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Histologia Sistema Reprodutor Masculino Aula 01 Testículo - Fica na bolsa escrotal - Glândula exócrina e endócrina - Produz testosterona e espermatozoides Imagem: testículo 40X Túnica albugínea - Cápsula branca e espessa - Tecido conjuntivo denso fibroso - Envolve o testículo externamente - Função protetora - Emite septos que separa os testículos em lóbulos - Interstício de tecido conjuntivo com vasos sanguíneos – espaço entre os túbulos · Células de Leydig - Localizadas no interstício – entre os túbulos - REL bem desenvolvido - FUNÇÕES: . produzem testosterona e secretam nos vasos sanguíneos – papel endócrino . receptor de Lh . converte parte da testosterona em estradiol Imagem: Células de Leydig Túbulos seminíferos - Local onde ocorre o desenvolvimento dos espermatozoides - Túbulo único que se contorce - Espermatozoides ficam no lúmen - Túnica vítrea: fina camada de tecido conjuntivo associada a células achatadas pavimentosas (células mioides) contrátil que envolve cada túbulo seminífero - Parede formada pelo epitélio germinativo que possui células de Sertoli e as células da linhagem espermatogênica - Septos fibroso dividem os testículos em lóbulos · Célula mioide - Achatadas e pavimentosas - Não é muscular, mas possui capacidade contrátil - Empurra as células contra a luz e consequentemente os espermatozoides Células da linhagem espermática · Espermatogônias - Núcleo redondo, bem corado e pequeno, sempre na base - Dão origem a todas as células da linhagem espermática - São diploides - Fazem mitoses, sendo que um grupo de células sempre permanece na base e outro grupo se diferencia – tipo A e B · Espermatócito I - Células diploide - Inicia a meiose – núcleo com gruminhos - Entre 10 e 22 dias na prófase I da meiose I · Espermatócito II - Após completar a meiose I - Não aparece na lâmina, pois dura apenas algumas horas - Célula haploide · Espermátide - Célula haploide - Após completar a meiose II - Sofre espermiogênese: alterações morfológicas para virar espermatozoide – núcleo de redondo para comprido e o tamanho diminui muito - Podem aparecer de formas bem variadas nas lâminas ficam mais compridas Imagem: células do túbulo seminífero · Células de Sertoli - Núcleo claro e geralmente próximo as espermatogônias, citoplasma chega quase até o lúmen - FUNÇÕES: . regulam o desenvolvimento do espermatozoide . proteger, sustentar e nutrir essas células em formação . secretam a ABP (proteína ligante de andrógeno) . produzem hormônios, como a inibina . secretam liquido nutriente que tem hormônios e enzimas essenciais para a maturação dos espermatozoides . ação fagocítica – pedaços e células mortas - Formam projeções que envolvem as células da linhagem germinativa - Forma barreira hematotesticular - Entre essas células existem junções oclusivas que gera compartimentos testiculares: · basal – onde só tem espermatogônias (células mais antigas que são reconhecidas pelo corpo); · adluminal – onde há células em maturação (mais novas não tem contato com o sangue porque podem ser consideradas estranhas) · luminal – onde ficam os espermatozoides. Epidídimo - 4 a 6 m de comprimento - Localizado sobre os testículos - Dividido em cabeça, corpo e cauda - Tubo único que forma um cordão enovelado na superfície da cápsula testicular – ducto epididimário - FUNÇÕES: . armazenamento e maturação dos espermatozoides . coleta dos espermatozoides produzidos nos testículos . absorção de 70% do fluido testicular e secreção de moléculas estimuladores – cria um microambiente favorável a capacitação dos espermatozoides - Estereocílios: são prolongamentos imóveis e longos que aumentam a superfície de contato das células com função de absorção e secreção. Localizados no epitélio do ducto deferente e do epidídimo. Formados por filamentos de actina. - Parede de túbulo seminífero é mais espessa que a do epidídimo que possui uma luz mais ampla - Epitélio de revestimento pseudoestratificado cilíndrico (células altas) estereociliado - Lâmina