Buscar

Aparelho reprodutor

Prévia do material em texto

Histologia
Sistema Reprodutor Masculino
Aula 01
Testículo
- Fica na bolsa escrotal
- Glândula exócrina e endócrina
- Produz testosterona e espermatozoides
Imagem: testículo 40X
Túnica albugínea
- Cápsula branca e espessa 
- Tecido conjuntivo denso fibroso
- Envolve o testículo externamente
- Função protetora
- Emite septos que separa os testículos em lóbulos
- Interstício de tecido conjuntivo com vasos sanguíneos – espaço entre os túbulos
· Células de Leydig
- Localizadas no interstício – entre os túbulos
- REL bem desenvolvido
- FUNÇÕES:
. produzem testosterona e secretam nos vasos sanguíneos – papel endócrino
. receptor de Lh
. converte parte da testosterona em estradiol
Imagem: Células de Leydig
Túbulos seminíferos 
- Local onde ocorre o desenvolvimento dos espermatozoides
- Túbulo único que se contorce 
- Espermatozoides ficam no lúmen 
- Túnica vítrea: fina camada de tecido conjuntivo associada a células achatadas pavimentosas (células mioides) contrátil que envolve cada túbulo seminífero 
- Parede formada pelo epitélio germinativo que possui células de Sertoli e as células da linhagem espermatogênica
- Septos fibroso dividem os testículos em lóbulos
· Célula mioide
- Achatadas e pavimentosas 
- Não é muscular, mas possui capacidade contrátil 
- Empurra as células contra a luz e consequentemente os espermatozoides
Células da linhagem espermática
· Espermatogônias
- Núcleo redondo, bem corado e pequeno, sempre na base
- Dão origem a todas as células da linhagem espermática
- São diploides
- Fazem mitoses, sendo que um grupo de células sempre permanece na base e outro grupo se diferencia – tipo A e B
· Espermatócito I
- Células diploide
- Inicia a meiose – núcleo com gruminhos
- Entre 10 e 22 dias na prófase I da meiose I
· Espermatócito II
- Após completar a meiose I
- Não aparece na lâmina, pois dura apenas algumas horas
- Célula haploide
· Espermátide
- Célula haploide
- Após completar a meiose II
- Sofre espermiogênese: alterações morfológicas para virar espermatozoide – núcleo de redondo para comprido e o tamanho diminui muito
- Podem aparecer de formas bem variadas nas lâminas ficam mais compridas
Imagem: células do túbulo seminífero
 
· Células de Sertoli
- Núcleo claro e geralmente próximo as espermatogônias, citoplasma chega quase até o lúmen 
- FUNÇÕES:
. regulam o desenvolvimento do espermatozoide
. proteger, sustentar e nutrir essas células em formação
. secretam a ABP (proteína ligante de andrógeno)
. produzem hormônios, como a inibina
. secretam liquido nutriente que tem hormônios e enzimas essenciais para a maturação dos espermatozoides
. ação fagocítica – pedaços e células mortas
- Formam projeções que envolvem as células da linhagem germinativa
- Forma barreira hematotesticular
- Entre essas células existem junções oclusivas que gera compartimentos testiculares: 
· basal – onde só tem espermatogônias (células mais antigas que são reconhecidas pelo corpo); 
· adluminal – onde há células em maturação (mais novas não tem contato com o sangue porque podem ser consideradas estranhas)
· luminal – onde ficam os espermatozoides.
Epidídimo
- 4 a 6 m de comprimento
- Localizado sobre os testículos
- Dividido em cabeça, corpo e cauda
- Tubo único que forma um cordão enovelado na superfície da cápsula testicular – ducto epididimário
- FUNÇÕES:
. armazenamento e maturação dos espermatozoides
. coleta dos espermatozoides produzidos nos testículos
. absorção de 70% do fluido testicular e secreção de moléculas estimuladores – cria um microambiente favorável a capacitação dos espermatozoides
- Estereocílios: são prolongamentos imóveis e longos que aumentam a superfície de contato das células com função de absorção e secreção. Localizados no epitélio do ducto deferente e do epidídimo. Formados por filamentos de actina.
