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artigo sobre carga incêndio14 outubro 2020

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Instituto Federal de Pernambuco. Campus 
 
CARGA INCÊNDIO EM EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL:
estudo na cidade
 
FIRE LOAD IN RESIDENTIAL BUILDING
region of Recife 
 
 
RESUMO 
Tendo em vista que a 
condizem com a realidade encontrada nas cidades Brasileiras
carga incêndio em edificações residenciais
esse parâmetro com as normas técnicas Brasileiras.Para tanto
descrever os conceitos de proteção contra incêndio, gestão de risco
incêndio de uma edificação modal para incêndios estruturais na cidade
principais fundamentos 
edificações com tipo de ocupação resid
a carga incêndio encontrada
na norma e que o fator
constatação de que a clas
proteção contra incêndio precisam ser revistos.
 
Palavras-chave: Carga incêndio
 
ABSTRACT 
Bearing in mind that the fire risk classification in residential bui
the reality found in Brazilian cities, research is carried out on the fire load in 
residential buildings in the city of Recife, in order to compare this parameter with 
Brazilian technical standards. , it is necessary to describe the c
protection, risk management and fire load of a modal building for structural fires in 
the city, list the main normative foundations and verify the evolution of the 
characteristics of buildings with type of single
appears that the fire load found in this type of structure is higher than the limit 
established in the standard and that the risk factor has a relevant value, which 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14
CARGA INCÊNDIO EM EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL:
cidade de Recife 
FIRE LOAD IN RESIDENTIAL BUILDING: a study in the metropolitan 
Gustavo Jorge de 
Gustavocefet256@hotmail.com
ronaldofaustino@recife.i
a classificação de risco para incêndios em residenciais
com a realidade encontrada nas cidades Brasileiras, pe
ificações residenciais na cidade do Recife
com as normas técnicas Brasileiras.Para tanto
os conceitos de proteção contra incêndio, gestão de risco
incêndio de uma edificação modal para incêndios estruturais na cidade
fundamentos normativos e verificar a evolução das características das 
edificações com tipo de ocupação residencial unifamiliar.Diante disso,ver
contrada nesse tipo de estrutura é superior ao limi
na norma e que o fator de risco apresenta valor relevante,
classificação de risco e consequentemente os 
proteção contra incêndio precisam ser revistos. 
Carga incêndio. Classificação de riscos. Proteção contra incêndio
Bearing in mind that the fire risk classification in residential buildings does not match 
the reality found in Brazilian cities, research is carried out on the fire load in 
residential buildings in the city of Recife, in order to compare this parameter with 
Brazilian technical standards. , it is necessary to describe the c
protection, risk management and fire load of a modal building for structural fires in 
the city, list the main normative foundations and verify the evolution of the 
characteristics of buildings with type of single-family residential occupati
appears that the fire load found in this type of structure is higher than the limit 
established in the standard and that the risk factor has a relevant value, which 
14 de Outubro de 2020. 
CARGA INCÊNDIO EM EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL: um 
a study in the metropolitan 
Gustavo Jorge de Castro e Silva 
Gustavocefet256@hotmail.com 
 
Ronaldo Faustino 
ronaldofaustino@recife.ifpe.edu.br 
em residenciais não 
, pesquisa-se sobre a 
o Recife, afim de comparar 
com as normas técnicas Brasileiras.Para tanto, é necessário 
os conceitos de proteção contra incêndio, gestão de riscos e carga 
incêndio de uma edificação modal para incêndios estruturais na cidade, elencar os 
as características das 
.Diante disso,verifica-se que 
ao limite estabelecido 
apresenta valor relevante, o que impõe a 
e consequentemente os dispositivos de 
s. Proteção contra incêndio. 
ldings does not match 
the reality found in Brazilian cities, research is carried out on the fire load in 
residential buildings in the city of Recife, in order to compare this parameter with 
Brazilian technical standards. , it is necessary to describe the concepts of fire 
protection, risk management and fire load of a modal building for structural fires in 
the city, list the main normative foundations and verify the evolution of the 
family residential occupation. it 
appears that the fire load found in this type of structure is higher than the limit 
established in the standard and that the risk factor has a relevant value, which 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
imposes the observation that the risk classification and consequently the fire 
protection devices need to be revised 
 
Keywords: Fire load. Risk classification. Fire protection. 
 
