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TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS E DE SINTOMAS SOMÁTICOS Transtorno Dissociativo Transtorno mental no qual a pessoa sofre de um desequilíbrio psicológico, havendo alterações na consciência, memória, identidade, emoção, percepção do ambiente, controle dos movimentos e comportamento. PRINCIPAIS FORMAS DO TRANSTORNO: Transtorno dissociativo de identidade (TDI) Amnésia dissociativa Despersonalização Desrealização Transtorno de despersonalização/desrealização Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI) CARACTERÍTICAS PRINCIPAIS: O indivíduo apresenta duas ou mais personalidades distintas. Não lembram de memórias importantes sobre si mesmos e suas vidas. Experiências sem continuidade. Esquecem de acontecimentos cotidianos comuns e experiências traumáticas. Tratamento de Transtornos Dissociativos Diagnóstico Real Falsificado Em caso de diagnóstico real, há um consenso de que o cliente sofreu algum trauma físico ou psicológico durante sua vida. Tratamento Hipnoterapia TCC Transtornos de Sintomas Somáticos O termo “somático” vem da palavra “soma” que significa corpo. São de natureza psicológica. Podem ou não ter uma condição médica diagnosticada. Transtorno Conversivo Comumente os pacientes apresentam um início súbito de algum sintoma que simula um distúrbio neurológico, o qual não existe explicação fisiopatológica. Pode ocorrer presença de comorbidades como: Transtornos de humor, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático. Em geral os pacientes apresentam história de abuso físico ou sexual. Sintomas Caracterizados sobretudo por sintomas de alteração motora ou sensorial, não explicados por uma condição médica. Pode ser subcategorizado em: Fraqueza ou paralisia Movimentos anormais Ataques ou convulsões Distúrbios visuais, auditivos ou olfativos Transtorno de Ansiedade da doença Sintomas somáticos caracterizado pela interpretação equivocada de função corporais normais como sinais de doença séria. Condições Relacionadas a Transtornos de Sintomas Somáticos: Simulação - a fabricação de sintomas físicos ou psicológicos por algum motivo oculto. Transtorno factício autoimposto - no qual as pessoas falsificam sintomas ou transtornos não com o propósito de obter algum ganho específico, mas devido a uma necessidade interior de desempenhar o papel do doente. Transtorno factício imposto a outro - condição na qual uma pessoa induz sintomas físicos em outra, a qual está sob seus cuidados. Ganho primário - o alívio da ansiedade ou da responsabilidade devido ao desenvolvimento de sintomas físicos ou psicológicos. Ganho Secundário - a simpatia e a atenção que uma pessoa doente recebe das outras pessoas. Casos mais comuns Quando os pacientes tornam-se dependentes dos outros, demandando ajuda e apoio emocional e se tornando furiosos quando sentem que suas necessidades não são atendidas. Eles podem também ameaçar ou tentar suicídio. Muitas vezes insatisfeitos com seus cuidados médicos. Eles tipicamente vão de um médico para outro ou procuram tratamento com vários médicos ao mesmo tempo e estão insatisfeitos. Sintomas e Tratamento SINTOMAS: O médico faz o diagnóstico desse transtorno quando a pessoa continua preocupada com seus sintomas depois que a possibilidade de haver uma doença física já foi descartada ou quando a resposta à sua doença física é muito intensa. Mesmo quando a pessoa tem um bom relacionamento com o médico de família, ela geralmente será encaminhada a um psiquiatra. Psicoterapia, especialmente terapia cognitivo-comportamental, é o tratamento mais eficaz. Fatores Psicológicos que afetam outras condições médicas Estresse e Enfrentamento Expressão Emocional Estilo de Personalidade Estresse e Enfrentamento O QUE É ESTRESSE? Emoção desagradável que uma pessoa tem ao perceber um acontecimento ameaçador; ACONTECIMENTO DE VIDA ESTRESSANTE: estressor que perturba a vida do individuo, a tentativa de reduzi-lo é o ENFRENTAMENTO. ABORRECIMENTO: Um acontecimento relativamente menor que pode causar estresse. ALEGRIAS: acontecimentos que aumentam seus sentimentos de bem-estar; ENFRENTAMENTO FOCADO NO PROBELMA: o indivíduo toma uma atitude para reduzir o estresse mudando o que quer que torne a situação estressante; ENFRENTAMENTO FOCADO NA EMOÇÃO: enfrentamento no qual uma pessoa não muda coisa alguma em relação à própria situação, mas, em vez disso, tenta melhorar seus sentimentos sobre ela. Qual é a melhor das duas formas de enfrentamento? Os fatores socioculturais também desempenham um papel na causa e no agravamento de transtornos relacionados a estresse Expressão Emocional Há ocasiões em que expressar as emoções pode melhorar o bem-estar físico e mental; Estudo realizado com um grupo de estudantes universitários; Estilo de Personalidade Padrão de comportamento Tipo A É um padrão de comportamentos que inclui ser inflexível, competitivo, impaciente, cínico, desconfiado e hostil em relação aos outros e irritado com facilidade. Riscos Os níveis de excitação emocional constantemente altos mantêm a pressão arterial O sistema nervoso simpático dessas pessoas em estafa, colocando-as em risco de desenvolver doença cardíaca e em maior risco de ataques cardíacos e acidente vascular cerebral Porque seus estilos de vida inflexíveis e competitivos com frequência incluem comportamentos de alto risco de tabagismo, álcool em excesso e falta de exercícios. Pessoas que vivenciam forte afeto depressivo, mas mantêm seus sentimentos ocultos – a chamada personalidade Tipo D. Personalidade Tipo D As personalidades Tipo D vivenciam emoções que incluem ansiedade, irritação e humor deprimido. Esses indivíduos têm um risco aumentado para doença cardíaca devido à tendência a vivenciar emoções negativas enquanto inibem sua expressão em situações sociais. Além de alto risco de ficar doentes ou de morrer dessa doença, esses indivíduos têm uma qualidade de vida reduzida e se beneficiam menos de tratamentos médicos A diferença do “A” no Tipo A, que não é um acrônimo, o “D” em Tipo D corresponde a “Desesperado/emdistress”.* Os psicólogos acreditam que a ligação entre personalidade e doença cardíaca para essas pessoas se deva, em parte, a uma resposta imune prejudicada ao estresse (Denollet & Pedersen, 2011). Aplicações à medicina comportamental Medicina comportamental conjunto de evidências científica no tocante aos relacionamentos mente- corpo para ajudar a melhorar a saúde das pessoas; Médicos se aliam a psicólogos e outros profissionais da saúde mental para auxiliar os clientes a adotarem estratégias do bom funcionamento físico; Psicoeducação: componente importante da medicina comportamental; Clientes sendo estimulados a lidar com suas “dores”, através de métodos de enfrentamento. Pessoas com maior controle sobre suas circunstâncias de vida têm um risco reduzido de desenvolver problemas cardiovasculares ou de saúde. Transtornos dissociativos e de sintomas somáticos: a perspectiva biopsicossocial Transtornos que compartilham interações complexas entre o corpo e a mente. As explicações cognitivo- comportamentais fornece abordagens úteis a tratamentos. Referências WHITBOURNE, S. K. & HALGIN, R. P. Psicopatologia: perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos: 7. ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2015.
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