própria: TC frouxo + fibras musculares lisas Caminho dos espermatozoides: túbulos seminíferos rede testes epidídimo ducto deferente - Vão amadurecendo no trajeto Imagem: testículo X epidídimo - Tecido conjuntivo/conectivo liga os ductos epididimário Imagens: epitélio do epidídimo Ducto deferente - FUNÇÕES: . transporte de espermatozoides através de contrações peristálticas . armazenar espermatozoides por meses . secreção de glicoproteínas e absorção - 40 a 45 cm de comprimento - Longo e fino com paredes espessas, cordão uniforme liso e duro - Dividido em parte testicular, funicular, inguinal, pélvica e ampola - Continuação do epidídimo, muito menos enovelado - Lúmen estreito com espessa camada de músculo liso - Responde ao estímulo simpático para ejaculação Imagem: ducto deferente em corte transversal CAMADA MUCOSA PREGUEADA - Lâmina própria (tecido conjuntivo + fibras elásticas) - Epitélio igual ao do epidídimo pseudoestratificado cilíndrico estereociliado - Estereociliado com função de reabsorção de restos celulares e partículas sem movimento - Dobras longitudinais Imagem: epitélio do ducto deferente CAMADA MUSCULAR - Camadas de músculo liso (2 longitudinais int e ext e 1 circular intermediária) - Camada bem grande que contrai no momento da ejaculação ADVENTÍCIA -Tecido conjuntivo frouxo VASECTOMIA - Procedimento que corta os canais deferentes impedindo a chegada dos espermatozoides ao pênis - Simples e rápido incisão no saco escrotal com anestesia local - Em alguns casos pode ser reversível Aula 02 Próstata - Glândula acessória - Consistência firme palpada ao toque - Estroma fribroelástico com musculatura lisa - Perfurada pela uretra passam os espermatozoides + liquido seminal - Epitélio depende da ação hormonal predomina simples cúbico Imagem: uretra prostática CÁPSULA FIBROELÁSTICA - Revestimento de tecido conjuntivo denso rica em fibras colágenas com tecido muscular liso - Forma septos que separam a próstata em lóbulos - Tecido de sustentação = estroma ESTROMA – TC FIBROELÁSTICO - Interior da próstata - Sustentação interna – derivada da cápsula - Tecido conjuntivo + fibras elásticas e colágenas + fibras de músculo liso de forma irregular - Contém vasos sanguíneos GLÂNDULAS PROSTÁTICAS - De 30-50 glândulas - Tecido epitelial glandular exócrino túbulo-alveolar composto - Túbulo-alveolares compostas: contém ductos ramificados que se abrem na uretra e porção secretora com forma de túbulo e de alvéolos - São testosterona dependentes: controlam a atividade e espessura do epitélio pode ser cúbico, simples cilíndrico ou pseudoestratificado - Dispostas em três zonas: Imagem: glândulas + estroma Imagem: alvéolos + estroma com vasos sanguíneos Imagem: Células cuboides ou colunares do epitélio das glândulas tubuloaveolares - Importância clínica: Hiperplasia e adenocarcinoma prostático · Normalmente a hiperplasia prostática benigna resulta no aumento de glândulas da zona de transição ou central. · Quando acontece nas glândulas principais na região periférica tem maior chance de desenvolver adenocarcinoma de próstata. · Exame de sangue que pode detectar problemas prostáticos: dosagem da [ ] de PSA no líquido prostático aumento na dosagem indica hiperfunção da próstata devido ao aumento do tamanho (hiperplasia) em caso de adenocarcinoma, mais glândulas estão se proliferando e produzindo secreção · Quando tem hiperplasia ou adenocarcinoma pode fazer tratamento à base de bloqueador hormonal inibe testosterona para não estimular as glândulas · Quando próstata aumento de volume ela comprime a uretra gerando uma dificuldade de urinar urina o tempo todo ou jato fraco de urina polaciúria Secreção prostática .15-20% do fluido ejaculado . Fluido seroso, esbranquiçado . Fosfataseácida + ácido cítrico + zinco + PSA (antígeno prostático específico) . Proteases e enzimas proteolíticas (liquefazem o sêmen) - Corpos amiláceos: resíduo de secreção que pode ficar dentro da luz dos alvéolos e pode se calcificar aparecem como grânulosnos alvéolos podem interromper o fluxo dentro