1 INTRODUÇÃO 
A ocorrência de incêndios em 
edificações residenciais em grandes 
centros urbanos é uma realidade em 
nosso país, segundo Correia (2011) a 
grande predominância das ocorrências 
de incêndio na cidade de Recife tem 
como tipo de ocupação a de caráter 
residencial e unifamiliar. 
Para Pignatta Silva(2015) 
estudos científicos na área de 
segurança contra incêndios, em 
países da América Latina, ainda são 
pouco explorados.Nesse sentido 
pesquisadores e gestores que tratam 
do tema apontam que uma das 
maiores dificuldades reside na 
caracterização da variabilidade de 
riscos que permeiam as estruturas 
construídas.Já para Fitzgerald (2004) 
uma das principais variabilidades é 
carga incêndio. 
Detalhando esse assunto 
Khorasani et al. (2014 apud França et 
al., 2020), define carga incêndio como 
a relação de carga de material 
combustível por área, mais 
especificamente uma medida expressa 
em megajoule (MJ) por metro 
quadrado (m²) do piso em 
análise.Segundo o decreto 
nº19.644,de 13 de Março de 1997, que 
estabeleceu o código de segurança 
contra incêndio e pânico – COSCIP – 
do Estado de Pernambuco, a carga 
incêndio é o segundo parâmetro mais 
importante para dimensionamento dos 
seus dispositivos e sistemas de 
segurança. 
Nessa Dimensão, diante da 
relevância da análise da carga de 
incêndio específica em unidades 
residenciais unifamiliares, percebe-se 
a necessidade de se investigar esse 
parâmetro em edificações na região 
metropolitana de Recife, a luz das 
normas técnicas Brasileiras. 
Portanto, questiona-se: a carga 
incêndio em edificações residenciais 
unifamiliares, na região metropolitana 
de Recife, estão em conformidade 
com as Normas técnicas Brasileiras? 
Dessa forma, o objetivo Geral 
do estudo é avaliar cargas de 
materiais combustíveis por área, em 
edificações residenciais unifamiliares 
na região metropolitana de Recife, a 
luz das normas técnicas Brasileiras. 
Para isso, alguns objetivos 
específicos foram determinados: 
descrever as principais características, 
relacionadas as cargas incêndio, em 
edificações residenciais unifamiliares 
na cidade de Recife; enumerar as 
principais normas técnicas sobre o 
tema no Brasil e no estado de 
Pernambuco; identificar as mudanças 
ocorridas nas edificações residenciais 
da RMR. 
Considera-se a Hipótese de que 
a classificação de risco à incêndio das 
edificações residenciais unifamiliares, 
baseada no parâmetro tipo de 
ocupação e que por sua vez está 
ligada a carga incêndio,contida nas 
normas técnicas brasileiras e 
legislações dos Corpos de Bombeiros 
militares, pode está em não 
conformidade com a realidade, ao se 
levar em consideração os diferentes 
tipos de objetos e mobiliários das 
edificações da região metropolitana do 
Recife. 
Assim, para tornar possível o teste de 
hipótese, realiza-se uma pesquisa de 
2 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
finalidade básica estratégica, objetivo 
descritivo e exploratório, sob o método 
hipotético-dedutivo, com abordagem 
qualitativa e realizada com 
procedimentos bibliográficos e 
documentais. 
Na primeira seção, sãodescritos os conceitos de proteção 
contra incêndio, gestão de riscos, 
carga incêndio de uma edificação 
modal para incêndios estruturais na 
cidade de Recife de 2011 à 2013, bem 
como a identificação do número de 
cômodos,quantidade de pavimentos e 
tipo de material que é constituído o 
imóvel. 
Na segunda seção, serão 
elencados os principais fundamentos 
teóricos e normas técnicas do Brasil e 
do estado de Pernambuco,levando em 
consideração as exigências do Corpo 
de Bombeiros do Estado de 
Pernambuco, apontando os seus 
principais parâmetros, perspectivas 
para a questão da segurança contra 
incêndio e os resultados de trabalhos 
experimentais. 
Na terceira seção, é verificado 
os dados disponíveis sobre a evolução 
das características das edificações 
com tipo de ocupação residencial 
unifamiliar. 
Ao final conclui-se, portanto, 
que os objetivos foram cumpridos e a 
pergunta em tela respondida com a 
confirmação da hipótese.Indicando a 
necessidade de modificação da norma 
técnica NBR 14.432/2001,que define o 
tipo de ocupação através do valor da 
carga incêndio,estabelecendo uma 
alternativa para equalizar o nível de 
segurança em edificações 
residenciais. 
 
