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Prévia do material em texto

Cinesioterapia I
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Edna de Souza Cruz Uematsu
Prof.ª Me. Surama Cecília de Castro Ribeiro Lima
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Resistência Global
• Introdução;
• Condicionamento Cardiovascular: Aspectos Gerais;
• Efeitos do Treinamento Aeróbio no Sistema Cardiorrespiratório;
• Capacidade Aeróbia Máxima (VO2max);
• Exercício Cardiorrespiratório.
• Adquirir conhecimentos sobre os princípios para o desenvolvimento do 
condicionamento cardiovascular;
• Conhecer e praticar os tipos de exercício de resistência global (exercícios aeróbios).
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Resistência Global
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Resistência Global
Introdução
Você acredita que a população brasileira é mais ativa ou sedentária? Pois bem, 
existem pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que po-
dem trazer esclarecimentos sobre esse assunto. Em 2013, a pesquisa coletou in-
formações sobre práticas esportivas e atividades físicas. Ao todo, foram realizadas 
8.902 entrevistas. Os dados foram ponderados com base em uma projeção da 
população brasileira por região, gênero e grupos de idade, feita pelo IBGE para 
aquele ano, de aproximadamente 146.748.000 brasileiros, quantidade equivalente 
à população entre 14 e 75 anos. Observe nas figuras 1, 2 e 3 os resultados.
28,5%
25,6%
45,9% SEDENTÁRIOS
PRATICANTE
DE ESPORTES
PRATICANTE
DE ATIVIDADE
FÍSICA
Figura 1 – Sedentários e praticantes de atividade física: números gerais
Fonte: Adaptado de Ministério do Esporte, 2015
41,2% 50,4%
Figura 2 – Sedentarismo conforme o gênero
Fonte: Adaptado de Ministério do Esporte, 2015 
32,7%
38,1%
40,7%
46,4%
53,5%
56,5%
64,4%
de 15 a 19 anos
de 20 a 24 anos
de 25 a 34 anos
de 35 a 44 anos
de 45 a 54 anos
de 55 a 64 anos
de 65 a 74 anos
Figura 3 – Sedentarismo por faixa etária
Fonte: Adaptado de Ministério do Esporte, 2015 
8
9
A pesquisa de 2015 mostrou resultados piores. Seis em cada dez pessoas (62,1%) 
com 15 anos ou mais não praticaram esporte e/ou atividade física entre setembro 
de 2014 e o mesmo mês de 2015, contra 37,9% que praticaram. Em termos de 
população projetada, são mais de 100 milhões de sedentários e 61,3 milhões que 
se consideram mais ativos. Esses são alguns dos achados do estudo Práticas de 
Esporte e Atividade Física da PNAD (pesquisa nacional por amostra de domicílio) 
de 2015, realizado pelo IBGE em parceria com o Ministério do Esporte. A falta 
de tempo e de interesse são os principais motivos apontados para o sedentarismo 
(BRASIL, 2017). 
Figura 4 – Brasil (2017)
Fonte: IBGE, 2015
A falta de atividade física, seja por um estilo de vida sedentário ou por impossibilidade física 
temporária ou permanente (repouso prolongado no leito, imobilização por lesões ortopé-
dicas, hipoatividade decorrente de doenças crônicas de causa neurológica, cardíaca, renal, 
entre outras), pode levar qualquer pessoa, independente da idade, gênero, condição física ou 
social, a diferentes graus de descondicionamento físico global, tornando-a suscetível a uma 
série de fatores de risco para a saúde, como o aumento de pressão arterial, aumento do peso 
corporal, diminuição da força e trofismo muscular e da flexibilidade.
Ex
pl
or
Figura 5 – Estilo de vida sedentário
Fonte: Getty Images 
9
UNIDADE Resistência Global
O termo comportamento sedentário (sedentarismo) é utilizado para descrever 
as atividades que são realizadas na posição deitada ou sentada e que não aumentam 
o gasto energético acima dos níveis de repouso, ou seja, a exigência energética é 
muito baixa. Como exemplo, temos: ver televisão, o uso do computador, assistir a 
aulas, trabalhar ou estudar em uma mesa e a prática de jogos eletrônicos, em uma 
atitude relativamente parada.
Atividade física pode ser definida como qualquer movimento corporal realizado 
pelos músculos, com gasto energético acima dos níveis de repouso, incluindo as ativi-
dades diárias, como higienizar-se, vestir-se; as atividades de trabalho, como andar, subir 
escada, carregar objetos; e as atividades de lazer, como exercitar-se em uma academia 
ou praça, praticar esportes ou jogos eletrônicos ativos, dançar, andar de bicicleta etc. 