da glândula mais frequente em homens mais velhos DUCTOS EJACULATÓRIOS - Dois na parte posterior conduz a secreção URETRA - Uretra prostática com urotélio Vesícula seminal - Localização: região posterior da bexiga - Par de glândulas que liberam grande quantidade de líquido seminal (70%) na ampola do ducto deferente - É um órgão tubular enovelado revestido por tecido conjuntivo, com diâmetro variável ao longo da sua extensão - Dobras internas em direção a luz da vesícula - Não passa espermatozoides pela luz, apenas secreção Imagem: variação do diâmetro e luz com secreção SECREÇÃO: - Líquido seminal: Frutose + inositol+ citrato+ prostaglandinas + enzimas - FUNÇÃO: fonte de energia para os espermatozoides CAMADA MUCOSA PREGUEADA - Epitélio de revestimento pseudoestratificado cilíndrico (núcleos alongados) produz o líquido seminal - Epitélio dependente de testosterona varia de simples cúbico (pouca testosterona) a pseudoestratificado cilíndrico (mais testosterona) - Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo): fibras elásticas + fina camada de músculo liso + pequenos vasos sanguíneos - Altamente dobrada formam cavidades no meio da camada mucosa chamadas de pseudoglândulas ou criptas característica patognomônica (específica da vesícula) Imagem: epitélio + lâmina própria + criptas CAMADA MUSCULAR - Músculo liso se contrai para liberar a secreção responde ao estímulo simpático da ejaculação - Circular interna e Longitudinal externa CAMADA ADVENTÍCIA - Tecido conjuntivo - Maiores vasos sanguíneos Imagem: todas as camadas Pênis - Pele (epiderme) mais externamente e abaixo tem a derme (com vasos e nervos) - Epitélio de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado apoiado em lâmina própria Imagem: epiderme + derme TÚNICA ALBUGÍNEA - Circunda e separa os corpos cavernosos – camada bem espessa - Tecido conjuntivo denso CORPOS CAVERNOSOS - Dorsais, eréteis - Tecido conjuntivo denso não modelado + fibras elásticas + fibras musculares lisas (trabéculas = estroma) fazem a sustentação dos espaços vasculares - Espaços vasculares ou cavernosos vasos sanguíneos que se dilatam e entumecem o órgão Imagem: corpos cavernosos Imagem: espaços vasculares Imagem: espaços vasculares preenchidos com sangue CORPO ESPONJOSO - Ventral e envolve a uretra peniana - Não é envolto por túnica albugínea - Também apresenta espaços vasculares (em menor quantidade) e tecido conjuntivo denso não modelado de sustentação - Glândulas de Litre – exócrinas alveolares que produz secreção mucosa que lubrifica e protege o epitélio da uretra Imagem: corpo esponjoso + uretra peniana Imagem: espaços vasculares do corpo esponjoso Sistema Reprodutor Feminino Aula 03 Ovário - Possui de 3 a 4 cm - Glândula exócrina e endócrina - É dividido em: · Porção medular: central, só tem vasos sanguíneos e tecido conjuntivo · Porção cortical: mais externa, toda região que ainda tem folículos ovarianos Ovogônias (2n) meiose I, prófase I ocorre ainda no útero estaciona assim até a puberdade Lâmina de ovário PORÇÃO CORTICAL - Estroma ovariano = tecido conjuntivo · Epitélio germinativo - Revestimento por uma camada única chamada de epitélio germinativo. - Tecido epitelial de revestimento simples cubico (núcleos redondinhos). - Dobra do próprio peritônio. - Importante porque origina a maior parte dos canceres de ovário. · Túnica albugínea - Abaixo do epitélio germinativo há a túnica albugínea que envolve todo o ovário. - Camada de tecido conjuntivo rico em colágeno I (coloração esbranquiçada). Células fibroblastos. - Função protetora. Células da linhagem germinativa · Folículos primordiais - Folículos ovarianos primordiais estão logo abaixo da túnica albugínea. - Formados na vida fetal e ficam em repouso em metáfase I. Antes da puberdade só existem folículos primordiais. Na puberdade os hormônios (FSH) induzem a diferenciação desse folículo - Composição: Ovócito I associado à uma camada de células foliculares achatadas/pavimentosas ao redor · Folículo primário ou pré antral - Unilaminar: Ovócito aumenta