Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TABELA RESUMO (MAD II) VÍRUS 01 SARAMPO Família: Paramyxoviridae Gênero: Morbilivirus Doença Aguda Muito comum na Infância Doença SISTÊMICA (o próprio sistema imune carrega o vírus Virulência: -Glicoproteína F (inibe a produção de Interferons) -Se evadem do sistema imune: envelope -Inibem a ação dos IFN -Inibem a produção de IL-12 Diagnóstico: Detecção de anticorpos: ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) ou ensaio de imunoabsorção enzimática é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos. Detecção de anticorpos IgM e IgG. Pneumonia: Complicação com risco mais comum do sarampo CICLO LISOGÊNICO: A célula hospedeira permanece viva Transmissão: Por aerossóis, Extremo contágio, Pelas vias aéreas, Notificação Compulsória, Único hospedeiro é o Homem Sintomas: Linfoadenomegalia Tosse progressiva, Irritação ocular (Conjuntivite com fotofobia), Manchas de Koplik (sinal patognomônico é exclusivo da doença) Tratamento: Vitamina A: recuperação mais rápida dos linfócitos e melhora na resposta de anticorpos IgG na fase aguda. Prevenção - VACINA Tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba, varicela) A vacina evita a doença se administrada em 72h após o contato com o doente Resposta Imunológica: -Resposta Imune Inata -Células NK, Interferon tipo 1 (bloqueiam a replicação viral intracelular) -Há produção de memória imunológica -Podem ocorrer reações cruzadas, reagindo às articulações. Estrutura: RNA NEGATIVO não segmentado (faz ter um período maior de incubação), Infecção: Infecta TCD4 (podendo causar sua morte), Suas replicações podem causar a lise celular, Morte de células de memória, O vírus usa a proteína G para a infecção, (Proteína maior), Coriza Hialina LISOGÊNICOS: A célula hospedeira permanece viva Primeiro contato: Penetração das células epiteliais Incubação -Multiplicação local do vírus e disseminação para tecido linfóide regional -Ocorre pela ação de leucócitos Encefalomielite aguda e disseminada: É grave, incapacitante e fatal. O curso é imprevisível que pode levar a sequelas neurológicas. Fases: P. Incubação 7 - 18 dias P. Prodrômico - maior contágio 2 - 4 dias, febre elevada, tosse, coriza, conjuntivite (com fotofobia), manchas de Koplik P. Exantemático - maior contágio 5 - 6 dias, Multiplicação viral no endotélio vascular (combate do vírus por linfócitos). Exantema Maculopapular, febre Segunda Viremia (Quando aparecem manchas no corpo todo). Imunodeficientes podem não apresentar exantemas P. Convalescença As manchas tornam-se escurecidas com descamação fina. (O corpo assumi o controle e derrota o vírus). Produção de memória imunológica. Pode evoluir para complicações, pneumonia, encefalite, otite média, diarréia 02 RUBÉOLA (Sarampo Alemão) Família: Togavírus Gênero: Rubivírus RNA fita simples positivo Icosaédrico Doença Aguda Acomete principalmente Bebês Virulência: Envelope lipoproteico Diagnóstico Detecção de anticorpos IgM ou IgG, imunofluorescência indireta e ELISA. PCR (busca do genoma viral) CICLO LISOGÊNICO: A célula hospedeira permanece viva Transmissão: Por aerossóis, o vírus infecta a nasofaringe e os pulmões se disseminando para os linfonodos e macrófagos Sintomas: Linfadenopatia Principalmente na região cervical, exantema Rubéola Congênita Passa pela barreira placentária podendo causar surdez, cegueira (em períodos mais precoces da gravidez) , déficit cognitivo VACINA Prevenção e Tratamento -Imunização: Tríplice e tetra valente -Não há tratamento antiviral específico Exantema: 1 dia: Se alastra pela região cervical, braços, tronco, até cobrir todo o corpo. 2 dia: o Rash começa e desaparecer 3 dia: O rash desaparece, podendo haver descamação fina. Resposta Imunológica: -Resposta Imune Inata -Células NK, Interferon tipo 1 (bloqueiam a replicação viral intracelular) -Há produção de memória imunológica -Podem ocorrer reações cruzadas, reagindo às articulações. P. Incubação (14 - 21 dias) P. Prodrômico - maior contágio Linfonodomegalia (retroauricular, cervical e occipital) Infecção local, Multiplicação local, disseminação para o tecido linfóide (linfonodomegalia) P. Exantemático - maior contágio Exantema róseo máculo papular e punctiforme, distribuição crânio caudal, febre P. Convalescença Complicações Aborto, Natimorto, Surdez, Mal formações cardíacas, lesões oculares 03 ENTEROVÍRUS Família: Picornaviridae Gênero: Enterovírus CAUSA UMA MENINGITE MAIS BRANDA Amplo espectro de doenças em pessoas de todas as idades Morfologia: Vírus de ácido ribonucleico (RNA+) com capsídeo não envelopado CÍCLO LÍTICO A maioria apresenta ciclo lítico Sistema Nervoso Central -Meningite viral (asséptica): Mais observada em lactentes. 90% dos casos causados por coxsackieviruses e echovírus do grupo B -Encefalite Aguda: Coxsackievirus tipos A9, B2 e B5 e Echovirus tipos 6 e 9 causam 5% dos casos Transmissão: -Principalmente por meio de contato fecal-oral -Direta ou indiretamente de pessoa para pessoa Divididos em 5 subgêneros: 1-Poliovírus 2-Coxsackievírus do Grupo A 3-Coxsackievírus do Grupo B 4-Ecovírus 5-Novos enterovírus Tal divisão é baseada nas diferênças entre os vírus quanto aos hospedeiros acometidos e seu potencial patogênico Diagnóstico: -A maioria das infecções sintomáticas são diagnósticadas apenas nas minifestações clínicas. RT-PCR - reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa VACINA Prevenção: Vacinação da pólio Tropismo: Poliovírus, alguns coxsackievírus: se ligam à molécula de adesão intercelular-1 (ICAM-1) -Epiteliais -Fibroblastos -Células endoteliais Infecção: Orofaringe → sobrevivem ao ácido estomacal → atingem o trato intestinal inferior onde se replicam de maneira mais extensiva nos tecidos linfáticos submucosos → originando uma viremia transitória, que então atinge tecidos reticuloendoteliais como o fígado, baço, medula óssea e linfonodos profundos Tratamento: A maioria das infecções são autolimitadas e não requer terapia específica Resposta Imune: Linfócitos T não contribuem, células NK e respostas imuno mediadas por linfócitos T podem contribuir para a necrose das células infectadas Espectro da doença -90% que não são poliomielite, são assintomáticas ou resultam apenas em uma doença febril indiferenciada -Enterovírus A71 = doenças da mão, pé e boca (doença aguda que afeta principalmente crianças) febre, vesículas orais na mucosa bucal e língua e lesões cutâneas distribuídas na periferia das mãos, pés, nádegas e genitais. -Coxsackievirus do grupo B = Miocardite 04 POLIOMIELITE Causado pelo Poliovírus Poliovírus: Considerados enterovírus protótipos, causam poliomielite paralítica Mais comum no verão e outono (Sazonal) Dos Pacientes infectados nem todos desenvolvem a doença INFECÇÃO: -Via Oral, Fecal -Ocorre ao longo do ano, com climas temperados - altas taxas de infecção no verão e outono -Acomete mais homens do que mulheres -Os poliovírus prototípicos, são a causa da poliomielite -Os enterovírus que não são da poliomielite (coxsackieviruses do grupo A e B, echovírus e enterovírus) Progressão da infecção por poliovírus: A infecção pode