Figura 6 – Atividade física
Fonte: Getty Images
Aptidão física compreende a habilidade do corpo para adaptar-se às demandas 
do esforço físico que a atividade precisa para níveis moderados ou vigorosos, sem 
levar à fadiga excessiva, garantindo, dessa forma, à pessoa boas condições orgâ-
nicas. Considera aspectos como potência aeróbica máxima, força, flexibilidade, 
componentes da composição corporal, agilidade, equilíbrio, coordenação motora, 
potência e velocidade.
ARAÚJO, D. S. M. S.; ARAÚJO, C. G. S. Aptidão física, saúde e qualidade de vida relacionada à 
saúde em adultos. Rev Bras Med Esporte, v. 6, n. 5, set./out. 2000. 
Disponível em: http://bit.ly/38qm3HH 
Ex
pl
or
Diante do exposto, você deve estar pensando: Qual a importância desses dados 
e definições para a prática da fisioterapia? 
Bem, no contexto da reabilitação, por meio do uso da cinesioterapia, estabele-
cem-se objetivos gerais como:
• Favorecer que o indivíduo volte a ter um estilo de vida que seja o mais próximo 
possível de seu nível de função pré-morbidade;
• Maximizar ou manter seu atual potencial funcional. 
10
11
A Figura 7 apresenta elementos que a falta de atividade física impõe.
Força / Tro�smo muscular
Gasto de energia para as atividades
Fadigabilidade
Resistência muscular / Cardiovascular
Figura 7 – Elementos condicionantes essenciais
Fonte: Acervo do conteudista
Anteriormente você estudou sobre os exercícios e as técnicas de mobilização ar-
ticular e alongamento muscular para promover a flexibilidade, estudou também os 
exercícios resistidos para a aquisição de massa, força e resistência muscular. Agora 
chegou o momento de entender a aplicabilidade da cinesioterapia para o condicio-
namento global (cardiovascular) por meio dos exercícios aeróbios. 
Condicionamento Cardiovascular: 
Aspectos Gerais 
Para manter as funções corporais, esteja você dormindo ou acordado, em repou-
so ou realizando uma atividade física, precisará de energia, assimcomo os múscu-
los precisam de energia para gerar força e produzir os movimentos corporais. 
Os produtos que consumimos na forma de alimentos constituem o combustível 
que abastece o nosso corpo com energia. O processo que converte o alimento em 
energia é denominado de metabolismo.
Figura 8 – Condicionamento cardiovascular
Fonte: Getty Images 
Figura 9 – Cesta de alimentos
Fonte: Getty Images 
Para dar conta das demandas energéticas, os músculos metabolizam substratos 
provenientes dos alimentos consumidos (carboidratos, gorduras e proteínas), valen-
do-se de várias fontes diferentes denominadas Vias do metabolismo energético. 
Por meio das vias metabólicas, as células no corpo convertem energia química – na 
forma de ligações químicas de gorduras, carboidratos e proteínas – em energia me-
cânica, resultando em contração muscular e movimento corporal. 
11
UNIDADE Resistência Global
As vias do metabolismo energético
Destacam-se três vias essenciais (fosfagênico, glicólise e fosforilação oxidativa), 
sendo que todas são simultaneamente e continuamente utilizadas para esse fim. 
Entretanto, dependendo da natureza da atividade física, haverá uma predominância 
de uma via em relação às outras. O que determina essa predominância é o nível do 
esforço físico (intensidade e volume/duração), da atividade que está sendo realizada 
– que pode ser leve, moderada com níveis variados de esforço associado, submáxi-
ma (intensa) e máxima (muito intensa). 
A glicose e o glicogênio (carboidratos) e os ácidos graxos e os triglicerídeos (gordu-
ras) são os substratos principais para o metabolismo. Em geral, apenas uma pequena 
quantidade de proteína (aminoácidos) é metabolizada para fornecer energia, boa par-
te por causa do nitrogênio, que não é encontrado na gordura nem no carboidrato. 
O trifosfato de adenosina (ATP) não é a única molécula de energia nas células, 
porém, é a mais importante. Algumas das reações necessárias para produzir trifos-
fato de adenosina (ATP) requerem uma quantidade suficiente de oxigênio (aeróbia); 
outras, no entanto, não precisam de oxigênio ou podem ocorrer com uma quanti-
dade insuficiente de oxigênio (anaeróbia). 
Independentemente se a energia útil é produzida de maneira aeróbia ou anae-
róbia, o produto resultante é a molécula de ATP. O conteúdo intracelular de ATP, 
inclusive das células musculares, é relativamente pequeno. Assim, durante a ativi-
dade física, as concentrações de ATP nas células musculares diminuem de maneira 
bastante rápida, e, se os níveis de ATP não forem repostos com rapidez pela ener-
gia proveniente dos vários ciclos metabólicos, ocorrerá declínio concomitante da 
produção de força muscular.
