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Página 1 DIFUSÃO DE INOVAÇÕES Terceira edição Everett M. Rogers Página 2 Copyright © 1962, 1971, 1983 por The Free Press Uma divisão da Macmillan Publishing Co., Inc. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitido de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou por qualquer armazenamento de informações e sistema de recuperação, sem permissão por escrito do Editor. The Free Press Uma divisão da Macmillan Publishing Co., Inc. 866 Third Avenue, Nova York, NY 10022 Collier Macmillan Canada, Inc. Número do cartão de catálogo da Biblioteca do Congresso: 82-70998 Impresso nos Estados Unidos da América número de impressão 6 7 8 9 10 Catalogação da Biblioteca do Congresso em Dados de Publicação Rogers, Everett M. Difusão de inovações. Rev. ed. de: Comunicação de inovações. 2ª ed. 1971. Bibliografia: p. Inclui índices. 1. Difusão de inovações. 2. Difusão de inovação —Estudo e ensino — História. I. Título. HM101.R57 1983 303,4'84 82-70998 ISBN 0-02-926650-5 AACR2 A primeira edição de Everett M. Rogers foi publicada como Diffusion of Innovations; o segundo edição deste livro, por Everett M. Rogers com F. Floyd Shoemaker, foi publicado como Comunidades nicação de inovações: uma abordagem transcultural. O AMERICANO CENTRO BIBLIOTECA Conteúdo Lista de Ilustrações de Caso xiii Prefácio Capítulo 1 ELEMENTOS DE DIFUSÃO 1 O QUE É DIFUSÃO? 5 QUATRO ELEMENTOS PRINCIPAIS NA DIFUSÃO DE INOVAÇÕES 10 /. A inovação 11 2. Canais de Comunicação 17 3. Tempo 20 4. Um sistema social 24 RESUMO 34 Capítulo 2 UMA HISTÓRIA DE PESQUISA DE DIFUSÃO .... 38 OS COMEÇOS DA PESQUISA DE DIFUSÃO NA EUROPA 40 Gabriel Tardea e as Leis da Imitação 40 Os difusionistas britânicos e alemães-austríacos 41 A ASCENSÃO DAS TRADIÇÕES DE PESQUISA DE DIFUSÃO. 42 Paradigmas e faculdades invisíveis 43 A tradição da pesquisa em antropologia 46 Sociologia Primitiva 50 Sociologia Rural 57 Educação 62 Saúde Pública e Sociologia Médica 65 Comunicação 72 Marketing 74 Geografia 77 Sociologia Geral 78 V Página 3 vi Conteúdo Conteúdo Capítulo 3 UMA TIPOLOGIA DE PESQUISA DE DIFUSÃO 79 RESUMO 85 CONTRIBUIÇÕES E CRÍTICAS DE PESQUISA DE DIFUSÃO 87 AS CONTRIBUIÇÕES E ESTADO DE PESQUISA DE DIFUSÃO HOJE CRÍTICAS DE PESQUISA DE DIFUSÃO 91 O viés pró-inovação da pesquisa de difusão .... O preconceito da culpa individual na pesquisa de difusão O problema de recall na pesquisa de difusão A questão da igualdade na difusão de inovações GENERALIZANDO SOBRE A DIFUSÃO VIA META-PESQUISA Relacionando Teoria e Pesquisa na Faixa Média A simplificação excessiva das generalizações de dois conceitos. A confiabilidade das generalizações de difusão 92 103 112 118 126 128 130 131 RESUMO 133 Capítulo 4 A GERAÇÃO DE INOVAÇÕES ... 134 O PROCESSO DE INOVAÇÃO-DESENVOLVIMENTO 135 1. Reconhecendo um problema ou necessidade 135 2. Pesquisa Básica e Aplicada 138 3. Desenvolvimento 139 4. Comercialização 143 5. Difusão e Adoção 144 6. Consequências 149 ESTADO SOCIOECONÔMICO, IGUALDADE E DESENVOLVIMENTO DE INOVAÇÃO 153 RASTREANDO A INOVAÇÃO-DESENVOLVIMENTO PROCESSO 155 Deficiências dos Estudos Tracer 157 Perguntas para pesquisas futuras 157 CONVERTENDO PESQUISA EM PRÁTICA 158 O modelo de extensão agrícola 159 Sistemas de difusão descentralizados 160 RESUMO 161 Capítulo 5 O PROCESSO DE INOVAÇÃO-DECISÃO 163 UM MODELO DE INOVAÇÃO-DECISÃO PROCESSO 163 ESTÁGIO DE CONHECIMENTO 164 O que vem primeiro, necessidades ou consciência de uma inovação? 164 Tipos de conhecimento sobre uma inovação 167 Os primeiros versus os últimos conhecedores de inovações 168 ESTÁGIO DE PERSUASÃO 169 FASE DE DECISÃO 172 ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO 174 O Fim da Implementação 175 Reinvenção 175 ESTÁGIO DE CONFIRMAÇÃO 184 Dissonância 185 Descontinuidade 186 EXISTEM ESTÁGIOS NO PROCESSO? 191 Provas das fases 192 Variância e Pesquisa de Processo 194 CANAIS DE COMUNICAÇÃO POR ESTÁGIOS NO PROCESSO DE INOVAÇÃO-DECISÃO 197 Categorizando Canais de Comunicação 197 Meios de comunicação de massa versus canais interpessoais 198 Canais Cosmopolite Versus Localite 200 CANAIS DE COMUNICAÇÃO POR ADOTADOR CATEGORIAS 201 O PERÍODO DE INOVAÇÃO-DECISÃO 202 Taxa de Conscientização-Conhecimento e Taxa de Adoção 202 Duração do período por categoria de usuário 203 RESUMO 206 Capítulo 6 ATRIBUTOS DE INOVAÇÕES E SUA TAXA DE ADOÇÃO 210 ATRIBUTOS DE INOVAÇÕES 211 VANTAGEM RELATIVA 213 Fatores econômicos e taxa de adoção 214 Aspectos de status das inovações 215 Página 4 viii Conteúdo Vantagem relativa e taxa de adoção 217 Efeitos dos incentivos 219 COMPATIBILIDADE 223 Compatibilidade com valores e crenças 223 Compatibilidade com ideias introduzidas anteriormente 224 Compatibilidade com Necessidades 225 Compatibilidade e taxa de adoção 226 Clusters de tecnologia 226 Nomeando uma Inovação 227 Posicionando uma inovação 228 COMPLEXIDADE 230 AVALIAÇÃO 231 OBSERVABILIDADE 232 EXPLICANDO A TAXA DE ADOÇÃO 232 O EFEITO DE DIFUSÃO 234 SUPERADOPÇÃO 236 RESUMO 238 Capítulo 1 INOVATIVIDADE E ADOPTADOR CATEGORIAS 241 CLASSIFICANDO AS CATEGORIAS DE ADOPTADORES NA BASE DE INOVATIVIDADE 242 A curva S de adoção e normalidade 243 O método de categorização de adotantes 245 CATEGORIAS DE ADOPTADORES COMO TIPOS IDEAIS 247 Inovadores: aventureiros 248 Primeiros usuários: respeitável 248 Maioria inicial: deliberada 249 Maioria tardia: Cético 249 Retardatários: Tradicional 250 CARACTERÍSTICAS DAS CATEGORIAS DE ADOPTADORES .... 251 Características socioeconômicas 251 . Variáveis de Personalidade 257 Comportamento de Comunicação 258 Um Resumo das Características de Categorias de usuários 259 O paradoxo das necessidades de inovação 263 PREVER INOVATIVIDADE COM MÚLTIPLAS TÉCNICAS DE CORRELAÇÃO. 265 Conteúdo SIMULAÇÃO DE INOVAÇÃO POR COMPUTADOR DIFUSÃO 267 RESUMO 268 Capítulo 8 LIDERANÇA DE OPINIÃO E REDES DE DIFUSÃO 271 MODELOS DE FLUXOS DE COMUNICAÇÃO EM MASSA 272 Modelo de agulha hipodérmica 272 O modelo de fluxo de duas etapas 272 HOMOFILIA-HETEROFILIA E O FLUXO DE COMUNICAÇÃO 274 Homofilia-Heterofilia 274 Homofilia como barreira à difusão 275 MEDINDO A LIDERANÇA DE OPINIÃO E LINKS DE REDE 277 CARACTERÍSTICAS DOS LÍDERES DE OPINIÃO 281 Comunicação externa 282 Acessibilidade 2S2 Status socioeconômico 2S2 Inovação 284 Inovação, liderança de opinião e Normas do sistema 284 OPINIÃO MONOMÓRFICA E POLIMÓRFICA LIDERANÇA 288 REDES DE DIFUSÃO 293 Análise de rede de comunicação 294 A força dos laços fracos 295 Quem está vinculado a quem nas redes? 299 TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL 304 Aprendizagem e difusão sociais contrastantes 305 Horizontes para modelagem social 307 RESUMO 307 Capítulo 9 O AGENTE DE MUDANÇA 312 MUDAR AGENTES COMO LINKERS 313 A SEQUÊNCIA DAS FUNÇÕES DE MUDANÇA DE AGENTE 315 Página 5 Conteúdo FATORES EM MUDANÇA DE SUCESSO DO AGENTE 317 Esforço do Agente de Mudança 317 Alterar a orientação da agência versus cliente 318 Compatibilidade com as necessidades dos clientes 319 Mudar a empatia do agente 327 CONTATO DE HOMOFILIA E AGENTE DE MUDANÇA .... 321 Alterar contato do agente com clientes de status inferior 323 Assessores Paraprofissionais 325 Alterar credibilidade do agente 328 Profissionalização Inautênica de Assessores 331 LÍDERES DE OPINIÃO 331 Conteúdo CLASSIFICAÇÕES DE CONSEQUÊNCIAS 379 Consequências desejáveis versus indesejáveis 380 Consequências diretas versus indiretas 384 Conseqüências Antecipadas Versus Inesperadas 387 IGUALDADE NAS CONSEQUÊNCIAS DE INOVAÇÕES 391 A questão da igualdade nos programas de desenvolvimento 392 A lacuna de efeitos de comunicação e as consequências da difusão 394 Conseqüências da Adoção que aumentam as lacunas de inovações 398 Estrutura Social e Igualdade de Consequências 401 CAPACIDADE DE AVALIAÇÃO DOS CLIENTES 332 CENTRALIZADA E DESCENTRALIZADA SISTEMAS DE DIFUSÃO 333 O Modelo Clássico de Difusão 333 Comparando Centralizado Versus Descentralizado Sistemas de Difusão 334 Vantagens e desvantagens da descentralizadaDifusão 337 RESUMO 343 Capítulo 10 INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 347 ORGANIZAÇÕES 348 INOVATIVIDADE ORGANIZACIONAL 355 Deficiências da inovação organizacional Estudos 356 Tamanho e inovação organizacional 358 Características Estruturais e Organizacionais Inovação 359 ESTÁGIOS DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EM ORGANIZAÇÕES 361 Um modelo do processo de inovação nas organizações 362 Sequência de tempo das etapas do processo de inovação . . . . 365 RESUMO 370 Capítulo 11 CONSEQUÊNCIAS DAS INOVAÇÕES 371 UM MODELO PARA ESTUDAR AS CONSEQUÊNCIAS 375 POR QUE NÃO TIVERAM SIDO CONSEQUÊNCIAS ESTUDOU MAIS? 375 Estratégias para estreitar lacunas 403 Lacunas mais amplas não são inevitáveis 408 SUMÁRIO E CONCLUSÕES 410 Bibliografia 414 Índice de Nomes 441 Índice de Assuntos 447 Página 6 lista de ilustrações de caso Água fervendo em uma aldeia peruana: uma campanha de difusão que falhou 1 A Vila de Los Molinos 2 Sra. A: Adotador voltado para o cliente 2 Sra. B: Persuadido Adotador 3 Sra. C: Rejeitadora 3 Compreendendo por que a difusão da água fervente falhou 4 Controle do escorbuto na Marinha Britânica: as inovações não se vendem ... 