ser assintomática ou pode progredir para doença menor ou maior Resposta Imunológica: -Resposta Imune Inata -Células NK, Interferon tipo 1 (bloqueiam a replicação viral intracelular) Alguns Pacientes evoluem para doenças menores, Os anticorpos bloqueiam para não evoluir para doenças maiores, Sendo a Gotinha que forma IgA - Vacina sabian (a vacina intramuscular não forma) Outros pacientes evoluem para doenças maiores podendo causar meningite, paralisia 05 CHIKUNGUNYA Família: Togaviridae Gênero: Alphavirus Principal manifestação: POLIARTRALGIA RNA fita simples sentido positivo Só se pega uma vez RESPOSTA IMUNE: -Resposta Imune Inata -Células NK, Interferon tipo 1 (bloqueiam a replicação viral intracelular) -IFNs induzem a expressão de enzimas que bloqueiam a replicação viral INFECÇÃO: -Picada do mosquito -Na superfície há 2 proteínas importantes E1 e E2 que serão responsáveis pela adsorção, entra em macrófago, sistema nervoso, fibroblastos, músculos,o tropismo do vírus irá determinar os sintomas que iremos ter Tropismo Celular e Tecidual: Células epiteliais, células endoteliais, fibroblastos, células musculares (satélites), macrófagos (em menor grau) SINTOMAS: -Sua principal característica é a poliartralgia (dor articular), pois o tropismo do vírus é para esses locais de articulação, tendo os fibroblastos como células mais comum para essa região, células musculares (mialgia), tecido endotelial, pele, cefaleia (sistema nervoso) Principal Característica de Infecção: A POLIARTRALGIA, debilitante, compromete FASES CLÍNICAS: 1-Aguda (7 dias) Febre alta, rigidez, dor de cabeça, erupção petequial ou maculopapular 2-Subaguda (10 dia) 3-Crônica (60 dias) A partir do 60 dias, exantemas maculopapular, o paciente pode ficar cheio dessas lesões, erupção cutânea 30% dos pacientes sofrem sequelas de longo prazo que incluem artralgia e artrite em alguns casos. -Após uma semana quando o vírus foi eliminado, há evidências de imunidade adaptativa específica (respostas mediadas por células T e anticorpos) NÃO HÁ VACINA mais de uma articulação, o edema é comum, mas há outros sinais de inflamação. 06 ZIKA VIRUS (ZIKV) Família: Flaviviridae Gênero: Flavivirus RNA fita simples envelopado RESPOSTA IMUNE: -Resposta Imune Inata -Células NK, Interferon tipo 1 (bloqueiam a replicação viral intracelular) -IFNs induzem a expressão de enzimas que bloqueiam a replicação viral INFECÇÃO: -Picada do mosquito, sangue, sêmen, fluidos vaginais, urina e saliva. -Sexual -Infecção de células dendríticas próximas da inoculação: nódulos linfáticos, fibroblastos e tecido epitelial SINTOMAS: Febre baixa, vermelhidão na pele, edema em articulações, olhos avermelhados, dor nas articulações. MICROCEFALIA: -Pode levar a revogação da neurogênese durante o desenvolvimento do cérebro fetal, resultando em microcefalia. TRATAMENTO: -Não há um tratamento específico -Antitérmicos caso o paciente tenha febre -Anti-inflamatórios sem AAS TRANSMISSÃO Durante ou após a infecção pelo Zika, pode ocorrer polineuropatia inflamatória desmielinizante aguda. Em casos raros pode causar encefalite. 07 DENGUE Família: Flaviviridae Gênero: Flavivirus RNA fita simples sentido negativo, esféricos e envelopados Possui 4 sorotipos distintos: DENV-1, 2, 3, 4 -Os anticorpos produzidos por um podem interagir com outro, porém por não serem específicos não são neutralizantes RESPOSTA IMUNE: -Resposta Imune Inata -Células NK, Interferon tipo 1 (bloqueiam a replicação viral intracelular) -IFNs induzem a expressão de enzimas que bloqueiam a replicação viral RNA fita simples envelopado: Genoma codificado para três proteínas estruturais 1-Proteína C do capsídeo 2-Proteína do envelope pré-M, precursora de M 3-Proteína E Além destas, o genoma codifica sete proteínas não estruturais: NS1, NS2A, NS3, NS4A, NS4B, NS5, que desempenham funções reguladoras e de expressão do vírus, como a replicação, virulência e patogenicidade. VACINA A vacina precisa ter os 4 anticorpos para os 4 sorotipos DIAGNÓSTICO PROVA DO LAÇO: exame rápido que ajuda a identificar a fragilidade dos vasos sanguíneos e a tendência ao sangramento comum. INFECÇÃO: -Ciclo urbano do mosquito, o mosquito pica um humano infectado, e depois infecta outro humano SINTOMAS: CLÁSSICO: Febre, prostração, cefaléia, dor retro-orbital, artralgia e mialgia, náuseas/vômito, anorexia, rash HEMORRÁGICA: Hemorragias na pele (petéquias), gengivorragia, sangramento nasal, sangramento gastrointestinal, hematúria, fluxo menstrual aumentado. DENGUE CLÁSSICO - DC DENGUE HEMORRÁGICA -O quadro hemorrágico surge porque o sistema imune induz a infecção. 1-Trombocitopenia Diminuição de plaquetas na medula óssea, desencadeada pelo aumento de INF-alfa. 2-Coagulação A proteína viral NS1 se liga a trombina formando o complexo NS1-Trombina causam coagulação intravascular e extravasamento de sangue 3-Aumento da permeabilidade vascular Ativação de células via Toll like receptor 4, citocinas e sistema complemento 08 FEBRE AMARELA Família: Flaviviridae Gênero: Flavivirus MOSQUITO Haemagogus e Sabethes VACINA -Vírus atenuado -Os anticorpos se desenvolvem após 10 dias da vacinação. TRANSMISSÃO -Não há transmissão homem x homem Febre Amarela Silvestre - FAS -Macaco reservatório permanent -Homem hospedeiro acidental Febre Amarela Urbana - FAU -Homem reservatório permanent -Não tem no Brasil CAUSADA PELO ALPHAVIRUS INFECÇÃO Fase 1: Infecção (3-4 dias) -Febre de até 39 C, cefaléia, artralgia / mialgia, bradicardia, proteinúria, aumento de TGO e TGP. Fase 2: Remissão (2 dias) -Paciente se recupera, a maioria evolui para a cura, 10% chegam à fase tóxica Fase 3: Tóxica (3 - 8 dias) -Febre, bradicardia, desconforto epigástrico, PATOGÊNESE -Apoptose de hepatócitos, pouca inflamação (diferente de hepatite) -Apoptose de células glomerulares renais -Apoptose de cardiomiócitos: falência da bomba e problemas de condução -Insuficiência hepática + lesão endotelial + CIVD (coagulação intravascular disseminada) = Hemorragias -Contraindicada em pacientes imunodeficientes, em menores de seis meses e em gestantes. icterícia, insuf. renal, hemorragias, encefalite. 09 HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) Família: Retroviridae: RNA de cadeia simples, no interior do núcleo capsídeo há a transcriptase reversa que tem uma capacidade grande desse vírus, ela transforma RNA em DNA Gênero: Lentivirus: tem um período muito grande de latência, da infecção até os sinais e sintomas há um período longo - lento MORFOLOGIA -Apresenta em seu núcleo 2 cópias de RNA de cadeia simples (com polaridade positiva) -Encapsuladas por uma camada proteica ou nucleocapsídeo e um envelope externo composto por uma bicamada fosfolipídica, com glicoproteínas virais. INFECÇÃO Os diferentes estágios da infecção por HIV estão associados com sintomas e infecções oportunistas. 