1.1 REFERENCIAL TEÓRICO 
Estudar o comportamento dos 
incêndios é uma tarefa basilar para 
elaboração de qualquer dispositivo (ou 
norma) de segurança contra esse 
fenômeno. De acordo com o livro 
científico Segurança Contra Incêndio 
em Edificações – recomendações – 
SCIER 2018, é de extrema 
importância que pesquisadores do 
ramo conheçam os limites dos 
modelos de simulações utilizados, 
bem como tenha bom conhecimento 
de comportamento do fogo, possuindo 
assim base técnico-científica suficiente 
para poder criticar os resultados 
obtidos. Nessa publicação modelos 
são considerados ferramentas que 
possibilitam analisar a ocorrência e 
testar alterações nas condições 
existentes dos sistemas de proteção 
passiva ou ativa de forma a verificar o 
impacto dessas mudanças para a 
dinâmica do incêndio ou do processo 
de abandono de uma edificação. 
 
1.1.1 Proteção contra incêndio 
Para nortear o conceito de 
segurança a norma técnica nº02 de 
2014 – Conceitos Básicos de 
segurança contra incêndios – do 
Corpo de Bombeiros do estado de 
Goiás trás a idéia de que proteção 
contra incêndio deve ser entendida 
como o conjunto de medidas para a 
detecção e controle do crescimento e 
sua consequente contenção ou 
extinção. E acrescenta que essas 
medidas dividem-se em medidas 
ativas e passivas que representam 
respectivamente: a proteção exercida 
pela detecção, alarme e extinção do 
fogo (automática e/ou manual); e a 
proteção exercida pelo controle dos 
materiais, meios de escape, 
compartimentação e proteção da 
estrutura do edifício. 
Conforme Vilarinho 
(2018),existe uma forte ligação entre a 
engenharia e os debates sobre 
Segurança e Combate a Incêndio. 
Para ele os profissionais dessa área 
são os responsáveis por desenvolver 
métodos e soluções de identificação, 
prevenção e gerenciamento de riscos 
em edificações públicas ou privadas, e 
3 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
que a falta de respeito as normas de 
segurança contra incêndio costuma ter 
conseqüências terríveis. 
 
1.1.2 Gestão de riscos 
Duarte, Leite e Pontes (1998 
apud Armani 2018), dizem que o 
perigo de um incêndio ou explosão 
está associado a possíveis fontes de 
ignição e ao combustível presente. O 
risco de incêndio é a probabilidade de 
ocorrer a ignição ou a probabilidade de 
uma certa quantidade de combustível 
estar disponível e nos limites de 
inflamabilidade, ou ainda a 
probabilidade do impacto do calor e 
dos produtos da combustão em 
comprometer a estrutura.Nessa linha 
de pensamento, a segurança absoluta 
é inatingível, segundo afirma Ponte 
Júnior (2014 apud Armani 2018), pois 
representaria risco nulo, o que é 
impossível. Ainda segundo Armani 
(2018), a probabilidade pode até 
tender a zero, porém nunca será 
anulada. Em conseqüência disso 
conceito de gerenciamento de risco 
surge. 
 
1.1.3 Carga incêndio 
Para o SCIER 2018, a carga de 
incêndio de uma edificação, ou seja, a 
energia que pode ser gerada caso 
ocorra a queima de todos os 
combustíveis presentes, tem utilidade 
e aplicações. Uma delas diz respeito 
ao dimensionamento de estruturas 
para resistirem a um incêndio. 
Segundo o documento, ocorre que 
também não há clareza de seu 
objetivo quando de sua utilização 
como fator de caracterização dos 
perfis de risco além do já citado 
impacto na proteção às estruturas. E 
seu uso ainda apresenta um problema 
conceitual e que a carga de incêndio 
representa somente a consequência 
em energia gerada. 
Com isso, estudos da carga 
incêndio, do elemento construtivo e do 
tipo de ocupação se mostram 
necessários para os setores que 
debatem sobre o tema segurança e 
combate a incêndio. O decreto de 
Segurança Contra Incêndio do estado 
de São Paulo (SCI) 46.076/2001 [24] 
inseriu uma nova variável para se 
considerar o “risco de incêndio”, que 
pode ser esclarecido como a 
quantidade de energia que seria 
produzida pela queima dos 
combustíveis existentes nas diversas 
ocupações, com uma estratificação em 
três níveis de risco: baixo com até 300 
mj/m², médio: aquele com carga de 
300 mj/m² até 1200 mj/m² , e alto: com 
mais de 1200 mj /m². Em tal unidade 
federativa, em princípio, a nova 
classificação substituiu a tradicional 
subdivisão do Instituto de Resseguros 
do Brasil (IRB) através da Tarifa de 
Seguro de Incêndio do Brasil(TSIB), 
que trazia “A”, “B” e “C” como riscos 
baixo, médio e alto. SCIER (2018) 
Corroborando com isso, Armani 
(2018), afirma que o risco é a 
probabilidade de um perigo atingir algo 
ou alguém e sua respectiva 
consequência. Para ele a equação 
abaixo descrita pode facilitar esta 
definição: 
R= P x C 
Onde : 
 a letra R significa o risco; 
 a letra P significa a 
probabilidade; 
 a letra C significa conseqüência 
De acordo com Huang e 
Xing(2013 apud SCIER 2018) , o 
incêndio tem seu risco estabelecido 
pela relação entre dois fatores, a 
probabilidade de ocorrência de um 
sinistro e a conseqüência da 
devastação prevista por aquele 
evento. 
FR =∑ P i x C i 
 
