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MEDICINA HM 2021.1 Módulo: Habilidades Médicas Estação: Sondas I Data: 16/04/2021 Discente: Hannah Guedes Santos Riscos e complicações durante e após a sondagem nasogástrica e nasoenteral e procedimentos realizados. Riscos e complicações durante e após a sondagem nasogástrica: • Obstrução da sonda; • Rachaduras na sonda; • Entupimento do tubo; • Retrações e deslocamento da sonda; • Posição inadequada da sonda; • Perfurações do sistema digestivo; • Má administração do alimento ou do medicamento; • Infecções nas vias aéreas; • Náuseas; • Distensão abdominal. Riscos e complicações durante e após a sondagem nasoenteral: Complicações metabólicas: • Desidratação; • Hiperidratação; • Hipoglicemia; • Hiperglicemia; • Síndrome da Realimentação (desvio na concentração de nutrientes). Complicações gastrointestinais: • Diarreia; • Vômitos; • Náuseas; • Constipações; • Gastroparesia. Contaminação microbiana: • Intoxicação alimentar; • Pneumonia aspirativa. Complicações mecânicas: • Obstrução da sonda; • Erosão; • Necrose nasal. Procedimentos da sonda nasogástrica: Como primeiro passo, deve ser realizada a higienização adequada do tubo, já que ele pode se entupir facilmente, devido ao seu diâmetro reduzido. Utiliza-se 30 ml de água antes e após cada utilização. Após isso, deve ser realizada a fixação correta da sonda, através de esparadrapo ou fita hipoalergênica, para evitar retrações, deslocamentos ou dobramentos da sonda. Depois disso, é necessário aspirar todo o líquido presente no estômago, dobrando a ponta da sonda e apertando, o que evita a saída de ar no tubo. Em seguida, encaixa-se a seringa, desdobra-se o tubo e puxa-se o êmbolo, fazendo com que o conteúdo gástrico seja aspirado. Para receber a dieta de forma segura, o paciente deve estar sentado com o travesseiro nas costas e, após a administração do alimento, recomenda-se que o paciente se mantenha em decúbito por 30 minutos, para prevenir vômitos e aspiração pulmonar. A partir daí, a manutenção da dieta pode ser de forma contínua, intermitente ou em “bolus”, enchendo-se a seringa, encaixando-a na sonda, e apertando o êmbolo. Em conclusão, as sondas devem sempre ser trocadas, para evitar riscos de rachaduras, obstrução ou deslocamentos indesejados. Procedimentos da sonda nasoenteral: Primeiramente, devemos elevar a cabeceira da cama do paciente em aproximadamente 45º ou, em certos casos, colocar o paciente em decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada. Após isso, devemos limpar o nariz com gaze e benzina para a retirada da oleosidade da pele. Logo depois, devemos medir a sonda saindo da ponta do nariz do paciente, indo até o lóbulo da orelha e descendo até a base do apêndice, sempre acrescentando mais 10 cm. Depois disso, o profissional deve vestir as luvas e injetar água dentro das sondas e, assim, mergulhar a ponta da sonda em um copo com água para lubrificar. Logo, pede-se que o paciente degluta e que assim, possibilite a introdução da sonda em uma das narinas, parando o processo quando ela alcança a marcação com adesivo. Em seguida, aguarda-se a migração da sonda para o duodeno e então, pede-se um Raio-X para que o local onde a sonda se encontra seja confirmado. No final, retira-se o fio-guia após a passagem correta da sonda, e o paciente entra num estado de observação, para que não sofra de cianose, dispneia ou tosse. Além disso, para verificar se o tubo está no lugar adequado, injeta-se 20 ml de ar na sonda e é feita uma ausculta com o estetoscópio, na base do apêndice xifoide, em busca de ruídos hidroaéreos. Referências POTTER, P.; PERRY, A. G. Nutrição. In: POTTER, P.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processos e práticas. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 1029-1054.
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