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Gilson Ney Ganzert PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO EM EDIFICAÇÃO UNIFAMILIAR OU MULTIFAMILIAR 2018 PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO EM EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES OU MULTIFAMILIARES Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade EducacMais de São Paulo- SP, como requisito para a obtenção do título de Pós graduado em Engenharia de Prevenção Contra Incêndios e Controle de Pânico. Gilson Ney Ganzert Gilson Ney Ganzert PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO EM EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES OU MULTIFAMILIARES Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade EducaMais de São Paulo-SP, como requisito para a obtenção do título de pós graduado em Engenharia de Prevenção Contra Incêndios e Controle de Pânico. BANCA EXAMINADORA Araucária, julho de 2020 ANDRIOLI, Rodrigo. Preventivo Contra Incêndio em Edificações Unifamiliares ou Multifamiliares. 2018. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil – Faculdade Anhanguera Educacional, Joinville, 2018. RESUMO Esse trabalho foi desenvolvido a partir de uma vasta pesquisa bibliográfica de grandes autores, visando demostrar a relevância do projeto preventivo de combate a incêndio em edificações uni ou multifamiliares, os distintos sistemas preventivos e seu valor a fim de impedir a perda da vida humana e danos ao patrimônio. Apresentar as leis e normas que regulamentam os projetos de prevenção contra incêndio no país, nos estados e nos municípios. Descreve as fases do incêndio, suas classes, principais equipamentos de combate e técnicas de prevenção a incêndios, suas peculiaridades de instalação e elaboração. Apresenta também os desafios que ainda precisam ser superados para uma prevenção mais eficaz, deixando de encarar o projeto preventivo de combate a incêndio como uma obrigação e sim como um dever indeclinável de proteção. Palavras-chave: Prevenção; Incêndio; Combate; Danos. ANDRIOLI, Rodrigo. Preventivo Contra Incêndio em Edificações Unifamiliares ou Multifamiliares. 2018. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil – Faculdade Anhanguera Educacional, Joinville, 2018. ABSTRACT This work was developed from a large bibliographical research of great authors, aiming to demonstrate the relevance of the preventive project of fire fighting in single or multifamily buildings, the different preventive systems and their value in order to prevent the loss of human life and damages to equity. Present the laws and regulations that regulate fire prevention projects in the country, states and municipalities. It describes the phases of the fire, its classes, main combat equipment and techniques of fire prevention, its peculiarities of installation and elaboration. It also presents the challenges that still need to be overcome for more effective prevention, failing to address the preventive fire-fighting project as an obligation but as an undeniable duty of protection. Key-words: Prevention; Fire; Combat; Damage. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR Norma Brasileira NR Norma Regulamentadora PPCI Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio CBMSC Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina GLP Gás liquefeito de petróleo CO2 Gás Carbônico SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 2. RELEVÂNCIA DA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO FRENTE A LEGISLAÇÃO VIGENTE ..................................................... 15 3. O VALOR DOS SISTEMAS PREVENTIVOS CONTRA INCÊNDIO, A FIM DE IMPEDIR A PERDA DE VIDAS HUMANAS E DO PATRIMÔNIO ............................ 18 4. DISTINTOS SISTEMAS PREVENTIVOS QUE INTEGRAM A PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS DE UMA EDIFICAÇÃO ........................................................ 