 
 
4 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
Onde, 
 FR representa o risco de 
incêndio,(vítimas fatais por ano ou 
perdas por ano); 
 Pfi é a probabilidade de 
ocorrência de incêndio (perdas por 
ano); 
 Cfi é a consequência do 
incêndio (vítimas fatais ou perdas 
financeiras); 
 N representa o número total de 
ocorrências. 
Corroborando com isso, Armani 
(2018) complementa que o risco de 
incêndio é algo inerente às 
edificações, sobretudo aquelas em 
que exista um elevado número de 
pessoas ou aquelas em que a 
densidade de carga de incêndio, o tipo 
e a disposição de materiais 
construtivos sejam suficientes para 
dificultar as ações de controle da 
propagação de chamas, além da 
formação de gases e vapores 
tóxicos.Ainda segundo o autor, no 
caso da segurança contra incêndio, a 
gestão de risco refere-se ao controle 
do risco de incêndio e seus efeitos 
potenciais. 
 
1.1.4 Edificação Modal 
Nessa linha e para melhorar a 
compreensão dessa análise complexa 
dos incêndios, seja pela ótica das 
medidas ativas ou pela avaliação das 
medidas passivas, surgiu o conceito 
de edifício modal, que segundo Correa 
et al (2017) pode ser definido como o 
padrão que representa, de maneira 
considerável, o conjunto de 
edificações que sofreram incêndios em 
determinado período em um território 
definido. 
Ainda segundo Correa (2017), o 
edifício modal é resultado do 
mapeamento de incêndio em 
edificações, que se baseia na moda 
estatística, e que define os tipos de 
ocupação, elemento construtivo 
predominante, mobiliário (carga-
incêndio) existente, entre outros.Para 
o autor, só com a delimitação das 
características da edificação modal é 
que se torna possível desenvolversimulações e experimentos, analisar a 
resiliência da edificação ao incêndio, 
testar e propor sistemas de proteção 
ativa, além de um exercício de 
diagnóstico da realidade posta de 
acordo com um modelo baseado na 
realidade dos incêndios ocorridos na 
cidade de Recife/PE. 
 
Levantamento realizado no estado de Pernambuco entre 
2011 e 2013 (Corrêa ,2017) 
Figura 1: Atendimentos a incêndios em Pernambuco 
(2011 - 2013) 
 
Fortalecendo essa linha de 
pesquisa científica, Correa (2015), 
através de análise de formulário de 
atendimento de combate a incêndios 
utilizado por vários Corpos de 
Bombeiros do Brasil e amparado em 
norma brasileira própria da ABNT 
(1997), observou-se que dos mais de 
1.328 incêndios em edificações 
analisados no período (2011-2013) e 
perímetro delimitado, 560 
aconteceram em edificações 
classificadas como residenciais.Tal 
fato demonstra ser uma tendência 
mundial, tendo em vista que a 
associação Internacional de Serviços 
de Combate a Incêndio e Salvamento 
através do centro de estatísticas do 
fogo – CTIF (2012),trás a informação 
que 31,8% dos incêndios acontecem 
em edificações. 
No ano de 2011, constatou-se 
que dos 202 eventos que aconteceram 
em residências, 148 eram em 
residências unifamiliares.Segundo o 
pesquisador esse fato contraria a 
5 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
lógica de todos os códigos estaduais 
brasileiros de segurança contra 
incêndio,pois, dispensam este tipo de 
edificação de qualquer sistema ativo e 
passivo de prevenção. 
 
Levantamento realizado na cidade de recife no ano de 
2011 (Corrêa ,2017) 
Figura 3:Incêndios em edificações residenciais em Recife 
(2011) 
 
Levantamento realizado na região metropolitana de Recife 
(Corrêa ,2017) 
Figura 4:Incêndios em edificações na RMR (2012 e 2013) 
 
 
1.2 Normas técnicas brasileiras 
 
A norma técnica 02/2014 – do 
Corpo de Bombeiros do estado de 
Goiás relata que o fogo pode ser 
definido como um fenômeno físico-
químico em que ocorre uma reação de 
oxidação, emitindo luz e calor.Nele 
devendo coexistir quatro 
elementos:combustível, comburente 
calor e reação em cadeia. 
 