7 Não difusão do teclado Dvorak 9 Difusão de milho híbrido em Iowa 32 Bebês que dão mamadeira no terceiro mundo e o mau-olhado 100 A história natural de uma inovação: varfarina 149 Hard Tomatoes na Califórnia 150 Seqüestro de avião: reinvenção nos céus 182 Descontinuação forçada de inovações 189 Canais de Comunicação no Processo de Inovação-Decisão para Gammanym 195 O CAT Scanner: Technology Run Wild? 237 Redes de pares na difusão de um medicamento médico 289 Estrutura de rede e difusão solar em um bairro da Califórnia 300 Médicos descalços na China 326 Os serviços de extensão agrícola 338 Legitech 339 Tachai: Difusão Descentralizada na China 339 Davis: Capital de Conservação de Energia da América 341 Um Sistema de Difusão Híbrido: A Rede Nacional de Difusão 342 A ascensão e queda de uma inovação radical na Troy School 350 Iniciação da Inovação 351 Implementando a Inovação de Programação de Computador 352 Implementação que falhou: começando muito grande 366 A revolução do snowmobile no Artie 372 Machados de aço para aborígines da Idade da Pedra 388 A forma, função e significado de uma inovação 390 Atingindo um Equilíbrio Dinâmico 390 Para quem uma inovação é apresentada 391 xiii Página 7 Prefácio A PRIMEIRA EDIÇÃO DESTE LIVRO, Diffusion of Innovations, foi publicado em 1962. Na época, havia 405 publicações sobre este tópico disponível. A segunda edição e revisão, Comunicação de Innovations: A Cross-Cultural Approach (em coautoria com F. Floyd Shoemaker), foi publicado em 1971, nove anos depois. Até então o o número de publicações de difusão quase quadruplicou para cerca de 1.500, dos quais aproximadamente 1.200 eram relatórios de pesquisa empírica, e os outros 300 eram bibliografias, sínteses, escritos teóricos, e outros tipos de publicações não empíricas. Atualmente, 12 anos depois, o número total de publicações de difusão mais do que dobrou novamente, para 3.085. E o número de em- relatórios de pesquisa de difusão pirical aumentaram de 1.500 para 2.297. Eu acho que quase não há outro campo de pesquisa da ciência do comportamento que representa mais esforço de mais estudiosos em mais nações. Por causa deste grande aumento na base da difusão pesquisa em que o presente livro se baseia, é (1) uma revisão de \ o quadro teórico, e as evidências de pesquisa que apoiam este modelo de difusão, e (2) um novo empreendimento intelectual, no sentido de que novos conceitos e novos pontos de vista teóricos são introduzidos. Eu estimar que este livro representa igualmente (1) uma continuidade com meus dois livros anteriores sobre difusão, e (2) diferenças e im- comprovações na estrutura básica. Assim, o leitor pode considerar a presença livro principal como o terceiro volume em um conjunto de três volumes sobre a difusão de inovações. O fluxo de bolsas de difusão nos últimos quarenta anos ou mais representam semelhanças e diferenças, continuidades e descontinuidades, assim como meus três livros, cada um publicado ap- com aproximadamente uma década de diferença. De forma alguma, no entanto, procuro apenas sintetizar as descobertas importantes de pesquisas anteriores; Eu também me esforço aqui para criticar este trabalho (incluindo o meu), e para estabelecer direc- ções para o futuro que são diferentes do passado recente. Eu intitulei o presente livro Diffusion of Innovations para identificar com a tradição sequencial de quarenta anos de estudos de difusão marcada pelo meu livro de 1962 com o mesmo título. Em qualquer caso, a maioria das pessoas se refere a Página 8 xvi Prefácio este campo de pesquisa e suas aplicações como a "difusão de inovação ". Ao escolher um título um pouco diferente do meu segundo livro, Posso ajudar a evitar confusão entre esses dois volumes. A maioria dos estudos de difusão anteriores a 1962 foram realizados nos Estados Unidos Estados e Europa. No período entre a primeira e segunda edições do meu livro de difusão, durante a década de 1960, ocorreu uma explosão no número de investigações de difusão que foram conduzidas no desenvolvimento oping nações da América Latina, África e Ásia. Percebeu-se que o modelo de difusão clássico pode ser aplicado de forma útil ao processo de desenvolvimento socioeconômico. Na verdade, a abordagem de difusão foi um quadro natural para avaliar o impacto do desenvolvimento programas na agricultura, planejamento familiar, saúde pública e nutrição ção. Mas, ao estudar a difusão de inovações no desenvolvimento de na- ções, gradualmente percebemos que existiam certas limitações nas estrutura de fusão. Em alguns casos, os programas de desenvolvimento ultrapassaram o modelo de difusão no qual foram originalmente baseados. Um intelectual o resultado foi certas modificações que foram feitas na classe modelo de difusão cal. Como resultado, o paradigma de difusão que é apresentado neste livro é menos ligado à cultura do que no meu livros. E o estudo da difusão hoje se tornou mundial. Durante a década de 1970, também vi mudanças importantes, modificações ções e melhorias feitas no modelo de difusão nos Estados Unidos Estados e outras nações industrializadas. Um tipo importante de mudança tem sido ver o processo de difusão em um escopo mais amplo e sub- acreditar que a difusão é uma parte de um processo maior que começa com um problema ou necessidade percebida, por meio de pesquisa e desenvolvimento em um solução possível, a decisão de uma agência de mudança de que esta inovação deve ser difundido, e então sua difusão (levando a certas conseqüências quências). Uma visão mais ampla do processo de desenvolvimento de inovação reconhece que muitas decisões e atividades devem acontecer antes do início da difusão de uma inovação; frequentemente a difusão não pode ser muito completamente entendido se essas fases anteriores do processo total ess são ignorados. O Capítulo 4 do presente livro trata desta questão de de onde vêm as inovações e como suas origens afetam sua difusão sion. Outra importante mudança intelectual da última década, re- refletido no Capítulo 10, está o grande aumento do interesse na inovação processo nas organizações. Essas decisões organizacionais são diferentes de maneiras importantes a partir de decisões de inovação por indivíduos, agora perceber. O presente livro também difere de seus dois predecessores porque Prefácio Eu reflete uma postura muito mais crítica. Durante os últimos vinte anos ou então, a pesquisa de difusão cresceu para ser amplamente reconhecida, aplicada e admirado, mas também foi submetido a construtivas e destrutivas crítica. Essa crítica se deve em grande parte aos estereótipos e maneiras limitadas em que a maioria dos estudiosos de difusão chegaram a definir o âmbito e método do seu campo de estudo. Uma vez que pesquisadores de difusão passou a representar uma "faculdade invisível" *, eles começaram a limitar essencialmente as maneiras pelas quais eles estudaram a difusão de inovações. Talpadronização de abordagens tem, especialmente na década passada, começou a restringir o progresso intelectual da difusão pesquisa. Talvez o caso de difusão seja bastante semelhante ao da persuasão pesquisa, outro subcampo importante da pesquisa em comunicação. Dois dos principais estudiosos da persuasão, professores Gerald R. Miller e Michael Burgoon (1978, p. 31), recentemente descreveu o míope visão do processo de influência social realizado pela maioria dos estudiosos de persuasão: "Estudantes de persuasão podem ter caído cativos dos limites impostos por suas próprias definições operacionais da área "[a frase estava em itálico cizado no original]. Esta autocrítica aplica-se à difusão re- pesquisadores também, porque, de fato, muitos estudiosos da difusão têm ceptualizou o processo de difusão como uma persuasão unilateral. Assim sendo, eles também podem estar sujeitos às quatro deficiências de persuasão pesquisa listada por Miller e Burgoon (1978, pp. 31-35): 1. Persuasão (e difusão) são vistas como uma forma linear e unidirecional atividade de comunicação. Uma fonte ativa constrói mensagens em a fim de influenciar as atitudes e / ou comportamentos dos receptores passivos. A causa reside na fonte e o efeito no receptor. 2. Persuasão (e difusão) são consideradas como um para muitos atividade de comunicação. Esta visão é inconsistente com as mais recentes concepções de persuasão: "Persuasão não é algo para uma pessoa faz para o outro, mas algo que ele ou ela faz com outro "(Rear- don, 1981, pág. 25). 3. Persuasão (e difusão) estudiosos estão preocupados com um atividade de comunicação centrada na ação e no problema, como venda de produtos, ações ou políticas. Em grande parte ignorado é o fato de que uma parte importante de persuasão / difusão está vendendo a si mesmo e, per- haps, outras pessoas. Deve-se perceber que um objetivo de certo atividades de difusão são para aumentar a credibilidade pessoal de alguém aos olhos de outros (conforme detalhamos nos Capítulos 8 e 9). Uma faculdade invisível é uma rede informal de pesquisadores que se formam em torno de uma paradigma intelectual para estudar um tópico comum (Price, 1963; Kuhn, 1970; Crane, 1972). Página 9 xviii Prefácio 4. Pesquisadores de persuasão (e difusão) frequentemente dão fidelidade a a visão de que sua variável dependente é mudar atitudes, em vez do que o comportamento manifesto. Pesquisadores de difusão têm sido mais orientados para a variável dependente de adoção (a decisão de usar e implementar um nova ideia), do que a própria implementação (ou estudar a sequências de inovação). A maioria dos estudos de difusão anteriores foram baseados em um modelo linear de comunicação, definido como o processo pelo qual as mensagens são transferido de uma fonte para um receptor. Essa visão unilateral do ser humano comunicação descreve certos tipos de comunicação; muitos tipos de difusão realmente consistem em um indivíduo, como um agente de mudança, informando um possível adotante sobre uma nova ideia. Mas outros tipos de difusão são descritos com mais precisão por uma modelo de vergência, em que a comunicação é definida como um processo em que os participantes criam e compartilham informações uns com os outros para chegar a um entendimento mútuo (Rogers e Kincaid, 1981, p. 63). No presente livro, procuramos mostrar a compreensão aprimorada que muitas vezes pode ser alcançado pela conceituação de certos tipos de difusão à luz desse modelo de convergência. Esta ênfase na difusão como troca de informações entre os participantes de um processo de comunicação Este é encontrado particularmente em nosso Capítulo 8 sobre redes de difusão. Conceitualmente, o presente livro faz uso do importante con- conceitos de incerteza e informação. A incerteza é o grau de que uma série de alternativas são percebidas com relação à ocorrência rence de um evento e as probabilidades relativas dessas alternativas. A incerteza implica uma falta de previsibilidade do futuro. Motiva um indivíduo para buscar informações. Informação é a diferença em matéria-energia