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Normas gerais de finanças públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer as noções gerais de finanças públicas. Explicar a Lei de Responsabilidade Fiscal e as suas origens. Identificar os objetivos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Introdução As finanças públicas assumiram reconhecida importância nas discussões políticas entre os cidadãos brasileiros. As pessoas estão cada vez mais interessadas em compreender o funcionamento do Estado para, assim, poderem fiscalizar devidamente as ações tomadas pelos seus represen- tantes políticos. Neste capítulo, você estudará assuntos de relevância prática e doutri- nária ao aprender as noções gerais de finanças públicas, as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), além dos objetivos e aplicabilidades dessa lei. Noções gerais de finanças públicas O Brasil conta com uma grande carga tributária, fato que ocasiona discussões recorrentes sobre as fi nanças públicas pela sociedade em diversos momen- tos, convertendo esse assunto em palco de intensas discussões políticas e ideológicas. Para entender melhor a lógica do funcionamento das finanças públicas, devemos considerar que o Estado precisa de recursos financeiros para cumprir com as suas finalidades, sendo esses recursos controlados e a gestão para o seu C11_Constituicao_e_Tributacao.indd 1 05/04/2018 14:53:02 fomento planejada por meio das finanças públicas. Assim, podemos concluir que a expressão finanças públicas designa a área que analisa a obtenção, gestão e administração dos fundos com o objetivo de igualar os gastos públicos à receita dos impostos, por exemplo. É com base nessa relação que se revela a estabilidade econômica dos entes estatais, sendo o próprio Estado o responsável pelas finanças resultantes da variação das despesas públicas e dos impostos. O que são despesas públicas? Geralmente, designamos como despesa pública a soma dos gastos da admi- nistração pública para atender as necessidades coletivas, tanto econômicas quanto sociais, e para cumprir com as responsabilidades institucionais. Essas despesas devem ser realizadas pelas autoridades competentes e previamente autorizadas pelo Poder Legislativo. Para que o Estado controle bem as despesas públicas, as autoridades devem assegurar a arrecadação dos impostos pagos pelos cidadãos e pelas empresas que integram a sociedade. As despesas públicas também têm o potencial de estimular o consumo, uma vez que o Estado consegue desenvolver postos de trabalho. Feito isso, possibilita-se que as pessoas quitem as suas dívidas e consumam novamente, promovendo o funcionamento da máquina pública. E as receitas públicas? Para desempenhar as suas fi nalidades, o ente estatal conta com o dinheiro que entra nos cofres públicos. No entanto, nem todo esse dinheiro pode ser considerado receita pública, pois uma parcela dele provém de cauções, fi anças, depósitos recolhidos para o Tesouro, etc., devendo ser entendida apenas como entrada. A expressão receita pública é muito bem-conceituada por Aliomar Baleeiro (1995, p. 116), que ensina que ela “[...] é a entrada que, integrando-se no patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo”. Nesse sentido, podemos defi nir a entrada como o gênero no qual a receita pública é uma espécie. Normas gerais de finanças públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal2 C11_Constituicao_e_Tributacao.indd 2 05/04/2018 14:53:02 O campo das finanças públicas abrange todos os entes federativos, pois elas são normatizadas por lei complementar (LC) de abrangência nacional. Assim, a sua observância inclui as pessoas políticas, como a União, os estados- -membros, o Distrito Federal e os municípios. A esse respeito, a Constituição Federal possui um capítulo intitulado “Das Finanças Públicas”, cujo primeiro artigo dispõe que (BRASIL, 1988): Art. 163 Lei complementar disporá sobre: I — finanças públicas; II — dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo poder público; III — concessão de garantias pelas entidades públicas; IV — emissão e resgate de títulos da dívida pública; V — fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; VI — operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII — compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional. O art. 163 da Constituição estabelece que as normas gerais sobre a matéria devem ser tratadas por LC e o art. 24 estabelece a competência da União, dos estados e do Distrito Federal para legislar concorrentemente sobre Direito Tributário, Direto Financeiro e orçamento (BRASIL, 1988). Como já men- cionamos, cabe à União estabelecer as regras relacionadas às suas próprias finanças e normas gerais de abrangência nacional. Ao Distrito Federal e aos estados, foi determinada uma competência suplementar, garantindo a aplica- bilidade das diretrizes nacionais em âmbito regional. Os municípios, por sua vez, possuem competência