1-Sarcoma de Kaposi, 2-Linfadenopatia, 3-C. albicans (manchas esbranquiçadas na boca. Ao exame oral, são observadas placas esbranquiçadas sobre áreas de hiperemia, dolorosas ao toque e que sangram ao serem raspadas) -O período após a fase de infecção aguda, até o desenvolvimento da imunodeficiência varia entre 5 a 10 anos TIPOS DE HIV HIV-1 -Mais virulento e disseminado pelo mundo HIV-2 -Menos patogênico VIRULÊNCIA GLICOPROTEÍNA GP120 -Proteína extremamente glicosilada, onde há diversos carboidratos associados a sua superfície, e por conta disso aumenta seu mecanismo de evasão 1-Infecção de células dendríticas, macrófagos e células TCD4 (perda das células ativadoras e controladoras do sistema imune) 2-Variação antigênica (via mutação) da gp120 (evasão da detecção por anticorpos) 3-Intensa glicosilação de GP120 (evasão da detecção por anticorpos) 4-Disseminação direta célula a célula e formação de sincícios (evasão da detecção por anticorpos) TRANSMISSÃO -Via sexual (esperma e secreção vaginal) -Sangue (via parental e da mãe para o filho). As mães tem 90% de chance de ter o filho sem HIV se seguirem o tratamento -Pelo leite materno HOSPEDEIRO O ser humano é o único hospedeiro tanto do HIV-1 tanto do HIV-2 TRANSCRIPTASE REVERSA -DNA polimerase, sintetiza DNA a partir do RNA viral -Não tem atividade revisora, vai colocando os nucleotídeos, se coloca um errado se deixa passar o que muda a proteína. Esse DNA da transcriptase reversa irá conter todos os genes do Vírus e assim se tem um vírus mutato INTEGRASE -Depois que o DNA foi sintetizado a integrase pega o DNA e coloca no genoma da célula hospedeira PROTEASE -Enzima que degrada proteínas -Quando a transcriptase reversa transforma o DNA, Tem a GP160 = P40 + GP120, que não é interessante para o vírus se reconstruir, então a protease quebra essa GP160. DIAGNÓSTICO PROTEÍNA P24 -Principal proteína estrutural do HIV -Associado ao diagnóstico do paciente RESPOSTA IMUNE -A resposta imune inata que se estabelece no foco da infecção atrai uma quantidade adicional de células T, o que faz aumentar a replicação viral. -Ocorre depleção de TCD4+, disfunção de APCs, exaustão de linfócitos T e B e perdade arquitetura de diversos tecidos linfóides, incapacitando o SI de montar uma resposta adequada. -O número crescente de TCD8+ exerce um controle parcial da infecção, mas não suficiente para impedir. 10 HERPES VÍRUS Família: Herpesviridae Uma das infecções humanas mais comuns MORFOLOGIA: DNA Fita Dupla Linear (ds-DNA) - pode causar mutações no genoma transformando em uma neoplasia Todos tem sua própria DNA polimerase Se replicam no núcleo -Envelope lipídico, capsídio - entre o envelope e o capsídio existe o tegumento onde tem proteínas que o ajudam a se manter dentro da célula CAPACIDADE DE LATÊNCIA (para sempre) - o vírus fica na célula sem se multiplicar -Fica latente em células nervosas FATORES DESENCADEANTES Fazem com que eles comecem a se multiplicar novamente -Febre, exposição a temperatura fria ou raios ultravioleta -Queimadura solar -Estresse emocional -Traumatismo nervoso TRATAMENTO -A maioria dos fármacos consiste em inibir a DNA polimerase viral, essencial para a replicação viral -O tratamento previne ou diminui o curso da doença primária ou recorrente -Nenhum dos tratamentos pode eliminar a infecção latente REPLICAÇÃO: -Ciclo Lítico (quando mata a célula), saem por exocitose -Formam ponte célula-célula, proteínas no envelope viral que a membrana da célula que ele está saindo se fundam com a membrana da célula que ele vai invadir, assim não rompe a membrana e não chama a resposta imune (sincício é o nome desse aglomerado de célula), porém chega uma hora que ocorre a lise celular desse sincício (aglomerado de umas 15 células) causando as lesões que são mais agudas. EVASÃO -Impede o reconhecimento por TCD8 de células infectadas via MHC I -Se esconde do sistema imune em neurônios -As células infectadas expressam receptores de anticorpos (Fc) e complemento, camuflando o vírus INFECÇÕES: -Sexual, por microlesões -Beijo, por microlesões -Objetos, batom (fômites) -Contato direto com lesões -Células mucoepiteliais INCLUSÃO DE COWDRY TIPO A -Sinal patognomónico -Usado em diagnóstico de herpes genital ou labial TRANSMISSÃO: -Por ISTs ou contato próximo -Presentes na saliva CARACTERÍSTICAS: -Doenças mais comuns -A maioria causa quadros assintomáticos -Tem proteínas de adsorção (proteínas virais que se ligam às nossas células) -Codificam DNA polimerase. A replicação e montagem do capsídeo ocorrem no núcleo -Imortalizantes - Alguns herpesvírus podem transformar as células em células tumorais (EBV e HHV 8) VIRULÊNCIA: -Fica em estado de latência no Sistema Nervoso -Faz fusão entre as células, -Faz com que não apresentem MHC I -Os anticorpos de memória não neutralizam o vírus por causa das suas proteínas, e Também não deixa ligar as proteínas do sistema complemento -Inibe a ação de células citotóxicas -Codificam glicoproteínas de adsorção e escape do sistema imune SINTOMAS: -Infecções latentes -Neonatos e imunodeficientes apresentam mais manifestações -Casos mais graves acometem o SNC que estão associadas a reativação, 80% dos pacientes apresentam sequelas. TROPISMO CELULAR: Primário: Células epiteliais ou muco epitelial, depois vão para a corrente sanguínea e para as células secundárias Secundárias: determinam os locais da lesão LATÊNCIA: -Pode vir a ser reativado, e é específico de cada tipo RESPOSTA IMUNE: Respostas Citotóxicas NK na inata e TCD8 na adaptativa PRODUÇÃO DE MICRO RNAs -Quando ele para de sair do núcleo -Faz a inibição da expressão gênica -Silencia sua tradução e entra em estado de latência -Na reativação ele volta a se multiplicar 11 HERPES TIPO 1 e 2 Herpes Vírus Simples (HSV) Em seu envelope tem proteínas que fazem adesão, fusão e evasão Não causa viremia Pode se reativar a cada 6 meses, 1 ano MENINGITE -Pode causar Meningite Herpética PROTEÍNAS DE EVASÃO -Impede a ação do sistema complemento -Inibe a fração do anticorpo, invertendo TRANSMISSÃO -Região Labial e Genital -Sexual -Quando o vírus está se replicando, que é quando surge as lesões -Pode ser na fase primária, latência, replicação INFECÇÃO -Sexual, por microlesões -Beijo, por microlesões -Objetos, batom (fômites) -Contato direto com lesões Primária: -Células mioepiteliais -Ficam em latência em Neurônios, se escondem no núcleo dos gânglios sensoriais e volta para o muco quando for reativado onde ele se MANIFESTAÇÃO CLÍNICA: -Vesículas pequenas e cheias de líquido -ülceras dolorosas, precedidas de ardência, prurido e dor -Linfadenopatia inguinal bilateral (aumento palpável nos linfonodos) -Colo uterino edematoso, com pústulas e corrimento claro -Lesões dolorosas na área genital -Disúria (dificuldade para -Análise do Líquor límpido, -Pleocitose (aumento de leucócitos), com predomínio de mononucleares -Glicose normal e proteínas levemente aumentadas -Coloração de gram do líquor = resultado negativo HERPES 1 - Lábios, boca, região intra oral, nariz e olhos HERPES 2 - áreas genitais e circundantes FASES: Primo-infecção: Provoca latência em gânglios de nervos cranianos e medula Latência: -Alojamento viral nos gânglios sensitivos -Pode se reativar com diferentes manifestações clínicas -Pode permanecer em estágio assintomático e se multiplicar Reativação: -Permite a infecção de novos hospedeiros replica DIAGNÓSTICO -Clínico -No