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- Conhecer = Comer. - O filósofo alimenta ordens de consciência dos objetos. - A percepção é o estado da consciência. - Diástase (da consciência) = deslocamento do que era sólido/ transformação em uma nova mistura. - “Em vão, os mais simples e os mais rudes entre nós procurariam neles (objetos? indivíduos?) alguma coisa sólida, alguma coisa, enfim, que não fosse o espírito; eles não encontrariam em toda a parte senão um mata-borrão mole e tão distinto: eles mesmos” - Husserl: não se pode dissolver as coisas na consciência. - “A consciência e o mundo são dados ao mesmo tempo: exterior por essência à consciência, o mundo é, por essência relativo à ela.” - A consciência é, para ele, fato irredutível, que nenhuma imagem física pode exprimir (senão breve e obscuramente). - Conhecer, é “se manifestar rumo à”. Perto das imagens que conhece mas fora delas. Consciência é comparável a possessão. - A consciência é pura. Seu conteúdo é uma fuga de si: “a consciência não tem ‘dentro’; ela não é nada senão o fora dela mesma e é essa recusa absoluta, essa recusa de ser substância que a constitui como uma consciência. - Tais objetos nos lançam para além deles (na poeira seca, sobre a terra rude, entre as coisas). - Husserl: “toda consciência é consciência de alguma coisa”. - Filosofia da Imanência (permanente, compreendido na própria essência, não transcendental) x Filosofia da Transcendência (subjetividade). - Ser, em Heidegger, é ser no mundo (ser-aí). Um nada no mundo e na consciência que, de repente, torna-se consciência-no-mundo. - Husserl chama de INTENCIONALIDADE a característica/necessidade da consciência de não coincidir com ela mesma: é o projeto/projétil da consciência para fora. - Para a fenomenologia de Husserl o conhecimento que agarramos das coisas não se limita a isto mesmo. A consciência (como representação) dos objetos é apenas uma forma de consciência. Neste sentido, a consciência se ‘ultrapassa’ através da intencionalidade, ou seja, quando há receio, amor, simpatia, ódio, etc. - Tais reações subjetivas são formas de conhecer o mundo que detém tais propriedades. “Amo esta mulher porque ela é amável”. A descoberta do eu está fora.
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