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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO – DEFD CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA HENDERSON SOUZA SILVA RODRIGUES ORGANIZAÇÃO TEMPORAL DE ESTUDANTES DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE MONTES CLAROS MONTES CLAROS-MG JUNHO/2019 HENDERSON SOUZA SILVA RODRIGUES ORGANIZAÇÃO TEMPORAL DE ESTUDANTES DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE MONTES CLAROS ORIENTADORA: PROFA. DRA. MARIA DE FATIMA DE MATOS MAIA. Monografia apresentada ao curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Estadual de Montes Claros, como requisito parcial à obtenção do título de licenciado em Educação Física. MONTES CLAROS-MG JUNHO/2019 RODRIGUES, Henderson Souza Silva. Organização Temporal de Estudantes de uma Escola Estadual de Montes Claros Montes Claros: UNIMONTES/MG. Curso de Educação Física/2019. Número de páginas: 40 páginas. Monografia (LICENCIATURA). FOLHA DE APROVAÇÃO Este exemplar corresponde à redação final da monografia original de conclusão de curso intitulada ORGANIZAÇÃO TEMPORAL DE ESTUDANTES DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE MONTES CLAROS para obtenção do título de Graduação em Educação Física – Licenciatura, do acadêmico Henderson Souza Silva Rodrigues. Esta monografia foi aprovada no dia 4 de junho de 2019, às 8h30, pelo júri constituído para as provas: Professora Dra. Maria de Fatima de Matos Maia Orientadora e Presidente Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES Professora MSc. Berenilde Valeria de Oliveira Souza Vogal Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES Professora MSc. Celina Aparecida Gonçalves Lima Vogal Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES DEDICATÓRIA Dedico este trabalho ao meu querido pai, que desde cedo se empenhou a me proporcionar bons estudos, nunca medindo esforços. À minha querida mãe, por sua dedicação, paciência e orações nesses anos de graduação com grande apoio e incentivo. Aos meus familiares e amigos, que sempre me apoiaram nas horas mais difíceis, colocando minha autoestima para cima. AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu querido Deus por ter deixado cumprir mais uma promessa em minha vida; por sua palavra, sendo refúgio em muitos momentos difíceis. Obrigado a Deus Pai, ao Filho e ao Espírito Santo por me fortalecerem e conduzir- me sempre à sabedoria durante a graduação. Aos meus pais e irmã, por todo incentivo e apoio a mim prestados em todos os momentos de minha vida e pelas inúmeras demonstrações de amor e carinho. Aos demais familiares, que nos momentos difíceis me confortaram com suas palavras de incentivo. A minha professora orientadora Maria de Fatima de Matos Maia, um especial agradecimento por sua dedicação, disposição e bom humor, já que se mostrou otimista e acreditou que desempenharíamos um bom trabalho mesmo quando enfrentávamos grandes desafios. Sem a sua ajuda este trabalho não seria concluído. Obrigado por ter me ensinado a ser perseverante frente aos obstáculos. A todos do corpo docente que, diante de suas experiências, proporcionaram a mim um maior conhecimento na área. Aos meus amados colegas de curso, que durante a graduação demonstraram companheirismo e amizade importantes para a minha formação. EPÍGRAFE Há um ditado chinês que diz que, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, ao se encontrarem, eles trocam os pães; cada um vai embora com um. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma ideia e ao se encontrarem trocam as ideias, cada um vai embora com duas. Quem sabe, é esse mesmo o sentido do nosso fazer: repartir ideias, para todos terem pão. (CORTELLA, 2018) RESUMO O ensino fundamental é propício para o desenvolvimento corporal da criança, pois é nesse período que o corpo se torna habilitado estruturalmente para acender a todas as atividades psicomotoras. O objetivo do estudo foi verificar a organização temporal em crianças de 8, 9 e 10 anos de idade participantes e não participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência de Psicomotricidade em uma instituição pública de ensino fundamental da região de Montes Claros. Esse trabalho se caracteriza por ser do tipo descritivo, comparativo, com análise quantitativa e abordagem qualitativa e corte transversal. A amostra foi composta por 102 crianças de ambos os sexos e como instrumento de pesquisa foi utilizado um pequeno questionário estruturado e o teste aplicado foi retirado da Escala de Desenvolvimento Motor de Francisco Rosa Neto. Quanto à análise dos dados, foram realizadas análises descritivas, frequência simples e porcentagem, o teste t e a ANOVA. Quanto aos resultados, foi evidenciada diferença estatística significativa (p= ,022) para o sexo feminino. Os resultados do teste t evidenciaram diferença estatística significante (p= ,011) na reprodução dos golpes; na idade dos participantes verifica-se que existe diferença estatística significativa (p= ,012), na qual a idade dos 10 anos apresenta um ganho na simbolização. Outro resultado que também evidenciou diferença estatística significativa (p= ,011) foi o ditado no qual a idade de 9 anos evidenciou melhores médias. Conclui-se que com a prova da bateria de desenvolvimento motor de organização temporal que esta avalia o que se pretende deixando perceber aqueles que saem melhor em suas provas. Palavras-chave: Provas Psicomotoras, Ensino Fundamental, Organização Temporal, Bateria Psicomotora. ABSTRACT Elementary education is conducive to the child's body development, for it is during this period that the body becomes structurally empowered to ignite all psychomotor activities. The objective of the study was to verify the temporal organization in children of 8, 9 and 10 years old participants and non participants of the Institutional Program of Initiation to Teaching Psychomotricity in a public institution of primary education in the region of Montes Claros. This work is descriptive, comparative,with quantitative analysis and qualitative approach and cross section. The sample consisted of 102 children of both sexes and as a research instrument we used a small structured questionnaire from Francisco Rosa Neto Motor Development Scale. As for the analysis of the data, descriptive analyzes, simple frequency and percentage were performed, the t test and the ANOVA. Regarding the results, a statistically significant difference (p= .022) was found for females. The results of the t test showed a statistically significant difference (p=, 011) in the reproduction of the blows; in the age of the participants, there is a significant statistical difference (p= .012), in which the age of 10 years shows a gain in symbolization. Another result that also showed a statistically significant difference (p= .011) the age of 9 years showed better means. It is concluded that with the test of the motor development battery of temporary organization that this evaluates what is intended to let perceive those who do better in their tests. Keywords: Psychomotor Testing, Elementary Education, Temporal Organization, Psychomotor Battery. LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Etapa 1: Estrutura Espaço-Temporal (Reprodução de Som) .................. 