Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A) Quais são as obrigações que temos que cumprir? Obrigação principal: (art. 113, §1º, CTN) dar / pagar – são tributos e / ou multa – são independentes. Obrigação acessória: (art. 113, §2º, CTN) Fazer ou não fazer. Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória. § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. → Se ocorrer o descumprimento de uma obrigação acessória? Irá nascer uma obrigação principal (art. 113, §3º, CTN); → A obrigação acessória decorrer da legislação tributária? O poder Executivo poderá? Sim, art. 96, CTN. Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. B) Sujeito ativo Será sujeito ativo o titular da competência tributária. – U / E / DF / M Art. 119, CTN. Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento. C) Sujeito Passivo Quem terá que pagar o crédito tributário? Art. 121, CTN Contribuinte: responsável direto com o fato gerador – realizará o fato descrito na norma; E / ou Responsável: Terceiro não tem relação direta com o fato gerador. Vinculo com o fato gerador. A lei expressa acaba lhe atribuindo a responsabilidade. Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. D) Contrato particular (convenção) poderá alterar o sujeito passivo tributário? Art. 123, CTN; O contrato particular não poderá ser oposto contra o fisco e não poderá alterar o sujeito passivo. Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. E) Um único tributo poderá ser exigido de 2 ou + pessoas ao mesmo tempo? Art. 124, CTN Serão solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum sobre a situação que constitua o fato gerador / lei. Solidariamente será quando o valor total poderá ser exigido de qualquer um dos obrigados. Art. 124. São solidariamente obrigadas: I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; II - as pessoas expressamente designadas por lei. Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem. F) Quais os efeitos desta solidariedade? Art. 125, I, CTN – o pagamento realizado por um aproveita-se aos demais. Art. 125, II, CTN: Isenção / remissão geral: aproveita para todos (todos estão dispensados). Isenção / remissão individual: aproveita-se apenas ao individuo beneficiado e que atende os requisitos dispostos em lei. Mantendo-se os demais – solidários. Art. 125, III, CTN – a interrupção da prescrição realizada por um dos obrigados prejudicará os demais. Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade: I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. G) Capacidade tributária (devedor) independe: Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: I - da capacidade civil das pessoas naturais; II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. H) Qual será o domicilio tributário do sujeito passivo? Art. 127, CTN Regra geral: Será o local que ele escolher. PF = residência (se não tem residência) – trabalho. PJ = Sede (não tem sede) local onde ocorreram os fatos. Art. 127, §2, CTN = local eleito dificulta e / ou impede fiscalização ou arrecadação – recusa o local do domicilio. Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal: I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento; III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante. § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação. § 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.
Compartilhar