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Tombamento de Bens Culturais

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TOMBAMENTO
DECRETO - LEI n° 25 DE 39 DE NOVEMBRO 1937 - IPHAN 
 O objetivo de um tomamento de um
bem cultural é impedir a sua
destruição ou multilação, mantendo-o
preservado para as próximas gerações
futuras. 
O Patrimônio Cultural é definido
como um conjunto de bens móveis e
imóveis existentes no País e cuja
conservação é de interesse público,
quer por sua vinculação a fatos
memoráveis da história do Brasil,
quer por seu excepcional valor
arqueológico ou etnográfico,
bibliográfico ou artístico. 
 
 
O QUE É PARA SER TOMBADO?
PATRIMÔNIO MATERIAL
Bens móveis:
São as coleções arqueológicas, os
acervos museológicos, documentais,
bibliográficos, artísticos,
arquivísticos, videográficos,
fotográficos e cinematográficos.
Bens imóveis:
São as edificações, os sítios
arqueológicos e paisagísticos, bens
naturais e paisagens, os núcleos
urbanos.
PATRIMÔNIO IMATERIAL
- manifestação ou hábitos culturais
O QUE ACONTECE COM UM BEM
TOMBADO?
Os bens tombados não poderão ser
destruídos, demolidos ou mutilados,
e não poderão ser reparados,
pintados ou restaurados sem a prévia
autorização do IPHAN.
IPHAN – Instituto de Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional.
• Decreto-Lei no 25 de 1937
• Lei da Arqueologia no 3.924/1961
• Constituição Federal (1988) – Artigos
215 e 216 • Decreto no 3.551/2000
• Decreto no 5.040/2004
INVENTÁRIOS:
- Coletar e sistematizar informações 
- Devem conter amplo conjunto de
informações relevantes (fotografia,
cadastro, históricos, condições de
preservação)
a) servem de base para a tomada de
decisão sobre processos de
tombamento
b) servem de referência para futuras
intervenções 
c) servem como importante material
de consulta e estudos técnicos etc.
*Produção de inventários: identificação,
documentação, produção de conhecimento
e informações sobre os bens culturais.
IPAC – Instituto do Patrimônio
Artístico e Cultural da Bahia
- É aplicado aos bens culturais
imateriais.
O objetivo é protegê-los da ação
humana predatória, garantindo a
permanência da memória e da
identidade social de um determinado
local ou comunidade.
QUEM PODE SOLICITAR O
TOMBAMENTO?
Qualquer pessoa (física ou jurídica)
pode encaminhar ao órgão
competente a análise e/ou pedido de
tombamento (ou registro) de um bem
que considere importante.
Obviamente, o IPHAN só irá tombar
um bem que seja considerado um
patrimônio nacional!
Caso o parecer do IPHAN não seja
favorável, as instâncias seguintes são a
estadual e, por fim, a municipal.
*Tem o papel de notificar o proprietário
para que não mude nada na edificação.
O PROPRIETÁRIO PERDE A POSSE
DE UM BEM TOMBADO? 
De forma alguma! O tombamento não
representa uma desapropriação e nem
o sequestro do bem pelas autoridades.
Um imóvel tombado poderá ser
alugado ou até vendido normalmente,
bastando para isso o proprietário
notificar o órgão responsável sobre
essas atividades/ alterações.
*Tombamento não é uma desapropriação
do imóvel 
QUAIS SÃO AS MODALIDADE DE
TOMBAMENTO?
De Ofício – O tombamento de bens que
já pertencem à União (ou ao Estado ou
ao Município). Exemplo: uma fortaleza
antiga.
Voluntário – O tombamento é feito a
pedido do proprietário.
Compulsório – O processo se inicia
com a notificação do proprietário. 
Caso ele não concorde, ele terá
oportunidade de contestar o ato, sendo
a decisão final tomada pelo Conselho
Consultivo do Patrimônio Cultural.
Porque o tombamento costuma
ser visto como um castigo pelos
proprietários dos bens?
1. Não existem prazos determinados
para os processos de tombamento
chegarem a um resultado. Ou seja: eles
podem demorar!
2. As alterações desejadas – ou
necessitadas - pelos proprietários
podem ser negadas. Um bem tombado
continua sendo “seu”, mas o uso dado
a ele passa a ser regulado.
3. Restauro não é só uma "reforma"e
costuma ser uma intervenção bastante
onerosa e cheia de imprevistos.
4. "As "coisas"tombadas ficam sujeitas
à vigilância permanente do IPHAN,
que poderá inspecioná-las sempre que
for julgado conveniente, não podendo
os respectivos proprietários ou
responsáveis criar obstáculos à
inspeção." (IPHAN)
*Nunca deixar um imóvel tombado vazio.
Porque o entorno de um bem
tombado também é importante?
“O entorno é a área de projeção
localizada na vizinhança de bens
tombados, que é delimitada para
preservar a ambiência do bem
tombado e impedir que nos elementos
obstruam ou reduzam a sua
visibilidade. 
Para delimitá-la são observados
aspectos como distância, perspectiva,
altura, harmonia, integração, volume,
cor da edificação ou outro elemento
que possa prejudicar a visão do bem
tombado.” (IPHAN)
“Os procedimentos do IPHAN para a
delimitação da área de entorno se
aplicam aos bens tombados em âmbito
nacional. Quanto aos bens tombados
pelos estados e municípios, cabe aos
órgãos competentes estabelecerem –
para cada tombamento – os critérios a
serem observados para a proteção da
visibilidade do bem, os quais poderão
variar conforme a categoria, tamanho
e espécie de bem.” (IPHAN)

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