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Exercícios sobre teorias de desenvolvimento econômico Baseado na leitura do texto “Fundamento econômicas da educação” disponibilizado, (páginas 21-30 e também 49-60), e nas vídeo aulas sugeridas e slides de aulas. Responda o mais completo possível 1) Caracterize a crise do sistema feudal O feudalismo esteve presente na europa entre os séculos V e XV. O sistema feudal foi um modelo de organização social, político e cultural que se baseava no regime de servidão, no qual o trabalhador era servo, trabalhando para grande proprietário de terras (senhor feudal) nos seus feudos. As principais características do feudalismo era a economia basicamente agrícola, a presença de hierarquias, na qual constitui-se a nobreza, detentora de terras e responsáveis pelo poder. Aplicavam leis, cobravam impostos e mantinham a “ordem” nos feudos; o clero que era a igreja católica representando a camada mais poderosa, diferentemente dos servos, para o clero não eram cobrados impostos. E o servos que eram a camada trabalhadora. Camponeses que trabalhavam para garantir sua sobrevivência, além de receber pouco pelo trabalho que desempenhavam nos feudos, eram obrigados a pagar inúmero impostos. Desta forma o sistema feudal impossibilitava a possibilidade de ascensão social. A crise do sistema feudal iniciou-se por conta da ascensão do capitalismo mercantil, visto que as terras disponíveis já eram escassas e havia uma população muito grande. O crescimento demográfico motivou o crescimento de lavouras e atividades comerciais. A ausência de mão de obra disponível desestabilizou as relações entre os senhores e os servos. Por medo de perderem seus servidores, os senhores feudais começaram a criar obrigações novas que forçasse o vínculos dos camponeses com a terra. Os camponeses, responderam ao aumento de suas obrigações de forma violenta, gerando protestos que ocorreram ao longo do século XIV. A introdução de moedas na economia trouxe aos senhores feudais a possibilidade de adquirir outras mercadorias não agrícolas. No entanto, a partir do século XI houve a necessidade de expandir os lucros através da ampliação do comércio, para custear os gastos públicos. A partir disso, foram criadas as relações de trabalho, o regime assalariado e possibilitou uma ascensão social, os chamados burgueses. 2) Quais os pilares do mercantilismo? Relacione essa estrutura às características de uma economia colonial como a que tivemos no Brasil do descobrimento até 1929. Os pilares do mercantilismo foram o Metalismo, que consiste na identificação da riquezas e o poder de um estado com a quantidade de metais preciosos por ele acumulados, o ouro e prata facilitaram a exploração de colônias A balança comercial favorável, na qual os países eram forçados a desenvolver o máximo de exportações de produtos que eram pagos em ouro e prata, a fim de reduzir as importações que seriam pagar da mesma forma e deixá-las sempre favorável para a venda. O protecionismo alfandegário, que impunham taxas alfandegárias aos produtos estrangeiros ou até mesmo a proibição de venda dos produtos importados, a fim de inviabilizar sua venda, dando prioridade e facilidade para o produto da colônia. Intervenção na ordem econômica, onde o estado estabelecia diversas leis que tinham por finalidade regular o comércio e produção de materiais, facilitando a implementação do mercantilismo. O monopólio, onde os estados absolutistas realizavam o monopólio de comercialização, de exploração e de transporte, na qual apenas poucas unidades se sobressaiam dentre as demais. E o colonialismo, que se caracterizou-se pela conquista e exploração de terras. O Brasil era utilizado como mão de obra escrava, fornecedora de matérias primas e demais recursos de baixo custo. No Brasil colônia, o comércio era caracterizado pela exportação de pau brasil, açúcar, mel e algumas especiarias, produtos que apenas eram encontrados aqui. Os resquícios de um país ex-colônia, que sofreu com a escravidão e extração de recursos se caracterizam principalmente pelas grandes diferenças sociais, pela falta de tecnologia e recursos. Dependendo de um país com maior tecnologia para possuir recursos, importando muitas commodities, mas que não consegue agregar valor em seus produtos. 3) Explique como os economistas entendem que os países presos em uma economia colonial podem dar início ao seu processo de desenvolvimento econômico. O que aconteceu em 1929 no Brasil que deu início a esse processo? Explique o que significa processo de substituição de importações. No Brasil, por exemplo, quando os preços do café subiam, aumentava o progresso e a valorização do mesmo. No entanto, ele se desvaloriza, o país entrava em crise. Isso ocorreu em 1929, com a queda da Bolsa de Nova Iorque e a recessão econômica mundial. Trazendo a recessão e queda no valor do café e a perda de renda pela economia mundial. Por isso, o setor de mercado interno, na economia colonial propriamente dita, não é mais do que um reflexo do setor de mercado externo. Por isso. a substituição de importações que constituiu-se em uma política industrial brasileira que favorecia a criação de fábricas nacionais e a comercialização destes produtos através de taxas reduzidas e desfavorecia a importação de produtos estrangeiros atribuindo-os taxas alfandegárias, não era benéfica para a colônia, visto que sofria tanta desvalorização quanto um produto importado. O Brasil para sair da crise, se viu na necessidade de mudar a forma como sua economia girava. Exigiu-se do governo uma nova política estatal de renda e emprego e também a construção de uma política que visava a industrialização do país. Essa etapa da economia brasileira recebeu muito apoio dos ex-cafeicultores, para a criação de ferrovias, que antes transportavam em sua grande maioria café, mas que agora passavam a servir para distribuição de produtos oriundos das indústrias distribuindo-os para todo o território. 