que afeta a incerteza em uma situação onde uma escolha ex- ists entre um conjunto de alternativas (Rogers e Kincaid, 1981, p. 64). o conceito de informação é um dos favoritos no campo da comunicação pesquisa, e de fato o campo realmente começou a crescer como um intelectual empresa uma vez que Claude Shannon e Warren Weaver (1949) tinham propôs uma teoria da comunicação que foi organizada em torno do não informação. Um tipo de incerteza é gerada por uma inovação, definida como uma ideia, prática ou objeto que é percebido como novo por um indivíduo ou Prefácio xix sobre a inovação, a fim de lidar com a incerteza de que cria. Portanto, o presente livro é lançado em um quadro teórico envolvendo os conceitos de informação e incerteza. Informações sobre novações é frequentemente procurado de pares próximos, especialmente informações sobre suas avaliações subjetivas da inovação. Essa informação troca sobre uma nova ideia ocorre através de um processo de convergência em envolvendo redes interpessoais. A difusão de inovações, portanto, é essencialmente um processo social no qual subjetivamente percebido informações informação sobre uma nova ideia é comunicada. O campo geral da pesquisa em comunicação não tem sido característico por muito "arrancamento de ervas daninhas", isto é, a crítica de nosso atividades para que as descobertas e falácias do campo possam ser publicamente compreendido (Siebold, 1979). Assim, pode ser uma mudança saudável de eventos que, começando no início dos anos 1970, as críticas ao quadro de difusão o trabalho começou a aparecer. Claro, seria um erro tornar-se tão gosta de arrancar erva daninha que todo o jardim é destruído (Reardon, 1981, p. 261). Ao longo do presente livro, procuramos representar uma crítica saudável postura cal. Não precisamos apenas de pesquisas de difusão mais do mesmo. O desafio para os estudiosos da difusão do futuro é ir além os métodos e modelos comprovados do passado, para reconhecer seus curtos vindas e limitações, e para ampliar suas concepções dos diferentes fusão de inovações. Oferecemos este livro como um passo em direção a esse objetivo. Stanford, Califórnia Everett M. Rogers outra unidade de adoção. Uma inovação apresenta um indivíduo ou um organização com uma nova alternativa ou alternativas, com novos meios de resolvendo problemas. Mas as probabilidades das novas alternativas sendo superior à prática anterior não são exatamente conhecidos pelo indivíduo solucionadores de problemas. Assim, eles são motivados a buscar mais informações Página 10 CAPÍTULO 1 Elementos de Difusão Para obter os maus costumes de um país mudados e novos, no entanto melhor, introduzido, é necessário primeiro remover os preconceitos do pessoas, ilumine sua ignorância e convença-as de que seus interesses será promovido pelas mudanças propostas; e este não é o trabalho de um dia. Benjamin Franklin (1781) Não há nada mais difícil de planejar, mais duvidoso de sucesso, nem mais perigoso de gerenciar do que a criação de uma nova ordem de coisas. . . . Sempre que seus inimigos têm oportunidade de atacar o inovador eles o fazem com a paixão de partidários, enquanto os outros o defendem vagarosamente, de modo que o inovador e seu partido ficam vulneráveis. Niccolo Machiavelli O Príncipe (1513) UMA RAZÃO PELA QUAL EXISTE TANTO INTERESSE na difusão das inovações é porque a adoção de uma nova ideia, mesmo quando ela tem vantagens óbvias, muitas vezes é muito difícil. Existe uma grande lacuna em muitos campos, entre o que é conhecido e o que é realmente utilizado. Muitas inovações requerem um longo período, muitas vezes de alguns anos, de o momento em que eles se tornam disponíveis até o momento em que estão amplamente adotado. Portanto, um problema comum para muitos indivíduos e ou- ganizações é como acelerar a taxa de difusão de uma inovação. A ilustração de caso a seguir fornece uma visão sobre alguns dificuldades enfrentadas pelos programas de difusão. Água fervendoem uma vila peruana: Uma campanha de difusão que falhou * O serviço de saúde pública no Peru tenta introduzir inovações para aldeões para melhorar sua saúde e prolongar suas vidas. Esta agência de mudança Esta ilustração de caso foi adaptada de Wellin (1955, pp. 71-103) e é usada por missão. Página 11 2 Difusão de inovações goza de uma reputação de eficiência em toda a América Latina. Isso encoraja pessoas para instalar latrinas, para queimar lixo diariamente, para controlar moscas domésticas, para relatar casos de doenças infecciosas e ferver água potável. Estas inovações ções envolvem grandes mudanças no pensamento e comportamento dos moradores peruanos, que não entendem como o saneamento está relacionado à doença. A fervura da água é uma prática de saúde importante para os moradores e áreas urbanas pobres no Peru. A menos que fervam sua água potável, os pacientes que estão curados de doenças infecciosas em clínicas médicas de vilas geralmente retornam dentro de um mês para serem tratado novamente para a mesma doença. Uma campanha de fervura de água de dois anos realizada em Los Molinos, um camponês aldeia de 200 famílias na região costeira do Peru, persuadiu apenas Steven donas de casa para ferver água. Do ponto de vista do órgão de saúde pública, a agente de saúde local, Nelida, tinha uma tarefa simples: persuadir a casa- esposas de Los Molinos para adicionar água fervente ao seu padrão de comportamento diário. Mesmo com a ajuda de um médico, que deu palestras públicas sobre a fervura de água - ing, e quinze donas de casa da aldeia que já estavam fervendo água antes do campanha, o programa de difusão de Nelida falhou. Para entender por que, precisamos para olhar mais de perto a cultura, o ambiente local e a dividuals em Los Molinos. A VILA DE Los MOLINOS. A maioria dos residentes de Los Molinos são camponeses que trabalham no campo nas plantações locais. A água é transportada por lata, balde, cabaça ou barril. As crianças são os portadores de água usuais; não é con considerados apropriados para que homens adultos carreguem água, o que raramente acontece. o três fontes de água em Los Molinos incluem uma vala de irrigação sazonal perto da aldeia, uma nascente a mais de um quilômetro de distância da aldeia, e um poço público cuja água os moradores não gostam. Todos os três estão sujeitos a poluição em todos os momentos e mostram contaminação sempre que testado. Dos três fontes, a vala de irrigação é mais comumente usada. Está mais perto da maioria casas, tem a vantagem de ser água corrente em vez de estagnada e os aldeões gostam de seu sabor. Embora não seja viável para a aldeia instalar água sanitária sistema, a incidência de febre tifóide e outras doenças de veiculação hídrica pode ser reduzido fervendo a água antes do consumo. Durante seus dois anos residência em Los Molinos, Nelida fez várias visitas a todas as casas do aldeia, mas dedicou esforços especialmente intensos a vinte e uma famílias. Ela visitou cada uma dessas famílias selecionadas entre quinze e vinte e cinco vezes; onze dessas famílias agora fervem a água regularmente. Que tipo de pessoa esses números representam? Nós descrevemos três donas de casa de aldeia - aquela que ferve água para obedecer aos costumes, aquela que per- suado para ferver água pelo trabalhador de saúde, e um dos muitos que rejeitaram a inovação - a fim de adicionar mais informações sobre o processo de difusão. Sra. A: Custom-Oriented Adopter. A Sra. A tem cerca de quarenta anos e sofre de infecção sinusal. Os aldeões de Los Molinos a chamam de "doentia". Cada manhã, a Sra. A ferve uma panela de água e a usa ao longo do dia. Ela Elementos de Difusão 3 não tem compreensão da teoria dos germes, conforme explicado por Nelida; a motivação dela pois a fervura da água é um complexo costume local de "quente" e "frio" ções. O princípio básico deste sistema de crença é que todos os alimentos, líquidos, medicamentos e outros objetos são inerentemente quentes ou frios, independentemente de sua temperatura real. Em essência, as distinções quente-frio servem como uma série de evitações e abordagens em comportamentos como gravidez, criação de filhos, e o sistema saúde-doença. Água fervida e doenças estão intimamente ligadas na cultura popular de Los Molinos; por costume, apenas os doentes usam água cozinhada ou "quente". Uma vez em dividual adoece, é impensável para ele comer carne de porco (muito frio) ou beber conhaque (bem quente). Extremos de calor e frio devem ser evitados pelo doente; portanto, a água bruta, que é percebida como muito fria, deve ser fervida para superar a temperatura extrema. Os aldeões aprendem desde a infância a não gostar de água fervida. A maioria pode tolerar água cozida apenas se aromatizantes, como açúcar, canela, limão ou ervas, forem adicionado. A Sra. A gosta de um pouco de canela na água que bebe. A Vila O sistema de crenças não envolve a noção de contaminação bacteriológica da água. Por tradição, a fervura visa eliminar a qualidade inata "fria" de água fervida, não as bactérias prejudiciais. A Sra. A bebe água fervida em obe- obediência aos costumes locais, porque ela está doente. Sra. B: Persuadido Adotador A família B veio para Los Molinos a geração atrás, mas eles ainda estão fortemente orientados para o seu local de nascimento no alto da Cordilheira dos Andes. A Sra. B se preocupa com as doenças das planícies que ela parece infestar a aldeia. É em parte por causa dessa ansiedade que a mudança agente, Nelida, conseguiu convencer a Sra. B a ferver água. Nelida é uma autoridade amigável com a Sra. B (ao invés de uma "inspetora de sujeira", como ela é vista pela maioria das outras donas de casa), que transmite conhecimento e traz proteção. A Sra. B não só ferve a água, mas também instalou uma latrina e enviou o filho mais novo ao centro de saúde para um check-up. A Sra. B é marcada como uma estranha na comunidade por seu penteado nas montanhas e um espanhol trôpego. Ela nunca alcançará mais do que ações sociais marginais aceitação na aldeia. Porque a comunidade não é uma referência importante grupo para