Adenina
Adenina
Trifosfato
Difosfato
Ribose
Fosfato
Fosfato
Energia liberada
(para célula)
Energia absorvida
(dos alimentos)
ADP
cycle
ATP
ATP-ADP
Figura 10 – Esquema do ciclo ATP-ADP
Fonte: Adaptado de Getty Images 
12
13
• Sistema imediato – Via metabólica considerada anaeróbia aláctica ou 
ATP-CP (sistema fosfagênio): Utiliza o ATP retirado do composto químico 
creatina fosfato, cujo estoque fica armazenado no músculo esquelético (a pro-
porção dessas reservas aumenta à medida que aumenta o trofismo muscular). 
Esse sistema sustenta predominantemente as atividades de curta duração (até 
10s/15s na média) com intensidade submáxima para máxima;
• Sistema Glicolítico – Via metabólica considerada anaeróbia láctica: Utili-
za o ATP retirado a partir da quebra da molécula de glicose (glicólise), dando 
origem a duas moléculas de lactato sem a utilização do oxigênio nesse proces-
so metabólico (fermentação anaeróbia). Esse sistema sustenta predominante-
mente as atividades de característica moderada intensa para submáxima, com 
duração média de 1 min e 30 s. Atletas de esportes com essa característica 
podem sustentar a demanda por até 3 min;
• Sistema Oxidativo – Via metabólica considerada aeróbia (fosforilação 
oxidativa): Utiliza o ATP retirado de vários processos envolvendo a oxida-
ção tanto dos carboidratos quanto dos ácidos graxos e em situações muito 
extremas, pode ocorrer catabolismo de proteínas para fins energéticos. 
A via aeróbia envolve a glicólise aeróbia (lise da glicose com presença de 
oxigênio resultando em piruvato como subproduto) e o ciclo de Krebs na 
mitocôndria. Este sistema sustenta predominantemente as atividades de 
leve e moderada intensidade com média e longa duração além das condi-
ções de repouso.
% Anaeróbio
% Aeróbio
1 a 3
s
10s 30s 60s 2 m
in
4 m
in
10 m
in
30 m
in
120
 min
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Figura 11 – Variação das porcentagens de contribuições da energia 
anaeróbia e aeróbia de acordo com a duração da atividade física
Fonte: KRAEMER, FLECK, DESCHENES, 2016
Embora força e flexibilidade costumem ser consideradas componentes essenciais 
de qualquer programa de reabilitação, em geral é dada relativamente pouca con-
sideração à manutenção da capacidade aeróbica e resistência cardiorrespiratória. 
Quando ocorre uma lesão musculoesquelética ou doença de qualquer outro sistema 
do organismo, o paciente é forçado a diminuir a atividade física e os níveis de resis-
tência cardiorrespiratória podem diminuir rapidamente. 
Desse modo, o fisioterapeuta precisa elaborar ou introduzir atividades alterna-
tivas que permitam que a pessoa mantenha os níveis existentes de capacidade 
aeróbica durante o período de reabilitação, reduzindo, assim, os riscos de doenças 
cardiovasculares ou outras complicações. 
13
UNIDADE Resistência Global
Efeitos do Treinamento Aeróbio 
no Sistema Cardiorrespiratório
O transporte de oxigênio (O2) pelo corpo envolve, basicamente, a função 
coordenada de quatro componentes: coração, vasos sanguíneos, sangue 
e pulmões. A melhora da resistência cardiorrespiratória por meio do trei-
namento ocorre em virtude da capacidade aumentada de cada um desses 
quatro elementos na provisão do oxigênio necessário para os tecidos em 
funcionamento. (VOIGHT, 2014)
PULMÕES
CORAÇÃO
VASOSSANGUE
Figura 12 – Transporte de O2: função coordenada
Definições
Tabela 1
 TERMO ABREVIATURA DEFINIÇÃO
Frequência Cardíaca FC Número de vezes por minuto que o coração se contrai, ejetando sangue na circulação sistêmica.
Frequência 
Cardíaca Máxima
FCmax Número máximo de batimentos cardíacos no espaço de 1 minuto durante o esforço.
Volume Sistólico VS Quantidade de sangue bombeado para fora do ventrículo em cada contração (sístole).
Débito Cardíaco DC
Volume de sangue bombeado do ventrículo cardíaco por unidade 
de tempo. É um produto da frequência cardíaca e do volume sis-
tólico (FC x VS).
Capacidade Aeróbia VO2 max
Volume de sangue bombeado do ventrículo cardíaco por unidade 
de tempo. É um produto da frequência cardíaca e do volume sis-
tólico (FC x VS).
