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ERONILDA MATOS LINS MAT. 201809020573 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SALVADOR/BA. Processo n°.... Autor: Concessionaria Carros Zeros Réu: Reinaldo REINALDO, já devidamente qualificado nos autos do processo em epigrafe, neste ato representado por seu advogado que ao final subscreve, vem, perante Vossa Excelência, apresentar RÉPLICA A CONTESTAÇÃO, pelos fatos novos alegados o que doravante passa a expor. I- DA TEMPESTIVIDADE Salienta-se que a presente replica é devidamente tempestiva, haja vista que o prazo para sua apresentação é de 15 (quinze) dias úteis, contados da intimação do autor, nos moldes do arts. 219,224 e 350, CPC/15. II- DOS FATOS Os réus foram citados para apresentarem contestação; e em suas defesas alegaram diversas preliminares e fatos novos, que serão impugnados a seguir. III- DAS PRELIMINARES AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR Não procede a alegação do réu, pois após esses dez anos, em março de 2021, o réu foi surpreendido com a ação de cobrança referente a esta compra, cobrança essa indevida. PRESCRIÇÃO DO CHEQUE. O art. 59 – diz que prescreve em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art. 47 dessa Lei assegura ao portador. O prazo para protestar o cheque é de trinta dias, mas para sua efetiva cobrança, o prazo prescricional é de cinco anos do dia seguinte a data da emissão do cheque (sumula 503 do STJ) por meio de uma ação monitoria ou de cobrança (art.206, § 5º do Código Civil) IV- DO MÉRITO Quanto ao mérito, alega o réu que foi até a Concessionaria “CARROS ZEROS” para adquirir o carro dos seus sonhos. No entanto, por se tratar de um carro com muita procura, a concessionaria não tinha a pronta entrega, apenas sob encomenda, com previsão de entrega para 45 (quarente e cinco dias). Para encomendar o automóvel seria necessário deixar um cheque para garantir o negócio no valor do carro, que correspondia ao montante de R$ 42.000,00 (quarenta e dois mil reais). O réu querendo muito o carro, realizou a encomenda e conforme a concessionaria deixou um cheque no valor do montante. No prazo estabelecido, a autora entregou o carro ao réu, que realizou o pagamento em dinheiro. A nota fiscal com carimbo foi emitida pela empresa e entregue ao Réu. Ocorre que o Réu estava tão empolgado com o carro que se esqueceu de retirar o cheque. A concessionaria deu início a uma ação de cobrança após 10 anos o que não é o correto. V- DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer que sejam rechaçadas todas as preliminares aventadas na contestação, bem como a existência de outro relacionamento, com o consequente acolhimento de todos os pedidos elencados na exordial. Nestes termos, Pede deferimento Local e data Advogado OAB/...
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