- Parede de túbulo seminífero é mais espessa que a do epidídimo que possui uma luz mais ampla
- Epitélio de revestimento pseudoestratificado cilíndrico (células altas) estereociliado 
- Lâmina própria: TC frouxo + fibras musculares lisas
Caminho dos espermatozoides: túbulos seminíferos rede testes epidídimo ducto deferente
- Vão amadurecendo no trajeto
Imagem: testículo X epidídimo
- Tecido conjuntivo/conectivo liga os ductos epididimário 
Imagens: epitélio do epidídimo 
Ducto deferente 
- FUNÇÕES:
. transporte de espermatozoides através de contrações peristálticas
. armazenar espermatozoides por meses
 . secreção de glicoproteínas e absorção
- 40 a 45 cm de comprimento
- Longo e fino com paredes espessas, cordão uniforme liso e duro
- Dividido em parte testicular, funicular, inguinal, pélvica e ampola
- Continuação do epidídimo, muito menos enovelado 
- Lúmen estreito com espessa camada de músculo liso 
- Responde ao estímulo simpático para ejaculação
Imagem: ducto deferente em corte transversal
CAMADA MUCOSA PREGUEADA
- Lâmina própria (tecido conjuntivo + fibras elásticas)
- Epitélio igual ao do epidídimo pseudoestratificado cilíndrico estereociliado 
- Estereociliado com função de reabsorção de restos celulares e partículas sem movimento
- Dobras longitudinais
Imagem: epitélio do ducto deferente
CAMADA MUSCULAR
- Camadas de músculo liso (2 longitudinais int e ext e 1 circular intermediária)
- Camada bem grande que contrai no momento da ejaculação 
ADVENTÍCIA 
-Tecido conjuntivo frouxo
VASECTOMIA
- Procedimento que corta os canais deferentes impedindo a chegada dos espermatozoides ao pênis
- Simples e rápido incisão no saco escrotal com anestesia local
- Em alguns casos pode ser reversível
Aula 02
Próstata
- Glândula acessória
- Consistência firme palpada ao toque
- Estroma fribroelástico com musculatura lisa
- Perfurada pela uretra passam os espermatozoides + liquido seminal
- Epitélio depende da ação hormonal predomina simples cúbico
Imagem: uretra prostática
CÁPSULA FIBROELÁSTICA
- Revestimento de tecido conjuntivo denso rica em fibras colágenas com tecido muscular liso
- Forma septos que separam a próstata em lóbulos 
- Tecido de sustentação = estroma 
ESTROMA – TC FIBROELÁSTICO
- Interior da próstata - Sustentação interna – derivada da cápsula 
- Tecido conjuntivo + fibras elásticas e colágenas + fibras de músculo liso de forma irregular 
- Contém vasos sanguíneos
GLÂNDULAS PROSTÁTICAS 
- De 30-50 glândulas
- Tecido epitelial glandular exócrino túbulo-alveolar composto
- Túbulo-alveolares compostas: contém ductos ramificados que se abrem na uretra e porção secretora com forma de túbulo e de alvéolos
- São testosterona dependentes: controlam a atividade e espessura do epitélio pode ser cúbico, simples cilíndrico ou pseudoestratificado
- Dispostas em três zonas:
Imagem: glândulas + estroma
Imagem: alvéolos + estroma com vasos sanguíneos
Imagem: Células cuboides ou colunares do epitélio das glândulas tubuloaveolares
- Importância clínica: Hiperplasia e adenocarcinoma prostático
· Normalmente a hiperplasia prostática benigna resulta no aumento de glândulas da zona de transição ou central. 
· Quando acontece nas glândulas principais na região periférica tem maior chance de desenvolver adenocarcinoma de próstata. 