ela, a Sra. B se desvia das normas da aldeia sobre inovações em saúde. Sem nada a perder socialmente, a Sra. B ganha em segurança pessoal ao atender Conselho de Nelida. A prática da Sra. B de ferver água não tem efeito sobre ela status marginal. Ela é grata a Nelida por ensiná-la a neutralizar o perigo da água contaminada, um perigo da planície, segundo ela. Sra. C: Rejeitadora. Esta dona de casa representa a maior parte de Los Famílias molinos que não são persuadidas pelos esforços do agente de mudança durante a campanha de saúde de dois anos. Apesar das repetidas explicações de Nelida ções, a Sra. C não entende a teoria dos germes. Como, ela argumenta, pode micróbios sobrevivem na água que afogaria as pessoas? Eles são peixes? Se germes são tão pequenos que não podem ser vistos ou sentidos, como podem prejudicar um adulto filho? Existem ameaças reais suficientes no mundo com que se preocupar - pobreza e Página 12 4 Difusão de inovações fome - sem se preocupar com animais minúsculos, não se pode ver, ouvir, tocar, ou cheiro. A fidelidade da Sra. C aos costumes tradicionais está em conflito com a fervura Elementos de Difusão 5 Nelida sobre a água fervente. Seus contatos fora da comunidade eram limitada, e como resultado, eles viram a Nelida tecnicamente proficiente com os olhos de água. Uma crente firme na superstição quente-fria, ela sente que apenas o doente deve beber água fervida. ENTENDENDO POR QUE FALHOU A DIFUSÃO DE FERVIMENTO DE ÁGUA. Esta campanha intensiva de dois anos por um trabalhador de saúde pública em um peruano aldeia de 200 famílias, com o objetivo de persuadir donas de casa a ferver a bebida água, foi amplamente malsucedido. Nelida conseguiu encorajar apenas cerca de 5 por cento da população, onze famílias, a adotar a inovação. Em con Trast, agentes de mudança em outras aldeias peruanas foram capazes de convencer 15 a 20 por cento das donas de casa. Razões para o fracasso relativo da difusãocampanha em Los Molinos pode ser atribuída em parte às crenças culturais dos aldeões. A tradição local relaciona alimentos quentes com doenças. Água fervente torna menos "frio" e, portanto, apropriado apenas para os doentes. Mas se uma pessoa não é doente, ele está proibido pelas normas da aldeia de beber água fervida. Apenas o indivíduos que estão menos integrados às redes locais correm o risco de desafiar a comunidade .nity normas sobre água fervente. Um fator importante que afeta a taxa de adoção de qualquer inovação é sua compatibilidade com os valores, crenças e experiências do sistema social. Nelida e seus superiores na saúde pública agência deveria ter entendido o sistema de crenças quente-frio, como é encontrado em todo o Peru (e, de fato, na maioria das nações da América Latina, África, e Ásia). O fracasso de Nelida demonstra a importância das redes interpessoais na adoção e rejeição de uma inovação. Socialmente um estranho, Sra. B era marginal para a comunidade Los Molinos, embora ela tivesse vivido lá por anos. Nelida era um referente mais importante para a Sra. B do que ela vizinhos, que a evitavam. Ansioso para garantir a aceitação social do Nelida de status superior, a Sra. B adotou água para ferver, não porque ela não tinha os motivos de saúde corretos, mas porque ela queria obter o de Nelida aprovação. Assim, vemos que a difusão de inovações é muitas vezes um processo social essencial, bem como uma questão técnica. Nelida trabalhava com as donas de casa erradas se ela quisesse lançar um gerando processo de difusão em Los Molinos. Ela concentrou seus esforços em mulheres da aldeia como Sra. A e Sra. B. Infelizmente, elas foram percebidas como um doente e um outsider social e não eram respeitados como modelos sociais de comportamento de fervura de água pelas outras mulheres. Os líderes de opinião da aldeia, que poderiam ter ativado redes locais para divulgar a inovação, foram ig- nored por Nelida. A forma como os adotantes em potencial veem o agente de mudança afeta sua disposição de adotar suas idéias. Em Los Molinos, Nelida foi percebida de forma diferente por donas de casa de status inferior e médio. A maioria das famílias pobres viu a saúde trabalhador como um "bisbilhoteiro" enviado a Los Molinos para vasculhar a terra e pressionar já importunou donas de casa para que mantivessem casas mais limpas. Porque o inferior as donas de casa de status tinham menos tempo livre, era improvável que iniciassem visitas com limitado pelos horizontes sociais e crenças tradicionais de Los Molinos. Elesdesconfiava desse estranho, a quem eles viam como um estranho social. Nelida, que era de classe média para os padrões de Los Molinos, foi capaz de garantir mais resultados positivos de donas de casa cujo nível socioeconômico e cultural o fundo era mais parecido com o dela. Essa tendência de ser mais eficaz comunicação para ocorrer com aqueles que são mais semelhantes aos agentes de mudança ocorre na maioria das campanhas de difusão. Em geral, Nelida era muito "voltada para a inovação" e não "cliente orientada "o suficiente. Incapaz de se colocar no papel das donas de casa da aldeia, suas tentativas de persuasão não conseguiram alcançar seus clientes porque a mensagem foi não é adequado às suas necessidades. Nelida não começou onde os aldeões estavam; no- em vez disso, ela conversou com eles sobre a teoria dos germes, o que eles não podiam (e provavelmente habilmente não precisava) entender. Citamos apenas alguns dos fatores que produziram a difusão falha pela qual Nelida é acusada. Será mais fácil entender o estojo fervendo água, uma vez que o restante deste livro foi lido. Nós devemos volte para discutir as lições aprendidas com o caso Los Molinos no futuro capítulos. O que é difusão? Difusão é o processo pelo qual uma inovação é comunicada através de certos canais ao longo do tempo entre os membros de uma rede social sistema. É um tipo especial de comunicação, na medida em que as mensagens são. preocupados com novas idéias. A comunicação é um processo em que par- os participantes criam e compartilham informações uns com os outros, a fim de chegar a um entendimento mútuo. Esta definição implica que a comunicação cátion é um processo de convergência (ou divergência) como dois ou mais dividuais trocam informações a fim de se aproximarem (ou à parte) nos significados que atribuem a certos eventos. Nós pensamos da comunicação como um processo bidirecional de convergência, ao invés de como um ato linear unilateral em que um indivíduo busca transferir um mensagem para outro (Rogers e Kincaid, 1981). Um conceito tão simples ção da comunicação humana pode descrever com precisão certas com- comunicação atos ou eventos envolvidos na difusão, como quando uma mudança agente busca persuadir um cliente a adotar uma inovação. Mas quando nós veja o que veio antes de tal evento, e o que se segue, muitas vezes perceber que tal evento é apenas uma parte de um processo total no qual Página 13 6 Difusão de inovações formação é trocada entre os dois indivíduos. Por exemplo, o o cliente pode vir ao agente de mudança com um problema ou necessidade, e o a inovação é recomendada como uma solução possível. E se olharmos para a interação agente-cliente da mudança em um contexto mais amplo, podemos ver que sua interação continua por vários ciclos, e é de fato um processo de troca de informações. Portanto, a difusão é um tipo especial de comunicação, em que a mensagem sábios estão preocupados com uma nova ideia. É essa novidade da ideia no conteúdo da mensagem de comunicação que dá à difusão seu especial personagem. A novidade significa que algum grau de incerteza é envolvido. A incerteza é o grau em que uma série de alternativas são percebido com relação à ocorrência de um evento e o relativo probabilidade dessas alternativas. A incerteza implica uma falta de previsão habilidade, de estrutura, de informação. Na verdade, a informação representa um dos principais meios de reduzir a incerteza. A informação é diferente diferença na matéria-energia que afeta a incerteza em uma situação onde um a escolha existe entre um conjunto de alternativas (Rogers e Kincaid, 1981, p. 64). * Como mostramos em uma seção posterior deste capítulo, uma informação tecnológica novação incorpora informações e, portanto, reduz a incerteza sobre relações de causa-efeito na resolução de problemas. Por exemplo, meu adote ção de painéis solares residenciais para aquecimento de água reduz minhas incertezas incerteza quanto a futuros aumentos de preços no custo do petróleo. Nós achamos isso útil conceituar a difusão e adoção de inovações em termos de uma estrutura baseada em informações e incertezas. O uso destes conceitos-chave nos ajudam a entender a difusão de tecnologias novações como um tipo de processo de comunicação. A difusão é uma espécie de mudança social, definida como o processo por cuja alteração ocorre na estrutura e função de um social sistema. Quando novas idéias são inventadas, difundidas e são adotadas ou re- jected, levando a certas consequências, ocorre a mudança social. Do claro, essa mudança pode acontecer de outras maneiras também, por exemplo, por meio de uma revolução política ou por um evento natural como um seca ou terremoto. Alguns autores restringem o termo "difusão" ao espontâneo, disseminação não planejada de novas idéias e usar o conceito de "disseminação * "Informação é algo que reduz a incerteza. Comunicação é troca de informação. A maioria dos escritores no campo da pesquisa em comunicação não teria dificuldade em concordar com a primeira definição acima. Assim como muitos escritores, sem dúvida, gostaria de mudar a segunda definição "(Wiio, 1980, p. 18). Elementos de Difusão 7 ção "para a difusão dirigida e gerida. Usamos difusão e disseminação indistintamente neste livro porque a distinção freqüentemente não é muito clara na prática. E a convenção geral ção é usar a palavra "difusão" para incluir tanto o planejado quanto a disseminação espontânea de novas idéias. Mas achamos útil distinguir entrecentralizado e sistemas de difusão descentralizados. Em um sistema de