24 Tabela 2 – Etapa 2: Simbolização (desenho) de Estruturas Espaciais ..................... 25 Tabela 3 – Etapa 3: Simbolização de Estruturas Temporais ..................................... 25 Tabela 4 – Etapa 4: Transcrição das Estruturas Temporais (ditado) ........................ 25 Tabela 5 – Caracterização da Amostra de Estudantes ............................................. 27 Tabela 6 – Participação no PIBID Segundo o Sexo e Idade ..................................... 27 Tabela 7 – Análise descritiva acerca da data de nascimento e de idade cronológica da amostra ................................................................................................................ 29 Tabela 8 – Idade cronológica dos participantes e não participantes do PIBID Psicomotricidade ....................................................................................................... 29 Tabela 9 – Teste t da organização temporal em função do sexo da amostra ........... 30 Tabela 10 – Teste t da organização temporal de acordo com ser ou não participante .................................................................................................................................. 31 Tabela 11 – ANOVA da organização temporal em função da idade da amostra ...... 32 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11 2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 14 2.1 Psicomotricidade ........................................................................................... 14 2.2 Programas PIBID/Psicomotricidade ............................................................. 15 2.3 Idades das Crianças: o Perfil Esperado de 8 a 10 Anos ............................. 16 2.4 Fatores Psicomotores de Acordo com Rosa Neto ...................................... 17 2.4.1 Esquema corporal ..................................................................................... 17 2.4.2 Coordenação motora fina .......................................................................... 18 2.4.3 Coordenação motora global ...................................................................... 18 2.4.4 Equilíbro .................................................................................................... 19 2.4.5 Lateralidade .............................................................................................. 19 2.4.6 Organização espacial ................................................................................ 20 2.4.7 Organização temporal ............................................................................... 20 3 METODOLOGIA .................................................................................................... 22 3.1 Caracterização do Estudo ............................................................................. 22 3.2 População ....................................................................................................... 22 3.3 Amostra .......................................................................................................... 22 3.4 Procedimentos Éticos ................................................................................... 23 3.5 Instrumentos Utilizados ................................................................................ 23 3.6 Procedimentos Para Coleta de Dados ......................................................... 25 3.7 Procedimentos Estatísticos .......................................................................... 26 3.8 Limites do Estudo .......................................................................................... 26 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 27 4.1 Caracterização da Amostra Estudada .......................................................... 27 4.2 A Idade Cronológica dos Participantes ....................................................... 28 4.3 Teste t ............................................................................................................. 30 4.4 ANOVA ............................................................................................................ 32 5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 34 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 35 ANEXOS ................................................................................................................... 37 11 1 INTRODUÇÃO Neste presente estudo, foi apresentada a mensuração e discussão acerca da organização temporal, na qual Rosa Neto (2002) apresenta como um discurso do tempo, através de um período estabelecido, mostrando a diferença do amanhã e do agora, do antigo ao atual. Com isso, ela se torna um fator indeterminado através dos seus testes de bateria psicomotora, envolve tanto o espaço do corpo quanto o espaço ao redor. Deve ser compreendido o quanto que o desenvolvimento motor deve ser bem estudado ao longo da história com o intuito de avaliar as fases motoras evolutivas correspondentes a sua maturação biológica. Para o mesmo autor, as atividades motoras são de um grande valor para o desenvolvimento global e cognitivo da criança e por meio da exploração motriz é que a criança desenvolve a consciência de si próprio. Essas capacidades estabelecem elementos de comando fundamental, tanto para o aprendizado do desenvolvimento motor quanto para as atividades de formação escolar. A interação sucessiva da motricidade implica a constante e permanente maturação orgânica. O movimento contém em si mesmo sua verdade, tem sempre uma orientação significativa em função da satisfação das necessidades que o meio suscita. O movimento e o seu fim são uma unidade e, desde a motricidade fetal até a maturidade plena, passando pelo movimento do parto e pelas sucessivas evoluções, o movimento se projeta sempre frente à satisfação de uma necessidade relacional. A relação entre o movimento e o seu fim se aperfeiçoa cada vez mais como resultado de uma diferenciação progressiva das estruturas integradas do ser humano (ROSA NETO, 2002, p. 11). A fase dos anos iniciais do período escolar é um ótimo momento para o desenvolvimento corporal para a criança, pois é nesse período que o corpo se torna habilitado estruturalmente para o exercício físico que abranja atividades psicológicas mais complexas (SANTOS, 2007). Para o Instituto Superior de Psicomotricidade e Educação (2017) estaé uma neurociência que expressa o pensamento através do ato motor harmônico. Coordena e organiza as ações