· Exame de sangue que pode detectar problemas prostáticos: dosagem da [ ] de PSA no líquido prostático aumento na dosagem indica hiperfunção da próstata devido ao aumento do tamanho (hiperplasia) em caso de adenocarcinoma, mais glândulas estão se proliferando e produzindo secreção
· Quando tem hiperplasia ou adenocarcinoma pode fazer tratamento à base de bloqueador hormonal inibe testosterona para não estimular as glândulas
· Quando próstata aumento de volume ela comprime a uretra gerando uma dificuldade de urinar urina o tempo todo ou jato fraco de urina polaciúria
Secreção prostática 
.15-20% do fluido ejaculado
. Fluido seroso, esbranquiçado
. Fosfataseácida + ácido cítrico + zinco + PSA (antígeno prostático específico)
. Proteases e enzimas proteolíticas (liquefazem o sêmen) 
- Corpos amiláceos: resíduo de secreção que pode ficar dentro da luz dos alvéolos e pode se calcificar aparecem como grânulosnos alvéolos podem interromper o fluxo dentro da glândula mais frequente em homens mais velhos
DUCTOS EJACULATÓRIOS 
- Dois na parte posterior conduz a secreção 
URETRA 
- Uretra prostática com urotélio
Vesícula seminal 
- Localização: região posterior da bexiga 
- Par de glândulas que liberam grande quantidade de líquido seminal (70%) na ampola do ducto deferente
- É um órgão tubular enovelado revestido por tecido conjuntivo, com diâmetro variável ao longo da sua extensão
- Dobras internas em direção a luz da vesícula
- Não passa espermatozoides pela luz, apenas secreção
Imagem: variação do diâmetro e luz com secreção
SECREÇÃO:
- Líquido seminal: Frutose + inositol+ citrato+ prostaglandinas + enzimas
- FUNÇÃO: fonte de energia para os espermatozoides 
CAMADA MUCOSA PREGUEADA
- Epitélio de revestimento pseudoestratificado cilíndrico (núcleos alongados) produz o líquido seminal
- Epitélio dependente de testosterona varia de simples cúbico (pouca testosterona) a pseudoestratificado cilíndrico (mais testosterona)
- Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo): fibras elásticas + fina camada de músculo liso + pequenos vasos sanguíneos
- Altamente dobrada formam cavidades no meio da camada mucosa chamadas de pseudoglândulas ou criptas característica patognomônica (específica da vesícula)
Imagem: epitélio + lâmina própria + criptas
CAMADA MUSCULAR
- Músculo liso se contrai para liberar a secreção responde ao estímulo simpático da ejaculação 
- Circular interna e Longitudinal externa
CAMADA ADVENTÍCIA
- Tecido conjuntivo
- Maiores vasos sanguíneos
Imagem: todas as camadas
Pênis
- Pele (epiderme) mais externamente e abaixo tem a derme (com vasos e nervos)
- Epitélio de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado apoiado em lâmina própria
Imagem: epiderme + derme
TÚNICA ALBUGÍNEA 
- Circunda e separa os corpos cavernosos – camada bem espessa
- Tecido conjuntivo denso 
CORPOS CAVERNOSOS 
- Dorsais, eréteis 
- Tecido conjuntivo denso não modelado + fibras elásticas + fibras musculares lisas (trabéculas = estroma) fazem a sustentação dos espaços vasculares
- Espaços vasculares ou cavernosos vasos sanguíneos que se dilatam e entumecem o órgão 
Imagem: corpos cavernosos
Imagem: espaços vasculares
Imagem: espaços vasculares preenchidos com sangue
CORPO ESPONJOSO 
- Ventral e envolve a uretra peniana 
- Não é envolto por túnica albugínea
- Também apresenta espaços vasculares (em menor quantidade) e tecido conjuntivo denso não modelado de sustentação 
- Glândulas de Litre – exócrinas alveolares que produz secreção mucosa que lubrifica e protege o epitélio da uretra 
Imagem: corpo esponjoso + uretra peniana
Imagem: espaços vasculares do corpo esponjoso
Sistema Reprodutor Feminino
Aula 03
Ovário
- Possui de 3 a 4 cm
- Glândula exócrina e endócrina
- É dividido em: 
· Porção medular: central, só tem vasos sanguíneos e tecido conjuntivo
· Porção cortical: mais externa, toda região que ainda tem folículos ovarianos
Ovogônias (2n) meiose I, prófase I ocorre ainda no útero estaciona assim até a puberdade 
Lâmina de ovário
PORÇÃO CORTICAL
- Estroma ovariano = tecido conjuntivo 
· Epitélio germinativo
- Revestimento por uma camada única chamada de epitélio germinativo.
- Tecido epitelial de revestimento simples cubico (núcleos redondinhos).
- Dobra do próprio peritônio.
- Importante porque origina a maior parte dos canceres de ovário.
· Túnica albugínea
- Abaixo do epitélio germinativo há a túnica albugínea que envolve todo o ovário. 
- Camada de tecido conjuntivo rico em colágeno I (coloração esbranquiçada). Células fibroblastos.
- Função protetora. 
Células da linhagem germinativa
· Folículos primordiais
- Folículos ovarianos primordiais estão logo abaixo da túnica albugínea. 
