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RADIOJORNALISMO E MÍDIAS SONORAS
1. O rádio é um fenômeno relativamente recente, mas, como todos os fenômenos de mídia do século XX, foi rapidamente e profundamente transformado. Com a chegada da TV, a linguagem radiofônica passou por um processo de modificação, que é sua marca até os dias de hoje. Podemos identificar que sua caracterização passou a ser:
	Cada vez mais seletiva, com locutores empostando mais a voz para fazer frente ao novo veículo.
	Intimista, pois a audiência passou de coletiva a individual.
	Mais formal para valorizar o público que ficou no rádio apesar da chegada da TV.
	Composta de uma programação de alta qualidade técnica, pautada em notícias e com comentaristas de forte teor acadêmico, para manter a concorrência com o novo veículo.
2. Artur da Távola foi um dos sujeitos que pensou e ajudou a perceber o funcionamento do rádio em momentos diversos. Quando ele notou a dinâmica das emissoras, criou uma categorização que ainda é bastante útil: alta estimulação e baixa estimulação. Essa classificação se manifesta na linguagem. Considerando esta informação, em rádios de alta estimulação, é necessário que a caracterização da linguagem seja marcada:.
	Por uma linguagem coloquial, muito próxima do que se fala nas ruas.
	Por criar um clima de empolgação, para que a festa e o ritmo alto astral sejam a tônica.
	Por quase não divulgar o nome do locutor, pois o ouvinte deve ser estimulado a ouvir apenas a notícia e os programas de maneira frenética, sem pensar.
	Pelo fato de a notícia poder abdicar das fontes e da precisão, uma vez que o público tem um interesse menor nisso.
1. Por uma característica do rádio, as reportagens e entrevistas devem ter alguns cuidados específicos. Aponte a alternativa que demonstra um cuidado específico para a construção de reportagens e entrevistas, reconhecendo suas peculiaridades.
	Devem ser aprofundadas no conteúdo, preferencialmente em assuntos frios e essencialmente gravadas para evitar problemas técnicos.
	A simultaneidade delas atrapalha a reportagem radiofônica, pois o repórter não tem tempo de elaborar um texto, gagueja e deixa as narrativas incompletas.
	Devem informar em primeira mão, em tempo real, pois isso confere agilidade ao jornalismo radiofônico.
	São muito semelhantes ao texto de revistas na forma. Com muitas “imagens sonoras”, privilegiando os detalhes, é o tipo de matéria em que a forma vale mais do que a velocidade.
2. A entrevista no rádio deve atentar para dois elementos primordiais: as características do meio e a receptividade do público, marcado por ser fortemente heterogêneo. Neste sentido, numa boa entrevista radiofônica, o repórter deve:
	Seguir estritamente o que está na pauta, que foi pensada para atender a todos os aspectos do entrevistado.
	Formular perguntas curtas e objetivas e não fazer questionamentos que o entrevistado possa responder sim e não.
	Só falar o nome do entrevistado no início, pois fica repetitivo.
	Mostrar ao ouvinte e ao entrevistado que você sabe muito sobre aquele assunto, fazendo perguntas que impressionem.
1. Quanto à produção de documentários radiofônicos, existem algumas dificuldades que precisam ser entendidas e explicitadas. Podemos destacar:
	Deve-se evitar entrevistas inéditas. Muitas vezes, os entrevistados falaram coisas há dez, vinte anos, das quais se arrependem. Melhor ficar com áudios históricos.
	Um roteiro definido põe uma “camisa de força” na produção. É melhor ir colocando os assuntos em sequência de forma instintiva, pois o ouvinte será surpreendido.
	O tema nascerá espontaneamente. O melhor a fazer é começar a apurar um assunto que você gosta e depois ver se ele dá uma boa pauta. Às vezes, a pauta se revela melhor do que parecia.
	Planejar todos os passos, escolher personagens, observar músicas pertinentes, escrever um roteiro e só sair dele se a situação exigir.
2. Ao descrevermos as reportagens radiofônicas, falamos de um exercício próprio de estruturação e organização. Não que qualquer mídia, ao elaborar um documento específico, não o utilize, mas o rádio tem algumas peculiaridades. Em quais afirmativas reconhecemos as características das reportagens radiofônicas?
Os temas não precisam estar ligados a questões do cotidiano coletivo.
Em casos de pesquisas e estudos, não importa como a vida das pessoas é afetada, mas, sim, provocar o público.
Rádio é rádio e, como tal, não precisa se preocupar com as várias plataformas em que será divulgado, mas com sua linguagem e seu público.
Encontrar personagens que ilustrem os dados e as histórias que se quer contar, construindo imagens a partir das sonoras.
Estão corretas as afirmativas:
	Apenas as alternativas I e II.
	Apenas as alternativas I e III.
	Apenas as alternativas II e IV.
	Apenas as alternativas III e IV.
1. Para elaborar uma edição para o rádio, é preciso algumas escolhas. No entanto, alguns elementos podem ser destacados como recorrentes nos exemplos, e sua percepção é importante. Nos exemplos que abordamos, conseguimos perceber que um dos recursos utilizados para organizar uma edição de rádio é o seguinte:
	Uma grade fixa para que o ouvinte crie o hábito de ouvir o programa.
	Pensar em quadros longos, com mais de dez minutos, que permitam aprofundamento dos assuntos.
	Não ter informações de trânsito porque o Waze e o Google Maps servem exatamente para isso.
	Surpreender o ouvinte sempre, pois ele vai ficar curioso sobre a hora de escutar a previsão do tempo e passar mais tempo ouvindo o programa a cada dia.
2. Uma edição radiofônica correta deve ter a seguinte característica:
	Refletir a verdadeira condição dos fatos, mesmo que o áudio esteja com uma qualidade técnica inferior.
	Adequar o que foi falado ao que se quer contar, mesmo que se altere por meio de recursos tecnológicos o que foi dito pela fonte.
	Não é necessário tirar pequenos equívocos e imprecisões, pois dá uma ideia de “ao vivo” para o ouvinte, passando mais realismo.
	O ponto ideal de corte é quando o entrevistado está com a entonação “para cima”.

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