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CRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E RESOLUÇÃO DECRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMASPROBLEMAS CRIATIVIDADE E SUASCRIATIVIDADE E SUAS APLICAÇÕESAPLICAÇÕES Autor: Esp. Anderson Marcol ino Pereira de Ol iveira Revisor : Rafae l Araújo I N I C I A R introdução Introdução Caro estudante, vamos iniciar agora uma jornada nos princípios da criatividade, veri�cando como ela impacta a produção de conteúdo no mundo globalizado atual e como o estudo sistematizado do assunto vem contribuindo para que as organizações obtenham sucesso, baseadas na elaboração de um insumo fundamental nos dias de hoje: inovação. A disciplina irá apresentar os princípios e as de�nições de criatividade, especialmente diferenciando-os das de�nições de inovação, conceitos que se assemelham em certos pontos, mas que são diferentes em sua essência. Também faz parte do escopo descrever o processo criativo, identi�cando como os grandes mestres da criatividade produzem seus inventos. Em seguida, apresentaremos as aplicações das teorias da criatividade para solucionar problemas e como os resultados podem ser melhorados conforme o uso de soluções inovadoras. Por �m, apresentaremos as aplicações das técnicas de promoção da criatividade, para impulsionar o desenvolvimento do potencial empreendedor das pessoas, e o impacto que esses empreendimentos causam na economia. Como diria Steve Jobs (1955-2011), uma das mentes mais criativas do século 20, a “Criatividade é a arte de conectar ideias”. Vamos conectar as ideias juntos? O mercado global está em constante transformação. Isso é resultado do impacto causado pela 4ª Revolução Industrial, também conhecida como “Era da informação”. Partindo desse contexto, o conhecimento e a informação são, sim, os ativos mais relevantes neste processo de reformulação para atender às demandas de um mercado cada vez mais exigente com a qualidade dos produtos e conhecedor de suas vontades e necessidades. O consumo de produtos oriundos diretamente do sistema produtivo atual tende a se extinguir. Você não ouviu errado. No futuro, todos seremos capazes de comprar produtos feitos exclusivamente para nós. Entretanto, para atender à necessidade desesperada de criar novos produtos e novas soluções, é preciso uma das características mais importantes da psique humana: a criatividade! Apesar de parecer ser um tema recente, a capacidade de criar já era estudada muito antes de qualquer desenvolvimento industrial, remetendo-nos aos tempos antigos, em que os �lósofos já divagavam sobre o assunto. Naquela época, especulava-se que a criatividade estaria associada a um dom, algo que seria inato ao ser com a capacidade de criar. Criatividade – De�niçõesCriatividade – De�nições Os estudos recentes ampliaram o conceito de criatividade, desconstruindo a ideia de algo divino para algo mais palpável, em que todos nós possuímos a capacidade de inventar, reinventar e inovar. Porém, tais quais as demais competências que adquirimos, precisamos nos desenvolver para construir um ambiente propício para acordar nosso potencial criativo. As grandes mentes da humanidade possuem algumas características em comum que as diferem das outras, aumentando consideravelmente seu potencial criativo: um repertório diverso e recursos para acessá-los sempre que possível, como um quebra-cabeças: montar e desmontar as peças faz com que a construção seja mais rápida, acessando novos métodos para construí-lo mais e�cazmente. Fazendo e refazendo, aprendemos a fazer melhor, mais rápido e, o fator mais importante no mundo corporativo atual, de maneira mais barata. Em resumo, a criatividade é uma habilidade inata ao ser humano que está intimamente ligada à nossa capacidade de resolver nossos dilemas de maneira inventiva e inovadora. Como qualquer habilidade, pode ser ensinada, treinada e praticada para inspirar a produção de soluções, no intuito de nos tornarmos mais criativos. História da Criatividade De�nir com clareza o que é criatividade não é uma das tarefas mais simples, visto que toda de�nição restringe a abrangência de uma determinada coisa, resumindo demais e empobrecendo seu signi�cado. Podemos nos debruçar sobre trabalhos de muitos estudiosos acerca do assunto, mas várias polêmicas ainda residirão em nossas cabeças, visto que muitas das de�nições são, até certo ponto, controversas. Não é de hoje que os estudos sobre a criatividade vêm sendo tema recorrente na vida de �lósofos, psicólogos, sociólogos e, mais recentemente, estudiosos sobre as relações humanas e as organizações, e tem sido proposto que a criatividade está associada à capacidade cognitiva do ser, mesmo que ainda não haja convergência de todos sobre essa possibilidade (SOUZA, 2014). Diante desse cenário, apresentaremos alguns dos contextos históricos sobre o tema, para construirmos as nossas próprias de�nições sobre o que é criatividade (SOUZA, 2014). Grécia antiga As primeiras de�nições sobre criatividade nos foram apresentadas na Grécia antiga, em que os �lósofos difundiram a tese de que a criatividade da qual os poetas eram