Fluxo Sanguíneo FS Quantidade de sangue circulante.
Pressão Arterial PA Determinada pelo débito cardíaco em relação à resistência periféri-ca total ao fluxo sanguíneo. (DC x RPT)
Resistência 
Periférica Total
RPT Soma de todas as forças que resistem ao FS no sistema vascular.
14
15
Adaptações ao exercício
Os sistemas cardiovascular e musculoesquelético irão se adaptar aos estímulos 
do treinamento com o tempo. Medidas significativas podem ser notadas em, no 
mínimo, 10 a 12 semanas. Várias são as adaptações que acontecem no sistema car-
diovascular e respiratório durante os exercícios que visam à manutenção/melhora 
da capacidade aeróbia e resistência global à fadiga. 
Ao entender as respostas que ocorrem no coração, nos vasos sanguíneos, no 
sangue e nos pulmões, ficará mais fácil compreender por que as técnicas de treina-
mento aeróbio são efetivas na melhora da resistência cardiovascular e respiratório.
O coração é o mecanismo de bombeamento prin-
cipal que faz circular o sangue oxigenado ao longo do 
corpo até os tecidos em funcionamento. Quando o 
corpo começa a exercitar-se, os tecidos que estão tra-
balhando requerem um suprimento maior de oxigê-
nio. Nesse momento, e enquantodurar e até mesmo 
após o término do exercício, adaptações (imediatas 
e tardias) correrão para atender a essa demanda au-
mentada, e isso se dá por meio de vários mecanismos. 
Adaptações da frequência cardíaca (FC)
Há um aumento gradual e proporcional da FC relacionada à intensidade do 
exercício. Após cerca de 2 a 3 minutos se exercitando, a FC se estabiliza em um 
determinado nível. Esse aumento na FC é suprido por uma diminuição no tempo 
diastólico (momento em que os ventrículos cardíacos relaxam e se enchem). 
Em geral, quanto maior for a intensidade do exercício, mais elevada será a FC. 
Monitorar a frequência cardíaca é um método indireto de estimar o consumo de 
oxigênio. Usualmente, para se calcular a frequência cardíaca máxima (FCmax) para 
homens e mulheres saudáveis, aplica-se a fórmula 220 – idade, ou seja: 220 – idade 
= FCmax. 
Importante!
Os parâmetros de frequência cardíaca modificam-se com a idade, posição do corpo, tipo 
de exercício, doença cardiovascular, calor e umidade, medicamentos e volume sanguí-
neo. Portanto, as condições individuais de cada paciente precisam ser consideradas ao 
se prescrever exercícios para melhora da resistência aeróbica, e a fórmula 220 – idade = 
FCmax tem limitações para pessoas que ficam fora da classificação de “aparentemente 
saudável” e deve ser usada com cuidado. O valor de referência da FC em repouso para 
adultos é de 60 a 100 bpm (batimentos por minuto). 
Importante!
Figura 13 – O coração
Fonte: Adaptado de Getty Images
15
UNIDADE Resistência Global
2-3 minutos
Fr
eq
uê
nc
ia 
ca
rd
ía
ca
 su
bm
áx
im
a
Tempo
Figura 14 – Adaptações da frequência cardíaca (FC)
Fonte: VOIGHT, HOOGENBOOM e PRENTICE, 2014
Adaptações do volume sistólico (VS)
O coração bombeia cerca de 60 a 100 mL de sangue por batimento em re-
pouso e esse volume continuará aumentando, conforme a demanda do exercício, 
somente até o ponto em que não houver mais tempo suficiente entre os batimen-
tos para que o coração se encha de sangue (enchimento diastólico). Isso ocorre 
com cerca de 40 a 50% da capacidade aeróbica máxima ou com uma FC de 110 
a 120 bpm.
40%
Vo
lu
m
e s
ist
ól
ico
Frequência cardíaca
Figura 15 – Adaptações do volume sistólico (VS)
Fonte: VOIGHT, HOOGENBOOM e PRENTICE, 2014
Adaptações do débito cardíaco (DC): DC = VS x FC
Cerca de 5 litros de sangue são bombeados pelo coração durante cada minuto 
em repouso. O DC é o determinante primário da taxa máxima de consumo de 
oxigênio possível (capacidade aeróbia máxima). 
Durante o exercício, o DC aumenta cerca de quatro vezes o valor de repouso, 
chegando a, aproximadamente, 20 litros por minuto na pessoa normal e até seis 
vezes no atleta de resistência física de elite (para cerca de 30 litros).
Qualquer evento que altere a FC ou o VS pode aumentar ou diminuir o DC, 
como, por exemplo, fatores que interferem no volume de retorno venoso e varia-
ções da pressão arterial. 