raspado se acha inclusões de Cowdry tipo A -Não se faz sorologia, pois os anticorpos não indicam replicação viral, indica que tem o vírus, pode indicar reação cruzada com outro herpes ou o vírus pode estar em latência urinar), febre alta e cefaleia (dor de cabeça) -Náuseas e vômitos aquosos 12 HERPES TIPO 3 - HHV3 CATAPORA -Doença da prima infecção INCUBAÇÃO 14 A 16 dias Varicela-zoster - VZV (doença viral) -Doença da reativação -Acontece no máximo 2 reativações -Paciente imunodeficiente secundário VACINA Tetravalente HIV POSITIVO TRANSMISSÃO -Contato direto com as lesões, secreções respiratórias, contato com as lesões, fômites -Quando está se multiplicando na orofaringe COMPLICAÇÕES Infecções bacterianas secundárias, porém nada grave LESÕES -Bolhosas e muito dolorosas no ombro esquerdo -CROSTAS Reaparecimento da Herpes Zoster - Reaparecimento da catapora quando o indivíduo está imunossuprimido REPLICAÇÃO Primária: -Principalmente na orofaringe -Vai para a corrente sanguínea e começa a causar viremia e causa febre -Por causa da viremia causa as vesículas no corpo todo -Entra em latência em gânglios próximos, prefere os gânglios do pescoço e costas SINTOMAS -Lesão cutânea após a reativação do herpes 3, lesões disseminadas em nervos nas costas, peitoral e axilas RESPOSTA IMUNE Maiores em pessoas mais velhas, pois se tem uma resposta imune mais apurada REATIVAÇÃO Varicela-zoster - VZV É reativada nos gânglios em que estava em latência, região das costas, pescoço DIAGNÓSTICO -Hemograma apresentando leucopenia com linfopenia e contagem de LTCD4+ baixa, característico do HIV 13 HERPES TIPO 4 - HHV4 Epstein-Barr DOENÇA DO BEIJO DOENÇA VIRAL -Mononucleose infecciosa COMPLICAÇÕES -Linfoma de Burkitt ou Doença de Hodgkin Incubação 30 a 45 dias, capacidade de infectividade 1 ano LATÊNCIA / EVASÃO -Em linfócitos B, quando o vírus faz sua reativação dentro dos linfócitos induz a imortalização celular induzindo a um linfoma -Os linfócitos se tornam atípicos -Transforma morfologicamente linfócitos B e células epiteliais, além de prevenir a apoptose mediada pela p53 -O genoma do vírus se liga ao DNA -Inibe a expressão de bcl-2, que é um antiapoptotico fazendo com que a célula nunca morra -Linfócito Atípico = Células de domin TROPISMO -Células mucoepiteliais -Principalmente em linfócitos B -Células que apresentam MHC II -Células epiteliais e Linfocítos B, APCs, macrofagos -Faz a latência principalmente em linfócitos B, regiões de linfonodos SINTOMAS -Formação de placas, edemas e exsudato não purulento -Aumento dos linfonodos no pescoço -Linfonodomegalia -Dor de garganta -Dificuldade de deglutição -Linfonodomegalia cervical -Faringite exsudativa -Febre, tosse, adenopatia -Muito cansaço DIAGNÓSTICO -Clínico -Hemograma 14 HERPES TIPO 5 - HHV5 Citomegalovírus Atravessaa Placenta (transmissão vertical) 95% das pessoas são assintomáticas É o vírus que mais circula Doença grave em Imunocomprometidos Graves TRANSMISSÃO -Vias respiratórias -Sangue -Vertical e sexual TROPISMO -Célula nervosa NEONATAL -Mais comum em pacientes imunodeprimidos - AIDS -O vírus se replica acessa as células nervosas e epiteliais do bebe -Microcefalia PÓS NATAL -Pode ser transmitido através do leite - colostro que é cheio de IgA e IgG, é uma pastinha que sai antes do leite SINTOMAS -Aparecem mais em pessoas imunocomprometidas -Lesões ulceradas na região da mucosa interna, garganta e até estômago Em bebês -Pode chegar a retina levando à cegueira -Alterações cognitivas e alterações motoras 15 HERPES 6 Roséola Infantil e Exantema Súbito TRANSMISSÃO -Saliva EM CRIANÇAS Exantema súbito (roséola infantil) EM ADULTOS -Síndrome Mononucleose like -Linfadenopatia persistente -Hepatite fulminante -ESCLEROSE MÚLTIPLA -Infecção Generalizada CICLO VIRAL HHV6 → Incubação de 4 - 7 dias → Começo abrupto de febre alta → Ausência de febre e APARECIMENTO DE EXANTEMA → Recuperação sem complicações HERPES 7 Exantema Súbito -Causa infecção produtiva em LTCD4+ -Não está ainda bem claro o envolvimento do HHV-7 em qualquer doença humana HHV6 e HHV7 SINTOMAS -Febre por uns 2 dias -No 3 e 4 dias há exantemas rosas e sem erupção no corpo todo -No 4 dia desaparece tudo LATÊNCIA -Em células do sistema imune -Sem descrição de reativação 16 HERPES 8 ONCOVÍRUS HIV/AIDS - Associado Não está disseminado na população -Menor circulação na população, pois o paciente precisar ser muito imunodeprimido - AIDS - TCD4 abaixo de 200 É um oncovírus e a única doença que ele causa é o sarcoma, pode causar também linfomas FORMAS DA DOENÇA 1-Clássico: Comum em idosos, sem comprometimento visceral 2-Endêmico: Comum em crianças e jovens do sexo masculino, sistêmica e com rápida evolução 3-Latrogênico: Corticoide - Induzido no pós transplante CARACTERÍSTICA Associado ao Sarcoma de Kaposi - INDOLOR: Lesões múltiplas que podem aparecer na forma de manchas ou nódulos TROPISMO -Células epiteliais -Tecido conjuntivo -Linfócitos B -Presente nas células endoteliais e fusiformes no sarcoma de Kaposi, podendo ficar latente em Linfócitos B ASSOCIAÇÃO -Tuberculose e AIDS TRANSMISSÃO -Saliva -Sexual DIAGNÓSTICO -Clínico -Indivíduos infectados produzem anticorpos detectáveis no sangue -DNA viral é detectado no sangue -Hemograma com Leucopenia, Linfopenia, trombocitopenia, LTCD4+ Baixos -BAAR no escarro e lavado bronco = Positivo Bacilos Álcool-Ácido Resistentes SINTOMAS -Sarcoma - câncer em tecido conjuntivo -Tosse com catarro amarelado e sangue -Dor no peito e falta de ar -Linfadenomegalia cervical, axilar e inguinal, INDOLOR -Esplenomegalia -Manchas roxo avermelhadas nos MMII e na mucosa oral 17 HEPATITE A - HAV Família: Picornaviridae Gênero: Hepatovirus NÃO CRONIFICA Vírus pequeno de ssRNA+ Ciclo rápido, é o próprio RNA mensageiro (já faz a tradução) INFECCIOSA Alimentos e água contaminada INCUBAÇÃO 30 DIAS Há reservatórios em outros animais Sempre será AGUDA não causa quadro crônico -Fácil infecção -Vírus muito resistente ao ambiente VACINA -Vírus inativo -Resposta Th2, humoral -produção de células B de memória INFECÇÃO -Fecal oral CARACTERÍSTICAS -Não envelopado, pois o envelope é lipídico, e suas glicoproteínas ficam ligadas no envelope, neste caso seu capsídeo viral é proteico e mais resistente DEFESA IMUNE -IgM e IgG FEZES -O vírus sai junto com a bile -Pode ter o vírus excretado nas fezes de 4 a 6 semanas, depois que não há mais sintomas -Os pacientes assintomáticos também liberam partículas virais QUADRO CLÍNICO -O sistema imune é o principal fator dos sintomas -Em adultos tem alto risco de evolução para óbitos -Em crianças pelo seu sistema imune fraco não manifesta sintomas REPLICAÇÃO -Composto por ORF que codifica uma proteína, que será clivada em NS e ES (estrutural e não estrutural) -Serão importantes para replicação do RNA viral TROPISMO Infecção Inicial: enterócitos, onde se aumenta o número de partículas virais e pelo sistema linfático vai para o sangue onde se tem a viremia Disseminação: por via sanguínea Infecção secundária: O fígado é seu órgão alvo e se replica por lise celular, destroi tudo FASE PRODRÔMICA -Pode ser qualquer coisa FASE