dotados não havia qualquer relação com conhecimento ou aprendizado, sendo apenas uma espécie de dom ou bênção divina. Platão, um dos �lósofos mais relevantes da história da Grécia antiga, entendia que os poetas possuíam a capacidade de escrever apenas por estarem em estado de “possessão”; as musas inspiradoras eram as responsáveis pelos textos produzidos, em uma espécie de “inspiração divina”. Naquela época, a criatividade também era imputada aos loucos, devido ao estado de espontaneidade da persona quando em “estado criativo”, levando-os a serem comparados aos irracionais. Idade média Na Idade Média, a ideia de criatividade passou a ser associada às maiores mentes da época e à sua capacidade de inventar. Durante essa época, muitos gênios produziram muitas teorias e produtos que utilizamos até hoje. Foi uma era rica em produção artística, desde a produção literária, passando pelas expressões visual (pinturas, esculturas, arquitetura etc.) e cultural (teatro, por exemplo). Também há de se destacar os avanços nas ciências, fato que impulsionou o desenvolvimento das eras industriais em alguns séculos. Dentre os principais “mestres da criatividade” que surgiram no período, podemos destacar Galileu e Leonardo da Vinci, expoentes máximos do que podemos de�nir como “seres criativos”. Da Vinci, por exemplo, foi pintor, escultor, arquiteto, além de produzir conteúdo cientí�co nas áreas da matemática, �loso�a e música. Revoluções industriais Durante os séculos 18 e 19, ocorreu a evolução da ciência como base da construção da sociedade e sua explicação dos fenômenos da natureza, dando início ao desenvolvimento do potencial criativo como fonte de meio de produção, de fato. Os teares mecânicos e a máquina a vapor são exemplos claros de invencionismos que impulsionaram as economias, evidenciando que a criatividade aplicada à indústria seria o futuro da economia mundial. Na Revolução Industrial seguinte, a invenção do carro e de seu modelo produtivo (linha de produção) foi fundamental para a situação mercadológica que temos até os dias atuais. Durante essa época, também a criatividade esteve presente na produção de conteúdo artístico, especialmente na música, nas artes visuais e textuais. Assim como na época antiga, muitos deles associavam a criatividade puramente a inspirações espirituais. Como pudemos observar, o conceito de criatividade, de uma forma ou de outra, sempre esteve intimamente ligado às artes, como uma forma de expressão do artista e sua forma de enxergar o mundo através de suas obras. A partir das visões históricas sobre as passagens que exigiram certa dose de criatividade, podemos apresentar, agora, várias de�nições sobre criatividade. De�inições da Criatividade Apresentaremos, aqui, diversas de�nições de criatividade, a partir da reformulação dos conceitos sobre as aplicações da criatividade. Segundo Kant, Rohden e Marques (1992), a criatividade é um comportamento inerente aos seres humanos que, através de ações imprevisíveis,age naturalmente, impossibilitando-se, assim, seu ensino e aprendizado. Para Saunders (1984, p. 19), a criatividade não pode ser de�nida como “fazer tudo e qualquer coisa a qualquer momento, em quaisquer circunstâncias e de qualquer maneira”. A criatividade é uma ação estruturada e altamente caracterizável, associada a uma intenção clara, apesar de muitas vezes ser inconsciente. É a associação de aspectos múltiplos e divergentes entre si que produzem a criatividade. De acordo com Lubart (2009), a criatividade é a capacidade de prover uma solução dentro de certos contextos, apoiada em um conjunto de habilidades que permitem ao ser adaptar-se a várias realidades. Já para Kneller (1968), a criatividade surge como um processo com diversos aspectos que envolvem desde a de�nição do problema e os conhecimentos preexistentes sob uma nova perspectiva. Em resumo: faz-se o uso de ideias já conhecidas para resolver novos problemas ou aplica-se os conhecimentos antigos na produção de novas ideias, dando início a um novo conceito: inovação. Max Wertheimer (1944), em sua Teoria da Gestalt, sugere que a criatividade surge a partir de uma con�guração problemática, oferecendo ao homem a capacidade de enxergar toda sua complexidade numa visão sistêmica. Com isso, baseado em suas dinâmicas, formas e tensões, o homem pode se alinhar às expectativas do problema, podendo, então, harmonizar-se com ela. A teoria da Gestalt oferece uma das mais aceitas de�nições acerca da criatividade, pois nela o ser observa os fenômenos no ambiente, a partir de uma estrutura organizada, com papéis protagonistas e antagonistas, �gura e fundo, tema e formas que se projetam. A teoria propõe a conexão entre estímulo e raciocínio, e que essa ligação produz a criatividade. Diante das de�nições apresentadas sobre o que seria a criatividade, podemos acreditar que a criação é uma capacidade inerente a todos os seres humanos e, por assim dizer, todos nós temos o potencial necessário para sermos criativos, podendo variar o nível de criatividade a que potencialmente podemos chegar. Em resumo: todos nós podemos criar, basta que utilizemos as ferramentas