 2018 das áreas de conservaçãono território brasileiro. Fonte: IBGE.
Saiba mais
Veja todas as reservas naturais <//www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros> (uma a uma), suas
várias tipologias e suas áreas, conforme o bioma.
Veja que as discussões da ecologia política aqui são feitas à luz da Biogeogra�a, o que diz respeito, efetivamente, ao
estabelecimento de reservas naturais.
Isto ocorre porque a Biogeogra�a trata de áreas e espécies, não cabendo a ela uma discussão mais ambientalista. Cuidado para
não confundir! 
Saiba mais
 Há leituras interessantes sobre as discussões mais políticas na área ambiental. Seguem algumas sugestões:
- Trajetória da política ambiental federal.
<//repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8470/1/Trajet%C3%B3ria%20da%20pol%C3%ADtica%20ambiental%20federal%20no%20Brasil.pdf>
- Governança ambiental no Brasil: atores, instituições e políticas públicas. <https://www.google.com.br/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi1iO6-
hpjfAhXQzIUKHQ2ZA9kQFjACegQIBxAC&url=http%3A%2F%2Frepositorio.ipea.gov.br%2Fbitstream%2F11058%2F6800%2F1%2FGovernan%25C3%25A7a%2520ambiental%2520no%2520Brasil.pdf&usg=AOvVaw3t
Para �nalizar esta aula e a disciplina, veja esta imagem:  
https://brasilemsintese.ibge.gov.br/images/brasil_em_sintese/territorio/brasil_uc.pdf
http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8470/1/Trajet%C3%B3ria%20da%20pol%C3%ADtica%20ambiental%20federal%20no%20Brasil.pdf
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi1iO6-hpjfAhXQzIUKHQ2ZA9kQFjACegQIBxAC&url=http%3A%2F%2Frepositorio.ipea.gov.br%2Fbitstream%2F11058%2F6800%2F1%2FGovernan%25C3%25A7a%2520ambiental%2520no%2520Brasil.pdf&usg=AOvVaw3tcRSVMON_OacfVNb925E5
 Figura 3: nossa vida com o aumento da poluição. Fonte: Pixabay.
Você gostaria de estar refém de uma máscara dessas para poder sair à rua? Gostaria que tudo a sua volta fosse cinza e de
concreto? De estar sozinho na luta para a sobrevivência? Acredito que as respostas para estas perguntas seja não.
Neste caso, para que a nossa espécie (e outras espécies) tenham futuro e qualidade de vida, temos que mudar nosso
comportamento perante tudo o que nos cerca.
Fazemos parte deste planeta, tal como outras espécies e outros recursos inanimados. Temos que respeitá-los somente porque
existem, e não temos o direito de fazer nada ao contrário disto.
A ciência é um dos maravilhosos instrumentos a que temos acesso para reconhecermos os problemas da vida que nos cerca e
da nossa própria.
A Biogeogra�a é uma das áreas cientí�cas que podem nos ajudar – e muito – na descoberta de muitos problemas que nem
sabemos que existem e também na descoberta da solução para eles.
No sentido do estudo dos habitats e da distribuição das espécies, a Biogeogra�a dá a dica:

Para que serve uma casa se você não tiver um planeta para colocá-la?
Henry David Thoreau
Atividade
1. Explique o que gera a crise ambiental.
2. Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as alternativas que dizem respeito à crise do estilo de pensamento que prejudica a
ecologia política:
a) Degradação da natureza em prol de melhor qualidade de vida individual.
b) Condutas sociais autodestrutivas
c) Mercantilização dos recursos naturais
d) Status social mantido às custas do supér�uo
e) Elaboração de leis de proteção ao meio ambiente
3. Qual ecossistema brasileiro é motivo de muita controvérsia na comunidade cientí�ca de autores sobre sua classi�cação como
um bioma à parte?
a) Pelo Ministério da Economia
b) Pelo Ministério da Educação e Cultura
c) Pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
d) Pela Organização das Nações Unidas
e) Pelo Conselho Regional de Biologia do Distrito Federal
Notas
Biopirataria 1
Venda ilegal de animais e vegetais; trá�co.
Referências
GARCIA, K.L. Sustentabilidade: legislação e políticas públicas (aula 6). Conteúdo de disciplina online. Rio de Janeiro: Universidade
Estácio de Sá, 2011.
______. Gestão e Legislação Ambiental: Política Nacional de Meio Ambiente (aula 2). Conteúdo de disciplina online. Rio de Janeiro:
Universidade Estácio de Sá, 2011.
______. Educação Ambiental: pedagogia, política, educação e sociedade (aula 4). Conteúdo de disciplina online. Rio de Janeiro:
Universidade Estácio de Sá, 2011.
______. Biogeogra�a. Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá, 2018.
LUZZI, D. Educação Ambiental: pedagogia, política e sociedade. In: PHILIPPI JUNIOR, A.; PELICIONI, M.C.F. (Ed.). Educação
Ambiental e Sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Manole, 2009.
MIRANDA, R.S.. Ecologia Política e processos de territorialização. Revista Sociedade e Estado, 28 (01), 2013, p. 142-161.
PEDRO, A.F.P; FRANGETTO, F. W. Direito Ambiental Aplicado. In: PHILIPPI JUNIOR, A.; ROMÉRO, M.A.; BRUNA, G.C. (Ed.). Curso de
Gestão Ambiental. São Paulo: Manole, 2009 p. 617-656.
SORRENTINO, M. et al. Educação ambiental como Política Pública. Educação e Pesquisa, 31 (02), 2005, p. 285-299.
ZUNINO, M.; ZULLINI, A. Biogeografía: la dimensión espacial de la evolución. México: Fondo de Cultura Económica, 2003.
Explore mais
Assista ao vídeo do ICMBio sobre a Biodiversidade brasileira <https://www.youtube.com/watch?v=SEFwGcJYbbg> ;
Assista ao debate sobre a modernização ecológica do capitalismo global <https://www.youtube.com/watch?
v=nL6O8hqAIuQ> .
https://www.youtube.com/watch?v=SEFwGcJYbbg
https://www.youtube.com/watch?v=nL6O8hqAIuQ

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