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1-A diversidade religiosa dos Estados Unidos tem sido formada pelo direito à liberdade de religião, estabelecido pela Constituição e pela imigração. De fato, o pluralismo religioso americano remonta ao seu passado colonial, quando membros de minorias religiosas perseguidas migraram da Europa para o Novo Mundo para poder praticar livremente suas crenças.Hoje, cristãos pertencentes a literalmente milhares de denominações respondem por três quartos da população dos EUA, alguns grupos religiosos prevalecem em certas partes dos EUA. Por exemplo, luteranos são fortemente representados na região norte do Meio-Oeste, ao passo que os batistas – incluindo membros de igrejas historicamente negras – predominam nos estados do Sul. Cristãos ortodoxos orientais se concentram sobretudo nos estados de Alasca, Pensilvânia, Califórnia e Nova York, enquanto Utah tem 90% de mórmons. Os quakers, talvez mais conhecidos por suas tradições pacifistas, possuem laços históricos com o Nordeste dos EUA, mas estão espalhados de costa a costa. Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos o Thanksgiving Day povoa nosso imaginário, apesar de se tratar de um feriado exclusivo dos EUA, Canadá e ilhas do Caribe.A comemoração ocorre na quarta quinta-feira de novembro, quando todos se reúnem para manifestar carinho e gratidão entre familiares e amigos.A tradição nos Estados Unidos e no Canadá é agradecer pelos bons momentos, reunir a família em um jantar onde é servido abóboras, tortas de maçãs e de nozes, cookies, batatas-doces, purê de batatas, molho de cranberry e peru. Ademais, o Dia de Ação de Graças é celebrado com festas, missas, orações e desfiles. 2-A religiosidade é um dos traços mais evidentes na cultura do povo brasileiro. Em todo país, diversas manifestações religiosas acontecem o ano inteiro, arrastando milhares de fiéis, que seguem em procissões e romarias para homenagear seus santos de devoção. Abaixo, segue a lista de algumas das principais festas realizadas no Brasil. 01 de janeiro Festa de Bom Jesus dos Navegantes (Aracaju - Sergipe) É realizada durante a festa uma das mais famosas procissões do estado. Um grande número de embarcações percorre o curso do Rio Sergipe. Além disso, fogos de artifício e bandas de música fazem parte das comemorações. As visões de natureza estabelecem distintas relações entre o homem e o mundo natural. Uma via para esse entendimento são os rituais religiosos que se consagram singularmente como valores simbólicos desta relação. Ritual tradicionalmente celebrado no bairro Atalaia em Aracaju, a festa de Bom Jesus dos Navegantes suscitou a pesquisa a partir da alteração significativa neste evento com a ruptura do rito da procissão fluvial pelo estuário do rio Poxim em face da impossibilidade de navegação pela condição degradante da Maré do Apicum, palco dessa manifestação Assim, as fontes orais forneceram base para análise dos dados pelo eixo passado/presente da festa. Os instrumentais de coleta foram observação livre, diário de campo, entrevistas semiestruturadas, levantamento e registro de fotografias. Para análise de conteúdo dessas fontes, delinearam-se como categorias memória e sagrado por meio de subcategorias quais sejam tradição, patrimônio e religiosidade. De 5 a 15 de janeiro Festa do Bonfim (Salvador, Bahia) É realizada a lavagem das escadarias da basílica do Bonfim. A tradição https://share.america.gov/pt-br/nacao-nascida-da-diversidade-os-eua-adotam-todas-religioes/ conta com a participação de baianas, que chegam em cortejo na quinta- feira que antecede o domingo do encerramento do evento. O cortejo das baianas sai por volta das 9h30, logo depois da missa ecumênica, muitas vão antes. Ao chegarem na Colina Sagrada, elas lavam a escadaria. E lá outra missa é celebrada no final da manhã. A tradicional Lavagem não deve ser confundida com a Festa que marca o encerramento do novenário solene, no domingo seguinte, quando ocorre a missa ao Senhor do Bonfim. A lavagem da Igreja teve início em 1773, quando os integrantes da "Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim" constituída por devotos leigos faziam com que os escravizados a lavarem e ornamentarem a Igreja como parte dos preparativos para a festa do Senhor do Bonfim. 3-Comunidade dos Arturos mantém tradição com 43ª Festa da Abolição Quilombolas celebram com intervenções que remetem à cultura de seus antepassados.A Comunidade Quilombola dos Arturos, patrimônio Cultural e Imaterial de Contagem e do Estado de Minas Gerais, realizou a 43ª Festa da Abolição, nos dias 13 e 14, comemorando os 129 anos da assinatura da Lei Áurea. Ao som de cantos e tambores,uma encenação teatral relembrou a luta pela liberdade dos escravos. Uma missa Conga realizada na igreja Nossa Senhora do Rosário também marcou a tradição religiosa. As festividades foram abertas ao público e contaram com o apoio da Prefeitura de Contagem, por meio da Fundação Cultural (Fundac). O vice-prefeito, William Barreiro, atento às questões culturais, destacou a importância de preservar as tradições. “Esse dia é um marco na história do país e Contagem tem presença forte nesse contexto. É muito bom participar desse momento e sentir orgulho da nossa comunidade dos Arturos. É dever do poder público incentivar e manter esse patrimônio”. William continuou dizendo que “uma cidade sem cultura não tem identidade. A parceria com os Arturos sempre existiu e o governo Alex de Freitas vai continuar mantendo essa ligação de respeito para preservar as tradições em nosso município”, concluiu. O diretor social da Irmandade Nossa Senhora do Rosário, da comunidade Quilombola dos Arthuros, Jorge Antônio dos Santos, falou sobre a realização do evento. “Essa festividade representa para nós um resgate da nossa história e estamos aqui homenageando nossos ancestrais. Eles resistiram mantendo firme o propósito da busca pela liberdade. As tradições que mantemos hoje foram eles que nos presentearam resistindo bravamente”, relatou.
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