necessárias para estimular nosso potencial. saiba mais Saiba mais A teoria da Gestalt, ou teoria da boa forma, proposta por Wertheimer, tem sido amplamente utilizada na produção de conteúdo criativo nos mais amplos aspectos produtivos. ACESSAR https://www.eed.emnuvens.com.br/design/article/view/128 Como pudemos observar na parte anterior, a criatividade é uma capacidade inerente ao ser humano que pode se manifestar de diversos modos, para diferentes pessoas e de acordo com os conhecimentos de cada pessoa (visual, textual, música, dança, design, arquitetura, engenharia, gestão etc.). A partir da compreensão de que a criatividade pode ser utilizada nos mais diversos aspectos da vida, a criatividade pode ser compreendida como o insight mental que constrói novas ideias, através de pessoas ou grupos, em que essas novas ideias podem ser produtos, serviços, métodos ou soluções. Tomando esse conceito por base, a criatividade passa a ser um processo, oferecendo-nos, assim, a possibilidade de estudá-lo, compreendê-lo e melhorá- lo. Assim, passamos a entender o que seria a criatividade aplicada, em que se entende que o ser criativo tem as habilidades necessárias para produzir soluções para os problemas que surgem. É essa característica da criatividade que buscamos e que abordaremos ao longo da unidade. Nesse sentido, o processo criativo é disposto como um conjunto de passos que as pessoas ditas “criativas” seguem, que não é único, ou seja, cada um de nós O Processo CriativoO Processo Criativo pode elaborar o roteiro que pode nos auxiliar a construir nosso próprio processo criativo e segui-lo, objetivando despertar os gatilhos que fazem nossa mente criar para solucionar as provas diárias que nos aturdem. Compreensão Mental Antes de fazer qualquer produção de roteiros ou guias para o estímulo da criatividade, precisamos compreender como o nosso cérebro funciona para agir em situações em que alguma questão exija uma solução. Durante um estudo do departamento de neurociência cognitiva de Harvard, o PhD Roger Beaty e sua equipe destrincharam como as redes neurais funcionam no nosso cérebro para produzir soluções criativas. O estudo baseava-se em avaliar o cérebro, através de ressonância magnética, quando era perguntado sobre o uso de diferentes objetos. A resposta obtida pelo estudo indicava que o processo criativo passava pelas seguintes redes: rede de “modo padrão”: é a rede neural que é responsável pelas atividades repetitivas do ser, aquelas que fazemos de maneira natural, sem foco ou esforço. É o nosso “piloto automático”; rede de controle executivo: é a rede responsável pelas atividades que exigem foco, atenção e controle sobre as atividades a serem desempenhadas; rede saliente: é a rede responsável pela conexão entre as duas redes anteriores. E como o processo criativo funciona em nossa mente? A resposta foi obtida no estudo. No primeiro instante, nossa rede de modo padrão atua para que nossa mente possa gerar ideias, de maneira espontânea. Através da rede saliente, que oferece a conexão entre as duas redes, a mensagem chega à rede de controle executivo que avalia, re�na e aceita ou descarta as ideias que são geradas. Essa condição não é comum em todas as pessoas, já que normalmente quando uma rede é ativada, a outra desliga, imediatamente. Essa característica é observada com mais frequência nas pessoas que são ditas “criativas”, que conseguem ativar ambos os lados ao mesmo tempo. Assim, durante a construção do processo criativo, nosso objetivo é fazer com que essa conexão aconteça. Construção do Processo Criativo No processo criativo, nossa mente, conforme descrevemos anteriormente, age produzindo três ações: atenção: identi�ca a possibilidade da ocorrência de um problema (ou oportunidade) que exigirá uma solução; fuga: age construindo pensamentos que fogem às soluções triviais para aquele problema; movimento: explora todo o potencial do indivíduo, acessando todo o conhecimento disponível para gerar novas ideias. A partir do entendimento do que foi proposto, as possibilidades de exercitar um processo que aprimore a produção de ideias aumentam signi�cativamente, visto que, quando surge uma situação que exija uma solução rápida, você poderá ativar algumas das ações propostas acima, e soluções criativas poderão surgir com mais facilidade do que antes, de forma �uida e organizada. saiba mais Saiba mais Os estudos do professor Roger Beaty contribuíram demais para a construção do processo criativo e como podemos favorecer ao nosso cérebro produzir soluções qualitativa e quantitativamente superiores. ACESSAR https://hypescience.com/criatividade-conexoes-cerebro/ Um processo criativo bem construído pode ser embasado em quatro passos simples: Preparação Nesta etapa, a ideia é preparar o terreno para a promoção de ideias. É iniciar o trabalho, através de ações básicas e repetitivas. Essas ações são o ponto de ignição do processo criativo. Podemos exempli�car essa etapa como um cozinheiro que inicia o mise en place antes de iniciar uma receita nova. Incubação É neste instante que as redes neurais se comunicam. Surgem os insights. O cérebro