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CAP 3 E 4 EXERCICIOS RESOLVIDOS FUNDAMENTOS DE ECONOMIA MARCO ANTONIO SANDOVAL

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Capítulo 3 – Introdução à microeconomia
1) Comente sobre a hipótese do coeteris paribus. Qual a sua importância à solidez da Ciência Econômica?
2) Explique o principio da racionalidade e sua relação com a teoria marginalista.
3) Aponte as principais decisões que a política microeconômica pode subsidiar.
4) Explique a divisão do estudo microeconômico.
5) Em sua opinião, o principio da racionalidade possui conotação negativa ao ser aplicado diretamente numa sociedade real?
Capítulo 4 - Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado
1) Explique o conceito de utilidade?
2) Discorra sobre a teoria do valor-utilidade e teoria do valor-trabalho. Aponte suas diferenças e semelhanças.
3) O que é utilidade total e marginal?
4) Comente sobre o paradoxo da água e do diamante.
5) O que é demanda? Explique a Lei geral da Demanda. Desenhe no gráfico a curva da demanda.
6) Discorra sobre demanda e quantidade demandada.
7) Conceitue o efeito substituição e efeito renda.
8) Discorra sobre os tipos de bens: normal, inferiores, superiores, complementares e substitutos perfeitos.
9) O que é oferta? Explique a Lei Geral da Oferta. Desenhe no gráfico a curva de oferta.
10) Discorra sobre a quantidade ofertada.
11) Explique o conceito de EQUILÍBRIO DE MERCADO. Qual é a dinâmica do deslocamento das curvas de demanda e oferta?
12) Como o governo pode interferir no equilíbrio de mercado? Quais os principais tipos de impostos?
RESPOSTAS
1-Para analisar um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese de que tudo no mais permanece constante (em latim, coeteris paribus). O foco de estudo é dirigido apenas àquele mercado, analisando-se o papel que a oferta e a demanda nele exercem, supondo que outras variáveis interfiram pouco, ou que não interfiram de maneira absoluta. Tal hipótese exerce suma importância nas ciências econômicas, pois permite a análise de situações isoladas, sendo essa, a mais pertinente na realidade em que se vive, dado que, a variedade de fatores externos projetaria fatos isolados as quais não são o foco de estudo, e a imparcialidade coeteris paribus permite analisar de forma mais ampla todos os campos.
2-O princípio da racionalidade ressalta o empresário em sua busca constante de maximizar o lucro total, otimizando a utilização dos recursos que dispõe. A relação que se há entre estes é de que, o princípio da racionalidade enfatiza conceitos utilizados na própria teoria marginal, como por exemplo: receita marginal, custo marginal e produtividade marginal e, a partir deles, explica suas próprias características.
3-As principais decisões econômicas que a microeconomia pode subsidiar são: As políticas de preços da empresa; previsões de demanda e faturamento; previsões de custos de produção; decisões ótimas de produção; avaliação e elaboração de projetos de investimentos e por aí vai.
4-O estudo microeconômico se divide em: a teoria da demanda, teoria do consumidor e teoria da demanda de mercado.
5-Em meu ponto de vista, o principio da racionalidade é coerente quando se pensa na minimização de custos, afinal, todos nós acabamos por fazer o mesmo em nosso dia a dia, entretanto, no que se diz respeito a maximização dos lucros, observo que eles acabam pensando apenas na indagação do seu monetário, elevando tal princípio acima até mesmo de noções justas para com seus consumidores, a priori, vejo tal ato como negativo, entretanto, compreendo-o completamente.
Capítulo 4
1-A utilidade representa o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado. Ou seja, a utilidade é a qualidade que os bens econômicos possuem de satisfazer as necessidades humanas e, essa utilidade pode variar de pessoa para pessoa.
2-A teoria-valor utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor. Já a teoria valor-trabalho, considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, por meio dos custos do trabalho incorporados ao bem. De tal maneira, essas teorias se diferenciam ao modo em que, a primeira prepondera a soberania do consumidor, tendo uma visão utilitarista e sendo subjetiva ao considerar que o valor nasce da relação do homem com os objetos; de outro modo, na segunda, o valor do bem surge da relação social entre homens, dependendo do tempo gasto na produção do bem, e se permeando objetiva, visto que, seu valor vai depender dos custos de produção. Apesar das diferenças, tens se que a teoria valor-utilidade veio complementar a teoria valor-trabalho pois,
não era mais possível predizer o comportamento dos preços dos bens apenas com base nos custos da mão de obra sem considerar o lado da demanda.