gerenciadas pelo cérebro e as manifesta em conhecimento e aprendizado. Partindo dessas colocações, sabe-se que existem inúmeros testes e escalas para avaliação do desenvolvimento motor de uma criança. No entanto, quase nenhum desses instrumentos consegue englobar completamente todos os aspectos do desenvolvimento. Uma das escalas que tende a colaborar para a avaliação 12 completa e elucidativa do desenvolvimento motor é a Escala de Desenvolvimento Motor (ROSA NETO, 2012). Esta escala possui um método de aplicação de testes atrativo para a criança e compreende um conjunto de provas diversificadas e de dificuldade graduada, abrangendo diferentes áreas do desenvolvimento motor. Com vistas a verificar o desenvolvimento motor da organização temporal de crianças que fizeram parte do Programa de Incentivo à docência e dos que não fizeram parte, utilizou-se somente uma das provas da bateria psicomotora de Francisco Rosa Neto voltada para esse fim. O objetivo geral foi verificar a organização temporal em crianças de 8, 9 e 10 anos de idade participantes e não participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID – de Psicomotricidade em uma instituição pública de ensino fundamental da região de Montes Claros. Para isso foram necessários os seguintes objetivos específicos: • Caracterizar a amostra em estudo; • Traçar a idade cronológica dos estudantes em estudo; • Verificar através do teste t a organização temporal entre o sexo masculino e feminino dos escolares, utilizando a prova proposta por Francisco Rosa Neto; • Comparar o desenvolvimento da organização temporal em participantes e não participantes das atividades psicomotoras do PIBID com a prova proposta; • Comparar o desenvolvimento da organização temporal por faixa etária com base na prova aplicada. É uma preocupação dos profissionais que atuam em licenciatura, quando colocados frente a alunos de 8 a 10 anos de idade saber se a motricidade e os seus fatores associados estão de acordo com a idade cronológica. Ao levar em conta um programa de incentivo à docência, desenvolvido na escola em 2017 e com continuidade no início de 2018, buscou-se saber se ele foi capaz de fazer diferença no desenvolvimento motor daqueles que frequentaram esse programa durante esse tempo e de outros alunos que não fizeram. O tipo de trabalho que foi investigado busca se tornar referência em um mundo científico com poucas publicações e investigações na área da psicomotricidade, utilizando a Bateria de Rosa Neto como aferidora do 13 desenvolvimento motor de crianças com as idades de interesse desse estudo. O fator psicomotor que faz parte da bateria de avaliação psicomotora de Rosa Neto aqui estudada, organização temporal, possui poucas publicações e estudos bibliográficos recentes, fato que, por si só, já torna essa pesquisa relevante. 14 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Psicomotricidade A Psicomotricidade estuda possível relevância no crescimento global do sujeito conforme suas fases da sua vida, particularmente por permanecer em conjunto com alguns campos científicos como, por exemplo, a Psicologia, a Neurologia e a Pedagogia. De certa forma isso acontece porque a psicomotricidade se preocupa bastante com a listagem entre os seres humanos e o corpo, considerando jamais só um aspecto, mas sim o psicomotor, cognitivo, sócio e afetivo, que através deles constituem um indivíduo. O processo de aprendizagem está ligado à motricidade, principalmente em seus aspectos afetivos, simbólicos e cognitivos (SANTOS; COSTA, 2015). Segundo Darido e Rangel (2014), a psicomotricidade é a principal oscilação mais proferida que surgiu a partir da década de 1970, em contraposição aos modelos anteriores. A Psicomotricidade bem como ciência exata que analisa o movimento sentimentalista na sua atuação relacional, coliga três aspectos como emocionais, cognitivos e motores que vão estimular para a prática de um movimento (GONÇALVES, 2010). De acordo com a Associação Brasileira de Psicomotricidade (2017), a psicomotricidade é um adjacência que emprega uma percepção do movimento preparado e agregado, em um desempenho dos experimentos vivenciados pelo indivíduo, embora sua ação seja significativa, a linguagem e sua socialização. Fonseca (2012) idealiza de uma forma simplificada a psicomotricidade, como a coerência elevada da motricidade e invenção de uma analogia entre sujeito e meio, na qual a consciência se forma e se concretiza. Consequentemente, a psicomotricidade é o campo que se absorve com o movimento e o corpo. Não podemos deixar de falar do homem sem pensar na sua essencial ferramenta que é o corpo, a arma mais poderosa que o indivíduo tem para manifestar os seus conhecimentos, ideias, emoções e sentimentos. É ele que une o sujeito com o mundo que lhe dá as marcas necessárias para que se constitua conforme indivíduo. Ela está associada à afetividade e à personalidade, já que o indivíduo utiliza seu corpo para demonstrar o que sente (LIMA; BARBOSA, 2007). 15 [...] Melhorar a organização dinâmica; respostas motoras mais ajustadas; respostas e escolhas mais rápidas aos estímulos; favorecer e valorizar a atenção; controle da função tônica e da inibição voluntária; enriquecer a expressão simbólica; aperfeiçoar a ritmicidade, desenvolver a adaptabilidade; manter as integridades sensoriais; levar o grupo a estabelecer formas de integração; propiciar a resolução de problemas, levando às crianças a formular suas próprias hipóteses; permitir a utilização da imitação para produzir experiências reelaboradas; estimular sesório- motricidade em experiências concretas, onde a criança se utiliza do corpo para se apropriar dos significados; favorecer a utilização de experiências adquiridas para construção de novos esquemas; estimular a organização e a ordem ligadas à rotina diária; aumentar a autoconfiança, favorecendo o equilíbrio entre motor, cognitivo e afetivo; promover o ajustamento da criança às várias solicitações das competências escolares, levando-a a experimentar o conhecimento a partir do seu corpo, transferindo-, então, para fora dele.” (GONÇALVES, 2010, p. 116). Barreto (2000) fala que os professores são os principais responsáveis por seguir todo o processo de alfabetização de forma a respeitar a personalidade da criança, oportunizando o desenvolvimento de habilidades e competências para as práticas sociais cotidianas. 