para legislar sobre assuntos locais e complementar as legislações estadual e federal no que for necessário. Ademais, os municípios detêm autonomia conferida pelo Texto Constitucional para legislar também sobre Direito Financeiro, Direito Tributário e orçamento (BRASIL, 1988). De acordo com a Constituição Federal (BRASIL, 1988), compete exclu- sivamente à União emitir moeda por intermédio do Banco Central, que está autorizado a comprar e vender títulos do Tesouro Nacional com o objetivo de regular a moeda ou taxa de juros. Também está vedado conceder empréstimos ao Tesouro Nacional ou a qualquer órgão que não seja instituição financeira, conforme preconizado pelo art. 164 (BRASIL, 1988): Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusi- vamente pelo banco central. 3Normas gerais de finanças públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal C11_Constituicao_e_Tributacao.indd 3 05/04/2018 14:53:02 § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições finan- ceiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. Vale referir, ainda, que o Brasil possui importantes normas infraconstitu- cionais sobre as finanças públicas. São elas: Lei nº. 4.320, de 17 de março de 1964, que versa sobre as normas gerais de Direito Financeiro para a elaboração e o controle dos orçamentos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com força de LC; Lei nº. 5.172, de 25 de outubro de 1966, que institui o Código Tributário Nacional (CTN); Lei nº. 6.830, de 22 de setembro de 1980, que disciplina o processo de execução fiscal; LC nº. 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas à responsabilidade fiscal. A Lei de Responsabilidade Fiscal e as suas origens A LC nº. 101/2000 (BRASIL, 2000a), também conhecida como LRF, regu- lamenta temas dispostos no Título VI - Da Tributação e do Orçamento, da Constituição Federal, estabelecendo normas gerais de fi nanças públicas em todas as esferas (federal, estadual e municipal) e todos os níveis de poder. Essa lei designa parâmetros a serem seguidos no que se refere a gastos públicos. As restrições impostas por ela objetivam preservara situação fi scal dos entes federativos para garantir a qualidade fi nanceira dos estados e municípios com a aplicação adequada dos recursos. A LRF atende a uma prescrição da Constituição, mais especificamente ao previsto no art. 163 (BRASIL, 1988), mas ela também acata ao art. 169 do Texto Constitucional (BRASIL, 1988), que prevê limites para as despesas com pessoal ativo e inativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos muni- cípios. Também é possível perceber o suporte ao registrado no art. 165, II, § 9º (BRASIL, 1988), que estabelece a necessidade de uma LC para definir normas de Normas gerais de finanças públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal4 C11_Constituicao_e_Tributacao.indd 4 05/04/2018 14:53:02 gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, assim como as condições para a instituição e o funcionamento dos fundos. Por fim, a LRF observa o art. 250 da Carta Magna, que determina o seguinte (BRASIL, 1988): Art. 250. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento dos be- nefícios concedidos pelo regime geral de previdência social, em adição aos recursos de sua arrecadação, a União poderá constituir fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei, que disporá sobre a natureza e administração desse fundo. A Lei nº. 4.320/1964 não foi substituída e nem revogada pela LRF, pois elas possuem enfoques distintos. No que lhe compete, a Lei nº. 4.320/1964 (BRA- SIL, 1964) institui as normas gerais de Direito Financeiro para a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Ela foi recepcionada pela Constituição Federal com força de LC e regulamenta as finanças públicas do País há mais de 50 anos. A LRF, por sua vez, assumiu como referência no seu texto o Fundo Monetário Internacional (FMI), instituição na qual o Brasil é Estado-membro e que tem editado e difundido normas de gestão pública em diversos países. Entre elas, legislações de países como Nova Zelândia, Estados Unidos e outros da Europa, assumindo certas normas e princípios dos modelos locais. Porém, as ações do FMI não foram os únicos parâmetros observados na elaboração da versão brasileira. Afinal, não há um manual universal sobre gestão de finanças públicas para ser adotado em todos os países. A LRF se originou de um projeto enviado pelo Governo ao Congresso Nacional com vistas a dar suporte à Emenda Constitucional nº. 19, de 4 de junho de 1998, que exige a instituição de LCs para regular determinadas matérias. Nessa lei, foram contempladas matérias dos incisos I a IV do art. 163 da Constituição (BRASIL, 1988), que tratam de finanças públicas, emissão e resgate de títulos, concessão de garantias e dívida pública e mobiliária. A Lei nº. 4.320/1964 teve o potencial de modificar a história da administra- ção pública no Brasil. A partir dessa lei, os governantes tiveram de respeitar normas e limites para a administração das finanças públicas, devendo prestar contas sobre os gastos realizados com os recursos oriundos da sociedade. Dessa forma, podemos identificar relevantes mudanças na administração pública ao longo dos anos, sendo indispensável destacar o equilíbrio das contas públicas trazido pela LRF. Contas essas que independem de partido político ou ideologia, posto que o Estado não pode mais conviver com o desequilíbrio e o desajuste delas, independentemente de quem estiver no poder. 