difusão centralizado, decisões sobre questões como quando começar a difundir uma inovação ção, quem deve avaliá-lo, e por quais canais será diferente fundidos, são feitos por um pequeno número de funcionários e / ou técnicos ex- perts à frente de uma agência de mudança. Em uma difusão descentralizada sistema, tais decisões são mais amplamente compartilhadas pelos clientes e potenciais adotantes; aqui, as redes horizontais entre os clientes estão o principal mecanismo de difusão das inovações. Na verdade, em ex- sistemas de difusão extremamente descentralizados, pode não haver uma mudança agência; potenciais adotantes são os únicos responsáveis pelo autogerenciamento processo de difusão de inovações. Novas ideias podem surgir do experiência prática de certos indivíduos no sistema do cliente, ao invés do que vir de atividades formais de P&D. Originalmente, foi assumido que sistemas de difusão relativamente centralizados como a extensão agrícola serviço de difusão foram um ingrediente essencial no processo de difusão, mas em últimos anos, vários sistemas de difusão relativamente descentralizados têm foi investigado e avaliado, e considerado representar um ap- alternativa adequada para difusão centralizada sob certas condições (conforme detalhado no Capítulo 9). Controle do escorbuto na Marinha Britânica : Inovações não se vendem Muitos tecnólogos pensam que inovações vantajosas os venderão- egos, que os benefícios óbvios de uma nova ideia serão amplamente percebidos por potenciais adotantes e que, portanto, a inovação se difundirá rapidamente. Infelizmente, raramente é esse o caso. A maioria das inovações, de fato, difere fundir em um ritmo surpreendentemente lento. O controle do escorbuto fornece um caso histórico interessante de quão lentamente um obviamente, a inovação benéfica se espalhou (Mosteller, 1981). Nos primeiros dias de longas viagens marítimas, o escorbuto era o pior assassino dos marinheiros do mundo, pior do que guerras, acidentes e todas as outras causas de morte. Por exemplo, de A tripulação de Vasco da Gama de 160 homens que navegaram com ele ao redor do Cabo de Good Hope em 1497, 100 morreram de escorbuto. Em 1601, um capitão do mar inglês, James Lancaster, conduziu uma espécie de experimento para avaliar a capacidade de Página 14 8 Difusão de inovações suco de limão para prevenir o escorbuto. Capitão Lancaster comandou quatro navios que partiu da Inglaterra em uma viagem à Índia; ele serviu três colheres de chá de suco de limão todos os dias para os marinheiros do maior de seus quatro navios. A maioria desses homens permaneceram saudáveis. Mas nos três navios menores, na metade do caminho ponto da viagem, 110 dos 278 marinheiros morreram de escorbuto. Os três navios menores constituíam o "grupo de controle" de Lancaster; eles não foram dados qualquer suco de limão. Muitos desses marinheiros estavam doentes, de fato, que Lancaster teve que transferir homens do grande navio para tripular os três navios menores. Esses resultados foram tão claros que se poderia esperar que os britânicos A Marinha decidiria adotar o suco cítrico como prevenção do escorbuto em todos os seus navios, ou pelo menos para realizar mais investigações sobre os efeitos dos citros fruta. Mas não foi até 1747, cerca de 150 anos depois, que James Lind, um Médico da Marinha britânica que sabia dos resultados de Lancaster, realizou outro experimento no navio Salisbury. Para cada paciente com escorbuto neste navio, Lind prescreveu duas laranjas e um limão, ou uma das cinco outras dietas; uma meio litro de água do mar, seis colheres de vinagre, um litro de cidra, noz-moscada ou Elementos de Difusão 9 Não difusão do teclado Dvorak * A maioria de nós que usa uma máquina de escrever - e isso inclui cerca de 18 milhões de indi- indivíduos que ganham a vida como digitadores - nem mesmo sabem que nossos dedos tocam palavras em um teclado chamado "QWERTY", nomeado após o primeiro seis teclas na linha superior de letras. Ainda menos de nós sabemos o quão ineficaz suficiente o teclado QWERTY. Por exemplo, este teclado de máquina de escrever leva o dobro do tempo para aprender do que deveria, requer o dobro do tempo de uso deve, e nos faz trabalhar cerca de vinte vezes mais do que deveríamos. Mas QWERTY tem persistido por inércia desde 1873, e hoje insuspeito, indivíduos ainda estão sendo ensinados a usar o teclado QWERTY, sem saber que um teclado de máquina de escrever muito mais eficiente está disponível. De onde veio o QWERTY e por que continua a ser usado, em vez de designs de teclado alternativos muito mais eficientes? QWERTY era inventado por Christopher Latham Sholes em 1873, que projetou este teclado para atrasar o datilógrafo. Naquele dia, as barras de tipo em uma máquina de escrever estavam penduradas em uma espécie de cesto, e girado para golpear o papel; então eles voltaram coloque por gravidade. Quando duas teclas adjacentes foram pressionadas rapidamente em sucessão, setenta e cinco gotas de elixir de vitríolo. Os pacientes com escorbuto que pegaram o cítrico frutas foram curadas em poucos dias e foram capazes de ajudar o Dr. Lind a cuidar do outros pacientes. Infelizmente, o suprimento de laranjas e limões era ex- hausted em seis dias.Certamente, com mais esta evidência sólida da capacidade das frutas cítricas de combater o escorbuto, seria de se esperar que a Marinha britânica adotasse esta tecnologia inovação cal para todas as tripulações de navios em longas viagens marítimas, e de fato, foi o que aconteceu. Mas não até 1795, quarenta e oito anos depois. O escorbuto foi imediatamente eliminado. E depois de mais uma espera de apenas mais setenta anos, em 1865, os britânicos A Junta Comercial adotou uma política semelhante, e erradicou o escorbuto no mercado canto marinho.Por que as autoridades navais foram tão lentas em adotar a ideia dos cítricos para o escorbuto prevenção? Os historiadores não são capazes de fornecer uma explicação muito clara. Mas parece que outros remédios concorrentes para o escorbuto também estavam sendo propostos, e cada uma dessas curas tinha seus campeões. Por exemplo, os relatórios do Capitão Cook de suas viagens no Pacífico não forneceu suporte para curar o escorbuto com frutas cítricas. Além disso, o Dr. Lind não era uma figura muito proeminente no campo da medicina naval, e por isso suas descobertas experimentais não alcançaram muito atenção na Marinha Britânica. Embora a prevenção do escorbuto geralmente tenha resistido por anos pela Marinha Britânica, outras inovações como novos navios e novas armas foram aceitos mais prontamente.Muitas outras ilustrações históricas também podem ser citadas para mostrar que mais do que apenas uma inovação benéfica é necessária para sua difusão e adoção ocorrer. O leitor pode pensar que essa difusão lenta só poderia acontecer em o passado distante, antes de uma abordagem científica e experimental para avaliar inovações foi muito bem aceita. Nós respondemos chamando a atenção do leitor referência ao caso contemporâneo da não difusão da máquina de escrever Dvorak teclado. eles frequentemente emperravam. Sholes reorganizou as teclas de um teclado de máquina de escrever para minimizar tal bloqueio; ele "anti-engenharia" o arranjo para fazer o sequências de letras mais comumente usadas desajeitadas e lentas para usar. Por assim tornando difícil para um digitador operar a máquina, e diminuindo a velocidade de digitação velocidade crescente, o teclado QWERTY de Sholes permitia que essas velhas máquinas de escrever operar de forma satisfatória. Seu projeto foi usado na fabricação de todos os tipos escritoras. Antes de 1900, a maioria dos digitadores usava o método de dois dedos, caçar e beijar sistema. Mas depois disso, conforme a digitação por toque se tornou popular, a insatisfação com o teclado QWERTY começou a crescer. As máquinas de escrever tornaram-se mecanicamente mais eficiente, e o design do teclado QWERTY não era mais necessário para evitar o bloqueiodas teclas. A busca por um design aprimorado foi liderada por Pro- professor August Dvorak da Universidade de Washington, que em 1932 usou estudos de tempo e movimento para criar um arranjo de teclado muito mais eficiente ment. O teclado Dvorak tem as letras A, O, E, U, I, D, H, T, N e S na linha inicial da máquina de escrever. As letras usadas com menos frequência eram colocado nas filas superior e inferior de chaves. Cerca de 70 por cento da digitação é feito na linha inicial, 22 por cento na linha superior e 8 por cento na linha inferior. No teclado Dvorak, a quantidade de trabalho atribuída a cada dedo é proporcional à sua habilidade e força. Além disso, Professor Dvorak projetou seu teclado para que as teclas sucessivas ocorressem mãos; assim, enquanto um dedo de uma mão está acariciando uma tecla, um dedo no a outra mão pode mover-se para a posição para acertar a próxima tecla. O ritmo de digitação é assim facilitado; esta alternância de mãos foi conseguida colocando as vogais * Mais detalhes sobre o teclado Dvorak podem ser encontrados em Dvorak et al (1936), Parkin- filho (1972) e Lessley (1980). Página 15 Difusão de inovações (que representam 40 por cento de todas as letras digitadas) no lado esquerdo, e colocando as consoantes principais que geralmente acompanham essas vogais no lado direito do teclado. O professor Dvorak foi capaz de evitar muitas das ineficiências de digitação de o teclado QWERTY. Por exemplo, QWERTY sobrecarrega a mão esquerda; isto deve digitar 57 por cento da cópia normal. O teclado Dvorak muda este em- fasis para 56 por cento na mão direita mais forte e 44 por cento na mais fraca mão esquerda. Apenas 32 por cento da digitação é feita na linha inicial com o Sistema QWERTY, em comparação com 70% do teclado Dvorak. E o arranjo mais recente requer menos pulos para frente e para trás de uma linha para outra linha; com o teclado QWERTY, as pontas dos dedos de um bom digitador viajam mais mais de 20 quilômetros por dia, pulando de fileira em fileira. Estes desnecessários movimentos trincados causam tensão mental, fadiga