2.2 Programas PIBID/Psicomotricidade Conforme PIBID (2018), que oferta bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais nas escolas públicas, considera que estes, quando forem graduados, devem se comprometer com o exercício do magistério na rede pública. O objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa, o PIBID faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais. A intenção do programa é unir as secretarias estaduais e municipais de educação e as universidades públicas a favor da melhoria do ensino nas escolas públicas em que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) esteja abaixo da média nacional, de 4,4. Entre as propostas do PIBID está o incentivo à carreira do magistério nas áreas da educação básica com maior carência de professores com formação específica. Conforme Welter, Welter e Sawitski (2012), o trabalho do PIBID completa os bolsistas de situações que jamais são vivenciadas durante a graduação, porque os estágios somente auxiliam a carga horária do curso, assim estabelecendo um intervalo no desenvolver a ser professor. 16 Os bolsistas, estudantes universitários, acadêmicos do curso de EducaçãoFísica – Licenciatura, de forma geral, as atividades dos bolsistas se pautam na preparação teórica metodológica das atividades psicomotoras, na observação direta na escola e na aproximação da realidade sobre múltiplos aspectos, incluindo as intervenções. O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) visa ao aperfeiçoamento da formação inicial de professores através de inserção de acadêmicos da licenciatura em escolas públicas de ensino básico. Esse programa representa hoje mais uma oportunidade de ação na formação de professores de Educação Física. Através da psicomotricidade a ideia é levar o licenciado a estabelecer, planejar, organizar e realizar intervenções psicomotoras com vistas a auxiliar as dificuldades de aprendizagem em alunos do ensino básico, produzindo assim novos significados à futura vida profissional. O principal objetivo do programa PIBID/ Psicomotricidade é descrever o perfil da escola na qual o projeto foi inserido: alunos, comunidade e professores. Verificar o perfil psicomotor dos alunos atendidos pela escola, identificar as diretrizes curriculares para a Educação Física, discutindo a partir daí questões relativas às orientações para o trabalho com a psicomotricidade. Identificar os problemas de aprendizagem associados aos aspectos psicomotores. Levantar dados referentes às intervenções e aos resultados alcançados. Comparar o perfil psicomotor dos alunos no início do projeto e no final de um ano. Esse subprojeto, mais do que espaço novo, possibilitará que as ações a serem propostas se referenciem a metodologias pedagógicas críticas, em novas experimentações pedagógicas, em conhecimentos acerca da psicomotricidade e sua área de atuação, como também dos fatores psicomotores (tonicidade, equilíbrio, esquema corporal, lateralidade, estruturação temporal, orientação espacial e coordenação motora geral) importantes na construção de um sujeito por inteiro. Essa aprendizagem certamente fortalecerá e ampliará os horizontes de conhecimentos e melhoria das futuras abordagens dos licenciados. 2.3 Idades das Crianças: o Perfil Esperado de 8 a 10 Anos O desenvolvimento de uma criança é a aquisição de lado a lado de suas informações de acordo com cada etapa de sua idade, através de suas atividades 17 exercitadas no transcorrer da vida. Para Papalia, Olds e Feldman (2006), a primeira infância está dentro do período dos seis aos doze anos de idade, podendo incluir os hábitos escolares a partir dos seis anos de idade. A escola vai entrar nas rotinas cognitivas da criança com uma contribuição para o desenvolvimento. No começo desse aprendizado sucedem melhorias no nível da inteligência, de acordo com as afinidades da criança com o ambiente. Neste estágio, a criança torna-se mais atenta e autodisciplinada, mais inibida em termos motores e mais concentrada em termos atencionais e sensoriais. A planificação motora torna-se mais regulada e controlada, mais precisa e localizada, as sincinesias reduzem-se ao mesmo tempo em que as sinergias se multiplicam, dando origem a uma exploração do envolvimento mais sistemática e precisa (FONSECA, 2008, p. 35). Para Lopes (2010), o treinamento de privilégio específico mental do mundo físico, mediante atividades de afluência, seriação e categorização, consistiu em um dos mais acentuados. Segundo Wallon (2005), apelidou-se a fase da vida do ser humano de categorial. Nessa fase categorial, novas composições intelectuais vão surgir subdividindo-se em duas etapas: dos 6 aos 9 anos – o pensamento pré- categorial – e dos 9 aos 11 anos – o pensamento categoria (LOPES, 2010). Pensamento pré-categorial (6-9 anos): relações de tempo, espaço e causalidade são introduzidas progressivamente. Nesse período, a criança não consegue distinguir o fato da causa, o agente da ação, a ação do seu efeito, por isso classifica os objetos e as situações de acordo com a relação concreta e imediata que tem com eles. Cada objeto concentra em si todas as qualidades que o definem, e uma só de suas características pode ilustrar o seu todo. Ela não consegue separar, transferir ou deslocar a qualidade do objeto e recolocá-la em novos conjuntos ou situações, não consegue ainda abstrair. Pensamento categorial (9-11 anos): nesse período é possível nomear, agrupar, comparar, categorizar e verificar dados de informação, como planificar, antecipar e executar condutas, com base em procedimentos psicomotores mais integrados e elaborados. A capacidade de categorizar, de estabelecer relações e sistemas lógicos transforma-se em um verdadeiro instrumento do pensamento e da ação (LOPES, 2010, p. 53). 2.4 Fatores Psicomotores de Acordo com Rosa Neto 2.4.1 Esquema corporal Incide na coordenação das percepções referentes ao próprio corpo, que o indivíduo vai interiorizando por meio dos estímulos que recebe do meio ambiente (ROSA NETO, 2015). Ao longo do seu desenvolvimento a criança descobre seu 18 corpo e a representação do mesmo, podendo conceituar o esquema corporal como a representação relativamente global e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo (MEDEIROS, 2012), tornando tal descoberta fundamental para que a mesma possa realizar a formação da imagem do seu corpo e o reconhecimento de suas partes. Sendo assim, o corpo representa toda a forma de comunicação, movimentação e expressão relacionada com atividade motora, obtida pelas experiências adquiridas através da movimentação corporal, adjacente da união de partes do corpo se transforma em um todo (OLIVEIRA et al., 2014, p. 1). 2.4.2 Coordenação motora fina A coodenação motora fina, também conhecida como motricidade fina, constitui os pequenos movimentos do nosso corpo, como as mãos, pés, rosto, língua e lábios, caracterizada por força mínima e grande precisão (ROSA NETO, 2015). Motricidade fina – A coordenação visuomanual representa a atividade mais frequente e mais comum no homem, a qual atua para pegar um objeto e lança-lo, para escrever, desenhar, pintar, recortar, etc. Ela inclui uma fase de transporte da mão, seguida de uma fase de agarre e manipulação, resultando em um conjunto com seus três componentes: objeto/ olho/ mão (ROSA NETO, 2002, p. 14). Segundo Louredo (2019), Na coordenação motora fina, verificamos o uso de músculos pequenos, como os das mãos e dos pés. Ao desenhar, pintar ou manusear pequenos objetos, a criança realiza movimentos mais precisos, delicados, e desenvolve habilidades que a acompanharão por toda a vida (LOUREDO, 2019, p. 39). 