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ÁREA TEMÁTICA: Pavimentação 
PATOLOGIAS NA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: ESTUDO DA RUA ANTÔNIO 
COITÉ NO MUNICIPIO DE BARREIRAS 
LIMA, Luiz F. A.¹; MARQUES, Alan J.²; SILVA, Igor L. S.³; MENENDEZ, Oisy H.4 
¹ Universidade Federal do Oeste da Bahia, BA, Brasil, luiz.lima@ufob.edu.br 
² Universidade Federal do Oeste da Bahia, BA, Brasil, alan.jesus007@ufob.edu.br 
³ Universidade Federal do Oeste da Bahia, BA, Brasil, igor.ssilva@ufob.edu.br 
4 Universidade Federal do Oeste da Bahia, BA, Brasil, oisy.menendez@ufob.edu.br – orientadora 
 
INTRODUÇÃO 
Os pavimentos asfálticos devem proporcionar comodidade e condições ideais para o trafego 
de veículos e perdestes, o aparecimento de patologias gera transtornos e reduz o tempo de vida do 
pavimento. para o trafego de veículos e perdestes, o aparecimento de patologias gera transtornos e 
reduz o tempo de vida do pavimento. 
As Patologias são ocasionadas por diversos fatores, erro de projeto, intemperes, falta de 
manutenção, dentre outros. O diagnóstico correto das patologias otimiza o processo de recuperação 
das mesmas, uma vez que através de um estudo adequado consegue-se definir qual a melhor técnica 
a ser adotada para recuperação dos defeitos. 
Ao se fazer a manutenção dos pavimentos com frequência, consegue-se reduzir o custo com 
recuperação de defeitos. Patologias são ocasionadas por diversos fatores, erro de projeto, intemperes, 
falta de manutenção, dentre outros. 
O diagnóstico correto das patologias otimiza o processo de recuperação das mesmas, uma vez 
que através de um estudo adequado consegue-se definir qual a melhor técnica a ser adotada para 
recuperação dos defeitos. Ao se fazer a manutenção dos pavimentos com frequência, consegue-se 
reduzir o custo com recuperação de defeitos. 
 
OBJETIVOS 
mailto:luiz.lima@ufob.edu.br
mailto:alan.jesus007@ufob.edu.br
mailto:igor.ssilva@ufob.edu.br
mailto:oisy.menendez@ufob.edu.br
Este trabalho tem como objetivo principal o estudo patológico de uma via (Rua Antônio Coité, 
bairro Jardim Ouro Branco) da cidade de Barreiras. 
Enquanto isso, pretende-se compreender os processos de diagnóstico de patologias e associar 
os defeitos estudados em aula com sua apresentação física. 
 
METODOLOGIA 
Para o estudo patológico da rua Antônio Coité fez uma representação visual indicada a seguir: 
 
 
 (Croqui do trecho analisado da rua) (Descrição da rua no Google maps) 
 