22 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 26 13 1. INTRODUÇÃO No país ao longo das últimas décadas, houve um aumento progressivo da concentração urbana e consequentemente o crescimento no número de edificações construídas. Esse fenômeno de forma desordenada, concomitante a falta de fiscalização, acometeu em inúmeras tragédias por falta proteção contra incêndios. As normas e as leis necessitam serem cumpridas de forma severa a determinar o dimensionamento dos sistemas preventivos contra incêndio, as manutenções e o acompanhamento da implantação e vistorias, são determinantes na elaboração dos projetos de prevenção desenvolvidos pelos profissionais responsáveis devidamente habilitados. No Brasil, é obrigatório o uso das diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público, por tragédias evidenciadas no cotidiano, entretanto, apesar das leis e normas vigentes, a prevenção de incêndios não deve ser apenas de reponsabilidade dos órgãos públicos fiscalizadores ou de profissionais ligados à área, é primordial, que haja campanhas de conscientização a população. Diante dos fatos supracitados como mitigar os danos causados a vida humana, ao patrimônio e a sociedade em alguns casos, através dos sistemas de prevenção de combate a incêndio? É necessário compreender como as leis e normas existentes possam nos orientar na elaboração do projeto preventivo contra incêndio em edificações unifamiliar ou multifamiliares, assunto relevante para avaliar situações e regiões, tendo em vista, concluir o quanto as legislações estão contribuindo para atenuar os incêndios, e, quando o acontecimento for negativo, amenizar de maneira a evitar perdas de vidas humanas bem e patrimônio. Frente ao objetivo principal, precisamos também, compor um senso crítico, a fim de avaliar as condições supracitadas estabelecidas no projeto preventivo contra incêndio, tendo como objetivo específico: estudar a relevância a elaboração das diretrizes benéficas para o projeto preventivo contra incêndio frente a legislação vigente, evidenciar o valor dos sistemas preventivos contra incêndio, a fim de, impedir ou amenizar as perdas de vidas humanas e do patrimônio e expor os 14 distintos sistemas preventivos que integram a proteção contra incêndios de uma edificação uni ou multifamiliar conforme as normas. A elaboração deste trabalho foi realizada uma revisão literária com pesquisa bibliográfica, baseado em livros de diversos autores do período de 1997 a 2015, como, Souza (1997), Seito (2008), e Brentano (2015), bem como em norma e leis, entre outros. 15 2. RELEVÂNCIA DA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO FRENTE A LEGISLAÇÃO VIGENTE A elaboração e aprovação do projeto de prevenção contra incêndio é uma avaliação realizada pelo Corpo de Bombeiros, para atestar que as plantas e informações da obra atendem requisitos de segurança contra incêndios. Faz necessária para condomínios residenciais e para edificações comerciais, de serviço, industriais e institucionais. Conforme o artigo 1°, do Decreto 18.250, de 15 de setembro de 2011, p. 1: “O presente decreto visa estabelecer normas e procedimentos para o processo de aprovação de projetos, alvará para construção, reforma, ampliação, demolição, e vistoria final de edificações no município de Joinville”. (BRASIL, 2011) A elaboração e aprovação do projeto de prevenção contra incêndio é uma avaliação realizada pelo Corpo de Bombeiros, para atestar que as plantas e informações da obra atendem requisitos de segurança contra incêndios. Faz necessária para condomínios residenciais e para edificações comerciais, de serviço, industriais e institucionais. (BRASIL, 2015) Desta maneira, cada região do Brasil especifica através de Instruções Normativas e leis que asseguram a vistoria e todos os procedimentos classificatórios dos órgãos competentes, juntamente, com o Corpo de Bombeiros na busca da proteção e do bem-estarda população na área urbana. Conforme estabelecido pelo decreto municipal nº 26.193/2015, art. 1, o Centro de Atividades Técnicas (CAT) setor do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, é carregado no cumprimento dos requisitos da legislação de prevenção a incêndios e pânico no município de Joinville, embasado na lei municipal 2.027 de janeiro de 1985. (BRASIL, 2015) Segundo o artigo 238, da Lei Municipal 2.027/85: As exigências contidas nesta Lei poderão ser dispensadas em parte, ou substituídas, quando o Sistema não for adequado ou onde, em razão da ocupação, não se justificar seu emprego. (BRASIL, 1985) O município de Joinville adota as normas e especificações de proteção e prevenção contra incêndio e pânico do Estado de Santa Catarina, bem como as instruções normativas baixadas pelo Corpo de Bombeiros Militar de SC, conforme 16 estabelecido pela Lei Municipal 2.027/85, art. 239, competindo ao município, diretamente, ou por delegação ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, aplicá-las e fiscalizar o seu cumprimento. (BRASIL, 1985) A relevância do projeto preventivo contra incêndio são diretrizes que regulamentam o projeto emitido por um engenheiro responsável ou arquiteto se responsabilizando pelo conteúdo das plantas do projeto de construção e certificando cada fase da obra com aval do corpo de bombeiros e órgãos competentes. Importante apresentar a relevância da elaboração do projeto preventivo contra incêndio na legislação vigente, as legislações atuais do País como utilizam normas técnicas elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011), que não tem força de uma lei, mas torna se lei quando for incluída numa legislação. Os itens da segurança contra incêndio estão distribuídos em várias Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (2011), especificados na NR - 23 - Proteção contra incêndio. No Brasil, foi publicado a Lei Federal nº 13.425, de 30 de março de 2017, a qual estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público, conhecida popularmente como “Lei Kiss”. (BRASIL, 2017) Como anteriormente não existia uma lei federal que legislava sobre o assunto, cada Estado da Federação possui leis e normas que regem a atividade de proteção contra incêndios, vinda está a firmar a obrigatoriedade e estabelecer diretrizes. Em Santa Catarina a Lei 16.157 de 07 de novembro de 2013, dispõe sobre as normas e os requisitos mínimos para a prevenção e segurança contra incêndio e pânico e estabelece outras providências, também regulamentada pelo Decreto nº 1.957 de 20 de dezembro de 2013, que estabelece os procedimentos para proteção da vida e do patrimônio, com implementação de sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico previstos em instrução normativa do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina - CBMSC. (BRASIL, 2013) Em Joinville, a Lei 2.027 de 10 de janeiro de 1985, artigo 1°, estabelece normas de proteção contra incêndios: As presentes Normas e Especificações de Proteção contra incêndios tem por fim fixar os requisitos mínimos exigidos nas edificações e no exercício de atividades, estabelecendo Normas e Especificações de Prevenção contra incêndios, no Município de Joinville, levando em consideração a proteção de pessoas e de seus bens. (BRASIL, 1985) http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.425-2017?OpenDocument 17 Compete ao município aplicar e fiscalizar o cumprimento das normas e especificações de proteção e prevenção contra incêndio e pânico, bem como instruções normativas baixadas pelo Corpo de Bombeiros. Este condicionante está fundamentado no, artigo 1°, do Decreto Nº 26.193, de 29 de dezembro de 2015, p. 1: Com fundamento no que dispõe o art. 238, da Lei Municipal nº 2.027/85, ficam adotadas no Município de Joinville as normas e especificações de proteção e prevenção contra incêndio e pânico do Estado de Santa Catarina, bem como as instruções normativas baixadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina, competindo ao Município, diretamente, ou por delegação ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, aplicá-las e fiscalizar o seu cumprimento. (BRASIL, 2015, p. 1) Em consonância com o disposto no art. 238 da lei nº 2.027/85 e outras providências. (BRASIL, 1985) Apesar das leis e normas estabelecerem a prevenção de incêndios não devem ser apenas de responsabilidade dos órgãos públicos fiscalizadores ou de profissionais ligados à área, mas ser inerente a todos, sendo importante campanhas de conscientização a população e capacitação dos demais. Vale salientar que apesar de estabelecido leis e normas, a prevenção de incêndios não deve ser apenas dos órgãos públicos fiscalizadores ou de profissionais ligados à área, mas ser inerente a todos, sendo importante campanhas de conscientização a população. Portanto, é necessário compreender as leis e normas referentes a prevenção contra incêndio em edificações unifamiliares e multifamiliares, tendo em vista, aplicação das legislações vigentes na contribuição de atenuar os incêndios, abrandar a possibilidade das perdas de vidas humanas e patrimônio. https://leismunicipais.com.br/a/sc/j/joinville/lei-ordinaria/1985/202/2027/lei-ordinaria-n-2027-1985-estabelece-normas-de-protecao-contra-incendios https://leismunicipais.com.br/a/sc/j/joinville/lei-ordinaria/1985/202/2027/lei-ordinaria-n-2027-1985-estabelece-normas-de-protecao-contra-incendios 