de tamanho e as células foliculares se proliferam e se tornam células cúbicas, tendo uma única camada de células foliculares cúbicas ao redor do ovócito - Multilaminar: tem várias camadas de células foliculares estratificado - Células foliculares são chamadas de células da granulosa - Surge a zona pelúcida ao redor do ovócito, secretada em parte pelo próprio ovócito e parte pelas células da granulosa glicoproteínas - Estroma em volta se organiza formando a teca interna. Iniciam a produção de um hormônio (androsteridiona) precursor do estrógeno. - Células da granulosa possuem uma enzima chamada de Aromatase que converte androsteridiona em estrógeno. · Folículo secundário ou antral - Células da granulosa começam a secretar um líquido chamado de liquido folicular, que vai se acumular entre essas células formando um espaço chamado de ANTRO. - Composição: Ovócito I zona pelúcida Células da granulosa espaço antral com liquido folicular teca interna vasos sanguíneos teca externa (protetora) - Quanto maior o antro, mais avançado está o folículo · Folículo de Graaf ou terciário - É muito grande, mais ou menos 1 cm - Composição: Ovócito II zona pelúcida corona radiata (formada por células da granulosa isoladas das outras pelo liquido folicular) espaço antral células da granulosa teca interna e teca externa (tecido conjuntivo) - Cumulus Oofurus ou Pedúnculo: conecta as células da granulosa da corona radiata as outras do outro lado do antro. - Demora 14 dias para ocorrer a ovocitação - A hipófise libera (LH) em resposta aos altos níveis de estrógeno na circulação, produzido pelos folículos em crescimento - Pico de LH induz a ovocitação ovócito II e glóbulo polar (muito pequeno) - Folículo é empurrado contra a túnica albugínea e a parede folicular se rompe expulsando o ovócito II para a tuba uterina - Vai para a tuba uterina o ovócito II, a zona pelúcida e a corona radiata · Corpo lúteo - As outras camadas do folículo (células da granulosa, teca interna e teca externa) que foram rompidas vão se modificar - Células da granulosa murcham (fica flácida) e começam a crescer e são chamadas de células granulosas luteínicas que são responsáveis por produzir progesterona. Células grandes, núcleo central, citoplasma claro, pode haver vasos entre as células. - Células da teca interna e externa se transformam em células teca luteínicas que produzem estrógenos. Células mais achatadas e escuras. - É uma glândula endócrina temporária - Se não houver gravidez, esse corpo lúteo se transforma em corpo albicans e é degradado. - As altas taxas de estrógenos na fase de corpo lúteo vão inibir a liberação de FSH. Comparação dos folículos Aula 04 Tubas uterinas - Faz a conexão útero-ovário, necessária caso haja fecundação ou não - Dividia em: · Infundíbulo – região próxima ao ovário que é aberta na cavidade abdominal e possui fimbrias · Ampola – região intermediária onde ocorre a fecundação · Istmo (ou intramural) – parte próxima ao útero - Secreções da tuba ajudam no trajeto correto do espermatozoide - Possui 3 camadas histológicas: mucosa, muscular e serosa. - Maior influência de estrógeno · FASE PROLIFERATIVA - Região do lúmen rico em dobras, característico da Ampola - As dobras se tornam menores nos segmentos da tuba mais próximos ao útero. - Sentido lúmen exterior CAMADA MUCOSA - Altamente dobrada: são evaginações - Epitélio de revestimento + lâmina própria (tecido conjuntivo com capilares) - Tipo de epitélio: tecido epitelial de revestimento simples cilíndrico ciliado - Células secretoras ou intercalares ou peg cells: produzem substância glicoproteica, umedece o lúmen para que o ovócito possa se movimentar - Secreção nutre o ovócito II e promove a capacitação dos espermatozoides glicosaminoglicanos sentido contracorrente - Predomínio de células ciliadas ajudam na movimentação do ovócito ou zigoto CAMADA MUSCULAR -2 camadas musculo liso, bem proeminente(circular interna e longitudinal externa) - Fazem contrações que ajudam na locomoção do espermatozoide - Altamente vascularizado