Fonte:NT 02/2014 – CBMGO –conceitos básicos de 
segurança contra incêndio. 
Para a supracitada norma, O 
fogo se manifesta diferentemente em 
função da composição química do 
material. De outra maneira, um mesmo 
material pode queimar de modo 
diferente em função da sua superfície 
específica, das condições de 
exposição ao calor, da oxigenação e 
da umidade contida. 
Sabe-se que em um incêndio 
sua evolução pode ser representada 
por um ciclo com três fases 
características: Fase primária de 
elevação gradativa da temperatura 
(ignição), Fase intermediária de 
aquecimento e Fase final de 
resfriamento e extinção.Dessa forma a 
NT 02/2014 – CBMGO – estabelece 
que o desenvolvimento e a duração de 
um incêndio são influenciados pela 
quantidade de combustível a queimar, 
ou seja a carga de incêndio. 
 
A NBR 14432/2001 – 
Exigências de resistência ao fogo de 
elementos construtivos de edificações 
– procedimento – estabelece o 
6 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
conceito de carga de incêndio, como 
a soma das energias caloríficas que 
poderiam ser liberadas pela 
combustão completa de todos os 
materiais combustíveis em um espaço, 
inclusive os revestimentos das 
paredes divisórias, pisos e tetos. E 
carga de incêndio específica como o 
valor da carga de incêndio dividido 
pela área do piso considerado. 
Ainda segundo essa norma a 
classificação das edificações quanto a 
sua ocupação traz no grupo “A” três 
subdivisões, “A-1” , “A-2” , “A-3”, que 
representam as descrições de 
habitações unifamiliares, habitações 
multifamiliares e habitações 
coletivas.Dentro dessa perspectiva em 
habitações unifamiliares podem ser 
exemplificadas como casas térreas ou 
assobradadas,isoladas ou não. 
 
Figura 5:Cargas incêndio específica em edificações ( 
NBR 14432:2001) 
 
 
Concatenando esses dois 
fatores, a Norma Brasileira 
14432/2001 fez uma relação entre o 
tipo de ocupação 
residencial,alojamentos estudantis 
casas térreas ou sobrados ( “A-
1”),apartamentos (“A-2”) e pensionatos 
(“A-3”) ,e o valor da carga de incêndio 
específica.Para o grupo (“A”) o valor 
referencial é de 300 MJ/m² 
 
1.2.1 Normatização do Corpo de 
Bombeiros do estado de 
Pernambuco. 
O Código de Segurança contra 
Incêndio e Pânico do estado de 
Pernambuco (1997) - adota em seu 
artigo 5º a idéia que os riscos serão 
classificados pelas respectivas classes 
de ocupação, em conformidade com a 
tarifa do IRB, que por sua vez fixa “A”, 
“B” e “C” como riscos baixo, médio e 
alto. 
No artigo 8º este documento 
determina que as Edificações 
Residenciais Privativas Unifamiliares - 
casas, são aquelas destinadas à 
residência de uma só família, 
independentemente do número de 
pavimentos ou área construída, sendo 
isenta, para o referido código, a 
obrigatoriedade de instalações de 
sistemas de segurança contra incêndio 
e pânico, salvo os casos de 
agrupamentos (vilas), casos estes em 
que se exigirá a instalação de 
hidrantes públicos de coluna.Para isso 
basta apresentar os projetos 
arquitetônicos de agrupamentos de 
Edificações Residenciais Privativas 
Unifamiliares ao Corpo de Bombeiros 
Militar do estado de Pernambuco. 
 
1.2.1.1 Classificação de Risco 
segundo a SUSEP 
A Superintendência de Seguros 
Privados(SUSEP) adota a 
classificação de riscos, através da 
“Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil 
(TSIB)”, que por sua vez é utilizada 
pela maioria dos Corpos de Bombeiros 
Militares Estaduais do Brasil. Tal 
instrumento norteador foi determinado 
pela Portaria n° 21, de 05 de maio de 
1956, e ainda hoje é uma base 
referencial recorrente para empresas 
de seguros e instituições ligadas à 
área de segurança contra incêndio e 
pânico. 
 