18 3. O VALOR DOS SISTEMAS PREVENTIVOS CONTRA INCÊNDIO, A FIM DE IMPEDIR A PERDA DE VIDAS HUMANAS E DO PATRIMÔNIO Prevenção compreende um conjunto de medidas que tenta evitar a instalação de doenças ou acidentes que venham causar uma ―ocorrência indesejável. Assim ressaltase a importância dos cuidados como forma de evitar ou minimizar as conseqüências trágicas de incidentes inesperados como o incêndio através da prevenção de riscos e a eliminação dos fatores de risco e de acidente, a partir de estratégias ou instrumentos que possibilitem esses cuidados. A evacuação, segundo Luz Neto (1995), é um dos aspectos essenciais da proteção dos edifícios e pessoas. Conforme Bonitese (2007, p. 3): No estudo de segurança contra incêndio, torna-se iminente a necessidade de fusão entre medidas normativas e o processo de concepção do projeto arquitetônico, de maneira a potencializar o fator segurança nas edificações no que tange à proteção estrutural e de bens, assim como na salvaguarda de vidas, aliados aos aspectos de habitabilidade. Segundo Almeida (2002), não existe hoje na literatura nacional estudos sobre os riscos de incêndios em espaços urbanos. Entretanto o autor aponta que na literatura estrangeira podemos destacar estudos já bem consolidados relacionados à prevenção de incêndio em prédios. Precaver os incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo saber como agir corretamente no momento em que eles ocorrem. Diante disso, os sistemas preventivos contra incêndio, demostram seu valor. Conforme Seito (2008), a prevenção se constitui em um conjunto de medidas para evitar o incêndio, ou seja, evitar a união do calor com o combustível, como também promover o treinamento das pessoas para hábitos e atitudes preventivas. Para tanto, é necessário um gerenciamento para a prática do treinamento, elaboração de um plano e um procedimento de emergência e a manutenção dos equipamentos. O Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio – PCCI, envolve um conjunto de plantas, cálculos dos sistemas envolvidos, memoriais construtivos, laudos e demais documentos pertinentes à aprovação do processo, elaborado por profissionais habilitados, fiscalizado e aprovado pelos orgãos competentes, 19 mediante vistorias e concessão de alvarás, obrigatório para todas as edificações (GOMES, 2014). A precaução contra o incêndioconsiste em todas as medidas que se destinam a prevenir a ocorrência do início do incêndio. Já as medidas de proteção contra incêndio são aquelas que objetivam a proteção da vida humana, da propriedade e dos bens materiais contra os efeitos decorrentes de um incêndio ocorrido em um determinado edifício (MITIDIERI, 2008). De um modo geral, os sistemas de proteção contra incêndios podem ser classificados como ativos e passivos. O sistema de proteção ativa contra incêndio é constituído por equipamentos e sistemas acionados manual ou automaticamente em situação de incêndio como, por exemplo: os extintores, hidrantes, chuveiros automáticos (sprinklers), sistemas de iluminação de emergência, alarme, entre outros. Os meios de proteção passiva contra incêndios são aqueles incorporados na edificação em sua construção, não sendo necessário acionamento para o seu funcionamento. São exemplos: a acessibilidade ao lote (afastamentos) e ao edifício (janelas e outras aberturas), rotas de fuga (corredores, passagens e escadas), compartimentação, entre outros (COSTA; ONO; SILVA, 2005). Frente aos meios de prevenção de combate a incêndio, o valor da vida humana não tem preço, dentre seus principais objetivos é a prevenção da vida huma, conforme Brentano (2015, p. 38): Os principais objetivos do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio devem ser a proteção da vida humana, a proteção do patrimônio e, por último, a continuidade do processo produtivo. As técnicas que garantam a segurança das pessoas em seus locais de moradia, lazer ou trabalho devem ser disponibilizados a todos através de instrumentos dinâmicos e atuais a nível nacional, que delineiem diretrizes mestras de segurança contra incêndio para fácil compreensão dos projetistas, agentes de fiscalização e fornecedores de materiais e equipamentos (CUNHA, 2015). Olhar o PPCI, de outro ponto de vista, não aquele voltado somente ao cumprimento da legislação vigente, mas como agente principal de proteção da vida humana, facilmente concluimos que a correta elaboração e execução, traz inumeras vantagens econômicas e sociais (GOMES, 2014). 