- Formados na vida fetal e ficam em repouso em metáfase I. Antes da puberdade só existem folículos primordiais. Na puberdade os hormônios (FSH) induzem a diferenciação desse folículo 
- Composição: Ovócito I associado à uma camada de células foliculares achatadas/pavimentosas ao redor
· Folículo primário ou pré antral
- Unilaminar: Ovócito aumenta de tamanho e as células foliculares se proliferam e se tornam células cúbicas, tendo uma única camada de células foliculares cúbicas ao redor do ovócito
- Multilaminar: tem várias camadas de células foliculares estratificado
- Células foliculares são chamadas de células da granulosa
- Surge a zona pelúcida ao redor do ovócito, secretada em parte pelo próprio ovócito e parte pelas células da granulosa glicoproteínas
- Estroma em volta se organiza formando a teca interna. Iniciam a produção de um hormônio (androsteridiona) precursor do estrógeno.
- Células da granulosa possuem uma enzima chamada de Aromatase que converte androsteridiona em estrógeno.
· Folículo secundário ou antral
- Células da granulosa começam a secretar um líquido chamado de liquido folicular, que vai se acumular entre essas células formando um espaço chamado de ANTRO.
- Composição: Ovócito I zona pelúcida Células da granulosa espaço antral com liquido folicular teca interna vasos sanguíneos teca externa (protetora)
- Quanto maior o antro, mais avançado está o folículo
· Folículo de Graaf ou terciário
- É muito grande, mais ou menos 1 cm
- Composição: Ovócito II zona pelúcida corona radiata (formada por células da granulosa isoladas das outras pelo liquido folicular) espaço antral células da granulosa teca interna e teca externa (tecido conjuntivo)
- Cumulus Oofurus ou Pedúnculo: conecta as células da granulosa da corona radiata as outras do outro lado do antro. 
- Demora 14 dias para ocorrer a ovocitação
- A hipófise libera (LH) em resposta aos altos níveis de estrógeno na circulação, produzido pelos folículos em crescimento
- Pico de LH induz a ovocitação ovócito II e glóbulo polar (muito pequeno)
- Folículo é empurrado contra a túnica albugínea e a parede folicular se rompe expulsando o ovócito II para a tuba uterina
- Vai para a tuba uterina o ovócito II, a zona pelúcida e a corona radiata
· Corpo lúteo 
- As outras camadas do folículo (células da granulosa, teca interna e teca externa) que foram rompidas vão se modificar
- Células da granulosa murcham (fica flácida) e começam a crescer e são chamadas de células granulosas luteínicas que são responsáveis por produzir progesterona. Células grandes, núcleo central, citoplasma claro, pode haver vasos entre as células.
- Células da teca interna e externa se transformam em células teca luteínicas que produzem estrógenos. Células mais achatadas e escuras. 
- É uma glândula endócrina temporária
 - Se não houver gravidez, esse corpo lúteo se transforma em corpo albicans e é degradado.
- As altas taxas de estrógenos na fase de corpo lúteo vão inibir a liberação de FSH. 
Comparação dos folículos
Aula 04
Tubas uterinas
- Faz a conexão útero-ovário, necessária caso haja fecundação ou não
- Dividia em: 
· Infundíbulo – região próxima ao ovário que é aberta na cavidade abdominal e possui fimbrias
· Ampola – região intermediária onde ocorre a fecundação
· Istmo (ou intramural) – parte próxima ao útero - Secreções da tuba ajudam no trajeto correto do espermatozoide
- Possui 3 camadas histológicas: mucosa, muscular e serosa.
- Maior influência de estrógeno
· FASE PROLIFERATIVA
- Região do lúmen rico em dobras, característico da Ampola
- As dobras se tornam menores nos segmentos da tuba mais próximos ao útero.
