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1 EMBRIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 Desenvolve-se a partir do tubo neural, porém na região cranial desse tubo. Ocorre o fechamento do tubo na 4ª semana, e forma-se 3 dilatações, que seriam as vesículas primárias: Prosencéfalo Mesencéfalo Rombencéfalo Estas vesículas, na 5ª semana, crescem e dividem-se em 5 vesículas secundárias: Com o crescimento do tubo neural, essas vesículas vão sofrer dobramentos, chamados dos de Flexuras encefálicas, em sentido ventral. Flexura Mesencefálica: Ocorre entre o Diencéfalo e o Mesencéfalo Flexura Cervical: Ocorre entre a conexão do Bulbo com a Medula espinal E uma flexura em sentido dorsal: Flexura Dorsal ou Pontina: Decorrente do crescimento do cerebelo Vesículas Paredes Cavidades Telencéfalo Hemisférios cerebrais Ventrículos laterais Diencéfalo Tálamo e outras estrturas Terceiro ventrículo Mesencéfalo Mesencéfalo Aqueduto de Sylvius Metencéfalo Ponte e cerebelo Parte sup. quarto ventrículo Mielencéfalo Bulbo Parte inf. quarto ventrículo 2 EMBRIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 3 EMBRIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 BULBO É dividido em duas porções: Fechada (contínua com a medula) e aberta (mais cranial). Mielencéfalo caudal⇢ Parte fechada do bulbo » Canal neural: Canal central do bulbo » Neuroblastos, que estão formando o tubo, migram para a zona marginal, formando os núcleos grácil e cuneiforme. » Área ventral recebe os feixes de fibras piramidais, vindas da região superior, do córtex. Mielencéfalo rostral⇢ Parte aberta do bulbo » As paredes laterais deslocam-se lateralmente, por conta da pressão exercida pela flexura dorsal. » Cavidade adquire aspecto romboide, de diamante. PONTE E CEREBELO » A ponte se desenvolve ventralmente (seria uma continuação do bulbo) e o cerebelo dorsalmente. » A flexura dorsal espalha a substância cinzenta no assoalho do 4º ventrículo. » Os neuroblastos originam os núcleos motores da Ponte » Cerebelo desenvolve-se de um espessamento da parte dorsal. » Os neuroblastos originam os núcleos cerebelares e alguns migram para a zona marginal, formando o córtex cerebelar. 4 EMBRIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 PLEXOS CORIOIDES E LIQOUR Esse tecido é revestido internamente pela Pia- máter, a qual é ricamente vascularizada (capilares sanguíneos). O conjunto da pia-máter + teto ependimário delgado do ventrículo, forma a Tela corióidea. Nesse desenvolvimento embrionário, a pia- máter é altamente proliferativa, e essa proliferação acaba provocando uma invaginação na tela corioidea, formando os Plexos corioides. (ocorre em todos os ventrículos). Este é responsável por secretar um líquido ventricular que se converte em liquor. TELENCÉFALO Formado por uma parte media e 2 divertículos laterais ou hemisférios cerebrais. Estes se comunicam com o 3º ventrículo pelos forames interventriculares. A medida que os hemisférios crescem, eles acabam cobrindo o diencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo, e encontram-se na linha media (causado pelo crescimento medial). Quando um hemisfério encontra-se com o outro ocorre um achatamento da face média de ambos os hemisférios. O crescimento das paredes dos hemisférios crescem para todas as direções (lateral, cranial, medial, caudal e ventral). Inicialmente a superfície dos hemisférios é lisa, porém, a medida que o crescimento continua, ocorre o desenvolvimento dos sulcos e giros. 5 EMBRIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 Estes permitem um considerável aumento na área do córtex sem necessitar de um aumento no tamanho do crânio. DEFEITOS CONGÊNITOS DO ENCÉFALO Crânio Bífido⇢ Parte Herniação do conteúdo intracranial resultante de um defeito na formação do crânio, geralmente na região occipital. É causado pelos mesmos fatores da Espinha bífida: » Ácido fólico; » Medicamentos; » Componente genético; Meningocele craniana: Somente a dura-máter com o liquor Meningoencefalocele: Se houver conteúdo de tecido nervoso encefálico junto Meningo-hidroencefalocele: Se houver parte do ventrículo no cisto. 6 EMBRIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 Meroencefalia⇢ É um defeito letal decorrente do não fechamento do neuroporo cranial na 4ª semana de desenvolvimento. O tecido nervoso passa a se degenerar pois tem deficiência na vascularização, comprometendo sua manutenção. A ausência total do encéfalo é chamada de anencefalia. Sempre estará associada com acrania: ausência total ou parcial do neurocrânio. Hidrocefalia⇢ Ocorre um desequilíbrio entre a produção e a absorção do liquor. Problemas na circulação do liquor, como a estenose do aqueduto de Sylvius (muito estreito) ou obstrução dos forames de drenagem (mais comum) Aumento na produção do liquor por conta de um adenoma do plexo corioide. As suturas do crânio que permitem a expansão do mesmo. Os fatores causais podem ser: » Infecções virais (citomegalovírus); » Toxoplasmose; » Componente genético; 7 EMBRIOLOGIA Natasha Ferreira ATM 25 Microcefalia⇢ Ocorre um distúrbio de neurodesenvolvimento. Encéfalo e crânio são pequenos, porém a face possui tamanho normal. O diâmetro normal do crânio seria 32 cm, qualquer valor abaixo já é considerado microcefalia. Dependendo do nível, pode ocorrer retardo mental grave, visto que o encéfalo é subdesenvolvido. Os fatores causais podem ser: » Componente genético; » Exposição excessiva a radiação ionizante (raio X); » Infecções virais (citomegalovírus, rubéola, zika vírus); » Toxoplasmose; » Ingestão abusiva de álcool durante o período fetal (após 8 semana);
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