20 Conforme Borges (2014), especialista em segurança contra incêndio, em entrevista para o jornal Correio do Estado, fez um breve comparativo entre o valor de um projeto preventivo frente ao custo total de um empreendimento, destacou que os custos com o preventivo contra incêndio são de 3 a 5% do valor do imóvel, muito baixo quando comparado ao custo da edificação. Diante disso, Seito (2008), destaca que a publicização de dados estatísticos em sítio na Internet, mesmo que anualmente, quanto as ocorrências de incêndios, pode-se perceber a importância da proteção contra incêndios nas edificações. Ferigolo (1997, p. 160), relata que nada mais fácil, importante e eficiente do que planejar a Prevenção de Incêndio no momento em que a edificação está sendo projetada. Rosaria Ono, arquiteta e urbanista, especialista em segurança contra incêndio, em entrevista a revista Téchne, destaca a importância dos projetos arquitetônico: A segurança contra incêndio nas edificações começa com um bom projeto arquitetônico. A concepção das áreas de circulação, a especificação adequada dos materiais de acabamento e revestimento e o posicionamento de portas e janelas podem facilitar - ou impedir - o fogo de começar e se propagar (REVISTA TÉCHNE, 2013, p. 26). É apresentado por Seito et al. (2008), algumas das dificuldades que atualmente ainda persistem na área de Projetos de Prevenção de Combate a Incêndio, conforme segue: A ementa dos cursos de engenharia possuem um conteúdo extenso e amplo, impedindo um aprofundamento dos estudos em torno da Segurança Contra Incêndio - SCI. Essa carência faz com que os profissionais que projetam, constroem e aprovam os projetos preventivos contra incêndio, cometam erros, trazendo contratempos em SCI (SEITO et al. (2008). A modernização das cidades, visando a competitividade, adita a complexidade dos serviços e consequentemente os riscos de incêndios. A necessidade de suprir as demandas da população, potencializam os riscos de incêndio, como por exemplo os grandes depósitos de materiais combustíveis (SEITO et al. (2008). Os materiais modernos, aplicados na construção das edificações, tende-nos a buscar identificar seu comportamento quando em condições de incêndio. O 21 potencial de risco que oferecem podem variar de acorado com sua composição e sua resistência a fogo, logo ensair previamente ester materiais é de suma importância (SEITO et al. (2008). Outro ponto considerável, que impacta diretamente na prevenção contra incêndios é árdua tarefa de adaptar as construções antigas, frente a legislação vigênte. Importante que criemos alternativas para esse desafio (SEITO et al. (2008). A rotina de Segurança Contra Incêndio, no país, ainda não está incorporado plenamente quando da elabração do projeto arquitetônico, principalmente de grandes edifícios, centros de compras, galpões e tantos outros que requerem projetos específicos, e ainda que envolvam maior risco, sendo que nesta fase que inicia-se a prevenção de combate a incêndio (SEITO et al. (2008). No Brasil, a grande concentração urbana aliada as condições econômicas, tem criado desarcebadamente o aumento do número de favelas e cortiços, esse fenômeno, atrelado a falta de medidas preventivas necessárias a Segurança de Combate a Incêndio, aumenta significativamente os riscos de incêndio, constatado através do aumento dos casos de incêndios (SEITO et al. (2008). Segundo Seito et al (2008), é necessário um base sólida de dados acerca dos incêndios, para que se possa tomar decisões, porém lamentavelmente essa prática não é uma realidade. Com a constante evolução tanto dos materias, equipamentos e na legislação acerca da prevenção contra incêndio, faz-se necessário que o profissional da área esteja em constante atualização (SEITO et al. (2008). Finalmente, pode-se apontar, que os distintos processos, como a elaboração, aprovação e execusão do Projeto Preventivo Contra Incêndio, e também a situação econômica disposta, geram entraves na Segurança de Combate a Incêndio. 