CAMADA SEROSA - Tecido conjuntivo frouxo + mesotélio (tecido epitelial de revestimento simples cuboide - peritônio) · FASE SECRETORA - Maior influência da progesterona CAMADA MUCOSA - Predominância de células secretoras (mais coradas) - Epitélio + lâmina própria - Gotículas de secreção sobre o epitélio CAMADA MUSCULAR - Menor que na fase proliferativa - Musculo liso CAMADA SEROSA - Tecido conjuntivo + mesotélio Útero - Formato piriforme - Predominantemente um órgão muscular - Tamanho de 7 cm - Mesmas camadas histológicas da tuba uterina - Dividido em: · Corpo · Fundo · Colo - Camadas: · Perimétrio – mais externa · Miométrio – camada muscular com artérias espiraladas · Endométrio – revestimento interno - Serosa não vem do peritônio e adventícia vem do peritônio Lâmina de Corpo/Fundo · FASE PROLIFERATIVA - Tipo de epitélio: tecido epitelial de revestimento simples cilíndrico ciliado - Possui células secretoras também - Cavidade uterina revestida pelo epitélio é mais escura (basófila) CAMADA MUCOSA OU ENDOMÉTRIO - Na menstruação parte dessa camada descama, depois disso essa camada começa a se regenerar - Epitélio de revestimento + lâmina própria (grande camada de tecido conjuntivo frouxo muito celularizada) - Tecido de revestimento sofre invaginações e origina glândulas uterinas - Período onde as glândulas estão se regenerando, assumindo um aspecto de serra. - Pode se desenvolver em outros lugares com estimula de progesterona endometriose - Pode ser classificado em: Funcional: camada espessa e que descama – sofre alteração durante o ciclo, devido a constrição das artérias espiraladas ele necrosa, morre e é eliminada na menstruação Basal: onde estão as artérias retas, mais próxima do miométrio, menos espesso, possui glândulas – não sofre alteração pelos hormônios, não descama porque vai dar origem ao novo endométrio funcional Imagem: TCF e glândulas uterinas CAMADA MUSCULAR OU MIOMÉTRIO - 3 camadas de músculo liso + tecido conjuntivo - Possui resposta hormonal: contrai para expulsar o endométrio e na hora do parto - Camada mais espessa - Bem vascularizada - Adenomiose: glândulas do endométrio penetram no miométrio, na descamação sofrem alterações aumentando o sangramento CAMADA SEROSA OU PERIMÉTRIO · FASE SECRETORA - Começa após a ovulação, com a ação da progesterona secretada pelo corpo lúteo. CAMADA MUCOSA OU ENDOMÉTRIO - Bem mais espesso - Glândulas uterinas em maior número, com células maiores e citoplasma claro, com glicídios que se acumulam - Quando liberam a secreção as células se achatam e a luz fica maior devido ao acúmulo de secreção e quando ainda não liberam a secreção está dentro da célula, sendo mais altas - Secreção de mucina, glicogênio - Tecido pronto para implantação - Nessa região que se formam as lacunas e posteriormente os anexos, como a placenta - Aumento da progesterona estimula a secreção por essas glândulas Imagens: Glândulas uterinas cheias Imagens: Glândulas uterinas vazias Imagens: Glândulas uterinas serrilhadas Fase proliferativa X Fase secretora Aula 05 Colo uterino - Porção que faz a ligação entre o corpo uterino e a vagina - Dilata no momento do parto - Hormônio estimulante causa proteólise das moléculas de colágeno para distender a região - Local de passagem dos espermatozoides - Importância clínica: câncer de colo de útero – exame Papa Nicolau (coleta tecido da ecto e da endo) - Regiões: · Abertura ou orifício interno · Abertura ou orifício externo · Endocérvice ou canal cervical · Ectocérvice – reveste a vagina e o fórnice vaginal - Porção cilíndrica e estreita - 2,5 cm de tamanho Lâmina longitudinal ENDOCÉRVICE – cavidade endocervical Camada mucosa - Epitélio + lâmina própria (TCD + células de defesa – muito celularizada) - Mucosa contínua com endométrio uterino, mas não descama na menstruação - Tecido epitelial de revestimento simples cilíndrico mucossecretor Imagem: Epitélio de revestimento simples - Glândulas endocervicais: são invaginações do epitélio secretor, pode se ramificar - Muco varia dependendo da fase: · Fase