16
17
Máximo
Máximo
Dé
bi
to
 ca
rd
ía
co
Consumo de oxigênio
Figura 16 – Relação DC e capacidade aeróbia máxima
Fonte: VOIGHT, HOOGENBOOM e PRENTICE, 2014
Um benefício do condicionamento aeróbico (benefício a longo prazo) é uma 
redução na FC de repouso e uma diminuição na FC com uma carga de exercício 
convencional. Essa redução é explicada por um aumento no VS desencadeado por 
um aumento no retorno venoso e condições contráteis aumentadas no miocárdio 
(hipertrofia e aumento de força do miocárdio). Com isso, o coração se torna mais 
eficiente, pois é capaz de bombear mais sangue em cada batimento. 
Condicionamento VS x FC = DC
Figura 17
Importante!
Durante o exercício, independente da intensidade, as mulheres tendem a ter um débito 
cardíaco de 5 a 10% mais alto do que os homens. Isso se deve, provavelmente, porque 
há uma concentração mais baixa de hemoglobina nas mulheres, o que é compensado 
durante o exercício por um aumento no débito cardíaco.
Você Sabia?
Adaptações do fluxo sanguíneo
Há aumento do fluxo de sangue para os vários órgãos durante o exercício, po-
rém, a proporção na distribuição geral do DC é diferente para os órgãos e sistemas.
Tabela 2
Volume do Fluxo Sanguíneo Órgão/Sistema
Aumenta Músculos esqueléticos ativos
Diminui Órgãos não essenciais
Aumenta Miocárdio
No músculo esquelético, durante o exercício, há um aumento na formação de va-
sos sanguíneos ou capilares (não está claro se ocorre a formação de novos vasos ou 
se os vasos inativos se abrem e se enchem de sangue) e a resistência periférica total 
diminui, principalmente por causa da vasodilatação nos músculos esqueléticos ativos.
17
UNIDADE Resistência Global
Adaptações da pressão arterial (PA)
A pressão arterial é criada pela contração do músculo cardíaco (miocárdio). A 
pressão sistólica é decorrente da contração ventricular e a pressão diastólica, do 
relaxamento. É regulada centralmente pela atividade neural sobre as arteríolas pe-
riféricas e localmente por metabólitos produzidos durante o exercício. 
Durante o exercício, há uma diminuição na RPT e um aumento no DC. A pres-
são sistólica aumenta em proporção ao consumo de oxigênio e do débito cardíaco, 
enquanto a pressão diastólica mostra pouco ou nenhum aumento.
Após o exercício, a pressão arterial cai abaixo dos níveis pré-exercício e pode 
permanecer baixa por várias horas.
Importante!
Falha em aumentar a pressão sistólica com o aumento na intensidade do exercício é con-
siderada uma resposta anormal, sendo uma indicação geral para interromper o teste ou 
a sessão de exercícios.
Importante!
Adaptações no sangue
O oxigênio liga-se à hemoglobina e é transportado pelo sistema. A hemoglobina 
é uma proteína encontrada nas células sanguíneas vermelhas e contém ferro, tendo a 
capacidade de aceitar ou ceder facilmente moléculas de oxigênio, conforme a necessi-
dade. O treinamento para melhorar a resistência cardiorrespiratória à fadiga produz um 
aumento no volume sanguíneo total, com um aumento correspondente na quantidade 
de hemoglobina. A concentração de hemoglobina no sangue circulante não se altera.
Tabela 3 – Adaptações nos pulmões
Adaptação Função
Aumenta Frequência respiratória
Aumenta Volume de ar inspirado
Aumenta Capacidade de difusão
Diminui Resistência pulmonar
Capacidade Aeróbia Máxima (VO2max)
Quantidade máxima de oxigênio que pode ser utilizada durante o exercício. Essa 
capacidade é uma característica genética, isso significa que cada pessoa tem um al-
cance de capacidade aeróbica máxima. E, quanto mais ativa ela for, maior será sua 
capacidade, porém, limitada a esse alcance pré-definido. Esse alcance é, em grande 
parte, determinado pelas propriedades metabólicas e funcionais das fibras musculo-
esqueléticas (fibras de contração lenta – tipo I; e fibras de contração rápida – tipo II).
18
19
• O VO1 max (volume máximo de oxigênio) pode ser expresso em valores absolutos em litros 
por minuto (l/min) ou em valores relativos em mililitros por quilograma por minuto (ml/
kg/min) – neste caso, divide-se o valor absoluto pelo peso corporal da pessoa em kg;
• O valor de referência para a maioria dos jovens e adultos, independente do gênero, é 
de 35 a 50 ml x kg x min;
• O VO2 de um indivíduo em repouso pode ser estimado em aproximadamente 3,5 ml/
kg/min (1 MET); O MET ou equivalente metabólico é uma unidade que representa o 
consumo de oxigênio no repouso, ou seja, 1 MET = 3,5 ml/kg/min;
• O aumento no VO2 max induzido pelo treinamento físico oscila entre 5 a 30%.
