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CINESIOTERAPIA E MECANOTERAPIA MÉTODO WILLIAMS DEFINIÇÃO ◦ São exercícios que buscam o alongamento e a estabilização da região toracolombar, através de movimentos voluntários de flexão dos membros inferiores sobre o abdome. INDICAÇÕES ◦ Lombalgia, lombociatalgia, ciatalgia, artrose, hérnias... ◦ Os exercícios de flexão de William são indicados para dor na coluna, uma vez que ajudam no fortalecimento dos músculos que fazem sua flexão. Deve-se salientar que, para surtir efeito, estes exercícios devem ser realizados diariamente. CONTRA-INDICAÇÕES ◦ Osteoporose, fraturas recentes, placas, parafusos, fios... ◦ Obs.: não fazer estes exercícios além do ponto de dor. MÉTODO MCKENZIE ◦ Robin Mckenzie, fisioterapeuta, desenvolveu um sistema de diagnóstico baseado nos mecanismos de produção da dor. Seu método é composto de movimentos repetidos em amplitude máxima, posições sustentadas e mobilizações. Enfoca a hérnia discal posterior, ao contrário de Paul Williams, fortalece os extensores para voltar à posição normal. ◦ A maioria das dores musculoesqueléticas é de origem "mecânica", ou seja, é provocada por uma posição ou um movimento aplicado nos músculos e articulações. A filosofia básica do Método McKenzie® é que a posição ou movimento inverso pode abolir a dor e restaurar a função. Identificou 3 síndromes mecânicas : postural, disfunção e degeneração 1) Síndrome postural - manutenção de certas posturas ou posições, que produzem dor por um aumento da solicitação dos tecidos moles (Ex : ficar sentado por longo tempo); 2) Síndrome da disfunção - perda do movimento em certa direção, com dor intermitente, antes de completar o arco de movimento; 3)Síndrome da degeneração - distúrbio na posição de repouso de 2 vértebras, inclusive do disco, provocando dor constante e perda parcial de movimento. 1. AVALIAÇÃO ◦ A avaliação mecânica é um processo lógico e abrangente projetado para identificar rapidamente a origem do problema do paciente. Através desse exame, o fisioterapeuta avalia o efeito que certos movimentos e posições têm sobre os sintomas do paciente e identifica se o problema é de origem mecânica ou não. Com isso, diferencia os pacientes que vão responder e os que não vão responder ao tratamento. ◦ A avaliação McKenzie pode ser mais precisa que o raio X, tomografia ou ressonância magnética. É comum encontrar pacientes sintomáticos sem alteração nos exames de imagem e, por outro lado, pacientes com anormalidades nesses exames e sem nenhum sintoma. 1. AVALIAÇÃO ◦ O diagnóstico McKenzie se baseia não em imagens, mas no comportamento da dor. Durante a avaliação, muitos pacientes apresentam claramente uma "direção de preferência", quando movimentos repetidos ou posições mantidas são aplicados na coluna. ◦ Em outras palavras, há um movimento ou posição particular que faz a dor irradiada se deslocar em direção ao centro da coluna. Por exemplo, se a dor é sentida nas costas, do lado da coluna, nas nádegas ou descendo pela perna, às vezes até os dedos do pé, ela começa a se mover em direção ao centro da coluna e pode ser totalmente eliminada. Esse fenômeno, chamado Centralização da dor, e seu significado clínico foram descobertos por Robin McKenzie. 2. TRATAMENTO ◦ O tratamento McKenzie consiste de dois componentes: o componente educacional, que dá ao paciente uma compreensão do seu problema e do papel do movimento na sua reabilitação; e o componente de terapia mecânica ativa, que consta de exercícios individualizados prescritos pelo fisioterapeuta, com base na avaliação mecânica. A ênfase está no envolvimento ativo do paciente, o que diminui o número de visitas à clínica. ◦ "A palavra chave [do Método McKenzie®] é educação. De fato, toda a abordagem desse sistema de Diagnóstico e Terapia Mecânica® é baseada na educação - educação sobre as causas, educação sobre exercício e postura e, é claro, educação sobre prevenção“. EXERCÍCIOS 1) Paciente em decúbito ventral, braços abduzidos e fletidos, testa encostada no chão, na inspiração fazer uma hiperextensão da cabeça e volta. Para promover o alongamento, sustente o movimento. 2) Na mesma posição, eleva o tronco sem retirar os cotovelos do chão (sempre levantar na inspiração e voltar na expiração) e volta. 3) Ainda na mesma posição, elevar o tronco transferindo o peso para as mãos. 4) Paciente em pé, mãos fechadas em direção da articulação coxofemoral, fazer a extensão do tronco. Quando utilizar o arco completo de movimento, o olhar potencializa.
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