22 4. DISTINTOS SISTEMAS PREVENTIVOS QUE INTEGRAM A PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS DE UMA EDIFICAÇÃO O principail objetivo do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio é protejer a vida humana, protejer o patrimônio e a continuidade do processo produtivo (BRENTANO, 2015). Portanto, os Sistemas Preventivos contra Incêndio têm que superar a burocracia dos órgãos competentes, avaliar as regiões afetadas pelo desenvolvimento desordenado, assimilar a tecnologia apresentada e os atributos de melhorias, e finalmente, buscando profissionais que qualifica a mão de obra e tendo uma fiscalização eficiente dos órgãos competentes. Inicialmente, há uma fagulha que possa desenvolver em um planejamento eficaz é o PPCI - Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio, que pode ser elaborado por um profissional habilitado, ou seja, engenheiros civis e arquitetos, o projeto deve ser apresentado ao Corpo de Bombeiros para ser aprovado e fiscalizado, através de vistorias e concessão de alvarás emitidos pelos órgãos públicos , isso serve para qualquer imóvel em área urbana , a fim de proporcionar segurança à população. Porém como destaca Ono (2007, p.99): Pouca tem sido a participação dos atores principais dentro desse cenário: os arquitetos e engenheiros civis, responsáveis pela concepção dos espaços dos edifícios, pela especificação de seus materiais e pela execução das obras, que garantam, efetivamente, a inserção das medidas de segurança contra incêndio. Para ROSSO (1975), os riscos e conseqüências frente ao episódio do fogo, não são somente queimaduras, mas também asfixia envenenamento, contusões, colapsos, decorrentes dos efeitos secundários do fogo, tais como radiação, falta de oxigênio, gases nocivos e fumaças.O autor ainda assinala que as causas principais de danos à vida são derivadas da fumaça e do calor gerados pelo fogo. Dessa forma, o risco de danos à vida ou a incidência de vítimas fatais ocorre nos compartimentos de incêndio ou em espaços em que já houve deflagração do fogo. Gomes (2014), destaca que os incêndios são distinguidos de acordo com os materiais neles atinado, bem como a situação em que se encontram. Essa 23 classificação determina a necessidade do agente extintor adequado para o tipo de incêndio específico. A classificação intitulada de classe A, dar-se pelo incêndio em materiais sólidos. Dentre estes estão: papel, algodão, borracha e madeira. A principal característica são as cinzas e brasas (carvão) que deixa como resíduos, sendo que a queima acontece na superfície e em profundidade. A melhor forma de extinção é o resfriamento por água ou espuma a base de água (GOMES, 2014). Gomes (2014), também esclarece que os incêndios de classe B, aqueles em líquidos inflamáveis, gases inflamáveis ou sólidos que se liquefazem, como por exemplo, gasolina, óleo, querosene, parafina, etc., são caracterizados por não deixarem resíduos, e queimar apenas na superfície exposta. O combate através de agentes extintores de Pó Químico e Gás Carbônico, são os recomendados, porém se o incêndio não for tridimensional, ou seja, líquido sob pressão, gás ou derramamento em gravidade, pode-se utilizar também abafamento e resfriamento por espuma. O fogo em materiais e equipamentos elétricos energizados, exemplo, quadro de força, motores, transformadores e geradores, são denominados incêndio de classe C. Sua principal característica é dada pelo risco a vida humana que oferece, utilizando no seu combate, extintores de Pó Químico Seco e Gás Carbônico. Outro ponto importante é nunca utilizar água neste tipo de incêndio, pois pode conduzir corrente elétrica (GOMES, 2014). O incêndio em metais pirofóricosetais combustíveis, exemplo, magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio e zircônio, são denominados incêndio de classe D. A queima em altas temperaturas, reação com agentes extintores comuns, principalmente se contem água, é sua principal característica. O método de extinção se dá através de extintor de pó quimico especial de acordo com cada metal (GOMES, 2014). E por sua vez a classe K, que são incêndios em óleos e gordura em cozinhas, de equipamentos como grelhas, assadeiras, fritadeiras, etc. A forma de extinção é dada através de agentes especiais normalmente de Acetato de Potássio diluída em água (GOMES, 2014). No Brasil, conforme Brigada (2015), não existem normalizações para a Classe D e Classe K, pois somente são regulamentadas as classes A, B e C, que são 24 também as classes mais importantes existentes. Extintores que apagam a Classe D e K são extintores especiais, feitos para determinadas indústrias que se utilizam de materiais pirofóricos e óleos e