2.4.3 Coordenação motora global Também conhecida por coordenação motricidade global, relaciona-se à aptidão da criança, seus sinais, seus modos, seus deslocamentos e seu ritmo, aceitando conhecê-la e compreendê-la melhor. Coordenação motora global ou motricidade global é a habilidade do sujeito dominar corretamente o ritmo conectado de todas as funções motoras e todas as estruturas reguladoras, como os princípios sinestésicos tateável e sinuosos (ROSA NETO, 2015). 19 2.4.4 Equilíbro Segundo Rosa Neto (2002), Equilíbrio: está vinculado ao tônus postural permitindo que o corpo mantenha a postura correta, e economize assim energia evitando a fadiga corporal, realizando assim a compensação das forças musculares anulando- as mutuamente, é exigido no andar, sentar e ficar em pé dinâmica e estaticamente (ROSA NETO, 2002, p. 18). 2.4.5 Lateralidade Segundo Rosa Neto (2002), o corpo humano está caracterizado pela presença de partes anatômicas pares e globalmente simétricas. Essa simetria anatômica se redobra, não obstante por uma assimetria funcional no sentido que certas atividades só intervêm em uma das partes. Por exemplo, escrevemos com uma só mão; os centros de linguagem situam, na maioria das pessoas, no hemisfério esquerdo. A Lateralidade é uma bagagem inata, correspondendo a dados neurológicos.Porém, podendo ser uma dominância espacial adquirida, de acordo com as experiências vividas ou por influência de certos hábitos. Por isso a importância da criança não ser forçada a adotar essa ou aquela postura. Deve-se dar oportunidades com espontaneidade, pois a partir das experiências vivenciadas com o corpo, a criança define o seu lado dominante sem pressões de qualquer ordem do meio exterior (SERAFIN; PERES; CORSEUIL, 2000). A ação educativa é fundamental para colocar a criança nas melhores condições para acender a uma lateralidade definida, respeitando fatores genéticos e ambientais, e que lhe permita organizar suas atividades motoras conforme Rosa Neto (2002). Conforme Schafranski (2013), a lateralidade é o componente principal de inclusão e orientação com o mundo externo. A seriedade da lateralidade para a autora Giolo (2008) é que: A noção de lateralidade é um elemento fundamental de relação/orientação com o mundo externo, e está relacionado com a direcionalidade, já que esta é orientada pela orientação espacial e representa a capacidade para transferir a lateralidade ao espaço externo, e noções espaciais como cima em baixo, anterior e posterior dependem da noção de lateralidade (GIOLO, 2008, p. 27). Compreendendo que a lateralidade é um componente importante para o 20 desenvolvimento psicomotor, e que também tem um grande papel para a importância na capacidade de aprendizagem (ROSA NETO et al., 2011), banca-se indispensável que o professor de educação física, por meio de suas aulas, estimule a experiência e descobrimento dessa variável do desenvolvimento psicomotor. Segundo Rosa Neto (2002), o cérebro, a partir da preferência hemisférica corpórea, utiliza preferencialmente uma das partes simétricas do corpo como mão, olho, perna e ouvido e organiza através disso o ato motor. 2.4.6 Organização espacial Rosa Neto (2015) fala que a organização espacial é a capacidade que consente ao rumo do corpo no espaço e à habilidade de agregar fenômenos sensitivos e perceptivos do espaço, formando afinidades físicas no meio de objetos no espaço e o próprio corpo. Organização Espacial: é a compreensão das dimensões do corpo que é finito em relação ao espaço, que é infinito. Está ligada à percepção imediata do ambiente e às operações mentais do espaço representativo intelectual. 2.4.7 Organização temporal O conhecimento da organização temporal é composto pela inclusão da sucessão e periodicidade, a partir das modificações que sucedem ao decorrer do tempo. De acordo com Rosa Neto (2002), podemos entender que ao decorrer de um período, as mudanças que ocorrem durante certo tempo constituído de uma sucessão podem alterar progressivamente o futuro, presente e passado de uma pessoa. A organização temporal, como os outros fatores da psicomotricidade, precisa de certo preparo e tempo. Nisso a criança descobrirá o que é preciso ampliar os seus conhecimentos ao longo de sua vida. Uma organização espaço temporal inadequada pode provocar, por exemplo, um fracasso em matemática, pois as pessoas precisam ter noção de fileira, coluna, agrupamento de espaço. Podem cometer erros no cálculo escrito, não percebendo a ordem das palavras, não conseguindo dispor os números em fileiras retas e misturados os números (SISTO, 1961 apud MACENA, 2007, p. 20). 21 Conforme Oliveira (1997), os fatores psicomotores espaço e tempo são aspectos interligados um ao outro, inesperados, para que possam se entender. O corpo humano em movimento deve relacionar os dois fatores, por causa do seu aspecto físico e antropológico. Na organização temporal existem dois elementos muito importantes que são a duração e a ordem, que equivale ao ritmo. Para Rosa Neto (2002), a duração é o espaço que divide dois assuntos como o início e o fim de um fato, já a definição de ordem sucede com a organização de algo físico com uma irreversibilidade. Segundo Barros de Oliveira (2006), a organização temporal é a ordem de algo acontecido e a duração é classificada como uma assimilação do tempo. Isso é construído através da lógica e desenvolvimento da criança, trabalhado de modo dinâmico composta por fatores psicológicos. Segundo Rosa Neto (2002), Organização Temporal – está ligada à ordem e à duração, enquanto a primeira define a sucessão dos acontecimentos a segunda refere-se ao tempo de começo, permanência e fim do acontecimento a organização temporal inclui a dimensão lógica, cultural e os aspectos de vivência (ROSA NETO, 2002, p. 22). 22 3 METODOLOGIA 3.1 Caracterização do Estudo Este trabalho se caracteriza como descritivo, comparativo, de corte transversal, com análise quantitativa e abordagem qualitativa. 3.2 População A população foi composta por 140 crianças com faixa etária de 8 a 10 anos de idade. 