começa a criar as ideias, processando-as e aprovando-as ou descartando-as, abrindo espaço para novas ideias. Esse talvez seja o passo mais impactado pelas distrações do ambiente em si. A mente que se perde facilmente nas divagações do dia a dia destrói o processo criativo, impedindo o surgimento de novas ideias. Iluminação Neste estágio, a criatividade deixa de ser meramente uma ideia e passa a construir algo novo de fato. Neste instante, aquele insight se torna uma imagem na mente. É o start para que a ideia se torne uma inovação. Sabe aquela ideia que você teve durante o banho? Então, está na hora de executar… Implementação É aí que o idealizador se torna criador. É a ideia se tornando algo concreto, como uma nova receita, um programade computador, um poema... É o resultado das avaliações e re�nações por que a ideia passou ao longo do processo criativo. Pudemos observar como atua a construção das novas ideias. Vamos avaliar agora hábitos comuns àqueles que são considerados criativos, evitando os bloqueios e oferecendo soluções aos desa�os impostos pela vida: Ler mais A leitura faz com possamos ampliar nosso repertório de soluções, pois nos oferece conhecer novas realidades. Livros, revistas, jornais, artigos cientí�cos, gibis etc. Todo material que possui uma leitura agradável e desperta nosso interesse pode contribuir no nosso processo criativo. Fazer algo novo Podemos fazer algo novo todos os dias. Um jantar diferente, uma viagem, um esporte etc. Propor-se a fazer algo que fuja totalmente daquilo que normalmente fazemos nos faz ter insights sobre atividades às quais não temos noção, aumentando nosso repertório. Também estimula nosso cérebro a sempre estar pronto para elaborar novas ideias. Realizar brainstorms Construir soluções a partir da exposição de ideias (por mais absurdas que pareçam) é uma possibilidade real para encontrar soluções concretas para os problemas que enfrentamos. Frequentar ambientes que estimulem a criatividade Já se imaginou trabalhando no Google? Considera maravilhoso aquele ambiente, cheio de inspirações? Então, ele é preparado justamente para despertar a criatividade dos colaboradores em prol de soluções inovadoras. Outra possibilidade é frequentar locais em que a expressão cultural é exposta, como museus, exposições, feiras, saraus ou até ambientes naturais. Valorizar o esforço realizado Tudo o que fazemos leva a melhorar nosso potencial de inovar. O que não dá certo se torna uma lição aprendida. As falhas são parte natural da criatividade, e valorizar a produção de ideias faz com que melhoremos as soluções encontradas. Gostar de inovar Fugir do comum, gostar de fazer coisas diferentes e ser reconhecido por isso impulsiona o potencial criativo em busca de mais possibilidades de reconhecimento. Não se contentar com as possibilidades triviais é fonte de ignição para a produção de soluções. As etapas são bem de�nidas ao longo desse processo, porém muitas pessoas não têm consciência do trajeto executado para a construção de uma ideia bem elaborada. Por isso mesmo, especialmente nos ambientes corporativos, muitas vezes nos deparamos com situações que impedem ou restringem a capacidade criativa dos colaboradores. Alguns deles podem ser descritos como: Falta de foco Por muitas vezes, o insight criativo não tem hora, nem lugar para acontecer. Por esse motivo, devemos estar sempre preparados para que, quando ocorrer o instante da iluminação, estejamos preparados para atuar, com repertório de ações possíveis. Medos Outro fator altamente limitante no processo criativo é o medo. O medo de falhar, muitas vezes, no intuito de antecipá-lo, atrapalha o processo criativo, impactando diretamente as nossas restrições, e a pessoa torna-se refém dos erros de que tem medo que aconteçam. Também como re�exo do medo de falhar, as pessoas se contêm em seu processo criativo por medo das críticas, pois desejam serem aceitas pelas outras. Elas acreditam que, em caso de falha, as outras pessoas deixem de se interessar por elas. Críticas e rejeições fazem parte do processo criativo e ignorá-las pode levar a opções seguras e menos inovadoras. Zoneamento de conforto A tal “zona de conforto” nos leva também a construir opções que não fogem ao natural, fazendo com que as nossas ideias não sejam realmente inovadoras. Decorre, muitas vezes, do medo de falhar. Justi�cativas Tentar atribuir justi�cativas racionais para todas as questões faz com que nós eliminemos muitas possibilidades que não foram contempladas para a solução de um determinado problema. Muitos porquês podem atrapalhar o processo criativo, pois as justi�cativas prontas impedem-nos de melhorarmos e criarmos ainda mais. Imagine a seguinte cena: seu time de coração perdeu um clássico para o seu maior rival. Qual é a resposta natural do torcedor apaixonado? “Porque o juiz roubou.” Porém, essa análise justi�cadora faz com que não analisemos friamente quais razões levaram o time a perder. Imagino que você espera que seu time vença da próxima vez, não? Então, avalie friamente quais foram as razões para a derrota e comece a traçar estratégias para superá-los da próxima vez. É