gorduras vegetais. Por serem poucas essas indústrias e a escala comercial ser mínima, esses extintores são raros de serem encontrados entre os fabricantes no Brasil. Segundo Brentano (2010), para se combater o fogo numa edificação, devem ser usados os agentes extintores específicos para os materiais combustíveis existentes na edificação. Os sistemas de combate ao fogo que podem ser adotados de acordo com o tipo de material combustível que se quer proteger e o grau de risco da edificação, dos quais são: Sistema de extintores de incêndio; Sistema de hidrantes e de mangotinhos; Sistema de chuveiros automáticos (“sprinklers”); Sistema de projetores de água; Sistema de espuma mecânica; e Sistema fixo de gases. Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2013), os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para combate a princípio de incêndio. Esclarece ainda que, extintores de incêndio são utilizados com primeira linha de ataque contra incêndio de tamanho limitado. Eles são necessários mesmo que o local esteja equipado com chuveiros automáticos, hidrantes e mangueiras. Este sistema é obrigatório em todas as edificações, exceto em residências unifamiliares, independente de qualquer outra medida de proteção. Outra norma estabelecida através da ABNT (2003), que fixa as condições mínimas exigíveis para dimensionamento, instalação, manutenção, aceitação e manuseio, bem como as características dos componentes de sistemas de combate à incêndio por hidrantes e mangotinhos para uso exclusivo de combate a incêndio em edificações com área construídas superior a 750 m2 e/ou altura superior a 12 m. Esta Norma não se aplica a locais onde exista norma específica. Já a ABNT (1990), fixa as condições mínimas exigíveis para projeto, cálculo e instalação de sistemas hidráulicos de proteção contra incêndio, por chuveiros automáticos para edificações, bem como determina as dimensões e adequação dos abastecimentos de água para o suprimento exclusivo destes sistemas. 25 Esclarece que, o sistema de chuveiros automáticos para fins de proteção contra incêndio é definido como sistema fixo integrado, compreendendo os seguintes elementos: a) rede hidráulica de distribuição que alimenta os chuveiros automáticos, após a válvula de alarme ou chave detectora de fluxo d’água; b) rede de abastecimento das válvulas de alarme ou chave detectora de fluxo d’água; c) abastecimento de água. Outro ponto importante estão estabelecidos através da ABNT (1992), que fornece diretrizes para a elaboração de projetos de sistemas fixos,semi-fixos e portáteis de extinção de incêndios por meio de espuma mecânica. Aplica – se a intalações de produção, armazenamento e de manipulação de líquidos inflamávies e/ou combistíveis, em áreas ou locais no interior de edificações ou a céu aberto. Ainda, a espuma mecânica ou espuma de ar, para as finalidades desta Norma, deve ser entendida corno um agregado de bolhas cheias de ar, geradas por melos puramente mecânicos, de soluções aquosas contendo um concentrado de origem animal, sintética ou vegetal. Por fim, a ABNT (2015), estabelece a execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2 ) por inundação total para transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante. Esta Norma estabelece os requisitos específicos mínimos para o projeto, instalação, manutenção e ensaios de sistemas fixos automáticos de CO2, por inundação total, com suprimento de gás em alta pressão, para proteção de transformadores e reatores de potência. 26 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A elaboração dos projetos preventivos de combate a incêndio nas edificações exigem não somente a atuação de profissionais de Engenharia Civil, mas também de mão de obra qualificada de outros profissionais, que atuaram na sua execução, além de precisar contar com o engajamento e constante aprimoramento dos órgãos públicos de fiscalização e normatização, e, principalmente, com o interesse, participação e concientização da sociedade civil, deixando de encarar que os sistemas de prevenção de combate a incednio são um custo a mais para a obra, e sim que o mesmo visa garantir a preservação da vida humana, do patrimônio, e de outros bens, difíceis de mensurar, mas presentes como por exemplo danos ao meio ambiente. Conhecer os sistemas preventivos, classe de incêndio, a aplicação e utilização correta do agente extintor, fazem com que