Ex
pl
or
A capacidade de uma pessoa realizar uma atividade física depende do seu grau 
de condicionamento e está relacionada à quantidade de oxigênio necessária para 
essa atividade. Quanto maior a intensidade ou a frequência da execução de uma 
atividade, maior será o consumo de oxigênio.
Os fatores que determinam a frequência máxima de consumo de oxigênio são: 
• Respiração externa: inclui o processo ventilatório ou a função pulmonar;
• Transporte de gases realizado pelo sistema cardiovascular;
• Respiração interna: inclui o usodo oxigênio pelas células para a produção 
de energia.
A capacidade aeróbia máxima elevada em uma pessoa significa que os três fato-
res estão funcionando bem. 
Exercício Cardiorrespiratório 
Exercícios envolvendo grandes grupos musculares em atividades de natureza rít-
mica ou dinâmica e de característica cíclica ou acíclica como: caminhada, corrida, 
ciclismo, natação, remo, dança, entre outros.
Figura 18 – Modalidades de exercícios aeróbios
Fonte: Getty Images
19
UNIDADE Resistência Global
Determinantes de um programa de exercício
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO FÍSICO
SOBRECARGA
INDIVIDUALIDADE
ESPECIFICIDADE
REVERSIBILIDADE
Figura 19 – Princípios do treinamento aeróbio
Fonte: Acervo do conteudista
Frequência 
A frequência de treinamento ideal é, em geral, 3 a 4 vezes por semana, devendo 
ser maior se o treinamento for de intensidade baixa. Uma frequência de 2 vezes por 
semana geralmente não desencadeia alterações cardiovasculares, exceto, talvez, 
em pessoas mais velhas e pacientes debilitados.
• Princípio da reversibilidade: os benefícios alcançados com o treinamento 
são transitórios e reversíveis se esse for interrompido. Após duas semanas sem 
exercícios, já podem ser notadas reduções significativas na capacidade de tra-
balho, e as melhoras podem ser perdidas em alguns meses. A frequência ou a 
duração da atividade física necessária para manter certo nível de preparo físico 
aeróbio é menor do que a necessária para melhorá-lo.
Intensidade
Intensidade apropriada do exercício baseia-se nos princípios da sobrecarga e 
da especificidade.
• Princípio da sobrecarga: corresponde a um esforço do organismo maior do 
que aquele que está habituado. Para melhorar a resistência cardiovascular e 
muscular à fadiga, é preciso aplicar uma sobrecarga nesses sistemas, que pre-
cisa estar acima do limiar do estímulo de condicionamento para que ocorra a 
adaptação. Assim que ocorre a adaptação a uma determinada carga, a inten-
sidade do treinamento precisa ser aumentada para que a pessoa consiga uma 
melhora adicional;
Uma resposta de condicionamento ocorre, geralmente, em 60 a 90% da frequ-
ência cardíaca máxima (50 a 85% do VO2 max), dependendo da pessoa e do nível 
inicial de preparo físico. Variáveis como nível de saúde, nível de atividade, idade, 
sexo, precisam ser consideradas. Pessoas sedentárias ou “descondicionadas” res-
pondem a uma intensidade baixa de exercício (40 a 50% do VO2 max).
• Princípio da especificidade: refere-se às adaptações nos sistemas metabóli-
cos e fisiológicos dependendo da demanda imposta.
20
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Duração 
A duração ideal depende do trabalho total realizado, da intensidade e da 
frequência do exercício e do nível de preparo físico. No geral, quanto maior a 
intensidade do exercício, mais curta a duração necessária para adaptação. Uma 
sessão de 20 a 30 minutos a 60 ou 70% da frequência cardíaca máxima é con-
siderada satisfatória. 
Componentes da sessão de treinamento
Período de aquecimento
Tem por finalidade favorecer os inúmeros ajustes que precisam ocorrer antes da 
atividade física.
Deve ser gradual e suficiente para aumentar a temperatura muscular e cen-
tral sem causar fadiga ou reduzir as reservas de energia. A duração é em 
torno de 10 minutos de exercícios com movimentos corporais totais, como 
caminhada lenta.
Período de exercício aeróbio 
Realização de exercício dinâmico, repetitivo, rítmico e submáximo dos grandes 
grupos musculares considerando os determinantes de intensidade, frequência, du-
ração e modalidade do programa de treinamento. 
Há quatro métodos de treinamento: contínuo; intervalado; em circuito; e em 
circuito com intervalos.