assim que uma mente criativa age. Passividade Para criar, precisamos agir. E se estivermos acostumados com a rotina, nunca estaremos prontos para agir na ocasião de um problema novo. Em um ambiente em que nada estimula ou desa�a, não existe a possibilidade de que qualquer coisa nova seja criada. O cérebro precisa ser estimulado continuamente com novas coisas para produzir novas ideias. A partir das etapas do processo criativo, bem como dos bloqueios que impedem uma elaboração bem executada do mesmo, podemos a�rmar que a inovação é um esforço consciente de quem o planeja. Uma cultura de inovação é criada a partir do momento em que fazemos com que a criatividade e seus processos deixem de ser algo esparso ou subjetivo e passamos a praticá-lo de maneira objetiva. Tomemos por referência a famosa frase atribuída a Thomas Edison, responsável por muitas das invenções que conhecemos até hoje, em especial a lâmpada: “A criatividade é 1% inspiração e 99% transpiração”, para comprovar que o insight que estimula a criatividade é apenas 1 centésimo do trabalho que temos para ser criativo. praticar Vamos Praticar Avalie o texto a seguir: “Menos conhecida do que seu trabalho revolucionário sobre a evolução das espécies foi a dedicação de Charles Darwin a estudar as minhocas. Principalmente, as respostas desses animais a estímulos diversos – como luz, cheiros, temperatura e sons. Esse trabalho ele levava em paralelo às suas pesquisas e obras que ainda hoje são fundamentais para a Ciência. E o que tirar dessa atividade extra do naturalista? Segundo o economista e autor Tim Harford, o estudo das minhocas é um exemplo de um segredo de criatividade e produtividade utilizado por Darwin”. “Ter vários projetos em movimento ao mesmo tempo”, diz ele, “é bastante bené�co para os tipos criativos – nos sacode e ajuda a termos novas perspectivas sobre nosso trabalho”. ESTE era o segredo de Darwin – e outros gênios – para a criatividade. Exame, mar. 2019. Disponível em: https://exame.com/carreira/este-era-o-segredo-de-darwin-e- outros-genios-para-a-criatividade/. Acesso em: 1º dez. 2019. Dentre as ferramentas de estímulo à criatividade, assinale a alternativa correta: a) Leituras. b) Brainstorm. c) Inovar. d) Mudar de ambiente. e) Valorizar esforços. https://exame.com/carreira/este-era-o-segredo-de-darwin-e-outros-genios-para-a-criatividade/ Vamos veri�car, agora, como podemos tornar a criatividade em inovação de fato. Antes de tudo, precisamos separar os conceitos de criatividade e inovação que, apesar de estarem intimamente ligadas, possuem de�nições efetivamente diferentes. A criatividade é o trabalho que consiste na produção constante de ideias, com um objetivo claro e de�nido. A inovação é o resultado prático do qual resulta a criatividade que pode ser um produto, um serviço, uma obra de arte, uma música, etc. É a aplicação do esforço criativo para resultar em uma solução palpável. Se tomarmos como referência o caso de Thomas Edison, o insight criativo foi associar a condução de eletricidade através de elementos metálicos e seu comportamento físico para a iluminação através da dissipação de calor. A partir daí, ele começou o trabalho para desenvolver a lâmpada, a inovação de fato construída a partir do insight. A partir dos conceitos apresentados, vamos apresentar uma nova de�nição: tecnologia e inovação tecnológica. Criatividade e InovaçãoCriatividade e Inovação Inovação Tecnológica A de�nição de tecnologia abrange o conhecimento técnico e cientí�co de um determinado conhecimento, que impacta diretamente a utilização de ferramentas, processos e materiais.Em resumo, é o cruzamento entre a ciência que evidencia a criatividade e a engenharia que transforma esse conhecimento criativo em soluções práticas. A de�nição dos processos de inovação pode ser de�nida da seguinte maneira: Uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou signi�cativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas (MANUAL DE..., 1997, p. 55). Assim, a inovação tecnológica seria a convergência entre ambas as de�nições, ou seja, a de�nição de inovação tecnológica é uma implementação dos processos criativos com uma fundamentação cientí�ca de algum conhecimento, transformado em algo palpável pela engenharia. Ou seja, todos nós estamos em busca de inovações tecnológicas e somos os responsáveis pela produção das inovações tecnológicas no futuro. A única restrição para a de�nição de inovação é que os resultados do processo criativo sejam novos ou profundamente melhorados, incluindo nesse processo produtos, processos e métodos que as empresas utilizam (MANUAL DE, 1997). Vamos veri�car, no infográ�co a seguir, algumas das principais inovações tecnológicas que surgiram apenas a partir do século 19: 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1800 1804 1821 1876 1886 1893 2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1906 1913 1928 1929 1940 3ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1923 1956 1959 1980 1996 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1984 1992 1994 1999 2002 Tipos de Inovação Podem ser caracterizados quatro tipos de