os impactos causados a vida humana, como queimaduras, intoxicações, evenenamento e até a morte sejam minimizados ou até eliminados, também contribui para evitar prejuizos ao patrimonio. Nesse sentido, o consenso estabelecido por especialistas (comitê técnico), tem como resultado a elaboração de normas técnias, que auxiliam o profissional da área a dimencionar o projeto preventivocontra incêndio, atendendo os requisitos mínimos exigíveis para projeto, seleção e instalação. As leis e normas no Brasil, apresentaram grandes avanços nas ultimas décadas, trazendo estabilidade e organização no processo, corroborando para evitar os impactos supracitados, porém Infelizmente, a maioria desses avanços foram resultado de grandes tragédias, a última delas foi o incêndio da Boate Kiss, que levou o governo federal a criar uma lei espefíca, conhecida popularmente como “Lei Kiss”. Outro ponto, é que o excesso normas, leis, decretos, instruções técnicas, portarias, entre outros, dificulta para o profissional da área e deixa muitas brechas para interpretações, o que termina levando a erros e, consequentemente, maiores riscos, uma vez que esses instrumentos são publicaods e revisados periodicamente em todos os níveis do governo seja ele federal, estadual ou municipal, logo a falta de um instrumento único, frente a essa grande variedade, no que diz respeito à área de incêndio, é uma barreira. 27 Diante disso, o principal desafio é fazer com que a sociedade civil, entenda, que o sistema preventivo de combate a incêndio não é apenas um instrumento obrigatório, estabelecido pelos orgão públicos, através de leis e/ou normas, e que o valor empregado na concepção desse sistema, não é somente mais um custo, e sim vital. 28 REFERÊNCIAS ALMEIDA Junior, Isaac. Análise de Riscos de incêndio em espaços urbanos revitalizados: Uma abordagem no Bairro de Recife. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção.) UFPE. 2002 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12693: Sistemas de proteção por extintor de incêndio. Rio de Janeiro, 2013. 22 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro, 2003. 1 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10897: Proteção contra incêndio por chuveiro automático. Rio de Janeiro, 1990. 94 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12615: Sistema de Combate a Incêndio por Espuma. Rio de Janeiro, 1992. 19 p. NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-23 - Proteção Contra Incêndios. 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12232: Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2) por inundação total para transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante. Rio de Janeiro, 2015. 12 p. BONITESE, Karina Venâncio. 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Lei nº 16.157, 07 de nov. de 2013. Dispõe sobre as normas e os requisitos mínimos para a prevenção esegurança contra incêndio e pânico e estabelece outras providências. BRASIL. Decreto nº 26.193, 29 de Dez. de 2015. Adota normas de prevenção contra Incêndio e Pânico, em consonância com o disposto da Lei n° 2.027/85, artigo 238. Joinville, 2015. Art. 1. BRASIL. Lei nº 13.425, 30 de mar. de 2017. Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público. BRENTANO, T. A proteção contra incêndio ao projeto de edificações. 2º ed. Porto Alegre: T Edições, 2010. BRENTANO, Telmo. A proteção contra incêndios no projeto de edificações. / Telmo Brentano. 3.ed.rev.atual. Porto Alegre, 2015. BRIGADA, FCFRP. Informativo da brigada de incêndio e emergências da FCFRP. São Paulo, 2015. FERIGOLO, Francisco Celestino. Prevenção de incêndio. Porto Alegre: Sulina, 1977. GOMES, Taís. 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São Paulo: Projeto Editora, 2008. 31 Critérios Valor do critério Nota Nota Total (0-40) 40 (0-4) (0-20) 20 4(0-4) As referências contemplam todas as obras e autores que foram citados no trabalho, atendendo a formatação correta de acordo com ABNT. Apresentou coerência, linguagem formal e impessoal, respeita as regras ortogramaticais. TCC 2/2 - Atividade 3 Elementos pré-textuais e pós-textuais. Considerações finais coerentes com os objetivos propostos. 4 (0-2) 2 Introdução clara e coerente com o trabalho. (0-6) (0-4) 4 6 Desenvolvimento (Capítulo 1, 2 e 3) de forma clara e estruturada ao longo de todo o trabalho
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