ICTÉRICA -Sintomas característicos (patognomônicos) -Podem ou não acontecer -Colúria, coliria e icterícia MARCADORES -Sorologia IgM e IgG anti-HAV -Enzima Arpartato aminotransferase -No caso da AST pode estar elevada por outras causas -A ALT no caso é o padrão de referência pois está muito mais presente no fígado, que pode indicar a injúria hepática. Porém é necessária a investigação de sinais e sintomas e outras sorologias. -No pico dos sintômas ocorre o pico de elevação da ALT, pois esta sendo liberada quando o vírus esta lisando as células SOROLOGIA INFECÇÃO RECENTE -IgM anti-HAV positivo INFECÇÃO PASSADA -IgM anti-HAV negativo 18 HEPATITE B - HBV Família: Hepadnaviridae Gênero: Orthohepadnavírus CRONIFICAM DNA circular parcialmente fita dupla, um pedaço é simples Infecta hepatócitos Apenas humanos são afetado VACINA -Importante para gestantes, os anticorpos atravessam a placenta, a criança pode tomar imunoglobulinas -Feita com antígeno de superfície HBsAg SOROLOGIA 2000UL/ML = Elevada replicação viral ANTICORPOS para os vírus da Hepatite B e C são detectados apenas após 60 dias da infecção Pacientes Fase Crônica: Quando se detecta HBsAg por SOROLOGIA -Envelope viral HBsAg, antígeno de superfície que indica infecção viral, replicação viral. Detectado na fase aguda → Quando se detecta Anti-HBs indica a cura clínica ou imunidade após vacina, é o anticorpo que confere imunidade. Pode indicar uma Hepatite Crônica. -Capsídio viral HBcAg, é o que realmente infecta a célula. → Quando se detecta Anti-HBc significa que entrou em contato com a partícula viral completa (está ou esteve infectado) -Fração solúvel do capsídio viral HBeAg, se for detectado significa alta replicação viral, → Quando é detectado o Anti-HBe significa baixa replicação, boa evolução -O HBeAg e o HBsAg são os antígenos detectáveis no sangue. -O HBcAg não é possível detectar pois se encontra replicando dentro do hepatócito -São produzidos anticorpos EVASÃO -Produz partículas incompletas virais não infecciosas, enquanto o vírus infeccioso infecta vários hepatócitos sem produzir lise -Libera poucas partículas virais incompletas INFECÇÃO -Contato com fluidos corpóreos CARACTERÍSTICAS -Envelopado -O mais resistente dos vírus envelopados -Vírus que tem envelope duplo, muito resistente -Fica viável em frascos de esmalte, por horas e até dias -Vírus com 8 genótipos, no Brasil o mais comum é o A SINTOMAS -Geralmente assintomático INFECÇÃO -Proteína L (glicoproteína de proteção) que é responsável por invadir os hepatócitos, não presente nas proteínas não infecciosas pois se não elas podem competir por causa dos receptores dos hepatócitos -Proteína M mimetiza a albumina que permite se ligar aos receptores de albumina dos hepatócitos -Proteína S principal proteína que forma o envelope viral, responsável pela ativação do sistema imune e pela produção de vacinas ANTI-HBs Indivíduos Imunes a Hepatite B mais de 6 meses, associado com a clínica por exemplo a encefalopatia Pode desenvolver Hepatocarcinoma, pois integra o genoma dele com o genoma do hospedeiro Anti-HBs, Anti-HBc e Anti-HBe HBeAg (mutante) = Elevada replicação viral, porém ele pode ser um mutante onde não se detecta o antígeno HBeAG, porém isso não indica ausência de elevada replicação viral. Nesse caso se usa como marcador o HBV DNA por RT-PCR 19 HEPATITE C Família: Flaviviridae Gênero: Hepacivírus CRONIFICAM PARENTAIS Se replica de uma forma silenciosa, quando se percebe já há perda de função hepática ANTICORPOS para os vírus da Hepatite B e C são detectados apenas após 60 dias da infecção INFECÇÃO -Contato com fluidos corpóreos -Perfuro cortantes -Não se tem certeza que é SEXUAL ESCAPE -A glicoproteínaE2 do seu envelope muda o tempo todo CRÔNICA -Faz infecções crônicas devido a variabilidade gênica SINTOMAS -Icterícia -Quadro clínico entre Hepatite B e C são semelhantes Não tem vacina -Devido a variabilidade das glicoproteínas do envelope RESPOSTA IMUNE -Ativação de NK -O IgG não é efetivo REPLICAÇÃO -No citoplasma celular -Em vesículas que são utilizadas na montagem dos LDL que tem transportador de lipídios, TAGs e colesterol, então alguns medicamentos que reprimem esse colesterol pode impedir a replicação do vírus 20 HEPATITE D - HDV Garante a maior parte das infecções pela hepatite B ssRNA - circular Gênero: Deltavirus SORO Altamente patogênico Mais casos na região norte INFECÇÃO -Contato com fluidos corpóreos -Não ocorre se o paciente não for previamente infectado pelo vírus da hepatite B, pois precisa do envelope dele MARCADOR -Anticorpos contra o capsídeo viral COINFECÇÃO -Quando se infecta com a B e a D ao mesmo tempo -Se recebe o combo SUPERINFECÇÃO -Quando já se tem uma hepatite crônica e se recebe o D 21 HEPATITE E - HEV Família: Hepeviridae Gênero: Hepevirus NÃO CRONIFICA Maior Risco em GESTANTES ssRNA Fita simples ENTÉRICAS INCUBAÇÃO 15 a 60 Dias Não há Vacina Há reservatórios em outros animais INFECÇÃO -Fecal Oral CARACTERÍSTICAS -Não envelopado, pois o envelope é lipídico, e suas glicoproteínas ficam ligadas no envelope, neste caso seu capsídeo viral é proteico e mais resistente FEZES -O vírus sai junto com a bile -Pode ter o vírus excretado nas fezes de 1 a 4 semanas, depois que não há mais sintomas -Os pacientes assintomáticos também liberam partículas virais TROPISMO Infecção Inicial: enterócitos, onde se aumenta o número de partículas virais e pelo sistema linfático vai para o sangue onde se tem a viremia Disseminação: por via sanguínea Infecção secundária: O fígado é seu órgão alvo e se replica por lise celular, destrói tudo MARCADORES -Sorologia IgM e IgG QUADRO CLÍNICO -Maior gravidade em gestantes, pode evoluir para óbito -Em imunodeprimidos pode ocorrer um fase crônica que não é comum SOROLOGIA INFECÇÃO RECENTE -IgM anti-HEV positivo INFECÇÃO PASSADA -IgM anti-HEV positivo, pois não há vacina 22 HEPATITE G Família: Flaviviridae INFECÇÃO -Contato com fluidos corpóreos 23 RAIVA Família: Rhabdoviridae Gênero: Lyssavirus Vírus em forma de projétil ENCEFALOMIELITE VIRAL AGUDA RNA sentido negativo e fita simples, que codifica 5 proteínas Ataca o sistema nervoso e leva a morte em 100% dos casos FISIOPATOLOGIA -Faz a adsorção nas células musculares, porém não se replica nelas, até encontrar um gânglio e começar a se multiplicar e chegar no SNC onde se dissemina descontroladamente e onde o paciente começa a ter as manifestações clínicas: Febre, cegueira, surdez, cefaleia, quadro convulsivo -Nesse estágio a pessoa pode chegar a morder outra TRATAMENTO -Após a mordida, administrar imediatamente vacina contra a raiva e imunoglobulinas séricas (imunidade passiva transitória -Os anticorpos podem bloquear a disseminação do vírus para o SNC e o cérebro, se administrados ou gerados pela vacinação durante o período de incubação TRANSMISSÃO -Introdução do agente contido na saliva do animal -Mordeduras com perfuração na pele -Lambeduras que contaminem feridas -O vírus se encontra na saliva do animal -Arranhadura, quando o gato lambe a pata e te arranha -Por via respiratória: Em cavernas por gotículas liberadas pela saliva do morcego -Zoonose -Vírus transmitidos por animais -Mamíferos podem ser infectados pelo vírus da raiva -Transmissão acidental no ser humano ABSORÇÃO -Adsorção: Proteína G viral - receptor nicotínico de acetilcolina (AChR) e molécula de adesão da célula neural (NCAM) PROFILAXIA pós-exposição -Lavar muito bem o local da infecção para diminuir a carga viral -Observar o aparecimento de infecção secundária na ferida PERÍODO DE INCUBAÇÃO LONGO -Permite a geração de resposta terapêutica por anticorpos protetores após a imunização ativa com a vacina de vírus rábico inativado TROPISMO -Causa citotoxicidade em células nervosas -Células nervosas (infecção secundária) -Células musculares (infecção primária) MORFOLOGIA -Vírus envelopado (após a mordedura se lava com sabão) -Faz a replicação no citoplasma -Absorção Vírus em forma de projétil INFECÇÃO -O vírus se multiplica no músculo esquelético e no tecido conectivo antes de se deslocar por transporte axônico ao SNC -O vírus se prolifera no SNP antes de se mover fatalmente até o SNC, causa encefalite fatal -Após o vírus invadir o SNC se desenvolve encefalite e os neurônios se degeneram RESPOSTA IMUNE -Desempenha pouca ou nenhuma resposta -O vírus é minimamente citolítico e raramente causa inflamação PERÍODO DE INCUBAÇÃO -1 ano -Ele fica no músculo até acometer o sistema nervoso -Permite a geração de resposta terapêutica por anticorpos protetores após a imunização ativa com a vacina de vírus rábico inativado. -Replicação no citoplasma SINTOMAS -Dor de cabeça -Mialgia DIAGNÓSTICO -As células infectadas tem no seu citoplasma agregados de nucleocapsídeos virais (corpúsculos de Negri) em neurônios afetados RESERVATÓRIOS -Morcegos, animais domésticos VIRULÊNCIA -As proteínas virais inibem a apoptose e a ação do interferon 24 POLIOMIELITE ENTEROVÍRUS POLIOVÍRUS Família: Picornaviridae Gênero: Enterovirus Espécie: Enterovirus C RNA Fita simples positivo VACINAS SABIN: Via oral: -Tem a resposta de IgA na mucosa oral, -Vírus atenuado (não recomendado para imunossuprimidos) SALK: Intramuscular, -Recomendado para imunossuprimidos -Vírus inativado com formalina (3 sorotipos) PATOGENIA Infecção por vírus 100% → Infecção Inaparente 90% (Disseminação do vírus, manutenção na comunidade, imunidade) Infecção por vírus 100% → Poliomielite Clínica 10% → Infecção abortiva 7% (doença menor) 1-2 dias - febre, gastroenterite, infecção respiratória Poliomielite Clínica 10% → Envolvimento do SNC 3% 3-4 dias → Meningites 2% → Pólio paralítica 1% 7-10 dias - Pólio espinal, pólio bulbar, pólio bulbo-espinal TRANSMISSÃO -FECAL ORAL -Infecção viral da infância, caracterizada por paralisia flácida aguda SEQUELAS Paralisia dos membros superiores e inferiores ou dos músculos do pulmão DIAGNÓSTICO DE ENTEROVÍRUS -Isolamento do vírus nas fezes e secreções na garganta INFECÇÕES MAIS GRAVES -Diagnóstico laboratórial Métodos Moleculares: Reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa (RT-PCR) SINTOMAS -90% é assintomática -3% envolvimento do SNC -2% meningites -1% Pólio paralítica PREVENÇÃO -Não há terapia específica -Prevenção pode ser feita com vacinação INFECÇÃO Multiplicação na garganta e intestino delgado → O vírus invade as tonsilas e linfonodos do pescoço e íleo → Dos linfonodos o vírus cai no sangue resultando em viremia → Na maior parte dos casos a viremia é transitória a infecção não progride, porém se a viremia for persistente o vírus penetra no SNC → No SNC o vírus tem um tropismo pelos neurônios motores na porção na porção superior da medula espinal (não infecta nervos periféricos e músculos) → O vírus se multiplica no citoplasma dos neurônios, as células morrem causando paralisia, e a morte pode ser decorrente de falha respiratória. 25 MENINGITES VIRAIS ENTEROVÍRUS Causada por Enterovírus (75 a 90%) ECHO COXSACKIE PÓLIO Líquor Límpido Manifestações clínicas brandas SÍNTOMAS -Exantema, febre, vômitos, irritabilidade, cefaléia, sinais de irritação meníngea ANÁLISE DO LÍQUOR -Proteínas levemente aumentadas, aspecto límpido, com células mononucleares aumentadas (pleocitose) 10-200 cel/mm3, glicose normal -O que diferencia de um líquor normal são as células do sistema imune (mononucleares) que estarão um pouco aumentadas MENINGITE VIRAL (asséptica) Mais observada em lactentes. Os enterovírus causam mais de 90% dos casos: coxsackievuses e echovírus do grupo B ENCEFALITE Causam aproximadamente 5% de todos os casos de encefalite aguda coxsackievirus tipos A9, B2 e B5 e echovirus tipos 6 e 9 MANIFESTAÇÕES EM SNC: Meningite: Febre, vômitos, irritabilidade, cefaléia occipital de forteintensidade de caráter intermitente, sem irradiação, sinais de irritação meníngea, exantema -Náuseas, vómitos acuosos, dificuldade de deambulação, confusão mental -Convulsões e alteração do nível de consciência e coma são menos frequentes -Coxsackie A 7, 9 e 24 -Coxsackie B 1 a 6 -Echovirus 4, 6, 9, 16 e 30 26 HERPESVÍRUS HSV 1, VZV, CMV, EBV -Febres altas, convulsões, encefalite -Meningoencefalite -Líquor Límpido característica de infecção vira ENCEFALITE POR HERPES VÍRUS -Outros (HIV, sarampo, caxumba, rubéola) 27 MENINGITES HERPÉTICAS INFECÇÃO DO SNC -A meningoencefalite pode ser resultante de infecção primária ou reativação dos herpesvírus: HS1 e 2, VZV, CMV, EBV Morbidade e letalidade elevadas SINTOMAS -Início agudo de febre, convulsões, sinais focais, coma, com comprometimento do lobo temporal TRATAMENTO -Aciclovir: Só irá atingir as células infectadas as que estão em latência não agem. -O prognóstico depende da introdução precoce da terapia antiviral: Aciclovir de 8/8 h. 14 a 21 dias. 28 HPV - Papiloma Vírus Humano PAPILLOMAVIRUS Família: Papillomaviridae Gênero: Alphapapillomavirus TRANSMISSÃO -Contato direto com o tecido epitelial ou mucosa -Sexual, oral -Microlesões -Pode ocorrer perinatal, caso a mãe esteja com o vírus na região genital e o bb com lesões. -Fica em objetos em até dois dias (não envelopado) Porque apenas os HPV de alto risco causam câncer? -Eles conseguem inserir seu material genético ao nosso DNA, pode se considerar uma MUTAÇÃO -Os HPV de alto risco quando estão dentro do núcleo, tem uma enzima que transforma seu genoma circular em um genoma linear igual ao nosso. -O transposon é um gene saltador, que se desprendem do genoma e vão para outro lugar, a hora que esse nosso gene sai, o vírus integra o seu TROPISMO -O tropismo viral do HPV é por células de mucosas (mucosotrópicos) e células cutâneas (cutaneotrópicos) HPV de Baixo risco: Tropismo por células cutâneas (cutâneos trópicos), verrugas, papilomas, principalmente em região genital. HPV de Alto risco: Tropismo por mucosas, (Mucosa Trópico), associado a lesões pré neoplásicas. NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical), NIC-1: A célula pode voltar ao normal NIC-2: Precisa de cirurgia NIC-3: Pode ter ocorrido metástase, precisa de quimioterapia REPLICAÇÃO DE HPV DE BAIXO RISCO (HPV-6 e HPV-11) -Reconhecem apenas receptores da camada basal, por isso precisa de uma fissura -Faz sua replicação no núcleo -Não faz ciclo lítico e nem lisogênico, ele sai quando a célula já está