Essa rua é de pavimentação flexível (feito com base granulares e revestimento asfáltico), 
sendo uma via urbana de tráfego médio com velocidade de circulação de 40 km/h a 60 km/h de mão 
dupla sem marcação de faixa e de 7 m de largura. 
Foi realizado o registro fotográfico dos defeitos encontrados na via e, por meio dessas 
imagens, fez-se o diagnostico patológico da rua utilizando o livro Pavimentação Asfáltica: Formação 
Básica para Engenheiros como material de apoio para descrever qual o tipo de patologia. 
 E por fim, foram feitas sugestões de como solucionar cada problema utilizando como material 
de apoio o artigo Diagnóstico e procedimento de recuperação das Patologias apresentadas na 
pavimentação Asfáltica de Palmas-TO. 
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
Ao estudar as patologias associadas ao pavimento asfáltico de determinada via, é necessário 
ter em mente que o principal objetivo da pavimentação é garantir a trafegabilidade da via em qualquer 
época do ano, garantindo conforto e segurança aos usuários (BERNUCCI, 2008). No caso de 
municípios como Barreiras, onde o crescimento é alavancado de forma desordenada (TEIXEIRA, 
2019), pesa ainda mais o fator segurança, já que a própria desorganização urbana favorece a 
ocorrência de acidentes mesmo em vias com alto nível de serventia. 
O nível de serventia é função do conforto ao rolamento de um veículo trafegando em 
determinado trecho da via (BERNUCCI, 2008) e atualmente varia de 0 a 5 de acordo com o 
procedimento adotado pela norma DNIT 009/2003-PRO, de avaliação subjetiva da superfície de 
pavimentos flexíveis e semirrígidos. Quanto maior esse valor, maior é o conforto e trafegabilidade da 
via, impactando diretamente também em sua segurança. 
Se bem executado, o pavimento asfáltico terá a serventia avaliada em valores próximos de 5 
logo após sua execução, entretanto, também é possível elevar esse valor com o tempo através da 
manutenção da via para prevenir e/ou corrigir patologias. 
Essas patologias podem ser classificadas em defeitos funcionais e defeitos estruturais 
(RIBEIRO, 2017). Os defeitos funcionais são os ligados à superfície do revestimento, enquanto os 
estruturais estão mais relacionados com as camadas inferiores do pavimento. Já a norma DNIT 
005/2003-TER, da terminologia dos defeitos nos pavimentos flexíveis e semirrígidos, separa as 
patologias em fendas e outros defeitos. Classificando as fendas em fissuras, trincas isoladas, ou 
trincas interligadas e os outros defeitos em afundamento, ondulação, escorregamento, exsudação, 
desgaste, panelas ou remendos. 
As fissuras são fendas bastante estreitas somente perceptíveis a uma distância inferior a 1,50m 
que não são consideradas nos métodos atuais de avaliação das condições de superfície por não 
causarem problemas funcionais ao revestimento. 
As trincas são fendas facilmente visíveis, de abertura superior à da fissura. As trincas podem 
ser isoladas, ou interligadas. As isoladas se dividem em transversais, quando se apresentam de forma 
ortogonal ao eixo da via; longitudinais, quando paralelas ao eixo da via e de retração, quando não 
estão associadas aos fenômenos de fadiga e sim de retração. Já as interligadas podem ser do tipo 
“Couro de Jacaré”, relacionadas aos fenômenos de fadiga ou do tipo “Bloco”, não relacionadas aos 
fenômenos de fadiga. 
Os afundamentos são deformações permanentes que se apresentam na superfície do 
pavimento em forma de depressão. Podem ser plásticos, quando causados por fluência plástica de 
uma ou mais camadas do pavimento ou subleito, ou de consolidação, quando causas dos por 
consolidação diferencial de uma ou mais camadas do pavimento ou subleito. 
As ondulações ou corrugações, se apresentavam de forma transversal na superfície do 
pavimento e impactam o conforto do usuário e durabilidade dos veículos devido as vibrações que 
propiciam. 
O escorregamento é o deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente do 
pavimento, apresentando fendas em forma de meia-lua. 
A exsudação é causada pela migração do ligante através do revestimento de forma que este 
se apresenta em excesso na superfície do pavimento. 
O desgaste é causado pelo arrancamento progressivo do agregado devido ao tráfego e se 
apresenta na forma de aspereza superficial do pavimento. 
As panelas são cavidades que se formam no revestimento e podem possuir diversas causas. 
Os remendos, apesar de serem mecanismos de manutenção são considerados defeitos e 
podem ser profundos ou superficiais. 
RESULTADOS 
 Todos os resultados obtidos e apresentados a seguir foram de análises coletadas da via já 
mencionada ao longo desse arquivo acadêmico. São 8 tipos de patologias apresentadas e detalhadas. 
Sendo elas: 
1) Trinca longitudinal longa (TLL) 
A irregularidade longitudinal é o somatório dos desvios da 
superfície de um pavimento em relação a um plano de referência 
ideal de projeto geométrico, que afeta a dinâmica do veículo, o efeito 
dinâmico das cargas, a qualidade ao rolamento e a drenagem 
superficial da via. 
Portanto, para este caso, possivelmente, o efeito variado das cargas 
ao longo do eixo dessa via asfáltica lhe causou contrações de modo 
a gerar irregularidades e consequentemente as trincas. 
A sugestão de solução para esse tipo de patologia seria a aplicação 
de capa selante 
 
Fig 1: Trinca isolada na 
mesma direção do eixo da via 
 
 
2) Trinca interligada em bloco, sem erosão (TB) e afundamento 
A trinca de bloco (TB) surge tendendo a um formatogeométrico que lhe deu origem de nome. 
Como podemos ver na imagem anexada ao lado, temos leves 
formatos de retângulos que caracterizam esse tipo de fissura ao 
longo da via. 
Com tudo, uma solução para essas falhas seria também a 
aplicação de capa selante. 
 
 
 
3) Trinca tipo couro de jacaré (J) 
Causada devido o fadigamento da capa asfáltica, seja por ações 
da naturezas, idade da capa, fluxo de tráfego, etc. 
 Esse tipo de patologia não segue nenhum reflexo de modelo 
geométrico e nascem a partir de um conjunto de trincas 
interligadas sem direção preferencial. 
Como a descrição do conceito bate o registro da fissura da Rua 
Coité, conclui-se que a mesma é uma do gênero. Portanto, uma 
boa sugestão de solução seria a aplicação de capa selante. 
 
 
 
 
 
 
Fig 3: Trincas que não 
seguem um padrão 
reflexivo à geometria 
 
Fig 2: Trincas interligadas 
em configuração próxima 
a de retângulos 
 
4) Afundamento por consolidação em trilha de roda (ATC) 
É perceptível a presença de trilhas de rodas nesse registro da via. O 
mesmo possivelmente é causado por decorrência de densificação ou 
ruptura por cisalhamento de camadas subjacentes ao revestimento, 
deslocamento da película asfáltica junto aos agregados. 
Costumemente, esse tipo de patologias podem desenvolver trincas nas 
trilhas das rodas. 
Para reabilitar a via para sua devidas qualidades, a fresagem e 
recapeamento seria uma boa sugestão. 
 