inovação no âmbito mercadológico: inovação de produto, inovação de processo, inovação de marketing e inovação organizacional (MANUAL DE…, 1997). Inovação de produto A inovação de produto pode ser caracterizada como a inserção de um bem ou serviço realmente novo ou substancialmente melhorado em suas características básicas de operação. Tais melhorias podem ser observadas quanto à melhoria de especi�cações técnicas, componentes, materiais, sistemas operacionais e softwares ou melhorias na usabilidade (MANUAL DE..., 1997). Inovação de processo Segundo o Manual de Oslo (1997, p. 58), a inovação do processo pode ser descrita como “a implementação de um método de produção ou distribuição novo ou signi�cativamente melhorado. Incluem-se mudanças signi�cativas em técnicas, equipamentos e/ou softwares”. Inovação de marketing A inovação de marketing “é a implementação de um novo método de marketing com mudanças signi�cativas na concepção do produto ou em sua embalagem, no posicionamento do produto, em sua promoção ou na �xação de preços” (MANUAL DE..., 1997, p. 59). Inovação organizacional “Uma inovação organizacional é a implementação de um novo método organizacional nas práticas de negócios da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em suas relações externas” (MANUAL DE..., 1997, p. 61). Mudanças Organizacionais que não são Consideradas Inovação Algumas mudanças organizacionais não podem ser consideradas inovação, pois não atendem aos critérios que uma inovação precisa cumprir (produto realmente novo ou substancialmente melhorado). Dentre as principais mudanças que não são consideradas inovação, podemos destacar (MANUAL DE..., 1997, p. 67-68): interromper o uso de um processo, um método de marketing ou organizacional ou a comercialização de um produto; simples reposição ou extensão de capital; mudanças resultantes puramente de alterações de preços; personalização; mudanças sazonais regulares e outras mudanças cíclicas; comercialização de produtos novos ou substancialmente melhorados. Graus de Relevância da Inovação Para avaliarmos os impactos que a inovação causa nos produtos/serviços planejados, podemos dividir a inovação em dois graus de relevância: inovação incremental e inovação radical (ou disruptiva). Inovação incremental A inovação incremental busca melhorar substancialmente os produtos/serviços já existentes, visando ampliar a capacidade de atendimentos às demandas preexistentes ou aumentando a possibilidade de atender novos negócios. É o tipo de inovação mais aplicada nas empresas, visto que os seus investimentos para desenvolvimento são relativamente baixos, comparados às inovações radicais. Inovação radical ou disruptiva A inovação radical ou disruptiva tem por objetivo romper barreiras de fato, oferecendo ao mercado um produto/serviço inteiramente novo. Esse grau de inovação impacta signi�cativamente o mercado, pois cria novas demandas ou tendências de consumo após a criação dessa inovação. Usualmente, as inovações radicais têm por objetivo negar todo o mercado preexistente em busca de novos produtos/serviços. Este tipo de inovação tende, inclusive, a tornar outros produtos inviáveis ou até obsoletos para o mercado. A inovação disruptiva também tem outra característica marcante, que é o aporte massivo de recursos aplicados para o desenvolvimento de novas tecnologias. Promoção da Inovação Como pudemos observar ao longo da unidade, a inovação tem a capacidade de promover profundas revoluções mercadológicas mundiais. Como não poderia deixar de ser, muitos investimentos precisam ser realizados para promover toda uma cultura de inovação nas empresas. É diante desse dilema que surgem os programas de PD&I nas empresas – Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. As empresas reconhecidas no mercado como “altamente inovadoras” têm em suas planilhas de investimentos uma parcela signi�cativa de recursos alocados apenas para o desenvolvimento de novos produtos/serviços estritamente calcados no uso da inovação. Os investimentos em PD&I são realizados mesmo que as empresas não tenham efetivamente implementado uma inovação. As ações projetadas para implementação futura também são consideradas atividades de inovação (MANUAL DE..., 1997). As atividades de inovação promovidas pelas empresas, em certo intervalo de tempo, podem ser de três tipos (MANUAL DE..., 1997, p. 71): • bem-sucedida, por ter resultado na implementação de uma inovação (embora a inovação não tenha necessariamente sido comercialmente bem-sucedida); • em processo, para as atividades em curso que ainda não resultaram na implementação de uma inovação; • abandonadas antes de serem implementadas. Como podemos observar, nem sempre os investimentos em PD&I têm retorno garantido, podendo se tornar um investimento de alto risco. Exatamente por esse motivo, apenas grandes empresas podem se proporcionar arriscar grandes aportes de recursos em busca de inovações. Por esse motivo, muitas empresas estão surgindo exatamente com esta intenção: promover uma cultura baseada na elaboração de inovação para oferecer soluções para as demais empresas do mercado. Apresentaremos, a