morta, induz o aumento de um grupo celular que causa as verrugas. Não ativa resposta imunológica MORFOLOGIA -A partícula viral é composta de Capsídeo com genoma de DNA circular fita dupla. -DNA Fita dupla circular epissomal (8Kb) -Não envelopado -capsídeo icosaédrico (L1 e L2) INFECÇÃO -Todos que tem câncer de colo do útero já foram infectados -Não há nenhum significância clínica -À semelhança do seu DNA facilita sua inserção 1-Genes precoces, são os primeiros genes a serem ativados e são responsáveis por replicação do DNA, replicação viral 2-Depois de sua replicação ativam os genes tardios que sintetizam as proteínas de capsídeo PAPANICOLAU - CITOPATOLOGIA (mais utilizado) CICLO DE REPLICAÇÃO -Está ligado ao ciclo de vida do ceratinócito e da célula epitelial da pele e mucosa, o que promove o crescimento da camada basal, aumentando o número de células espinhosas (acantose) -Essa alterações tornam a pele mais espessa e promovem a produção de ceratina (hiperceratose), formando assim projeções epiteliais (papilomatose) -À medida que a células da pele infectada amadurece e se direciona para a superfície, ocorre a liberação viral com as células mortas da camada superior. SINTOMAS -Maior parte assintomática -Maior parte associadas por ISTs OS SINTOMÁTICOS SÃO: -Os HPV de baixo risco manifestam verrugas principalmente genitais (HPV-6 e HPV-11) genoma no lugar e nunca mais sai. GENE E2, E6 e E7 -O gene E2 controla a transcrição e replicação, e quando o vírus sofre uma clivagem nesse gene, os genes E6 e E7 (estimula a proliferação celular) se tornam superexpressos, ativando nossas células produzindo mais DNA polimerase, induzindo nossa replicação celular -E6 Irá se liga a P53 (supressor de tumor) e inativar a função dele, não ocorrendo reparação celular, apoptose. Ela se liga a P53 e ubiquitina ela, levando ela para a degradação -E7 irá se inativar pRb (protooncogene) TRATAMENTO Remoção de verrugas: Métodos físicos e métodos químicos Carcinoma Cervical: Remoção cirúrgica + quimioterapia e/ou radioterapia PREVENÇÃO PARA CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Tomar a vacina para HPV -A ação do E2 está controlando E6 e E7 -Não ocorre inserção do seu DNA ao nosso, não causando câncer P53 e E6 -Para o ciclo para convocar as proteínas de reparo (P21) -Se nessa parada não houve correção ela será encaminhada para a apoptose intrínseca -No momento em que se aumenta a P53 a E6 se liga a ele e degrada ele, inativando a ação das proteínas supressoras de tumor e se forma o câncer de colo uterino pRb e E7 -A pRb é desfosforilada para que ela possa inibir o E2F e o ciclo para, e se chama as proteínas de reparo ou apoptose -Nesse momento a E7 se liga a pRb e mimetiza uma fosforilação transcrevendo o E2F e permitindo a progressão do ciclo celular -A função do E7 é desregular a maquinaria do ciclo celular da célula infectada. VACINA -Do SUS cevarix (bivalente) protege contra o câncer -Particular Gardasil (tetravalente) protege contra o câncer e verrugas -Vacina recombinante - Principal antígeno: Proteínas L1 de Capsídeo. Vacinas disponíveis: Gardasil (tetravalente: 06, 11, 16 e 18) e Cervarix (bivalente: 16-18). -Infecção viral: No Histológico, pode ocorrer binucleação, Coilocitose, Disceratose PCR - Reação em Cadeia da Polimerase -Para ter certeza que é vírus só o PCR que encontra o genoma viral e diz se é de baixo ou alto risco. (diagnóstico mais específico) TESTES 1-Bethesda -Não é mais utilizado 2-ASCUS -Lesão indeterminada, baixo ou alto grau -LSIL = entre NIC 1 e NIC2 baixo grau -HSIL = entre NIC2 e NIC3 3-Detecção do genoma viral: PCR, Captura híbrida REPLICAÇÃO DE HPV DE ALTO RISCO (HPV-16 e HPV-18) O tipo 16 é considerado de alto risco oncogênico, tem tropismo por células de mucosa e altera o formato do seu DNA de circular para linear, inserindo o genoma viral no genoma do hospedeiro -Os HPV de alto risco causam CÂNCER de colo do útero (HPV-16 e HPV-18) REPLICAÇÃO DE HPV DE ALTO RISCO (HPV-16 e HPV-18) -Replicação na mucosa (principalmente de colo uterino devido ao seu tecido estratificado - que descama), em outras mucosas a associação viral é menor -Microlesão na mucosa para ter acesso a camada basal -O vírus desnuda dentro do núcleo, não forma verruga e não fica rígido pois não tem queratina o suficiente e o vírus sai quando a célula descama e vai para outra camada basal. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS -A infecção pelo HPV é bastante comum e geralmente de pouca significância clínica (80% a 90% resolução espontânea no primeiro ano) -A manifestação mais grave do vírus é o câncer cervical 29 INFLUENZA A (H1N1) Ortomixovírus Fámilia: Ortomyxoviridae 8 SEGMENTOS DE RNA de polaridade negativa REARRANJO GENÉTICO -Genoma segmentado facilita o desenvolvimento de novas cepas por meio de mutação e reagrupamento dos segmentos genéticos entre diferentes cepas de vírus humanos e animais. INFLUENZA A, B e C Apenas A e B provocam doença, porém vamos falar HEMAGLUTININA INVASÃO 1-A Hemaglutinina reconhece e se liga ao ácido siálico e o vírus é endocitado. 2-A célula tenta digerir o conteúdo da vesícula diminuindo o pH dentro da vesícula 3-Isso induz uma mudança no formato da hemaglutinina expondo a região da célula que possui alta afinidade pela membrana da vesícula 4-Com isso a hemaglutinina se torce e aproxima a membrana do envelope do vírus, fundindo ambas e liberando o vírus da vesícula. 5-Quando se altera o pH expõe a H1N1 -Influenza A com hemaglutinina do tipo 1 e neuraminidase do tipo 1 NA (neuraminidase do influenza A) HA (hemaglutinina MORFOLOGIA -Envelopadocom 2 principais proteínas que são espículas de NA e de HA RESPOSTA IMUNE -Resposta Citotóxica (células NK e T) e Interferons TRANSMISSÃO -Perdigotos -Infecta humanos e animais -A transcrição e replicação do RNA viral ocorrem no núcleo -Se deve evitar ambientes fechados onde haja aglomeração de pessoas PATOGÊNESE 1-Inicialmente estabelece infecção do trato respiratório superior, realiza infecção das células secretoras de muco de células ciliadas e de outras células epiteliais mais do A VACINA -Deve ser anual devido a alta capacidade de mutação, por reagrupamentos genéticos resultando em diferentes cepas -Vírus atenuado DRIFT -Variação antigênica local SHIFT -Reagrupamento de genomas entre diferentes cepas -Pandemias INFECÇÃO -Trato respiratório superior e inferior -Os sintomas sistêmicos são provocados pela resposta imunológica ao vírus por meio do interferon e das citocinas. -Os sintomas locais resultam da lesão das células epiteliais, incluindo as células ciliadas e as células mucossecretoras. DIVERSIDADE GENÉTICA -Tem estrutura genômica segmentada e capacidade de infectar e se replicar em seres humanos e em muitas espécies incluindo aves e porcos célula e aproxima a membrana celular e a membrana viral e o vírus é liberado para o citoplasma, onde o vírus se organiza e sai por brotamento, onde a neuraminidase remove o ácido siálico facilitando a saida do vírus. REPLICAÇÃO -O alvo são as células epiteliais 1-O vírus se liga ao ácido siálico é endocitado e se fusiona com a membrana