5Normas gerais de finanças públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal C11_Constituicao_e_Tributacao.indd 5 05/04/2018 14:53:02 Objetivos da Lei de Responsabilidade Fiscal De acordo com o caput do art. 1º da LRF (BRASIL, 2000a), o seu objetivo principal é o estabelecimento de “[...] normas de fi nanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fi scal”. A seguir, o parágrafo primeiro do mesmo artigo procura defi nir responsabilidade na gestão fi scal ao apresentar os seguintes pressupostos para aplicação da LRF (BRASIL, 2000a): ação planejada e transparente; prevenção de riscos e correção de desvios que afetem o equilíbrio das contas públicas; garantia de equilíbrio nas contas, via cumprimento de metas de resulta- dos entre receitas e despesas, com limites e condições para a renúncia de receita e a geração de despesas com pessoal, seguridade, dívida, operações de crédito, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar. Diversas passagens da LRF (BRASIL, 2000a) destacam a ação plane- jada e transparente na administração pública, o que significa que a base das ações está no planejamento e nos planos previamente traçados. No caso da administração pública, esses planos estão sujeitos à apreciação e à aprovação legislativa, que lhes garantem legitimidade, característica indispensável no nosso modelo de governo. De maneira muito adequada, Albuquerque, Medeiros e Feijó (2008) destacam que, com a edição da LRF, consolidou-se no País o entendimento de que a trans- ferência de situações de dificuldades fiscais para as administrações e gerações futuras, práticas até então usuais no setor público, devem ser repelidas mediante aplicação de sanções aos responsáveis. Nesse cenário, houve a edição da Lei nº. 10.028, de 19 de outubro de 2000 (BRASIL, 2000b), que adicionou ao Código Penal brasileiro um capítulo sobre os crimes contra as finanças públicas. Após a implementação desses dispositivos, as autoridades e os agentes públicos se tornaram passíveis de responsabilização criminal pela má gestão dos recursos públicos. Por esse motivo, considera-se que a LRF, juntamente com a Lei de Crimes Fiscais (Lei nº. 10.028/2000), impôs muito mais rigor à administração das finanças públicas. Normas gerais de finanças públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal6 C11_Constituicao_e_Tributacao.indd 6 05/04/2018 14:53:03 A LRF (BRASIL, 2000a) adota os mesmos instrumentos que a Constituição Federal, sendo eles o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Busca-se, assim, transparência e planejamento: a transparência por meio da participação e do conhecimento da sociedade, tendo a publicidade como aliada na arrecadação de receitas e na realização de despesas pelos entes públicos, e o planejamento por meio da vinculação das atividades planejadas e da sua execução. Para que todos os fins sejam alcançados, a LRF firma práticas essenciais, como: participação popular na discussão e elaboração dos planos e orçamentos; disponibilidade das contas dos administradores durante todo o exercício para consulta e apreciação pelos cidadãos e pelas instituições da sociedade; emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de execução orça- mentária, igualmente de acesso público e de ampla divulgação. A LRF aborda bastante a prevenção de riscos, mas também a correção de desvios, que deve integrar todo o processo de planejamento. Assim, essa lei implementa mecanismos para evitar o impacto de situações eventuais que serão atendidas com os recursos da reserva de contingência. As correções de desvios requerem a realização de mudanças necessárias para o ajuste das práticas, o que demanda do gestor público a rápida atuação sempre que os objetivos não tiverem sido atingidos conforme o planejado. Na prática, podemos exemplificar com um caso em que a despesa com pessoal excedeu os limites previstos na LRF, momento em que deverão ser tomadas medidas para que esse gasto regresse aos limites estabelecidos. O conceito de gestão responsável também adota o equilíbrio das contas públicas como preceito fundamental para o desenvolvimento da nação. Por- tanto, gastar apenas o que se arrecada é a melhor equação. Para viabilizar esse princípio, os gestores devem seguir de forma linear o que foi planejado, pensando em atingir o maior número de pessoas possível. Diante disso, poderá surgir a seguinte questão: o ente público poderá se endividar? A esse respeito, a LRF (BRASIL, 2000a)dispõe sobre dívida e endividamento público, defi- nindo parâmetros para a sua execução e limites para os entes nacionais por intermédio de resoluções aprovadas pelo Senado Federal. Em suma, a LRF propiciou à sociedade uma forma legítima de acompanha- mento e fiscalização das contas públicas por meio dos instrumentos instituídos pela lei, fazendo com que os cidadãos possam participar efetivamente da construção legal. 