 
 
Figura 6:Legislações Técnicas – Tabela TSIB - CBM PE 
 
7 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
Figura 7:Legislações Técnicas – Tabela TSIB - CBM 
PE 
 
 
 
Figura 8:Tabela de classificação dos riscos – 
Tabela - CBM RO 
 
 
 
1.3 Evolução do estudo de 
incêndios em edificações 
residenciais unifamiliares. 
É inegável que após os grandes 
incêndios estruturais da década de 
1970, sobretudo no Edifício Andráus e 
Joelma, vivenciou-se uma 
‘reformulação das medidas contra 
incêndio no Brasil’ (ZAGO; MORENO 
JÚNIOR; MARIN, 2015, p.50 apud 
Corrêa 2017), Ainda segundo Corrêa 
(2017), o registro analítico dos 
incêndios em edificações não 
acompanhou estas importantes 
iniciativas, de forma a contemplar 
nacionalmente uma estatística 
detalhada e segura. 
Os regulamentos prescritivos 
parecem funcionar bem para alguns 
riscos, mas são falhos para 
determinadas ocupações e faltam 
mecanismos para balancear as várias 
fontes de riscos potenciais. Apesar 
dos recentes trabalhos de 
desenvolvimento de regulamentos de 
segurança contra incêndio baseados 
em desempenho, segundo Meacham 
(2000), e do esforço de alguns países 
em incluírem os conceitos de risco em 
suas legislações, a questão acima 
permanece em diversos países. É o 
que ocorre em diversos estados 
brasileiros, onde os regulamentos de 
segurança contra incêndio em 
edificações, de modo geral, são 
prescritivos e não prevêem a adoção 
de soluções por meio do estudo dos 
riscos. (SCIER 2018) 
Para a supracitada publicação 
,em geral, algumas perguntas 
continuam sem respostas : 
 Qual o nível adequado de 
segurança (ou de risco) que possa ser 
regulamentado? 
 Qual o conceito de risco 
aceitável? 
 Quais as bases para avaliar os 
níveis aceitáveis de desempenho de 
segurança contra incêndio e de riscos 
? 
 
Como ferramenta de estudo, 
Corrêa (2017) realizou levantamento 
estatístico com intervenção lógica 
dedutiva (Lakattos; Marconi, 2011), 
para estabelecer a área construída edistribuição de cômodos, a carga 
incêndio e a natureza construtiva da 
edificação modal. 
Figura 9:Média da área do edifício residencial modal, 
baseada em Incêndios em Recife no ano de 2011 ( 
Corrêa, 2017) 
 
 
 
Com a referida pesquisa foram 
encontrados como principais objetos 
atingidos pelo fogo: Cadeiras em 
Madeira (77); Colchões 77 (54); 
Camas (48); Geladeiras (47); Panelas 
em Metal (46); Televisores (45); 
Ventiladores (45); Parte da Instalação 
Elétrica (40); Fogões (37); Guarda 
Roupas em Madeira (27); e; Parte da 
Instalação Elétrica (40). Incitando uma 
possível carga-incêndio padrão ou 
modal para estes sinistros. 
 
 
 
 
8 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
2 METODOLOGIA 
 
2.1 Finalidade 
Esta pesquisa científica, 
hipoteticamente, tem a finalidade 
estratégica de fornecerá dados 
relevantes para a melhoria da 
segurança contra incêndios em 
edificações residenciais unifamiliares 
na cidade do Recife, que tem sido 
acometidas de muitos sinistros ao 
longo dos últimos anos. 
 
2.2 Método 
O procedimento metodológico 
deste artigo tomou como base a 
concepção hipotético-dedutiva 
(LAKATTOS, 2011),de que existe uma 
divergência entre a carga incêndio 
estabelecida (em legislações técnicas) 
para edificação com tipo de ocupação 
residencial unifamiliar e a carga 
incêndio encontrada em edificações 
residenciais da cidade do Recife.Tal 
fato ocorreu devido a suposição que 
inexista no Brasil, como também em 
boa parte da América Latina, um 
método específico de análise da carga 
de incêndio para esse tipo edificação. 
 
2.3 Procedimentos 
Os métodos analíticos e de 
análises estatísticas foram colhidos 
através de procedimento de estudo de 
caso sobre – incêndios em edificações 
na cidade de Recife no período de 
2011 a 2013 – a pesquisa realizada 
pelo Dr. Cristiano Corrêa, que abordou 
a necessidade do mapeamento de 
Incêndios em Edificações e a 
formulação conceitual de um Edifício 
Modal ,que representa um modelo de 
edificação mais atendida em situações 
de incêndios no referido município. 
 