3-Utilidade total é aquela que tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida do bem ou serviço e, a utilidade marginal é aquela que a satisfação adicional (na margem) é obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem.
4-O paradoxo da água e do diamante é bem interessante, nele, comparamos o valor da água, bem a qual consumimos diariamente e não poderíamos viver sem e o diamante, bem a qual apresenta valor nulo para a vida humana, totalmente dispensável, entretanto, mesmo sem valor algum, o diamante apresenta um valor monetário exorbitante ao compará-lo com o valor monetário da água, mesmo sem relevância para a vida humana, seu valor aumenta por conta de apenas um fator, sua escassez.
5-A demanda pode ser definida como a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo. Na lei geral da demanda, apresenta-se a oferta e procura sendo inversamente proporcionais, visto que, quando um preço de determinado produto aumenta, sua procura diminuí, ao modo em que, um consumidor não irá pagar um valor alto por esse bem, sendo assim, irá esperar o preço diminuir para que possa compra-lo. A curva de demanda indica, para diferentes preços, quanto de um bem os consumidores estão dispostos a comprar. A curva de demanda é negativamente inclinada (descendente, da esquerda para a direita). Significa que quanto menor o preço do bem, maior a quantidade desejada pelos consumidores.
6-A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor. As principais são: o preço do bem ou serviço, o
preço dos outros bens, a renda do consumidor e as preferências e hábitos do indivíduo.
7-O efeito de substituição se define pela substituição de um bem x por outro bem y que seja semelhante e satisfaça as necessidades do consumidor quando o bem x estiver muito caro. E, efeito renda, é a ação do consumidor em optar por não comprar mais o bem x devido ao aumento de seu preço, o que fez com que o consumidor não tivesse mais poder aquisitivo para adquiri-lo e a demanda do produto x diminui.
8-Se a renda dos consumidores aumenta e a demanda do produto também, temos um bem normal; se o consumidor fica rico e com isso para de consumir certo bem, como por exemplo, carne de segunda, temos um bem inferior; temos também os bens superiores que, conforme o consumidor fica mais rico, aumenta seu consumo por produtos de maior qualidade; outro bem que se tem são os bens complementares, aqueles que devem ser consumidos com outro bem, exemplo deste é o leite e o café; outro bem é o substituto perfeito, esse é aquele que o consumidor aceita usufruir no lugar de outro bem por exercerem a mesma função.
9-Pode-se conceituar oferta como as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. Quando o preço de um bem aumenta ou diminui, as quantidades oferecidas desse bem tendem a aumentar ou a diminuir, respectivamente, as variáveis se mantem constantes. Já no seu gráfico, tem-se uma representação, em que um eixo vertical simboliza o aumento dos preços, enquanto o horizontal representa a quantidade de um serviço/produto à venda. Como nesse caso a perspectiva adotada é sempre de quem vende, então, o aumento no preço levará a oferta a aumentar.
10-Um aumento no preço do bem provoca um aumento na quantidade ofertada, por exemplo, o aumento no custo das matériasprimas provoca queda na oferta: mantido o mesmo preço, as empresas são obrigadas a diminuir a produção.
11-O equilíbrio de mercado é a situação em que o preço de mercado está no nível que iguala a quantidade ofertada e a quantidade demandada. Corresponde ao ponto de intersecção entre as curvas de oferta e de demanda. Na intersecção, o preço é chamado preço de equilíbrio e a quantidade é denominada quantidade de equilíbrio. Sem preço de equilíbrio, a quantidade de produtos que compradores e podem comprar é exatamente a quantidade que vendedores estão dispostos e capazes de vender.
12-O governo interfere no equilíbrio de mercado quando fixa impostos e subsídios e estabelece os critérios de reajuste do salário mínimo, fixa preços mínimos para produtos agrícolas, decreta tabelamento ou congelamento de preços e salários. Os principais tipos de impostos são: IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica; CSLL: Contribuição Social sobre Lucro Líquido; PIS: Programa de Integração Social; Cofins: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social; ISS: Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza; ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços.

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