• Treinamento contínuo: requerimento submáximo de energia mantido pelo 
período do treinamento;
» Frequência: de 3 a 5 vezes por semana;
» Intensidade: de 50 a 85% do VO2 max (dependerá da FC);
» Tempo: 20 a 60 minutos por sessão.
• Treino intervalado (HIIT – High Intensity Interval Training): atividades inter-
mitentes de exercício relativamente intenso e recuperação ativa;
» Curto período (20s) em 80% ou + FCmax seguido de período de recuperação 
(90s) em 30 a 45% da FCmax.
• Treino em circuito: usa uma série de atividades de exercício. No final da últi-
ma atividade, a pessoa volta para o início e novamente se move pelas séries. 
As séries de atividades são repetidas várias vezes;
• Treinamento em circuito com intervalos: é uma combinação do treinamento 
em circuito com o treinamento intervalado.
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UNIDADE Resistência Global
Registro e monitoramento da frequência cardíaca
Importante!
Uma avaliação médica e a realização de exames específicos permite identificar as ne-
cessidades individuais de cada paciente e seu nível de condicionamento físico para o 
treinamento. A partir daí, o fisioterapeuta calcula a FCmax e elabora o tratamento para 
trabalhar a resistência muscular e cardiovascular dos pacientes com segurança e garantia 
de resultados satisfatórios.
Importante!
Vimos anteriormente uma fórmula simples e comumente utilizada para calcular 
a FCmax, que é:
FCmax = 220 – idade
Vamos ver um exemplo.
Considere um adulto jovem de 38 anos de idade. 
• FCmax = 220 – 38. Portanto, a FCmax = 182 bpm.
Para calcular o percentual da FCmax que se busca atingir durante o exercício, 
de acordo com a intensidade estabelecida para o treinamento (por exemplo, 70% 
da FCmax), faz-se:
• FC de treinamento = (220 – 38) x 0,7. Portanto, a FC a ser atingida durante o 
exercício é de 127,4 bpm. 
Uma outra fórmula utilizada para o cálculo do percentual da FC de treinamento 
é a Fórmula de Karvonen. 
• 220 – idade = FCmax;
• Média de três FC repouso (três dias seguidos);
• FCmax – FC repouso = Y;
• Y x (0,%) + FC repouso = FC de treinamento;
• (0,%) = percentual da intensidade do treinamento.
A recomendação para adultos saudáveis: zona de treinamento entre 40/50% até 
85% da FCmax.
Uma outra escala também amplamente utilizada por ser de fácil aplicação e in-
terpretação, embora de caráter subjetivo, é a Escala Subjetiva de Esforço – Escala 
de Borg (adaptada), como consta na tabela 4.
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Tabela 4 – Escala subjetiva de esforço
ESCALA DE BORG MODIFICADA
0 NADA CANSADO
1 MUITO FÁCIL
2 FÁCIL
3 MODERADO
4 MODERAMENTE DIFÍCIL
5 DIFÍCIL
6 DIFÍCIL
7 MUITO DIFÍCIL
8 MUITO DIFÍCIL
9 MUITO, MUITO DIFÍCIL
10 MÁXIMO, NÃO AGUENTO MAIS
Figura 20 – Aferição da FC através da palpação da artéria radial
Fonte: Getty Images
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UNIDADE Resistência Global
Importante!
• A falta de atividade física regular, seja por alguma doença ou estilo de vida seden-
tário, desencadeia um processo de descondicionamento global;
• Um programa de reabilitação deve incluir exercícios que promovam o desenvolvi-
mento da força, resistência e flexibilidade, assim como agilidade, equilíbrio e coor-
denação motora, mas também exercícios que visam ao condicionamento cardiovas-
cular (condicionamento global);
• A capacidade do sistema cardiovascular em captar, extrair, distribuir e utilizar o oxi-
gênio, além de remover os produtos de desgaste, tornando possível a realização 
de atividades repetitivas, de leve a moderada intensidade e que utilizam grandes 
grupos musculares por períodos prolongados sem apresentar fadiga indevida;
• Os exercícios aeróbios são utilizados para promover o condicionamento cardiovascular;
• Várias adaptações acontecem no nível cardiovascular e respiratório em resposta aos 
estímulos gerados pelo exercício regular. Dentre elas, alterações da frequência cardía-
ca, do volume sistólico e do débito cardíaco (DC) aumentando a eficiência do coração 
no bombeamento de sangue oxigenado ao sistema musculoesquelético em atividade;
• Os princípios do treinamento físico compreendem: intensidade (sobrecarga), indivi-
dualidade, especificidade e reversibilidade;
• As técnicas de treinamento de resistência global podem ser contínuas ou intervaladas;
• Os componentes de uma sessão de treinamento aeróbio incluem: aquecimento (10 
a 20 min), condicionamento (20 a 60 min na zona da frequênciacardíaca de treina-
mento), desaquecimento (20 a 60 min);
• O nível de intensidade do treinamento (percentagem da FCmax) pode ser: 60%, 
leve; 70%, moderado; 85%, intenso.