2.4 Objetivo 
 
Outras fontes cruciais para 
elaboração do trabalho foram as 
análises descritas do anexo C da 
norma técnica NBR 
14432:2001(exigências de resistência 
ao fogo de elementos construtivos) e 
do livro Segurança Contra Incêndio em 
edificações – recomendações – 
SCIER 2018,verificando nestes os 
valores referenciais das cargas de 
incêndio específicas e exploração dos 
fatores de risco para edificações de 
classificação “A” da TSIB. 
 
3 RESULTADOS E ANÁLISES 
 
 Analisando os estudos de 
Corrêa (2017) sobre a edificação 
modal unifamiliar, verificou-se que o 
padrão é representado por uma 
construção em único pavimento, em 
alvenaria com cobertura de telhas 
cerâmicas, instalações elétrica e 
sanitária embutidas, com 97,07 metros 
quadrados, contendo: 03 quartos (1 
suite), sala, cozinha e área de serviço, 
conforme vê-se a seguir: 
 
Figura 9 : Edifício Modal – Incêndios em Recife (Corrêa 
,2017) 
 
 
 
3.1 Objetos do experimento 
Depois desse modelo conceitual 
foi observado a reprodução 
experimental em um desses cômodos, 
na oficina de treinamento de combate 
a incêndio do Centro de Ensino e 
Instrução do CBMPE. Para o 
experimento foi utilizada a carga 
incêndio sugerida por Corrêa et 
al.(2016), que materializou o ambiente 
com os seguintes objetos: 
9 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
 01 (uma) cama beliche 
de madeira; 
 01 (uma) cama de 
solteiro de madeira; 
 03 (três) colchões de 
espuma; 
 01 (um) criados mudos 
grandes, aglomerado de madeira 
 01 (um) criado mudo 
pequeno, aglomera-do de madeira; 
 01 (um) guarda-roupas 
em aglomerado de madeira; 
 02 (dois) ventiladores; 
 01(um) televisor 
pequeno; 
 20 kg de roupas ; 
 4 kg de papéis. 
 
3.2 Carga de incêndio do ambiente 
selecionado 
A carga de incêndio utilizada, 
representada pelo mobiliário no 
dormitório pode ser observada no 
Quadro 2, destacando que esta foi 
calculada com base no peso das 
peças e nas mensurações previstas 
em instruções normativas em uso no 
Brasil (CBMSC, 2014 apud 
Corrêa,2017).Segundo o pesquisador 
os objetos foram adquiridos em lojas 
de materiais usados, para 
proporcionar semelhança aos objetos 
e carga incêndio encontrados nas 
residências, de forma recorrente 
quando da ocorrência desses sinistros 
na cidade de Recife 
 
 
 
3.2.1 Comparação com a 
norma 
Foi realizado análise no quadro 
2 da supracitada pesquisa e 
constatado um valor total de 5.844,88 
MJ para a energia liberada pelos 
objetos do dormitório 2, e dividindo 
esse valor pela área do referido 
ambiente de 11,70 m² chegou-se a 
um valor real de carga de incêndio de 
499,56 MJ/m².Esse parâmetro é bem 
superior aos 300 MJ/m² previstos na 
NBR14432:2001. 
 
3.2.2 Fatores de risco 
A preservação da vida é um 
fator preponderante em incêndios, 
sendo uma das pautas mais 
importantes no estabelecimento de 
Riscos de Incêndio. Fitzgerald (2004 
apud Corrêa 2017). No mapeamento 
de incêndios em Recife constatou-se 
que dos 1328 incêndios em 
edificações 560 eram em sinistros com 
tipo de ocupação residenciais.Diante 
disso foi aplicada a formula de fator de 
risco ao estudo de mapeamento dos 
incêndios em edificações em 2011. 
FR =∑ P i x C i 
Verificou-se que, através do 
estudo de Corrêa (2017), dos 946 
incêndios na cidade de Recife no ano 
de 2011, 202 foram em edificações 
residenciais, dentre os quais 148 
aconteceram em edificações 
residenciais unifamilia-res.Tal número 
representa 15,64% de todos os 
incêndios para aquele ano. 
 