3.3 Amostra A amostra foi composta por 102 crianças de ambos os sexos. Destes, 51 foram participantes do PIBID no ano de 2017 e início de 2018 e 51 não participaram do programa. Para a definição da quantidade de crianças participantes do estudo, foram adotadas as orientações para amostragem aleatória, estratificada e proporcional. O cálculo amostral levou em consideração a quantidade alunos com idades de 8 a 10 anos, de uma escola estadual da cidade de Montes Claros em Minas Gerais. Todos foram selecionados proporcionalmente à população. Foi adotado um erro tolerável de 5%, nível de confiança de 95% e uma prevalência para todos os desfechos na ordem de 50%. Dessa forma, para calcular a amostra foi utilizada a fórmula n= (Z*Z) *p*q*N/e*e*(N-1) +p*q*Z*Z, na qual p = probabilidade de ser rejeitado 50%; q = probabilidade de ser escolhido 50%; N = população; Z = intervalo de confiança (1,96); e e = percentual de erro ≤ 0.05, seguindo os dados fornecidos pela Escola Estadual Antônio Figueira. Após o cálculo, que definiu a quantidade de crianças necessárias em cada categoria, foi realizado um sorteio pelo programa Microsoft Excel do Windows para escolha dos sujeitos. Os sorteados foram contatados durante as aulas na escola, no horário de aulas regulares de educação física no ensino básico. 23 3.4 Procedimentos Éticos Este estudo foi realizado com base na resolução 196/96 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP – do Conselho Nacional de Saúde – CNS. A pesquisa foi encaminhada ao Comitê de Ética da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e foi aprovado através de um parecer consubstanciado Número: 2.963.365 de 16 de outubro de 2018 (Anexo I). 3.5 Instrumentos Utilizados Foi utilizado um pequeno questionário estruturado e os testes foram aplicados com base na Escala de Desenvolvimento Motor – EDM – proposta por Rosa Neto (2002). Para se recolher os dados da Organização Temporal – IM6 –, os testes foram aplicados individualmente, de forma convencional aleatória. Os procedimentos realizados partem da revisão bibliográfica, onde foi consultado o livro do autor Rosa Neto (2002) com o levantamento de informações acerca do tema. A escolha da escola se deu através da participação do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no conteúdo Psicomotricidade. No primeiro teste o aluno iria reproduzir o movimento que escutava (não via as batidas, pois estavam separados pela placa de madeira) das batidas com a ponta do lápis onde o aplicador deveria dar o primeiro passo – três erros consecutivos paravam o teste. Na segunda situação o aluno visualizava com determinado tempo a figura do teste, que era apresentada pelo avaliador e reproduzida no seu material da forma que visualizou – dois erros consecutivos paravam o teste. Na terceira situação, o aplicador deveria bater sobre a mesa o lápis, quantas batidas eram pedidas pelo teste, e o aluno deveria escutar e desenhar conforme o número de sons produzidos – dois erros consecutivos paravamo teste. Na quarta e última situação o aluno visualizava e batia com o lápis sobre a mesa – dois erros consecutivos paravam o teste. Obs.: mesmo parando os testes, as pontuações anteriores eram computadas. A Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) proposta por Rosa Neto (2002) 24 no fator específico que estão presentes nas tabelas 1,2,3 e 4 abaixo. Tabela 1 – Etapa 1: Estrutura Espaço-Temporal (Reprodução de Som) ENSAIO 1 00 ENSAIO 2 0 0 CARTÃO N°.1 000 CARTÃO N°.11 0 0000 CARTÃO N°.2 00 00 CARTÃO N°.12 00000 CARTÃO N°.3 0 00 CARTÃO N°.13 00 0 00 CARTÃO N°.4 0 0 0 CARTÃO N°.14 0000 00 CARTÃO N°.5 0000 CARTÃO N°.15 0 0 0 00 CARTÃO N°.6 0 000 CARTÃO N°.16 00 000 0 CARTÃO N°.7 00 0 0 CARTÃO N°.17 0 0000 00 CARTÃO N°.8 00 00 00 CARTÃO N°.18 00 0 0 00 CARTÃO N°.9 00 000 CARTÃO N°.19 000 0 00 0 CARTÃO N°.10 0 0 0 0 CARTÃO N°.20 0 0 000 00 Fonte: Rosa Neto (2002). Figura I- Estrutura Espaço-Temporal Fonte: Rosa Neto (2002) 25 Tabela 2 – Etapa 2: Simbolização (desenho) de Estruturas Espaciais ENSAIO 1 00 ENSAIO 2 0 0 CARTÃO N°.1 0 00 CARTÃO N°.6 0 0 0 CARTÃO N°.2 00 00 CARTÃO N°.7 00 0 00 CARTÃO N°.3 000 0 CARTÃO N°.8 0 00 0 CARTÃO N°.4 0 000 CARTÃO N°.9 0 0 00 CARTÃO N°.5 000 00 CARTÃO N°.10 00 00 0 Fonte: Rosa Neto (2002). Tabela 3 – Etapa 3: Simbolização de Estruturas Temporais ENSAIO 1 00 ENSAIO 2 0 0 CARTÃO N°.1 000 CARTÃO N°.2 00 00 CARTÃO N°.3 00 0 CARTÃO N°.4 0 0 0 CARTÃO N°.5 00 00 00 Fonte: Rosa Neto (2002) Tabela 4 – Etapa 4: Transcrição das Estruturas Temporais (ditado) ENSAIO 1 00 ENSAIO 2 0 0 CARTÃO N°.1 0 00 CARTÃO N°.2 000 0 CARTÃO N°.3 00 000 CARTÃO N°.4 0 0 00 CARTÃO N°.5 00 0 0 Fonte: Rosa Neto (2002). 3.6 Procedimentos Para Coleta de Dados A escola assinou um Termo de Concordância antes de ser submetido ao comitê de Ética. Os pais dos alunos assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em Pesquisa – TCLEP – e as crianças um Termo de Assentimento Livre e esclarecido em Pesquisa – TALE. Após aprovação do projeto e assinatura de concordância por parte da Instituição foi agendado a data para a coleta de dados no espaço cedido pela escola. 26 Os pesquisadores assinaram um Termo de responsabilidade para o acesso, manipulação, coleta e uso das informações de sigilo profissional para fins científicos (arquivos de saúde, judiciais e outros). A coleta de dados foi realizada de outubro a dezembro de 2018 e de fevereiro e março de 2019. 3.7 Procedimentos Estatísticos Quanto à análise dos dados, foram realizadas análises descritivas através de frequência simples e porcentagem, teste t e ANOVA. Os dados coletados foram tratados estatisticamente pelo Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 20.0 e pelo Excel. 3.8 Limites do Estudo Este estudo possui como limite a aplicação de somente uma prova de interesse e não a Escala de Desenvolvimento Motor por inteiro, não se fazendo, portanto, a idade motora e o número de erros e acertos que caracteriza os resultados propostos por Francisco Rosa Neto (2002). 27 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Caracterização da Amostra Estudada A amostra estudada contou com a participação de 102 alunos das séries iniciais do ensino fundamental – séries iniciais, com idades de 8 a 10 anos, dos quais 17 de cada idade são participantes do PIBID e 17 de cada idade avaliados não participaram do Programa PIBID-Psicomotricidade, totalizando 53 do sexo masculino (51%) e 49 do sexo feminino (48%). As Tabelas 5 e 6 mostram os resultados da amostra quanto à idade, sexo dos estudantes e participação no PIBID. Tabela 5 – Caracterização da Amostra de Estudantes VARIÁVEIS N % Sexo Feminino 49 48,0 Masculino 53 51,0 Idade 8 anos 34 33,3 9 anos 34 33,3 10 anos 34 33,3 Participante do PIBID Sim 51 50,0 Não 51 50,0 Fonte: Própria (2019). Tabela 6 – Participação no PIBID Segundo o Sexo e Idade IDADE PARTICIPANTE NÃO PARTICIPANTE SEXO N SEXO N 8 anos Masculino 7 Masculino 7 Feminino 10 Feminino 10 9 anos Masculino 8 Masculino 10 Feminino 9 Feminino 7 10 anos Masculino 8 Masculino 13 Feminino 9 Feminino 4 Fonte: Própria (2019). O estudo contou com a participação de 102 alunos das séries iniciais do ensino fundamental – séries iniciais, com idades de 8 a 10 anos, dos quais 17 de cada idade são participantes do PIBID, totalizando 33,3% e 17 de cada idade avaliada que não participaram do Programa PIBID-Psicomotricidade, totalizando 33,3% para cada idade estudada. 