da vesícula 2-A transcrição e a replicação do genoma ocorrem no núcleo 3-As proteínas virais são sintetizadas, fragmentos helicoidais de nucleocapsídeos se formam e se associam com as membranas revestidas de proteínas, entre elas hemaglutinina HA e neuraminidase NA 4-O vírus brota da membrana plasmática (atividade sialidásica da NA) e mata e célula hospedeira. COMPLICAÇÕES Não são raras: Infecções bacterianas secundárias como pneumonia, otite média, sinusite, raramente como pneumonia viral primária (frequentemente hemorrágica) ou miocardite ou encefalite. SINTOMAS -As complicações mais comuns são: pneumonia, sinusite e otite -Início súbito com febre, cefaleia, fotofobia, tremores, tosse seca, mal-estar, mialgia e garganta seca NEURAMINIDASE DEIXAR A CÉLULA 1-Também reconhece o ácido siálico da membrana celular, mas realiza sua função de maneira oposta 2-Seu papel é ajudar o vírus a deixar a célula invadida 3-Ela remove o ácido da célula e permite que o vírus recém sintetizado consiga brotar para invadir a próxima célula provocando a perda do sistema de defesa primário 2-Perante a falta de epitélio ciliado, as bactérias orais e nasais que são engolidas não podem ser expelidas causando pneumonia. 3-A NA facilita o desenvolvimento da infecção por meio da clivagem dos resíduos do ácido siálico do muco, proporcionando acesso ao tecido. 4-A liberação do vírus na superfície apical das células epiteliais e no pulmão promove a disseminação célula a célula e a transmissão a outros hospedeiros. EPIDEMIAS ANUAIS -A instabilidade genética é responsável pelas epidemias anuais -A HA e NA podem sofrer alterações antigênicas maiores (rearranjo, substituição ou shift) e menores (mutação: deriva genética ou drift), garantindo cepas novas. 30 Sars-Cov-2 Família: Coronaviridae RNA Positivo, Envelopado SARS-CoV e MERS-CoV -São pantróficos (infecta muitas espécies) DIAGNÓSTICO -análise do genoma por RT-PCR ou secreções respiratórias SINTOMAS -Febre, tosse, falta de ar, coriza e diarreia -Casos graves podem evoluir para pneumonia, síndrome respiratória aguda grave SARS e insuficiência renal REPLICAÇÃO 1-A glicoproteína S interage com os receptores nas células epiteliais, o vírus se funde ou é endocitado na célula, e o genoma é liberado no citoplasma 2-O SARS se liga ao receptor de ECA, é endocitado e sua fita de RNA positivo começa a produzir suas proteínas 3-O genoma se associa com membranas do retículo endoplasmático rugoso modificado através das proteínas do vírus e brota no lúmen do retículo endoplásmático rugoso. 4-vesículas que contêm o vírus migram para a membrana celular e o vírus sai por exocitose. TRANSMISSÃO -Aerossóis, fecal-oral MORFOLOGIA -Envelopados -Proteína M associada ao núcleo capsídeo -A coroa formada por glicoproteínas permite que o vírus tolere as condições no trato gastrointestinal e seja disseminado por via fecal-oral -Espículas com muitos carboidratos que dá uma capacidade de sobrevivência maior, altera a antigenicidade PATOGÊNESE 1-Entra pelo trato respiratório e se multiplica nas células epiteliais do trato respiratório superior. 2-Ocorre a disseminação para o trato respiratório inferior. 3-O vírus é excretado pelo trato respiratório durante a fase de infecção aguda, 4-Mas continua a ser eliminado por algum tempo pelo trato gastrointestinal depois da recuperação, e vai para o esgoto 31 CAXUMBA Paramixovírus Família: Paramyxoviridae RNA Positivo MORFOLOGIA -Nucleocapsídeo helicoidal associado a proteína matriz (M) na superfície da membranado envelope -Envelopados, podem ter hemaglutinina e neuraminidase VACINA -Vírus atenuado INCUBAÇÃO 16 A 18 Dias PROTEÍNA S -Principal proteína de ligação REPLICAÇÃO -Primeira replicação na mucosa do sistema respiratório superior 1-As glicoproteínas virais (HN, H, G) se ligam ao ácido siálico nos glicolipídios e glicoproteínas da superfície das células ou a receptores protéicos 2-A proteína F promove a fusão do envelope viral com a membrana celular 3-A transcrição, síntese de proteínas e replicação do genoma viral ocorrem no citoplasma da célula 4-Os vírus maduros saem da célula por brotamento e não matam a célula. (cíclo não lisogênico) PATOGÊNESE 1-Replicação primária em mucosa do sistema respiratório superior 2-Replicação secundária em linfonodos regionais 3-Viremia primária ocorre Disseminação para glândulas salivares, testículos (Orquite, pacientes na puberdade), ovários, pâncreas, SNC 4-Viremia, disseminação generalizada para outros tecidos, incluindo os rins TRANSMISSÃO -Aerossóis -Gotículas de saliva -Fômites -O vírus da caxumba pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença -Urina, saliva ou gotículas respiratórias SISTEMA IMUNE -Produção de IgG, IgM e IgA -A IgM específica para a caxumba se detecta no início da doença e declina após 6 meses. -A elevação de IgG específica persiste por toda a vida -A imunidade adquirida é vitalícia TRATAMENTO -Não há tratamento específico SINTOMAS -Parotidite aguda e benigna em 95% das infecções sintomáticas -Mal-estar, cefaleia, febre e mialgia -Edema de uma das glândulas parótidas, geralmente seguido pelo da outra glândula 1 a 5 dias mais tarde. Regride 7 a 8 dias depois -Outras glândulas podem estar envolvidas e o edema sublingual e laríngeo causado pela obstrução linfática pode ser problemático 32 Vírus Sincicial Respiratório VSR Bronquiolite viral aguda -Infecção do trato respiratório inferior mais comum em crianças pequenas -Ocorre principalmente no inferno e acomete crianças menores de 2 anos MODOS DE CONTROLE -A imunoglobulina está disponível para bebês de alto risco e imunocomprometidos. É um anticorpo monoclonal contra a proteína F -A ribavirina (Análogo de nucleosídeo) em aerossol está disponível para bebes com complicações graves PATOGÊNESE 1-A glicoproteína do vírus se liga ao ácido siálico, portanto não é necessário uma neuraminidase 2-Replicação no epitélio do trato respiratório superior e espalhamento célula a célula 3-Espalhamento para o sistema respiratório inferior e replicação nos bronquíolos 4-Necrose dos brônquios e bronquíolos 5-Liberação de mediadores inflamatórios que leva ao estímulo à secreção de muco, edema e inflamação das vias respiratórias → Obstrução das vias respiratórias → Bronquiolite ou pneumonia INFECÇÃO -Trato respiratório, com contato com secreções infecciosas ou aerossol e perdigoto -Infecção aguda fatal do trato respiratório em bebês e crianças -Mais comum na infância -O anticorpo materno não protege o bb SINTOMAS -Tosses e sibilos pormais de uma semana, que pode ser fatal em crianças prematuras SISTEMA IMUNE -A imunidade adquirida é muito fraca o que leva a reinfecções por toda vida -Resposta imune em bebês é mais forte SINCÍCIOS -Células grandes multinucleadas -Várias células infectadas vizinhas se fundem para formar uma grande célula multinucleada (Sincício) INCUBAÇÃO De 4 a 5 dias VÍRUS SINCICIAL VSR -Acometem o trato respiratório de crianças podendo ser responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias durante os períodos de sazonalidade (predominante no inverno e início da primavera)
Compartilhar