do digitador e levam a mais erros tipográficos. Pode-se esperar, com base em suas vantagens esmagadoras, que o O teclado Dvorak teria substituído completamente o QWERTY inferior teclado agora. Pelo contrário, depois de mais de 40 anos, quase todos digitadores ainda estão usando o teclado QWERTY ineficiente. Mesmo que a American National Standards Institute e o Computer and Business A Equipment Manufacturers Association aprovou o teclado Dvorak como um design alternativo, ainda é quase impossível encontrar uma máquina de escrever (ou um computador) que está organizado no layout mais eficiente. Investido em os interesses estão envolvidos em seguir o antigo design: fabricantes, pontos de venda, professores de datilografia e os próprios digitadores. Não, as inovações tecnológicas nem sempre são difundidas e adotadas rapidamente. Mesmo quando a inovação tem vantagens óbvias e comprovadas. Como o leitor já deve ter adivinhado, as páginas presentes foram digitadas em um teclado QWERTY. Quatro Elementos Principais na Difusão de inovações Anteriormente, definimos difusão como o processo pelo qual (1) uma inovação ção (2) é comunicada através de certos canais (3) ao longo do tempo (4) entre os membros de um sistema social. Os quatro elementos principais são os inovação, canais de comunicação, tempo e sistema social (Figura 1-1). Eles são identificáveis em todos os estudos de pesquisa de difusão, e em cada campanha de difusão ou programa (como a difusão de água fervendo em uma aldeia peruana). A descrição a seguir desses quatro elementos em difusão apresenta uma visão geral dos principais conceitos e pontos de vista que serão detalhado nos Capítulos 2 a 11. Elementos de Difusão 11 1. A Inovação Uma inovação é uma ideia, prática ou objeto que é percebido como novo por um indivíduo ou outra unidade de adoção. Pouco importa, tanto quanto o comportamento humano está preocupado, se uma ideia é ou não "objetivamente" novo conforme medido pelo lapso de tempo desde seu primeiro uso ou descoberta. A novidade percebida da ideia para o indivíduo determina sua ou sua reação a isso. Se a ideia parece nova para o indivíduo, é um inno vação. Novidade em uma inovação não precisa envolver apenas novos conhecimentos. Alguém pode saber sobre uma inovação há algum tempo, mas não ainda desenvolveu uma atitude favorável ou desfavorável em relação a ele, nem adotou ou rejeitou. O aspecto "novidade" de uma inovação pode ser expressa em termos de conhecimento, persuasão ou uma decisão de adoção. Figura 1-1. Difusão é o processo pelo qual (1) uma inovação (2) é com- comunicados através de certos canais (3) ao longo do tempo (4) entre os membros de um sistema social. Entre as importantes questões de pesquisa abordadas por estudiosos da difusão são (1) como os adotantes anteriores diferem dos adotantes posteriores de uma inovação (Capítulo 7), (2) como os atributos percebidos de uma inovação, como sua vantagem relativa, compatibilidade, etc., afetam sua taxa de adoção, seja relativamente mais rápido (como para inovação I acima) ou mais lentamente (inovação III), conforme detalhado no Capítulo 6, e (3) por que o difusor em forma de S curva de pressão "decola" em cerca de 10 a 25 por cento de adoção, quando as redes sonais são ativadas (Capítulo 8). Página 16 12 Difusão de inovações Não deve ser assumido que a difusão e adoção de todos os novações são necessariamente desejáveis. Na verdade, existem alguns estudos de inovações prejudiciais e antieconômicas que geralmente não são desejadas capaz para o indivíduo ou seu sistema social. Além disso, o mesma inovação pode ser desejável para um adotante em uma situação, mas indesejável para outro adotante potencial em uma situação diferente. Para exemplo, colhedores mecânicos de tomate foram adotados rapidamente por grandes fazendeiros comerciais na Califórnia, mas essas máquinas também eram caro para pequenos produtores de tomate, e milhares assim foram forçados a sair da produção de tomate (Capítulo 4). INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS, INFORMAÇÕES E INCERTEZA Quase todas as novas idéias analisadas neste livro são tecnológicas, inovações, e muitas vezes usamos "inovação" e "tecnologia" como sinônimos. Uma tecnologia é um design para ação instrumental que reduz a incerteza nas relações de causa e efeito envolvidas em alcançando o resultado desejado. * Uma tecnologia geralmente tem dois componentes ponentes: (1) um aspecto de hardware , consistindo na ferramenta que incorpora a tecnologia como objetos materiais ou físicos, e (2) um software aspecto, que consiste na base de informações da ferramenta. Por exemplo, frequentemente falamos de (1) "hardware de computador", consistindo em semicon- dutores, transistores, conexões elétricas e a estrutura de metal para proteger esses componentes eletrônicos, e (2) "software de computador", consistindo nos comandos codificados, instruções e outras informações aspectos funcionais desta ferramenta que nos permitem usá-la para estender Elementos de Difusão 13 objetivo (MBO). A difusão de tais inovações de software tem foram investigados, embora seja um problema metodológico em tais estudos é que sua adoção não pode ser tão facilmente rastreada ou observada em um sentido físico. Mas mesmo que o componente de software de uma tecnologia seja frequentemente não tão aparente à observação, não devemos esquecer que a tecnologia quase sempre representa uma mistura de aspectos de hardware e software. De acordo com nossa definição de tecnologia, é um meio de incerteza redução para indivíduos que é possível pela informação sobre as relações de causa e efeito nas quais a tecnologia se baseia. Essas informações geralmente vêm de atividades científicas de P&D quando a tecnologia está sendo desenvolvida, mas às vezes uma nova tecnologia sai da prática (mesmo assim, muitas vezes é submetido a uma avaliação científica avaliação antes de ser amplamente difundida). Assim, geralmente há um im plicação de que uma inovaçãotecnológica tem pelo menos algum grau de benefício ou vantagem para seus potenciais adotantes. Mas essa vantagem é nem sempre muito bem definido ou espetacular, pelo menos não aos olhos do adotantes pretendidos. Eles raramente podem ter certeza de que uma inovação representa uma alternativa superior à prática anterior que pode substituir. Portanto, uma inovação tecnológica cria um tipo de incerteza em as mentes de potenciais adotantes (sobre suas consequências esperadas), como bem como representando uma oportunidade para reduzir a incerteza em outro sentido (o da base de informações da tecnologia). O último tipo de potencial redução da incerteza (as informações incorporadas no a própria inovação tecnológica) representa a possível eficácia do inovação na resolução da necessidade sentida de um indivíduo ou problema percebido; esta vantagem fornece a motivação que impele um indivíduo a ex ertir esforço para aprender sobre a inovação. Depois de tais informações capacidades na resolução de certos problemas. Aqui vemos uma ilustração dea interação próxima entre uma ferramenta e a forma como ela é usada. O social incorporação dos aspectos de hardware da tecnologia são geralmente menos visíveis mais do que suas máquinas ou equipamentos, e por isso muitas vezes pensamos em tecnologia ogy principalmente em termos de hardware. Na verdade, às vezes o lado do hardware de uma tecnologia é dominante. Mas em outros casos, uma tecnologia pode ser quase inteiramente composto de informações; exemplos são conservadores filosofia política, uma ideia religiosa como a Meditação Transcendental, um evento de notícias, um boato, produção de linha de montagem e gerenciamento por * Esta definição é baseada em Thompson (1967) e na comunicação pessoal com o Dr. JD Eveland da National Science Foundation. Ambos enfatizam a incerteza aspecto de redução de contaminação da tecnologia e, portanto, o importante papel da informação, um visão da tecnologia que não foi amplamente reconhecida. atividades de busca de inovação reduziram a incerteza sobre a inovação conseqüências esperadas para um nível tolerável para o indivíduo, um decisão relativa à adoção ou rejeição será feita. Se o novo ideia é usada pelo indivíduo, mais informações avaliativas sobre a inovação tecnológica é assim obtida e a incerteza sobre seus efeitos são ainda mais reduzidos. Assim, o processo de decisão de inovação é essencialmente uma atividade de busca e processamento de informações em que o indivíduo é motivado a reduzir a incerteza sobre as vantagens e desvantagens da inovação (Capítulo 5). Por uma questão de clareza, precisamos distinguir entre os dois tipos de informações que temos discutido a respeito de uma tecnologia inovação tecnológica. Página 17 14 Difusão de inovações Elementos de Difusão 15 1. Informações de software, que estão incorporadas em uma tecnologia e serve para reduzir a incerteza sobre a relação causa-efeito navios envolvidos na obtenção de um resultado desejado. 