28 Com o amadurecimento da idade e o decorrer dos anos, a percepção do tempo e espaço vai se evoluindo. Assim podemos organizar o nosso próprio tempo para as devidas tarefas da vida do ser humano (ROSA NETO, 2002). De acordo com o estudo de Rosa Neto, Leite e Melo (2002), as crianças de 8 a 10 anos de idade praticantes de natação que foram avaliadas, usando o mesmo protocolo adotado no presente estudo, apesar do quociente motor encontrado ter se situado dentro da normalidade, o resultado dos testes de equilíbrio e organização temporal foram aqueles em que as crianças demonstraram menores índices relativos à idade motora. Ainda conforme Rosa Neto, Leite e Melo (2002), nessas idades o movimento da criança se faz muito importante, no sentido de explorar um crescimento ativo. A base do entendimento é constituída nos anos antecedentes à idade escolar, envolvendo a necessidade de oportunidade de práticas e contextos diversificados para aproveitamento no processo de aprendizagem da alfabetização. Analisando o princípio da dificuldade na aprendizagem da linguagem escrita decorrente ou influenciada pelo cognitivo e desempenho motor de uma forma isolada ou conjunta, os autores abonam a presunção de influência expressiva dos componentes da aprendizagem motora na aquisição das habilidades para aprendizagem da linguagem escrita. Os autores Mello, Poeta e Rosa Neto (2003) também adotaram a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) para avaliar 33 escolares de 6 a 13 anos de idade com déficit de atenção e hiperatividade não relacionando a qualquer doença ou distúrbio orgânico. A avaliação do desenvolvimento da organização temporal das crianças foi feita separadamente, permitindo verificar a fase em que com maior frequência as crianças apresentam atraso motor. Nesse sentido, a classificação do resultado da avaliação das crianças nas tarefas foi realizada com base no número de acertos separadamente para os grupos etários. 4.2 A Idade Cronológica dos Participantes A Idade Cronológica – IC –, conforme o que é delineado pelo Rosa Neto (2002), é obtida através da data de nascimento, dada em anos, meses e dias. A Tabela 7 mostra a análise descritiva das datas de nascimento das crianças e a Idade Cronológica (IC) observada na amostra (M = 9,00; DP = 2,46). 29 Tabela 7 – Análise descritiva acerca da data de nascimento e de idade cronológica da amostra VARIÁVEL N MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DP Data nascimento 102 19.01.2008 17.12.2010 16.07.2009 --- Idade cronológica 102 8 10 9,00 .821 Fonte: Própria (2019). A Tabela 8 mostra a evidência de que os alunos do ensino fundamental participantes do programa PIBID-Psicomotricidade com algumas idades (8 anos=96 meses=5); (9 anos=108 meses=7) e (10 anos=120 meses=7), totalizando 19 alunos. Já aqueles os quais percebiam em sua idade cronológica 8 anos e seis meses=102 meses=12; 9 anos e seis meses=114 meses=10; e 10 anos e seis meses=126 meses= 10, totalizando 32 alunos. Tabela 8 – Idade cronológica dos participantes e não participantes do PIBID Psicomotricidade ANOS MESES PARTICIPANTES NÃO PARTICIPANTES 8 Anos 96 Meses 5 6 8 Anos e 6 Meses 102 Meses 12 11 9 Anos 108 Meses 7 9 9 Anos e 6 Meses 114 Meses 10 8 10 Anos 120 Meses 7 4 10 Anos e 6 Meses 126 Meses 10 13 Fonte: Própria (2019).Quanto aos não participantes do Programa PIBID-Psicomotricidade, foi evidenciado, com idades de 8 anos=96 meses=6; de 9 anos=108 meses=9 e 10 anos=120 meses=4, totalizando 19 alunos (Tabela 4). Para os alunos com 8 anos e seis meses em sua idade: 8 anos e seis meses=102 meses=11; 9 anos e seis meses=114 meses=8; e 10 anos e seis meses=126 meses= 13, totalizando 32 alunos (Tabela 8). 30 4.3 Teste t Foi observada uma diferença estatística significativa (p= ,022) no sexo da amostra. O sexo feminino apresentou escores superiores (M=158,38; Dp = 55,073) em relação ao sexo masculino (Tabela 9). Tabela 9 – Teste t da organização temporal em função do sexo da amostra VARIÁVEL SEXO N MEDIA DP T VALOR P Reprodução golpes Feminino 49 158,38 55,073 2,332 ,022* Masculino 53 131,83 59,550 Simbolização Feminino 49 79,97 33,483 ,363 ,717 Masculino 53 77,64 31,328 Leitura golpes Feminino 49 50,06 10,699 ,636 ,526 Masculino 53 48,53 13,300 Ditado Feminino 49 29,77 19,983 1,508 ,135 Masculino 53 24,02 18,534 A organização temporal abrange as habilidades de ansiedade e emprego dos dados do período imediato (ROSA NETO, 2002). Analisando o teste da organização temporal, ele consiste em quatro etapas para essa faixa etária de 8 a 10 anos de idades, onde o primeiro é a reprodução de golpes através de um lápis, o segundo e simbolização de estruturas espaciais onde o avaliado deverá desenhar estruturas de acordo com o teste, o terceiro é leitura reprodução por meio de golpes, serão apresentadas outras estruturas. Em vez de a criança desenhá-la, ela dará pequenos golpes com lápis, já o último e quarto teste a ser aplicado nessa faixa etária será a transcrição de estruturas temporais ou ditado, onde será o avaliador que dará os golpes com o lápis e o avaliado irá desenhar as estruturas informadas. O compasso é um fator muito importante para a estruturação que apoia a ajustamento ao tempo. Segundo Velasco (1996), o ritmo das ações e dos episódios que a criança adquire e a noção temporal é imprescindível para conviver com o antes e o depois, com o passado, contemporâneo e futuro. O autor vem falar que a organização temporal juntamente com as estruturações é de uma grande importância para as crianças da faixa de 8 a 10 anos de idade, onde é nela que é construída a convivência desde o passado à atualidade até também o futuro. 31 As crianças com alguma alteração na parte cognitiva da estrutura temporal podem proporcionar dificuldades na percepção dos intervalos entre sequências de sílabas de uma palavra ou em frases. Batistella (2001) encontrou a média (QM6=75,45; "muito inferior") em crianças sem histórico de baixo rendimento escolar e obteve a mesma classificação das crianças do seu estudo. Neste estudo, ao se comparar o desenvolvimento motor quanto à organização temporal em crianças de 8 a 10 anos de idade participantes e não participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID de Psicomotricidade, em uma instituição pública de ensino fundamental da região de Montes Claros, os resultados evidenciaram que o sexo feminino apresentou escores superiores em relação ao sexo masculino. Os resultados do teste t evidenciaram diferença estatística significante (p= ,011) e com melhores escores (M=159,26; Dp= 56,807) na reprodução dos golpes (Tabela 10). Tabela 10 – Teste t da organização temporal de acordo com ser ou não participante VARIÁVEL PARTICIPANTE N MEDIA DP T VALOR P Reprodução golpes Sim 51 159,26 57,379 6,737 ,011* Não 51 129,91 56,807 Simbolização Sim 51 78,64 35,681 ,001 ,971 Não 51 78,87 28,749 Leitura golpes Sim 51 49,09 13,647 ,021 ,885 Não 51 49,44 10,429 Ditado Sim 51 28,89 20,229 1,211 ,274 Não 51 24,67 18,416 Fonte: Própria (2019). Para Halpern (2002), o profissional deve desenvolver corretamente com as crianças que possui muita dificuldade em afeiçoar-se precocemente os seus problemas relacionados com desenvolvimento, pois é muito importante que várias avaliações aconteçam durante a vida de cada um, sobretudo nos primeiros anos, onde essa ampliação é mais ativa com maior impacto dos atrasos mais intensos. 