da Ovulação: hormônio estrogênio estimula produção de muco fluido para facilitar a passagem do espermatozoide · Fase Luteal: Implantação/gestação – hormônio progesterona estimula produção de muco denso/viscoso formando um tampão protetor que impede a entrada de patógenos Imagem: cavidade cervical e glândulas Junção escamo-cervical (JEC) - Ou escamo-colunar - Transição do epitélio simples (endo) para estratificado (ecto) - Região frágil/friável: células de diferenciação genética abrupta propenso a desenvolver câncer de colo de útero Imagem: transição de epitélio ECTOCÉRVICE - Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso (escamoso) não queratinizado - Região analisada no exame de Papa Nicolau, onde se coloca o espéculo no exame ginecológico - Visualmente vermelho pálido, devido a camada espessa de epitélio (longe dos vasos). Enquanto o endocérvice é mais avermelhado - 85% dos cânceres vem das células epiteliais pavimentosas muita divisão celular, mais chance de sofrer mutação genética - Fórnice vaginal é revestido pelo mesmo tecido epitelial da ectocérvice Imagem: Fórnice vaginal Canal vaginal Lâmina em seção transversal Camada Mucosa - Epitélio de revestimento estratificado + lâmina própria - Lâmina própria: TCF fribroelástico - Células basais escuras (basófilas – fazem reposição tecidual) e células superficiais claras (sintetizam glicogênio – não se cora em HE – que é metabolizado por bactérias da flora vaginal, que produzem ácido lático) - Se tiver células claras significa que está na fase de fertilidade – altos níveis de estrogênio e se houver mais células escuras significa que há altos níveis de progesterona Imagens: epitélio de revestimento estratificado Camada muscular - Musculo liso em feixes longitudinais e circulares - Esfíncter é de musculo esquelético Camada adventícia - Tecido conjuntivo Imagem: camadas do canal vaginal Mamas - Dividido em lobos e lóbulos mamários - Cada lóbulo possui uma glândula ramificadas que convergem para um ducto comum - As glândulas mamárias são responsáveis pela síntese do leite materno - Antes da puberdade só existem ductos e após a puberdade as porções secretoras vão se desenvolvendo sob estímulo hormonal – mais intenso na gravidez e em lactação - Tecido epitelial glandular exócrino túbulo-alveolar composto: porção secretora + ducto - Apócrina: parte do citoplasma sai junto com a secreção - Ductos lactíferos: recebem a secreção de glândulas de vários lóbulos e converge para o mamilo - Tecido adiposo entre os lóbulos mamários – gotículas brancas entre os lóbulos - Músculo estriado esquelético Imagem: visão geral da mama Mamilo - Epiderme: epitélio de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado – cheio de dobras - Derme: TCD propriamente dito não modelado (com vasos sanguíneos) - Glândulas sebáceas: exócrinas holócrinas (libera toda a célula junto com a secreção) – ductos se abrem no folículo piloso (pelo), protege a epiderme contra o atrito da sucção Imagem: glândula sebácea e pelo Ducto lactífero - Continuo com o seio lactífero - Não é secretor, apenas contém a secreção que vem dos lóbulos mamários - Epitélio de revestimento simples cúbico - Cânceres de mama geralmente se originam no epitélio - Ao redor tem músculo liso sensível ao hormônio ocitocina (provoca contração para estimular o ducto a liberar secreção) Imagem: ducto lactífero Glândula mamária - Alvéolo mamário: grupo de células secretoras – núcleo basal e citoplasma com bolhas (onde se acumula a secreção lipídica que não se cora com HE - leite) - Lóbulo mamário: conjunto de alvéolos mamários e ductos intralobulares circundados por tecido conjuntivo frouxo e células mioepiteliais - Ductos intralobulares conduzem a secreção para os ductos extralobulares/interlobular, que conduzem até os ductos lactíferose depois para o seio lactífero - Tecido intralobular: conjuntivo frouxo - Tecido extralobular: conjuntivo denso não modelado Imagem: lóbulo X alvéolo mamário Imagem: alvéolo X ducto
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