4) Resuma as principais ideias das teorias de desenvolvimento econômico de Adam Smith (teorias marginalistas), as de Karl Marx (marxistas)e as idéias de desenvolvimento de Schumpeter. Discuta as maiores divergências entre esses pensadores. Adam Smith é considerado o pai do capitalismo ele considerava que o livre mercado regularia a produção de mercadorias produzindo uma sociedade justa, com um governo mínimo, fazendo as funções essenciais não interferindo na economia. A teoria marginalista surgiu como corrente econômica no último terço do século XIX, a partir de pesquisadores que revolucionaram a análise econômica rompendo conceitos anteriores, passando a defender que a individualidade para o trabalho explicando a existência de pessoas ricas e o comércio a riqueza dos países. As teorias marginalistas relacionam a falta de capital ao baixo desenvolvimento, sendo assim, a qualidade de vida, prosperidade econômica e o desenvolvimento estão intimamente relacionados à quantidade de capital, espírito empresarial do país e à sua demografia (visto que países subdesenvolvidos tendem a ter uma população maior e com menos recursos). Tendo isso em vista, os países subdesenvolvidos deveriam ser ajudados pelos países mais ricos, a fim de modernizar a agricultura, construir fábricas e gerar desenvolvimento e não apenas sobreviver de suas riquezas naturais, como os minérios que eram unicamente explorados por países mais ricos. Qualificar as pessoas especializando-as em serviços e/ou produtos, assim elas passam a se reconhecer como semelhantes, formando uma classe social, indo para o mercado satisfazer os nossos próprios interesses oferecendo serviços ou produtos, através da barganha (ato de troca de interesses). As teorias marxistas buscavam explicar o desenvolvimento ou a falta dele em alguns países. Segundo a teoria, existem países ricos, por também existir os pobres, visto que os ricos se aproveitam das riquezas dos países menos desenvolvidos para se fortalecer. Podemos considerar esta afirmação um tanto falha e que não se concretiza em cem por cento dos casos. Como por exemplo o Brasil entre 1870 e 1930, na qual a renda brasileira era concentrada nas mãos de poucos proprietários que faziam investimentos na rede ferroviária para auxiliar a produção cafeeira. Marx acreditava que a revolução armada era o caminho para a mudança, que a luta de classes era essencial para melhorar o seu desenvolvimento. Ele acreditava que a especialização caracteriza a pessoa, mas que há conflitos, surgindo classes sociais em conflito e ela que irá mover a história, promovendo mudanças. O que faz que passemos de um sistema para outro é sempre o conflito. Conflito com os burgueses, classe dominante e o proletariado, classe dominada. O primeiro com as fábricas, máquinas, materiais e outras coisas. Enquanto o proletariado tem apenas com sua força de trabalho. Marx coloca o proletariado como explorado, visto que os burgueses obtém os meios de produção, mas quem gera a riqueza são o proletariado, sendo assim um sistema injusto, onde as relações serão apenas por interesses próprios. O valor pessoal passa a ser desvalorizado, enquanto o valor de troca se valoriza. Não importa quem você é (suas qualidades, índole, carácter.), mas sim o que você possui de bens para ser oferecido (barganhado). Já as ideias de desenvolvimento de Schumpeter via a economia como algo dinâmico e evolucionista. Schumpeter considerava que o capitalismo deveria ser estudado maximizando a inovação e luta humana. Em sua visão, o desenvolvimento é uma mudança espontânea e o empreendedor é o agente de inovação e criação. Ele defendia que os negócios vivem ondas de inovação e surgem e desaparecem, como por exemplo a máquina a vapor e estradas de ferro ou a inovação em relação à internet em tão pouco tempo. O processo de destruição criadora, essencial para o capitalismo. Uma nova forma de organização industrial os quais destroem as empresas estacionárias. Os preços rígidos dependerão do material e dos métodos de medição, mas um novo produto pode mudar totalmente a rigidez visto a sua qualidade, aperfeiçoamento. Os preços inalterados podem estar ligados na maioria das vezes aos cartéis. Ao longo prazo os preços irão de adequar as inovações ocorrentes. Os monopólios na sua visão, é uma produção competitiva. O monopolista precisa ter motivação visto que possuem infraestrutura, mas podem vir a sofrer uma pressão por parte das inovações tecnológicas. A inovação conecta com o monopólio visto que tira a ideia de concorrência perfeita. As pessoas passam a querer gastar mais, passando a ter menos filhos. a taxa de natalidade passa a abaixar e a mulher passa a participar mais ativamente do mercado de trabalho.
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