seguir, os conceitos de economia criativa, inovação e startups. Imagine-se numa posição em que você tem uma boa ideia, mas não está ligado a nenhuma empresa nem tem como vendê-la para alguma. Então, muitas empresas estão surgindo baseadas em capital puramente intelectual para promover a cultura da inovação mesmo sem grandes aportes de capital. É nesse viés que surgem as de�nições de economia criativa e startups. Economia Criativa A de�nição de economia criativa, oferecida pelo professor John Howkins (2002) no seu livro The Creative Economy, o mercado criado pelas empresas criativas, cujas atividades são norteadas pela produção de bens e serviços inovadores. Ainda Howkins (2002) fala que esse mercado é de�nido pelos processos que abrangem criação, implementação, distribuição e venda de produtos/serviços em que os principais recursos produtivos são a criatividade e o capital intelectual. A economia criativa pode ser considerada como qualquer empreendimento que tem sua origem em alguma ideia criativa, fonte propulsora desse novo mercado. Para que haja, de fato, a percepção de “economia criativa”, a geração Empreendedorismo e InovaçãoEmpreendedorismo e Inovação de valor a partir de uma inovação é o ponto crucial para quem produz e para quem compra. Em seu livro, Howkins (2002) propõeque a economia criativa esteja a favor do suprimento das necessidades humanas, ligada a outro fator fundamental desse tipo de economia: a personalização dos produtos/serviços. Em resumo: as empresas que se propõem a trabalhar com economia criativa visam utilizar o potencial criativo para gerar valor para os clientes com produtos/serviços inovadores. Os segmentos criativos podem ser alinhados de acordo com suas a�nidades setoriais em quatro grandes áreas (SEBRAE, 2019): Mídias Subáreas: Editorial; Audiovisual. Consumo Subáreas: Design; Arquitetura; Moda; Publicidade. Cultura Subáreas: Patrimônio e Artes; Música; Artes Cênicas; Expressões Culturais. Tecnologia Subáreas: Pesquisa & Desenvolvimento; Biotecnologia; Tecnologias da Informação e Comunicação. Empreendedorismo Criativo e startups Boa parte das atividades realizadas na economia criativa faz parte de uma gama de empreendimentos que ainda não estão constituídas, ou seja, ainda fazem parte de uma concepção ou ideia criativa, mas ainda não constituem empresas formadas, ativas no mercado de fato. Esses “embriões” de empresas são conhecidos como startups, um termo que está muito em evidência, mas que ainda não tem uma de�nição clara. De acordo com uma das principais referências sobre o assunto, Eric Ries (2011), uma startup pode ser de�nida como uma empresa nascente, com um modelo de negócios repetível e escalável, constituída sob um cenário de incertezas e soluções inovadoras. Características das startups As startups possuem características únicas que as diferem de todas as outras modalidades de empreendimentos, como os modelos de negócios diferenciados, a promoção da inovação, a escalabilidade dos negócios, a capacidade de repetir os resultados obtidos, o potencial de crescimento do empreendimento, a �exibilidade dos processos e o trabalho em equipe. Cada uma das características está descrita a seguir: Modelo de negócios O modelo de negócios é a estrutura básica a que se propõe a startup. O foco no modelo de negócios é no valor que ele agrega ao cliente, e não necessariamente no produto em si. Inovação A inovação é o modus operandi de uma startup, pois a sua proposta é justamente oferecer soluções que os clientes não encontram no mercado. Escalabilidade A ideia de escalabilidade da startup é de crescimento rápido e estável, sem mudanças bruscas no modelo de negócios. Em resumo, a empresa tem resultados crescentes, porém com custos baixos. Repetição As startups precisam ter a capacidade de replicar a produção de soluções para outros clientes, para se expandir no mercado, tal qual uma espécie de “linha de produção”. Potencial Empresas em fase inicial têm lastro para crescer, e com uma estrutura relativamente pequena e com baixos custos, pode atender a um mercado crescente. Flexibilidade Como as startups trabalham no limite do uso dos recursos, em um cenário de grande incerteza, o empreendimento precisa ser bastante �exível para lidar com as �utuações do mercado. Via de regra, as startups trabalham com pro�ssionais independentes, que lidam com projetos paralelos. Lidar com essas questões é fundamental para obter sucesso. Trabalho em equipe Justamente pela falta de recursos humanos, físicos e �nanceiros, é fundamental um ajuste �no entre os participantes de uma startup para otimizar os resultados. Assim, podemos caracterizar as startups a partir das características descritas acima, evidenciando o potencial criativo dessas empresas, bem como apresentando um novo modelo de negócios para o mercado. Tipos de startups As startups podem ser classi�cadas de acordo com os seus objetivos mercadológicos (BLANK; DORF, 2014): Lifestyle: empresas criadas na experiência ou na paixão do empreendedor; PME: empresas criadas com o objetivo de se manterem pequenas; Escaláveis: empresas que já nascem com objetivos