- Sentido lúmen exterior
CAMADA MUCOSA
- Altamente dobrada: são evaginações
- Epitélio de revestimento + lâmina própria (tecido conjuntivo com capilares)
- Tipo de epitélio: tecido epitelial de revestimento simples cilíndrico ciliado
- Células secretoras ou intercalares ou peg cells: produzem substância glicoproteica, umedece o lúmen para que o ovócito possa se movimentar
- Secreção nutre o ovócito II e promove a capacitação dos espermatozoides glicosaminoglicanos sentido contracorrente
- Predomínio de células ciliadas ajudam na movimentação do ovócito ou zigoto 
CAMADA MUSCULAR
-2 camadas musculo liso, bem proeminente(circular interna e longitudinal externa)
- Fazem contrações que ajudam na locomoção do espermatozoide
- Altamente vascularizado
CAMADA SEROSA
- Tecido conjuntivo frouxo + mesotélio (tecido epitelial de revestimento simples cuboide - peritônio)
· FASE SECRETORA
- Maior influência da progesterona
CAMADA MUCOSA
- Predominância de células secretoras (mais coradas)
- Epitélio + lâmina própria
- Gotículas de secreção sobre o epitélio
CAMADA MUSCULAR
- Menor que na fase proliferativa
- Musculo liso
CAMADA SEROSA
- Tecido conjuntivo + mesotélio 
Útero
- Formato piriforme
- Predominantemente um órgão muscular
- Tamanho de 7 cm
- Mesmas camadas histológicas da tuba uterina
- Dividido em:
· Corpo
· Fundo
· Colo 
- Camadas:
· Perimétrio – mais externa
· Miométrio – camada muscular com artérias espiraladas
· Endométrio – revestimento interno
- Serosa não vem do peritônio e adventícia vem do peritônio
Lâmina de Corpo/Fundo
· FASE PROLIFERATIVA
- Tipo de epitélio: tecido epitelial de revestimento simples cilíndrico ciliado
- Possui células secretoras também
- Cavidade uterina revestida pelo epitélio é mais escura (basófila)
CAMADA MUCOSA OU ENDOMÉTRIO
- Na menstruação parte dessa camada descama, depois disso essa camada começa a se regenerar
- Epitélio de revestimento + lâmina própria (grande camada de tecido conjuntivo frouxo muito celularizada)
- Tecido de revestimento sofre invaginações e origina glândulas uterinas 
- Período onde as glândulas estão se regenerando, assumindo um aspecto de serra.
- Pode se desenvolver em outros lugares com estimula de progesterona endometriose
- Pode ser classificado em:
Funcional: camada espessa e que descama – sofre alteração durante o ciclo, devido a constrição das artérias espiraladas ele necrosa, morre e é eliminada na menstruação
Basal: onde estão as artérias retas, mais próxima do miométrio, menos espesso, possui glândulas – não sofre alteração pelos hormônios, não descama porque vai dar origem ao novo endométrio funcional
Imagem: TCF e glândulas uterinas 
CAMADA MUSCULAR OU MIOMÉTRIO
- 3 camadas de músculo liso + tecido conjuntivo
- Possui resposta hormonal: contrai para expulsar o endométrio e na hora do parto
- Camada mais espessa
- Bem vascularizada
- Adenomiose: glândulas do endométrio penetram no miométrio, na descamação sofrem alterações aumentando o sangramento
CAMADA SEROSA OU PERIMÉTRIO 
· FASE SECRETORA
- Começa após a ovulação, com a ação da progesterona secretada pelo corpo lúteo. 
CAMADA MUCOSA OU ENDOMÉTRIO
- Bem mais espesso
- Glândulas uterinas em maior número, com células maiores e citoplasma claro, com glicídios que se acumulam
- Quando liberam a secreção as células se achatam e a luz fica maior devido ao acúmulo de secreção e quando ainda não liberam a secreção está dentro da célula, sendo mais altas
- Secreção de mucina, glicogênio
- Tecido pronto para implantação 
- Nessa região que se formam as lacunas e posteriormente os anexos, como a placenta
- Aumento da progesterona estimula a secreção por essas glândulas
 
Imagens: Glândulas uterinas cheias
Imagens: Glândulas uterinas vazias
Imagens: Glândulas uterinas serrilhadas
 Fase proliferativa X Fase secretora
Aula 05
Colo uterino
- Porção que faz a ligação entre o corpo uterino e a vagina
- Dilata no momento do parto - Hormônio estimulante causa proteólise das moléculas de colágeno para distender a região
- Local de passagem dos espermatozoides
- Importância clínica: câncer de colo de útero – exame Papa Nicolau (coleta tecido da ecto e da endo)
- Regiões:
· Abertura ou orifício interno
· Abertura ou orifício externo
· Endocérvice ou canal cervical 
· Ectocérvice – reveste a vagina e o fórnice vaginal
- Porção cilíndrica e estreita
- 2,5 cm de tamanho
Lâmina longitudinal
ENDOCÉRVICE – cavidade endocervical
