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Teorias e Técnicas Psicoterápicas Resumo

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1) O que é psicoterapia e o que é relação psicoterápica? 
Psicoterapia: A psicoterapia se realiza por meio de intervenções 
dialéticas, por meio de um diálogo entre duas pessoas. A ideia comum a todas 
as abordagens parte do princípio de que sendo o indivíduo um sistema psíquico, 
quando este psiquismo entra em interação com o de outro indivíduo pelo modo 
dialético, um atua sobre o outro membro da relação, permitindo novas 
significações de vida. 
Toda psicoterapia é centrada nos conflitos, estejam eles no psiquismo da 
própria pessoa ou na sua relação com os outros; o trabalho terapêutico visa 
desfazer os bloqueios ocasionados pelos conflitos psíquicos; toda psicoterapia 
procurar realizar uma mudança como meta de tratamento. 
Relação psicoterápica: É uma forma de contato que envolve questões 
inter, intra e transpessoais. A psicoterapia se faz por meio de um encontro, ou 
relação, entre pessoas que se situam em um espaço, chamando de espaço 
terapêutico ou setting.A cura se da pela atenção, acolhimento ou com o cuidado 
profissional com o outro em seus conflitos, e não de outra forma. 
 
2) Como o psicoterapeuta deve se portar diante do paciente? 
Ambos devem estar comprometidos e precisar estabelecer condições 
para que tal procedimento aconteça. Ele deverá acolher as confissões de seu 
paciente, observar as suas linguagens, orais e corporais, suas expressões e 
movimentos. O profissional não precisa ser perfeito, ou ser portador de um 
aglomerado de teorias e de técnicas, mas deve ser o inspirador de segurança e 
coerência, isto deve estar presente na sua comunicação oral e corporal. 
Não deve trabalhar com o paciente para obter benefícios pessoais, mantê-
lo em atendimento em função de uma necessidade financeira. Também não deve 
expor sua vida pessoal e íntima ao seu paciente. Neutralidade e ética profissional 
são questões mais do que importantes. 
O profissional pode ficar afetado por relatos, porém ele deve estar bem 
consciente desses seus sentimentos vivenciados na situação terapêutica, de 
modo a não se identificar, inconscientemente com o processo psicoterápico de 
seu paciente, e começar a trata-lo como se fosse a ele mesmo. Se isso acontece, 
pode atrapalhar e impedir o andamento da terapia. O profissional deve manter 
diante dessas emoções uma atitude silenciosa e equilibrada. 
 
3) O que é normalidade, saúde mental, doença mental e 
psicopatologia? 
Normalidade: Aquilo que é considerado normal, dentro de uma média 
estatística, padrão cultural, social e histórico. Aquilo que é esperado que se 
aconteça ou que é mais recorrente. 
Saúde mental: Pode ser considerada como um local de prestação e 
serviços aos portadores de transtornos mentais, como também pode significar o 
não estado de insanidade mental, ou seja, normalidade. 
Ganha o perfil de perfeita “normalidade” no funcionamento do organismo, 
ou ausência de insanidade, no caso da doença mental. 
A saúde mental é vista pela ausência de sinais que comprometem o 
equilíbrio psicológico. 
Doença mental: Pode ser definido como qualquer desvio acentuado, seja 
físico, mental ou comportamental, em relação a padrões considerados normais 
e desejáveis para a integridade estrutural e funcional do organismo. 
Pode também significar que a pessoa não necessariamente está doente 
mentalmente, mas que está em sofrimento emocional, com dificuldades 
relacionais ou preocupado com aspectos profissionais e pessoais. 
Psicopatologia (transtorno mental): É um padrão psicológico que tem 
explicação ou significação clínica, costuma estar associado a um mal-estar ou 
uma incapacidade que pode prejudicar a vida humana. Pode ser ocasionado por 
fatores biológicos, ambientais e psicológicos. 
Principalmente se referem a transtornos neuróticos e transtornos 
psicóticos. 
Os neuróticos afetam a percepção do sujeito sobre si mesmo e o nível de 
aceitação do si mesmo. 
Os psicóticos podem incluir alucinações, delírios e uma grava alteração 
afetiva e relacional, comprometendo mais as interações no ambiente social.

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