Em Síntese
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Como emagrecer com treino intervalado na esteira
Vídeo sobre treinamento contínuo.
https://youtu.be/tOrC_rbzGvE
Treino de esteira com Gabi Rippi
Vídeo sobre treinamento intervalado.
https://youtu.be/Yuini0UWt9I
 Leitura
Treinamento em esteira e fortalecimento muscular no tratamento de hemiparéticos crônicos 
CASTRO, J. B.; ABILEL, J. C.; LAVÍSIO, E. M.; UEMATSU, E. S. C.; MORAES, 
J. V.; SILVA, A. Treinamento em esteira e fortalecimento muscular no tratamento de 
hemiparéticos crônicos. Revista Neurociencias, v. 19, n. 3, p. 423-432, 2011.
http://bit.ly/36c23XV
Respostas agudas da frequência cardíaca e da pressão arterial
PERRIER-MELO, R. J. et al. Respostas agudas da frequência cardíaca e da pressão 
arterial. Rev Ter Ocup Univ, São Paulo, v. 24, n. 3, p. 259-66, set./dez. 2013.
http://bit.ly/37eFkvz
Hipertensão arterial leve e exercícios físicos: o que o fisioterapeuta de saber
SOUZA, P. N.; CAROMANO, F. A.; SANTOS, G. A. Hipertensão arterial leve e 
exercícios físicos: o que o fisioterapeuta de saber. Revista de Fisioterapia da Univ. 
São Paulo, v. 8, n.1, p.11-8, jan./jul. 2001.
http://bit.ly/2Ra5tpU
O comportamento do VO2max de mulheres idosas participantes de um programa prolongado de atividade física 
REBELATTO, J. R.; ARENILLAS, J. I. C. O comportamento do VO2max de mulheres 
idosas participantes de um programa prolongado de atividade física. Fisioterapia 
Brasil, v. 7, n. 5, set./out. 2006.
https://bit.ly/2RzfeNp
Exercício Físico e Menopausa 
ZANESCO, A.; ZAROS P. R. Exercício Físico e Menopausa. Revista Brasileira de 
Ginecologia e Obstetrícia, v. 31, n. 5, p. 254-261. 2009.
http://bit.ly/2TGQ6qx
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UNIDADE Resistência Global
Referências
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relacionada à saúde em adultos. Rev Bras Med Esporte, v. 6, n. 5, set./out. 2000.
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to público em esporte é essencial. Brasília: Secretaria Especial do Esporte, 2017. 
Disponível em: <http://www.esporte.gov.br/index.php/ultimas-noticias/209-ulti-
mas-noticias/57492-pesquisa-indica-alto-grau-de-sedentarismo-e-reforca-que-inves-
timento-publico-em-esporte-e-essencial>. Acesso em: 22 nov. 2019.
GUALANO, B.; TINUCCI, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. 
Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v. 25, p. 37-43, dez. 2011. 
KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. 
ed. Barueri: Manole, /2016. [e-book]. Disponível em: <https://integrada.minhabi-
blioteca.com.br/#/books/9788520448762/>. Acesso em: 22 nov. 2019.
KRAEMER, J. W.; FLECK, J. S.; DESCHENES, R. M. Fisiologia do exercício: 
teoria e prática. 2. ed. Barueri: Manole, 2016. [e-book]. Disponível em: <https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730341/>. Acesso em: 22 
nov. 2019.
MENEGUCI, J.; SANTOS, D. T.; SILVA, R. B.; SANTOS, R. G.; SASAKI, J. E.; 
TRIBESS, S.; DAMIÃO, R.; JÚNIOR, J. V. Comportamento sedentário: conceito, 
implicações fisiológicas e os procedimentos de avaliação. Ver. Motricidade, v. 11, 
n. 1, p. 160-174, 2015.
RAPOSO, A. C.; LÓPEZ, R. F. A. Efeitos da imobilização prolongada e atividade 
física. Revista Digital, Buenos Aires, Año 8, n. 50, Julio. 2002. Disponível em: 
<http://www.efdeportes.com/>. Acesso em: 22 nov. 2019.
VOIGHT, M. L.; HOOGENBOOM, B. J.; PRENTICE, W. (ed.). Técnicas de exer-
cícios terapêuticos: estratégias de intervenção musculoesquelética. Barueri: Ma-
nole, 2014. [e-book]
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