Camada mucosa 
- Epitélio + lâmina própria (TCD + células de defesa – muito celularizada)
- Mucosa contínua com endométrio uterino, mas não descama na menstruação
- Tecido epitelial de revestimento simples cilíndrico mucossecretor
Imagem: Epitélio de revestimento simples 
- Glândulas endocervicais: são invaginações do epitélio secretor, pode se ramificar 
- Muco varia dependendo da fase: 
· Fase da Ovulação: hormônio estrogênio estimula produção de muco fluido para facilitar a passagem do espermatozoide
· Fase Luteal: Implantação/gestação – hormônio progesterona estimula produção de muco denso/viscoso formando um tampão protetor que impede a entrada de patógenos
Imagem: cavidade cervical e glândulas
Junção escamo-cervical (JEC)
- Ou escamo-colunar
- Transição do epitélio simples (endo) para estratificado (ecto)
- Região frágil/friável: células de diferenciação genética abrupta propenso a desenvolver câncer de colo de útero 
Imagem: transição de epitélio
ECTOCÉRVICE 
- Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso (escamoso) não queratinizado
- Região analisada no exame de Papa Nicolau, onde se coloca o espéculo no exame ginecológico
- Visualmente vermelho pálido, devido a camada espessa de epitélio (longe dos vasos). Enquanto o endocérvice é mais avermelhado
- 85% dos cânceres vem das células epiteliais pavimentosas muita divisão celular, mais chance de sofrer mutação genética
- Fórnice vaginal é revestido pelo mesmo tecido epitelial da ectocérvice
Imagem: Fórnice vaginal
Canal vaginal
Lâmina em seção transversal
Camada Mucosa
- Epitélio de revestimento estratificado + lâmina própria
- Lâmina própria: TCF fribroelástico
- Células basais escuras (basófilas – fazem reposição tecidual) e células superficiais claras (sintetizam glicogênio – não se cora em HE – que é metabolizado por bactérias da flora vaginal, que produzem ácido lático)
- Se tiver células claras significa que está na fase de fertilidade – altos níveis de estrogênio e se houver mais células escuras significa que há altos níveis de progesterona
 
Imagens: epitélio de revestimento estratificado
Camada muscular
- Musculo liso em feixes longitudinais e circulares
- Esfíncter é de musculo esquelético
Camada adventícia
- Tecido conjuntivo
Imagem: camadas do canal vaginal
Mamas
- Dividido em lobos e lóbulos mamários
- Cada lóbulo possui uma glândula ramificadas que convergem para um ducto comum
- As glândulas mamárias são responsáveis pela síntese do leite materno
- Antes da puberdade só existem ductos e após a puberdade as porções secretoras vão se desenvolvendo sob estímulo hormonal – mais intenso na gravidez e em lactação
- Tecido epitelial glandular exócrino túbulo-alveolar composto: porção secretora + ducto
- Apócrina: parte do citoplasma sai junto com a secreção 
- Ductos lactíferos: recebem a secreção de glândulas de vários lóbulos e converge para o mamilo
- Tecido adiposo entre os lóbulos mamários – gotículas brancas entre os lóbulos
- Músculo estriado esquelético
Imagem: visão geral da mama
Mamilo
- Epiderme: epitélio de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado – cheio de dobras
- Derme: TCD propriamente dito não modelado (com vasos sanguíneos)
- Glândulas sebáceas: exócrinas holócrinas (libera toda a célula junto com a secreção) – ductos se abrem no folículo piloso (pelo), protege a epiderme contra o atrito da sucção
 
Imagem: glândula sebácea e pelo
Ducto lactífero
- Continuo com o seio lactífero
- Não é secretor, apenas contém a secreção que vem dos lóbulos mamários
- Epitélio de revestimento simples cúbico
- Cânceres de mama geralmente se originam no epitélio
- Ao redor tem músculo liso sensível ao hormônio ocitocina (provoca contração para estimular o ducto a liberar secreção)
Imagem: ducto lactífero
Glândula mamária
- Alvéolo mamário: grupo de células secretoras – núcleo basal e citoplasma com bolhas (onde se acumula a secreção lipídica que não se cora com HE - leite)
- Lóbulo mamário: conjunto de alvéolos mamários e ductos intralobulares circundados por tecido conjuntivo frouxo e células mioepiteliais
- Ductos intralobulares conduzem a secreção para os ductos extralobulares/interlobular, que conduzem até os ductos lactíferose depois para o seio lactífero 
- Tecido intralobular: conjuntivo frouxo
- Tecido extralobular: conjuntivo denso não modelado
Imagem: lóbulo X alvéolo mamário
Imagem: alvéolo X ducto

Continue navegando