7Normas gerais de finanças públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal C11_Constituicao_e_Tributacao.indd 7 05/04/2018 14:53:03 1. Leia o que segue e assinale a alternativa correta. As normas da LRF (BRASIL, 2000a) dispõem sobre: I. orçamento público. II. receita pública. III. despesa pública. IV. endividamento. a) As afirmativas I e IV estão corretas. b) As afirmativas II, III e IV estão corretas. c) As afirmativas I e III estão corretas. d) As afirmativas I, III e IV estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas. 2. Considere a seguinte afirmação: “É soma dos gastos da administração pública para atender as necessidades coletivas, tanto econômicas quanto sociais, e para cumprir com as responsabilidades institucionais”. Essa frase conceitua qual instituto das finanças públicas? a) Despesa pública. b) Receita pública. c) Orçamento público. d) Concessão de garantias. e) Planejamento financeiro. 3. No seu texto, a LRF (BRASIL, 2000a) adotou como referência as legislações de países como: a) Inglaterra e Austrália. b) Austrália e Nova Zelândia. c) China e Coréia do Sul. d) Nova Zelândia, Estados Unidos e alguns países da Europa. e) Estados Unidos e Coréia do Sul. 4. Após a implementação de qual legislação, junto com a LRF, as autoridades e os agentes públicos ficaram passíveis de responsabilização criminal pela má gestão dos recursos públicos? a) Lei nº. 10.028, de 19 de outubro de 2000. b) Lei nº. 4.320, de 17 de março de 1964. c) Lei nº. 5.172, de 25 de outubro de 1966. d) Constituição Federal. e) Lei nº. 6.830, de 22 de setembro de 1980. 5. Como se originou a LRF? a) De uma demanda da população por intermédio de um plebiscito. b) De um projeto enviado pelo Governo ao Congresso Nacional. c) De uma proposta do Congresso Nacional. d) De um projeto do Senado. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Normas gerais de finanças públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal8 C11_Constituicao_e_Tributacao.indd 8 05/04/2018 14:53:04 ALBUQUERQUE, C.; MEDEIROS, M.; FEIJÓ, P. H. Gestão de finanças públicas: fundamentos e práticas de planejamento, orçamento e administração financeira com responsabi- lidade fiscal. 2. ed. Brasília, DF: Gestão Pública, 2008. BALEEIRO, A. Uma introdução à ciência das finanças. 14. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 14 dez. 2016. BRASIL. Lei complementar nº. 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Brasília, DF, 2000a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/ Lcp101.htm>. Acesso em: 10 mar. 2018. BRASIL. Lei nº. 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Finan- ceiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Brasília, DF, 1964. Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L4320.htm>. Acesso em: 14 mar. 2018. BRASIL. Lei nº. 10.028, de 19 de outubro de 2000. Altera o Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, a Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950, e o Decreto-Lei no 201, de 27 de fevereiro de 1967. Brasília, DF, 2000b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L10028.htm>. Acesso em: 01 abr. 2018. Leituras recomendadas BRASIL. Lei nº. 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Brasília, DF, 1966. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172. htm>. Acesso em: 01 abr. 2018. BRASIL. Lei nº. 6.830, de 22 de setembro de 1980. Dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, e dá outras providências. Brasília, DF, 1980. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6830.htm>. Acesso em: 01 abr. 2018. KOHAMA, H. Contabilidade pública: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. NASCIMENTO, E. R.; DEBUS, I. Gestão fiscal responsável: teoria e prática da lei comple- mentar nº 101: lei de responsabilidade fiscal. Curitiba: JM, 2001. OLIVEIRA, J. J. Código Tributário Nacional. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 9Normas gerais de finanças públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal C11_Constituicao_e_Tributacao.indd 9 05/04/2018 14:53:04 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/ http://planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L4320.htm http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L10028.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6830.htm C11_Constituicao_e_Tributacao.indd 10 05/04/2018 14:53:04 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo:
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