2. Informação de avaliação de inovação, que é a redução de incerteza sobre as consequências esperadas de uma inovação. As principais perguntas que um indivíduo normalmente faz em relação a as informações do software são: "Qual é a inovação?" "Como é que isso funciona? "e" Por que funciona? "Em contraste, o indivíduo geralmente deseja saber informações de avaliação de inovação como, "O que são as consequências da inovação? "e" Quais serão as suas vantagens e desvantagens na minha situação? " CLUSTERS DE TECNOLOGIA Uma das questões conceituais e metodológicas enfrentadas pela difusão re- pesquisadores e praticantes é a determinação dos limites em torno de uma inovação tecnológica. Em essência, o problema prático é como determinar onde uma inovação termina e outra será gins. Se uma inovação é uma ideia que é percebida como nova, o limite pergunta obviamente deve ser respondida pelos adotantes em potencial quem faz a percepção. Na verdade, esta abordagem é usada por difusão acadêmicos e por pesquisadores de mercado em estudos de "posicionamento" (de- descrito no Capítulo 6). Por exemplo, um estudo da Califórnia sobre a difusão de reciclagem descobriu que as famílias que reciclavam papel também eram reciclar garrafas e latas, mas que muitas famílias só reciclam papel (Leonard-Barton e Rogers, 1980a); presumivelmente os dois reciclando comportamentos representaram duas inovações que fizeram parte de um interre- aglomerado lacado. Um cluster de tecnologia consiste em um ou mais elementos capazes de tecnologia que são percebidos como sendo intimamente terrelated. Algumas agências de mudança promovem um grupo ou pacote de inovações porque descobrem que as inovações são assim adotadas mais rapidamente. CARACTERÍSTICAS DAS INOVAÇÕES Não se deve presumir, como às vezes foi feito no passado, que todas as inovações são unidades equivalentes de análise. Este é um over- simplificação. Embora possa ser necessário inovações do consumidor como jeans azul ou calculadoras de bolso apenas cinco ou seis anos para alcançar a adoção generalizada nos Estados Unidos, outras novas ideias, como o sistema métrico ou o uso de cintos de segurança em carros pode exigir várias décadas para chegar a usar. As características das inovações, conforme percebidas pelos indivíduos, ajudam a explicar suas diferentes taxas de adoção. 1. Vantagem relativa é o grau em que uma inovação é percebida como melhor do que a ideia que ela substitui. O grau de relativo vantagem pode ser medida em termos econômicos, mas o prestígio social fatores, conveniência e satisfação também são muitas vezes importantes. ponentes. Não importa muito se uma inovação tem um ótimo negócio de vantagem "objetiva". O que importa é se um dividual percebe a inovação como vantajosa. Quanto maior o vantagem relativa percebida de uma inovação, mais rápida será sua taxa de adoção vai ser. 2. Compatibilidade é o grau em que uma inovação é percebida como sendo consistente com os valores existentes, experiências anteriores e necessidades de potenciais adotantes. Uma ideia que não é compatível com o valores e normas prevalentes de um sistema social não serão adotados como rapidamente como uma inovação compatível. A adoção de um inovação compatível muitas vezes requer a adoção prévia de um novo sistema de valor. Um exemplo de inovação incompatível é o uso de contracepção em países onde as crenças religiosas desencorajam o uso de técnicas de controle de natalidade, como nas nações muçulmanas e católicas. 3. Complexidade é o grau em que uma inovação é percebida como difícil de entender e usar. Algumas inovações estão prontamente abaixo defendido pela maioria dos membros de um sistema social; outros são mais com- plicado e será adotado mais lentamente. Por exemplo, os aldeões em Los Molinos não entendia a teoria dos germes, que o trabalhador de saúde tentou explicar-lhes como uma razão para ferver sua água potável. No geral, novas ideias que são mais simples de entender serão adotadas mais mais rapidamente do que as inovações que exigem que o adotante desenvolva novas habilidades e entendimentos. 4. Experimentabilidade é o grau em que uma inovação pode ser ex- perimentado com uma base limitada. Novas ideias que podem ser experimentadas no plano de parcelamento geralmente será adotado mais rapidamente do que a inovação ções que não são divisíveis. Ryan e Gross (1943) descobriram que todos um de seus agricultores entrevistados de Iowa adotou milho de semente híbrida por primeiro tentando em uma base parcial. Se a nova semente não pudesse ter sido amostrado experimentalmente, sua taxa de adoção teria sido muito Mais devagar. Uma inovação que pode ser testada representa menos incerteza para Página 18 Difusão de inovações Elementos de Difusão 17 16 o indivíduo que está considerando para adoção, pois é possível aprender fazendo.5. Observabilidade é o grau em que os resultados de uma inovação são visíveis para os outros. Quanto mais fácil for para os indivíduos verem os resultados de uma inovação, é mais provável que adotem. Tal visibilidade estimulaa discussão entre pares de uma nova ideia, como amigos e vizinhos de um adotante pede-lhe informações de avaliação de inovação sobre isso. Os painéis solares no telhado de uma casa são altamente observáveis, e uma pesquisa da Califórnia descobriu que o adotante solar típico mostrou seu equipamento para cerca de seis de seus pares (Rogers et al, 1979). Cerca de um quarto de todos os proprietários de casas na Califórnia conhece alguém que adotou equipamento solar (embora apenas cerca de 2,5 por cento dos proprietários de casas do estado adotaram em 1979), e cerca de dois terços deste um quarto (15 por cento de todos os proprietários) viram os painéis solares de seus amigos. Os adotantes de energia solar costumam ser encontrados em clusters na Califórnia, com três ou quatro adotantes localizados no mesmo quadra. Outras inovações de consumo, como computadores domésticos ou fitas de vídeo gravadores são relativamente menos observáveis e, portanto, podem difundir mais lentamente. Em geral, as inovações que são percebidas pelos receptores como tendo maior vantagem relativa, compatibilidade, experimentabilidade, observabilidade, e menos complexidade será adotada mais rapidamente do que outras inovações ções. Essas não são as únicas qualidades que afetam as taxas de adoção, mas pesquisas anteriores indicam que são as características mais importantes de inovações na explicação da taxa de adoção. REINVENÇÃO Até meados da década de 1970, presumia-se que uma inovação era um qualidade invariável que não foi alterada à medida que se difundiu. Eu me lembro - entrevistando um fazendeiro de Iowa em 1954 sobre sua adoção da erva daninha 2,4-D spray. Em resposta à minha pergunta sobre se ele usou esta inovação ção, o fazendeiro descreveu com alguns detalhes o particular e incomum maneiras em que ele usou o spray de ervas daninhas em sua fazenda. No final do seu observações, eu simplesmente marquei "adotante" em meu questionário. O con conceito de reinvenção não estava em meu repertório teórico, então eu con- condensou sua experiência em uma das minhas categorias existentes. Então, na década de 1970, os estudiosos da difusão começaram a prestar mais atenção ao conceito de reinvenção, definido como o grau em que um novação é alterada ou modificada por um usuário no processo de sua adoção ção e implementação. Alguns pesquisadores mediram a reinvenção como o grau em que o uso de uma nova ideia por um indivíduo partiu de a versão "principal" da inovação promovida por um agência de mudança (Eveland et al, 1977). Uma vez que os estudiosos tomaram conhecimento de o conceito de reinvenção e começou a elaborar medidas para isso, eles começaram a descobrir que um certo grau de reinvenção ocorreu para alguns inovações. Outras inovações são mais difíceis ou impossíveis de refazer inventar; por exemplo, semente de milho híbrido não permite muito ao agricultor liberdade para reinventar, já que o vigor híbrido está geneticamente bloqueado na semente (para a primeira geração) de maneiras que são muito complicadas para um agricultor mudar. Mas algumas outras inovações são de natureza mais flexível, e eles são reinventados por muitos adotantes que os implementam em jeitos diferentes. Devemos lembrar, portanto, que uma inovação não é necessária necessariamente invariante durante o processo de sua difusão. E adotando um inovação não é necessariamente um papel passivo de apenas implementar um modelo padrão da nova ideia. Dado que existe uma inovação, a comunicação deve ocorrer se a inovação deve se espalhar além de seu inventor. Agora viramos nossa atenção a este segundo elemento na difusão. 2. Canais de Comunicação Anteriormente, definíamos comunicação como o processo pelo qual os participantes calças criam e compartilham informações umas com as outras, a fim de alcançar um entendimento mútuo. A difusão é um tipo particular de comunicação ção em que a informação que é trocada diz respeito a novos Ideias. A essência do processo de difusão é a informação ex- mudança pela qual um indivíduo comunica uma nova ideia a outro ou vários outros. Em sua forma mais elementar, o processo envolve: (1) uma inovação, (2) um indivíduo ou outra unidade de adoção que tem conhecimento ou experiência com o uso da inovação, (3) outro indivíduo ou outra unidade que ainda não tem conhecimento do inno- e (4) um canal de comunicação conectando as duas unidades. UMA canal de comunicação é o meio pelo qual as mensagens chegam de um indivíduo para outro. A natureza da relação de troca de informações relação entre o par de indivíduos determina as condições sob o qual uma fonte irá ou não transmitir a inovação para o receptor e o efeito da transferência. Por exemplo, os canais de mídia de massa são frequentemente os mais rápidos e eficazes Página 19 18 Difusão de inovações ficient significa informar um público de potenciais adotantes sobre o existência de inovação, isto é, criar consciência-conhecimento. Os canais de mídia de massa são todos aqueles meios de transmissão de mensagens que envolvem uma mídia de massa, como rádio, televisão, jornais e assim ativados, que permitem a uma fonte de um ou alguns indivíduos alcançar um auto ciência de muitos. Por outro lado, os canais interpessoais são mais eficaz em persuadir um indivíduo a adotar uma nova ideia, especialmente se o canal interpessoal conecta dois ou mais indivíduos que estão próximos pares. Os canais interpessoais envolvem uma troca face a face entre dois ou mais indivíduos. Os resultados de várias investigações de difusão mostram que a maioria dos indi- indivíduos não avaliam uma inovação com base em estudos científicos de suas consequências, embora tais avaliações objetivas não sejam en- extremamente irrelevante, especialmente para os primeiros indivíduos que adotam. Em vez disso, a maioria das pessoas depende principalmente de uma avaliação subjetiva de uma inovação que é transmitida a eles por outras pessoas, como que já adotaram a inovação. Isso depende influência sobre a experiência comunicada de pares próximos sugere que o cerne do processo de difusão é a