32 4.4 ANOVA Quando se analisa a idade dos participantes verifica-se que existe diferença estatísticas significativa (p= ,012), na qual a idade dos 10 anos apresenta um ganho na simbolização (M= 85,76; DP=19,883) (Tabela 11). Tabela 11 – ANOVA da organização temporal em função da idade da amostra VARIÁVEL IDADE N MÉDIA DP F VALOR P Reprodução golpes 8 34 138,80 73,238 1,455 ,238 9 34 158,47 48,683 10 34 136,47 50,084 Simbolização 8 34 65,52 40,160 4,607 ,012* 9 34 84,98 30,039 10 34 85,76 19,883 Leitura 8 34 50,73 13,359 ,377 ,687 9 34 48,37 13,795 10 34 48,69 8,655 Ditado 8 34 29,37 19,025 4,731 ,011* 9 34 32,09 19,781 10 34 18,89 17,154 Fonte: Própria (2019). Outro resultado que também evidenciou diferença estatística significativa (p= ,011) foi o ditado, no qual a idade de 9 anos evidenciou melhores médias (M=32,09; DP= 19,781). Os autores Moreira, Fonseca e Diniz (2000) estudaram a habilidade motora de crianças, colocando como normais e com problemas de aprendizagem com média a idade de 8 anos. Os autores descobriram contestações expressivas na habilidade motora de crianças normais e com dificuldades de aprendizagem, sendo que essa faixa etária apresentou dificuldades motoras específicas, que se cogitou em um perfil motor mais debilitável. Segundo Lineburguer et al. (2004), eles analisaram crianças de 3 a 10 anos de idade com problema de asma, onde foram encontrados resultados superiores nas crianças no desenvolvimento da organização temporal, esquema corporal e motricidade fina e global, alcançando quociente motor normal médio em relação às 33 outras áreas avaliadas, equilíbrio e organização espacial, onde as crianças atingiram quociente motor normal baixo. Rosa Neto et al. (2004), ao analisarem o perfil motor de crianças entre 4 e 12 anos participantes de um programa educacional de psicomotricidade, foram encontrados níveis considerados como “inferior”, o que confirma a precisão de intervenções motoras para as crianças apontadas com dificuldades de aprendizagem e transtorno da atenção, como maneira de colaborar para o desenvolvimento absoluto dessas crianças. A participação das crianças dessa faixa etária em programas educacionais de psicomotricidade é de grande importância para o desenvolvimento cognitivo e motor, onde pode-se verificar que esses programas ajudam no crescimento da criança. 34 5 CONCLUSÃO A amostra estudada foi composta por estudantes com idades de 8 a 10 anos, sendo 50% de participantes do programa PIBID de Psicomotricidade e 50% de crianças que não participaram do programa. Na idade cronológica observou-se 19/01/2008 como idade mínima e 17/2/ 2010 como idade máxima, mostrando além desse aspecto que existem um número de 96 a 126 meses, dependendo da idade em anos ou fechada ou ser transcrita em anos e meses. Pode-se concluir que o sexo feminino é superior ao masculino na reprodução dos golpes das estruturas temporais, no qual o que importa é que a sucessão seja correta. Conclui-se ainda que os participantes no PIBID possuem maiores escores na reprodução dessas estruturas. Quanto à idade dos participantes observou-se que na simbolização das estruturas espaciais os 10 anos de idade são melhores. No entanto, na transcrição das estruturas temporais ditados com aqueles de 9 anos de idade foram evidenciados melhores resultados. A intenção dessa pesquisa foi totalmente conquistada, já que não se objetivou traçar um perfil temporal, mas analisar de forma abrangente se a prova contida na bateria de Rosa Neto é eficiente para mensurar os participantes e não participantes em seu desenvolvimento motor temporalquanto ao sexo e à idade. Para se conquistar objetivos mais abrangentes quanto ao desenvolvimento motor de escolares deve-se aplicar a bateria de Rosa Neto por inteiro. Devem ser verificados então os limites desse estudo que ao mensurar o desenvolvimento temporal de crianças não se utilizou a bateria por completo, avaliando o ser humano em toda sua plenitude. 35 REFERÊNCIAS ALVES, F. Psicomotricidade: corpo, ação e emoção. 5o ed. – Rio de Janeiro: Wak editora. 2012. Barros de Oliveira, Vera, Eduardo, Cecília Maria, O lúdico na reabilitação psicomotora de praxias construtivas: um estudo de caso. 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Dissertação (Graduação) - Curso de Educação Fisica, Departamento de Gpa - Saùde, Univag - Centro Universitario, Varzea Grande – Mt. 36 NEIRA, M. G. Educação Física: desenvolvendo competências. São Paulo: Phorte, 2003. NETO, Francisco Rosa. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed, 2002. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. PIBID - Apresentação: pibid. 2018. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/pibid>. Acesso em: 11 abr. 2019. Rosa Neto, F. (2002). Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed. ROSA NETO, F. Manual de avaliação motora. Porto Alegre: Artmed, 2015. ROSA NETO, F.; AMARO, K. N.; PRESTES, D. B.; ARAB, C. O esquema corporal de crianças com dificuldade de aprendizagem. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional. São Paulo, v. 15, n. 1, Janeiro/Junho de 2011. SANTOS, João Paulo dos; A Importância da Educação Física no Desenvolvimento da Psicomotricidade. 2007. 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Florianópolis: CBCE e Editora Tribo da Ilha. 37 ANEXOS ANEXO I – APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA 38 39 40 Anexo II – Comprovante de Envio do Projeto 1 INTRODUÇÃO 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Psicomotricidade 2.2 Programas PIBID/Psicomotricidade 2.3 Idades das Crianças: o Perfil Esperado de 8 a 10 Anos 2.4 Fatores Psicomotores de Acordo com Rosa Neto 2.4.1 Esquema corporal 2.4.2 Coordenação motora fina 2.4.3 Coordenação motora global 2.4.4 Equilíbro 2.4.5 Lateralidade 2.4.6 Organização espacial 2.4.7 Organização temporal 3 METODOLOGIA 3.1 Caracterização do Estudo 3.2 População 3.3 Amostra 3.4 Procedimentos Éticos 3.5 Instrumentos Utilizados 3.6 Procedimentos Para Coleta de Dados 3.8 Limites do Estudo 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Caracterização da Amostra Estudada 4.2 A Idade Cronológica dos Participantes 4.3 Teste t 4.4 ANOVA 5 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS
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