 FR = 0,1564(prob. do incêndio) 
x 3( mortes em res. Unif.) 
FR=0,4693 
 
 
10 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
Dessa forma, conclui-se 
aparentemente que os incêndios em 
edificações residenciais unifamiliares, 
mesmo sendo enquadradas na 
classificação de baixo risco, na 
classificação “A” da TSIB da 
SUSEP,apresentou no ano de 2011 
um fator de risco de 46,93%. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Quando foi dado início ao 
trabalho de pesquisa constatou-se que 
existia um questionamento sobre a 
carga incêndio em edificações 
residenciais unifamiliares na cidade de 
recife. 
Diante disso o estudo teve 
como objetivo geral avaliar as 
supracitadas cargas de incêndio a luz 
das Normas técnicas 
Brasileiras.Constata-se que o objetivo 
geral foi atendido, pois, efetivamente o 
trabalho conseguiu demonstrar a 
diferença da Carga incêndio real, em 
edificações residenciais do Recife,para 
o referencial desse parâmetro na 
norma técnica. 
A análise técnica teve como 
primeiro objetivo específico a 
descrição das principais 
características das cargas incêndio em 
edificações residenciais, sendo 
alcançada através da exploração dos 
conceitos de proteção contra incêndio, 
gestão de riscos e carga incêndio de 
uma edificação modal para incêndios 
estruturais na Capital Penambucana. 
O segundo objetivo específico 
se propôs a enumerar as principais 
normas técnicas ligadas ao 
assunto.Tal objetivo foi atingido com o 
detalhamento da NBR 14432:2001 e 
do Código de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico (COSIP). 
No terceiro objetivo específico 
foi descrito os dados disponíveis sobre 
a evolução das características e riscos 
potenciais das edificações com tipo de 
ocupação residencial unifamiliar.Como 
para esse tipo de ocupação ainda 
nota-se uma carência de referenciais 
teóricos, o objetivo foi atendido em 
partes. 
A pesquisa partiu da hipótese 
de que existe uma divergência entre a 
carga incêndio estabelecida fixadas 
nas legislações técnicas técnicas 
Brasileiras e as encontradas em 
edificações com tipo de ocupação 
residencial unifamiliar na cidade do 
Recife. 
Durante o trabalho verificou-se 
que a classificação de risco para 
incêndios dessa natureza bem como o 
valor dacarga incêndio específica 
para o tipo de sinistros não 
condizentes com a realidade 
encontrada, e então fez-se o teste da 
hipótese e confirmou-se tal suspeita 
através dos parâmetros quali-
quantitativa encontrados. 
Diante da metodologia utilizada 
percebe-se que o estudo poderia ter 
sido realizado com um detalhamento 
maior na bibliografia e pesquisa de 
campo para analisar alguns fatores 
como objetos de uma residência 
unifamiliar e tipo de revestimento 
aplicados nessas unidades.Já que 
nesse estudo, devido as medidas de 
isolamento social com origem na 
pandemia ocorrida no ano de 2020,só 
foi possível analisar parâmetros já 
disponibilizados em outras fontes 
acadêmicas. 
Dessa forma, recomenda-se 
que sejam produzidas outras 
pesquisas com maior aprofundamento 
nas características do mobiliário de 
edificações residenciais unifamiliares 
,ou seja, uma alternativa proporcionar 
maior precisão da carga incêndio em 
edificações do tipo de ocupação 
especificado. 
 
1 
 
 
Instituto Federal de Pernambuco. Campus Recife. Curso de engenharia civil. 14 de Outubro de 2020. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.432: Exigências de 
Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de Edificações - Procedimentos, Rio 
de Janeiro, 2001. 
 
CORRÊA, Cristiano; RÊGO SILVA, José J.; PIRES, Tiago A.; BRAGA, George C.; 
VIEIRA DE MELO, Izabela A.. Edifício Modal: Uma representação para o Estudo de 
Incêndios na cidade de Recife. Revista CIENTEC, v. 9, n.2, 2017. 
 
CORRÊA, Cristiano. Mapeamento dos incêndios em Edificações: O Edifício 
Modal e suas aplicações, com foco na cidade de Recife. Dissertação, Recife, 
2017. 
 
LUGON, et al.,Segurança contra Incêndio em Edificações – Recomendações - 
2028. São Paulo: Editora Firek Segurança contra Incêndio, 2018. 
 
PERNAMBUCO. Decreto 19.644 de 13 de Março de 1997, que: Aprova o código de 
Segurança Contra Incêndio e Pânico, que regulamenta e dá outras providências. 
Recife, 1997. 
 
 
FRANÇA,Carlos;NOGUEIRA DE MELO;Claudio C.;SANTOS.Modelo espacial de 
risco de incêndio Intraurbano: Fatores de população e carga de incêndio. Revista 
Territorium, n.27, 2020. 
 
FITZGERALD, Robert W. Building Fire Performance analysis. Jonh Wiley&Sons, 
2004, p. 534. 
 
SILVA PIGNATTA, Valdir. Segurança das Estruturas em Situação de Incêndio. Uma 
visão da América Latina. Revista FLAMMAE, vol.1, n. 1, 2015, p.180-185. 
 
LIGABOM, Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil. 
RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA, 2007

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