modelagem e imitação por potencial adotantes iniciais de seus parceiros de rede que já adotaram (Capítulo 8). HETEROFILIA E DIFUSÃO Um princípio óbvio da comunicação humana é que a transferência de ideias ocorrem com mais frequência entre dois indivíduos que são semelhantes, semelhantes ou homófilos. Homofilia * é o grau em que pares de indivíduos que interagem são semelhantes em certos atributos, como crenças, educação, status social e assim por diante. Em uma situação de livre escolha ção, quando um indivíduo pode interagir com qualquer um de uma série de outros indivíduos, há uma forte tendência para ele selecionar alguém quem é mais parecido com ele ou ela. Existem muitas razões para este princípio de homofilia. Semelhante * Este conceito e seu oposto, a heterofilia, foram primeiramente chamados à atenção científica por Lazarsfeld e Merton (1964, p. 23). Heterofilia, o espelho oposto da homofilia, é definido como o grau em que os pares de indivíduos que interagem são diferentes em cer- ter atributos. O termo homofilia deriva da palavra grega homoios, que significa iguais ou iguais. Assim, homofilia significa literalmente afiliação ou comunicação com um pessoa semelhante. Elementos de Difusão 19 indivíduos geralmente pertencem aos mesmos grupos, vivem ou trabalham perto de cada um outros, e são atraídos pelos mesmos interesses. Este físico e social a proximidade torna a comunicação homófila mais provável. Tal a comunicação também é mais provável de ser eficaz e, portanto, de ser re- guarda. A comunicação mais eficaz ocorre quando dois indivíduos são homófilos. * Quando eles compartilham significados comuns, um mútuo linguagem subcultural, e são semelhantes em características pessoais e sociais - tiques, a comunicação de idéias provavelmente terá maiores efeitos em termos de ganho de conhecimento, formação e mudança de atitude, e evidente mudança de comportamento. Quando a homofilia está presente, a comunicação é portanto,provavelmente será mais gratificante para ambos os indivíduos. Como eles são- vir gradualmente condicionado à homofilia, a escolha de outro homo parceiros de rede philous torna-se ainda mais provável. Um dos problemas mais distintos na comunicação de novação é que os participantes são geralmente bastante heterófilos. UMA agente de mudança, por exemplo, é mais tecnicamente competente do que seu clientes. Essa diferença freqüentemente leva a uma comunicação ineficaz ção. Eles simplesmente não falam a mesma língua. Na verdade, quando dois os indivíduos são idênticos em relação à compreensão técnica de uma inovação ção, nenhuma difusão pode ocorrer, pois não há novas informações para ex- mudança. A própria natureza da difusão exige que pelo menos alguns grau de heterofilia estar presente entre os dois participantes. * Idealmente, eles seriam homófilos em todas as outras variáveis (educação, status social, e assim por diante), embora sejam heterófilos em relação a a inovação. Normalmente, no entanto, os dois indivíduos são hetero philous em todas essas variáveis porque conhecimento e experiência com uma inovação estão altamente relacionados ao status social, educação e o gosto. * Um refinamento adicional desta proposição inclui o conceito de empatia, definido como a habilidade de um indivíduo de se projetar no papel de outro: mais esforço comunicação efetiva ocorre quando dois indivíduos são homófilos, a menos que eles tem alta empatia. Indivíduos heterófilos que têm grande empatia são, em um sentido sócio-psicológico, muito homófilo. A proposição sobre com efetivo comunicação e homofilia também podem ser revertidas: comunicação eficaz entre dois indivíduos levam a uma maior homofilia em conhecimento, crenças e comportamento manifesto. * Veremos em capítulos posteriores que os indivíduos costumam buscar links de rede com outros que são um pouco, mas não muito, mais tecnicamente competentes sobre inovações do que eles próprios. Por exemplo, líderes de opinião que são procurados para obter informações sobre inovações são geralmente um pouco mais inovadoras na adoção de novas ideias do que suas seguidores, mas os líderes de opinião raramente são inovadores, raramente os primeiros a adotar. Isso sugere que há um grau ótimo de heterofilia nas relações interpessoais redes para que ocorra uma difusão eficaz. Página 20 Difusão de inovações Elementos de Difusão 21 20 3. Tempo O tempo é um elemento importante no processo de difusão. Na verdade, a maioria outra pesquisa da ciência comportamental é atemporal no sentido de que o tempo dimensão é simplesmente ignorada. O tempo é um aspecto óbvio de qualquer empresa processo de comunicação, mas a maioria (não difusão) comunicação re- a pesquisa não lida com isso explicitamente. Talvez seja fundamental conceito que não pode ser explicado em termos de algo mais divertido damental (Whitrow, 1980, p. 372). O tempo não existe independentemente de eventos, mas é um aspecto de cada atividade. A inclusão do tempo como variável na pesquisa de difusão é uma de suas pontos fortes, mas a medição da dimensão do tempo (muitas vezes por meio da memória dos respondentes) podem ser criticados (como apontamos no Capítulo 3). A dimensão do tempo está envolvida na difusão (1) na inovação processo de decisão pelo qual um indivíduo passa do primeiro conhecimento de uma inovação por meio de sua adoção ou rejeição, (2) na inovação eficácia de um indivíduo ou outra unidade de adoção, isto é, a rapidez / demora relativa com a qual uma inovação é adotada - com em comparação com outros membros de um sistema, e (3) em uma taxa de inovação de adoção em um sistema, geralmente medido como o número de membros do sistema que adota a inovação em um determinado período de tempo. O PROCESSO DE INOVAÇÃO-DECISÃO O processo de decisão de inovação é o processo pelo qual um indivíduo individual (ou outra unidade de tomada de decisão) passa do primeiro conhecimento de uma inovação para formar uma atitude em relação à inovação, para uma decisão decisão de adotar ou rejeitar, para a implementação da nova ideia e para con- confirmação desta decisão. Conceitualizamos cinco etapas principais no processo: (1) conhecimento, (2) persuasão, (3) decisão, (4) implementação e (5) confirmação. O conhecimento ocorre quando um indivíduo (ou outra unidade de tomada de decisão) é exposta à existência da inovação e ganha alguma compreensão de como funciona. Persuasão ocorre quando um indivíduo (ou outra unidade de tomada de decisão) forma uma ou atitude desfavorável em relação à inovação. A decisão ocorre quando um indivíduo (ou outra unidade de tomada de decisão) se envolve em atividades que levar a uma escolha de adotar ou rejeitar a inovação. Implementação oc- curs quando um indivíduo (ou outra unidade de tomada de decisão) coloca um inovador vação em uso. A reinvenção é especialmente provável de ocorrer na implementação estágio de mentação. A confirmação ocorre quando um indivíduo (ou outro unidade de tomada de decisão) busca o reforço de uma decisão de inovação que já foi feito, mas ele ou ela pode reverter este decisão se exposta a mensagens conflitantes sobre a inovação. Anteriormente, afirmamos que o processo de decisão de inovação é um atividade de busca e processamento de informações em que um indivíduo obtém informações a fim de diminuir a incerteza sobre a inovação. No estágio de conhecimento, um indivíduo busca principalmente informações de software incorporadas em uma inovação tecnológica, informações que reduzem a incerteza sobre a relação causa-efeito navios que estão envolvidos na capacidade de inovação para resolver um problema. Nesta fase, um indivíduo deseja saber o que é a inovação e como e por que funciona. Os canais de mídia de massa podem transmitir com eficácia essas informações de software. Mas cada vez mais na fase de persuasão, e especialmente na decisão estágio de formação, um indivíduo busca informações de avaliação de inovação em a fim de reduzir a incerteza sobre a consequência esperada de uma inovação quences. Aqui, um indivíduo quer saber a vantagem da inovação desvantagens e desvantagens em sua própria situação. Rede interpessoal trabalhos com pares próximos são particularmente capazes de realizar tal avaliação informações sobre uma inovação. Essas avaliações subjetivas de um novas ideias são especialmente propensas a influenciar um indivíduo na decisão estágio, e talvez no estágio de confirmação. O processo de decisão de inovação pode levar à adoção, a decisão de fazer pleno uso de uma inovação como o melhor curso de ação disponível, ou à rejeição, da decisão de não adotar uma inovação. Tal as decisões podem ser revertidas posteriormente; por exemplo, descontinuidade é uma decisão de rejeitar uma inovação após ela ter sido anteriormente adotado. A descontinuação pode ocorrer porque um indivíduo se torna insatisfeito com uma inovação, ou porque a inovação foi substituída com uma ideia melhorada. Também é possível que um indivíduo adote o inovação após uma decisão anterior de rejeitá-la. Essa adoção posterior e a descontinuação ocorre durante a fase de confirmação do processo de decisão-inovação. O processo de decisão de inovação envolve tempo no sentido de que o cinco etapas geralmente ocorrem em uma sequência de conhecimento ordenada pelo tempo, por persuasão, decisão, implementação e confirmação. A inovação período de decisão é o tempo necessário para passar pelo processo de decisão-inovação. Exceções à sequência usual de os cinco estágios podem ocorrer, como quando o estágio de decisão precede o fase de persuasão. Para fins de simplicidade, restringimos nosso presente discurso Página 21 22 Difusão de inovações são do processo de decisão de inovação principalmente para um único indivíduo, e, portanto, para o caso de decisões de inovação opcionais individuais. Mas muitas decisões de inovação são feitas por organizações ou outros tipos de adoção de unidades, ao invés de indivíduos. Por exemplo, um orga- nização pode decidir comprar equipamento de processamento de texto
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