de crescer; Startups à Venda: empresas criadas com o propósito de venda para grandes empresas após aparecer no mercado; Sociais: empreendimentos voltados para solucionar problemas sociais, sempre pautados na sustentabilidade; Corporativas: grandes empresas que criam novas “subempresas” para se apropriar da metodologia startup. A partir da classi�cação das startups de acordo com os seus objetivos mercadológicos, o modelo de negócios de cada um deles estará totalmente vinculado a esse objetivo, de forma a atender aos anseios dos empreendedores e ao mercado ao qual ele pretende estar vinculado. praticar Vamos Praticar Avalie a notícia a seguir: “Como de costume, a Apple con�rmou um evento para a primeira quinzena de setembro, mais especi�camente para o dia 10 de setembro. Em uma conferência que será realizada na sede da empresa em Cupertino, Califórnia, novos produtos serão anunciados. [...] A Apple con�rmou rumores que surgiram a partir de dados encontrados no iOS 13 e marcou o evento de lançamento dos novos iPhones para o dia 10 de setembro. Os novos iPhones devem chegar às lojas do mundo nas semanas seguintes ao evento”. JUNQUEIRA, D. iPhone 11: o que podemos esperar dos novos celulares da Apple. Olhar Digital, set. 2019. Disponível em: https://olhardigital.com.br/noticia/o-que- podemos-esperar-dos-iphones-de-2019/88298. Acesso em: 1º dez. 2019. Diante do texto, assinale a alternativa correta em relação ao motivo que não torna o produto uma inovação: a) O lançamento se trata de uma simples reposição. b) As mudanças tratam apenas de alterações de preços. c) O lançamento ocorreu apenas por uma mera personalização. d) O lançamento trata apenas da comercialização dos produtos. e) O lançamento só ocorreu para encerrar a comercialização dos produtos antigos. https://olhardigital.com.br/noticia/o-que-podemos-esperar-dos-iphones-de-2019/88298 indicações Material Complementar LIVRO A Estratégia do Oceano Azul Editora: Harvard Business Review Autores: W. Chan Kim e W. Chan Kim Renée Mauborgne ISBN: 978-8535215243 Comentário: o livro traz uma visão de que os mercados inexplorados devem ser a meta daqueles que pretendem construir um novo empreendimento, criando novas tendências, que podem ser aplicadas em diversos modelos de negócios baseados em inovação, apresentando cases de sucesso, como o do Cirque du Soleil. FILME O Jogo da imitação Ano: 2014 Comentário: o �lme relata a história de Alan Turing, brilhante cientista britânico que, na época da Segunda Guerra Mundial, foi capaz de inovar, sendo um dos responsáveis por um dos maiores inventos do século 20: o computador. T R A I L E R conclusão Conclusão O mercado atual exige pro�ssionais que possuam a capacidade de oferecer soluções criativas e inovadoras para as novas demandas do mercado 4.0 e suas particularidades. Ao longo desta explanação, pudemos compreender alguns aspectos da criatividade, desde os processos cognitivos que nos proporcionam situações de produção de insights para resolver problemas, bem como as funções que nosso cérebro utiliza para inovar. Apresentando os conceitos de inovação, calcados na premissa da produção de bens e serviços novos ou signi�cativos para o mercado, os empreendedores se apropriaram desses conceitos para abrir um novo mercado: a economia criativa e as startups. Esperamos que vocês possam utilizar os conhecimentos aqui abordados para produzir soluções criativas. referências Referências Bibliográ�cas BLANK, S.; DORF, B. Startup: manual do empreendedor. [S.l.]: Alta Books, 2014. HOWKINS, J. The creative economy: how people make money from ideas. Londres: Penguin UK, 2002. KANT, I.; ROHDEN, V.; MARQUES, A. Crítica da faculdade do juízo. Lisboa: Imprensa Nacional ; Casa da Moeda, 1992. KNELLER, G. F. Arte e ciência da criatividade. [S.l.]: Ibrasa, 1968. LUBART, T. Psicologia da criatividade. [S.l.]: Artmed, 2009. MANUAL de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico; Gabinete Estatístico das Comunidades Europeias, 1997. Disponível em: https://www.�nep.gov.br/images/apoio-e-�nanciamento/manualoslo.pdf.Acesso em: 4 de dez. 2019. RIES, E. The lean startup: how today's entrepreneurs use continuous innovation to create radically successful businesses. [S.l.]: Crown Books, 2011. SAUNDERS, R. A educação criadora nas artes. AR’TE, São Paulo, v. 3, n. 10, p. 18-23, 1984. SEBRAE. Como o Sebrae atua no segmento de Economia Criativa. 2019. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/segmentos/economia_criativa/como- o-sebrae-atua-no-segmento-de-economia- criativa,47e0523726a3c510VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acesso em: 29 nov. 2019. SOUZA, E. D. C. Inovação e Criatividade, conceitos e história. Núcleo de Pós- Graduação JK, Brasília, v. 1, n. 1, 2014. WERTHEIMER, M. Gestalt Theory. Social Research, p. 78-99, 1944. https://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/manualoslo.pdf https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/segmentos/economia_criativa/como-o-sebrae-atua-no-segmento-de-economia-criativa,47e0523726a3c510VgnVCM1000004c00210aRCRD
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