 
 
 
5) Afundamento plástico local, trinca longitudinal isolada, 
desgaste 
Na figura 5, pode-se notar nitidamente a presença de trincas 
longitudinais dentro do afundamento possivelmente 
causadas por cargas dinâmicas ao longo do eixo do 
afundamento da via. Além disso, têm-se o afundamento 
plástico causado pela fluência plástica de uma ou mais 
camadas do pavimento ou subleito. Sua definição de 
“plástico local” vem da extensão do mesmo ser inferior a 
6m. 
Para esse tipo de patologia se faz necessário um 
recapeamento e fresagem, como solução. 
 
 
Fig 5: Depressão acentuada 
com ocorrência de trincas 
longitudinais isoladas. 
 
Fig 4: Afundamentos 
perante a trilha de rodas 
ao longo da mesma 
direção do eixo da via 
6) Desagregação de agregado ou Desgaste 
O tipo de patologia em questão possivelmente ocorreu devido o 
desgaste ao longo tempo, que consequentemente gera efeitos de 
arrancamento progressivo do agregado do pavimento. Isso gera 
aspereza no revestimento. 
Dentre as sugestões de solução, o tratamento superficial seria 
uma alternativa. 
 
 
 
 
 
7) Desgaste 
Seguindo a mesma analogia do item 6, a diferença entre este 
tópico e imagem, em relação à anterior é o tempo de desgaste. 
Pois, tempo de desgaste menor, mostra apenas um leve desgaste 
do mesmo devido a abrasão. 
Ou seja, quanto mais cedo tratar a patologia, menor a asperidade 
da via e consequentemente, menos agregados 
perdidos/removidos. 
O tratamento superficial/lama asfáltica seria uma ótima solução 
para esse problema 
 
 
8) Remendo mal executado com afundamento 
Por fim, na figura 8, nota-se um preenchimento mal feito 
de uma panela com remendo mal executado. A má 
execução do mesmo levou ao afundamento do mesmo 
posteriormente. 
Uma solução para essa situação, seria a “operação tapa-
buracos”, de forma correta. 
 
 
 
 
Fig 8: Preenchimento de 
depressão 
 
Fig 7: Perca de material 
devido a abrasão 
 
Fig 6: Estado avançado 
de desgaste. Remoção 
de agregados 
 
 
CONCLUSÕES 
Por meio do que foi apresentado, pode-se sugerir que o trecho analisado da via seria avaliado 
como ruim ou regular em caso de avaliação do nível de serventia descrito pela norma DNIT 009/2003-
PRO. O pavimento apresenta diversos defeitos funcionais e estruturais que impactam diretamente no 
conforto e segurança, porém grande parte deles poderia ser corrigida através de técnicas simples de 
restauração. 
Visto que a via é imediatamente paralela a uma das principais ruas do bairro e pode ser 
utilizada para escoamento do tráfego em horários de pico, a correção rápida dos defeitos apresentados 
se mostra importante a fim de aumentar o nível de serventia da via a custos mais baixos do que os 
requeridos no cenário em que as patologias continuam a evoluir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BERNUCCI, L. B.; MOTTA, L. M.; CERATTI, J. A. P.; SOARES, J. B.. Pavimentação Asfáltica: 
Formação Básica para Engenheiros. Rio de Janeiro, RJ. 2008. 
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 005/2003 - TER: Defeitos 
nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos Terminologia. Rio de Janeiro, 2003. 
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 009/2003 - PRO: Avaliação 
subjetiva da superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos - Procedimento. Rio de Janeiro, 2003. 
DYNATEST. Tipos de patologia do asfalto em rodovias. Disponível em: 
http://dynatest.com.br/tipos-de-patologia-do-asfalto-em-rodovias/. Acesso em: 3 abr. 2021. 
RIBEIRO, Thiago Pinheiro. Estudo Descritivo das Principais Patologias em Pavimento Flexível. 
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 04. Ano 02, Vol. 01. pp 733-
754, Julho de 2017. ISSN:2448-0959 
ROSA, K. K. B.; MOTA, G. L. P.; SOUZA, J. M.; MARQUES, C. S.; NEVES, L. D.; FENANDES, 
F. A. S. Diagnóstico e procedimento de recuperação das Patologias apresentadas na 
pavimentação Asfáltica de Palmas-TO. REVISTA INTEGRALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA, 
Palmas, v.11, n.15, novembro 2016, p. 44-58, novembro. 2016. 
TEIXIERA, Lucas E. S. Expansão urbana do município de Barreiras/BA: do Leste ao Norte. 
Anais do XXI Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente, São Paulo, 
dezembro 2019.

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