Buscar

Diferenciação Celular e Câncer

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estudo dirigido – VA3
Medicina Veterinária – noturno (quarta-feira)
Carina Borba da Rocha
1.Explique as principais características do processo de diferenciação celular:
Alterações morfológicas (Controladas): Estes mecanismos sofrem influências de um grande número de agentes internos e externos, por isso, há transtornos frequentes e de graves repercussões. Quanto ao ciclo celular, há três categorias de células: Lábeis: alto potencial mitótico; divisão contínua por toda a vida (Ex.: epitélio de revestimento, células hematopoiéticas). Estáveis: baixo índice de divisão mitótica proliferam quando estimuladas (Ex.: órgãos glandulares, células endoteliais). Perenes: não se dividem após o nascimento (Ex.: neurônios).
Alterações metabólicas: proliferação celular anormal, sem controle, autônoma, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento
Alterações reprodutivas: A reprodução celular é fundamental e em geral existe uma correlação inversa entre a sua diferenciação e multiplicação. Quanto mais complexo é o estado de diferenciação menor é a taxa de reprodução. Já nas neoplasias, ocorre paralelamente ao aumento do crescimento, a perda da diferenciação celular. Ou seja, as células neoplásicas perdem progressivamente as características de diferenciação e se tornam atípicas.
Alterações irreversíveis: As alterações morfológicas irreversível são aquelas relacionadas a morte celular, as quais podem ser de vários tipos, mas nos casos mais típicos que são possíveis de se visualizar, podem ocorrer aumento da célula, a retração e fragmentação do núcleo e extravasamento de seu conteúdo, gerando alteração tecidual, na necrose. 
Adaptações celulares: Alteração do volume celular Hipertrofia Hipotrofia Alteração da taxa de divisão celular (número) Hiperplasia Hipoplasia/Aplasia Alteração da diferenciação Metaplasia Alteração do crescimento e diferenciação celular Neoplasia Distúrbios do Crescimento Malformações Agenesia/ aplasia/ hipoplasia.
2. Relacione diferenciação celular com câncer:
O termo câncer é utilizado para identificar qualquer neoplasia maligna. A neoplasia é a proliferação celular anormal, é a perda da capacidade de controle da divisão celular, por qualquer tecido do corpo, gerando células indiferenciadas, que apresentam um tempo de ciclo celular diverso das células de origem causando lesão a estes tecidos. As falhas decorrentes no processo de diferenciação celular podem gerar distúrbios malignos, com crescimento muito acelerado, que pode infiltrar nos tecidos e corrente sanguínea causando a metástase.
3. Explique diferenciação celular e suas consequências: 
É o processo pelo qual as células se tornam especializadas para realizar uma determinada função.
Especialização morfológica e funcional que permite o desenvolvimento do organismo como um todo integrado. Estes processos sofrem bastante influência, tanto de agentes externos, quanto de agentes internos das células. 
A diferenciação celular consiste em um conjunto de processos que transformam e especializam as células embrionárias. Após estas transformações, sua morfologia e fisiologia são definidas, o que as tornam capazes de realizar determinada função. Após a fecundação, a vida do organismo inicia-se com apenas uma única célula. Falhas nesse processo podem causar alterações do volume celular ( hipertrofia e hipotrofia ); distúrbios do crescimento e da diferenciação celular, alteração da taxa de divisão celular (hiperplasia, hipoplasia e aplasia ); alterações da diferenciação celular (metaplasia); alterações do crescimento e da diferenciação celular (displasias e neoplasias).
As consequências dependem do local afetado: inanição – def. nutricional - desuso – órgãos e tecidos em desuso por longo período – atrofias da musculatura esquelética. – processo reversível - compressão (tumores, cistos, aneurismas) - obstrução vascular – redução de oxigenação – (doenças obstrutivas) renais (hipotrofia do rim) - def. hormonal – hipotrofia das células alvo - inervação – falta de estímulo.
4. Caracterize a especificação e a determinação celular:
Especificação celular:
*Autônoma: 
-Factores intrínsecos das células 
*Regulativa: 
-Factores extrínsecos e ambiente extracelular:
-Comunicação celular 
-Morfogénos: informação posicional e padrões. 
*Processo de especificação: primeira fase de diferenciação reversível
*Processo de determinação: mudança na expressão genica e produção de novas proteínas.
Especificação autônoma: -Intrínseco -Interno de cada Célula. -Relacionado com fatores e Conteúdos citoplasmático diferentes. -Desenvolvimento e embriões Em mosaico.
Especificação condicional: -Processo de indução externo -Relacionado com o ambiente extracelular. -Interações com células Vizinhas. -Desenvolvimento e embriões regulativos. Regulação (Desenvolvimento regulativo): Habilidade das células embrionarias de mudar seu destino para compensar a ausência de partes faltantes.
Destino: O destino de um grupo de células define em que tipo celular elas vão a converter em condições normais.
6. Quem são e como são classificadas as células tronco:
Célula-tronco: Célula que mantém sua identidade depois da divisão celular, produz uma célula tronco idêntica, com capacidade de autorrenovação e proliferação.
Tipos: 
Células-tronco totipotentes: Essas células apresentam a capacidade de se transformar em qualquer tipo celular encontrado no corpo do indivíduo. De uma maneira simplificada, podemos dizer que esse tipo de célula-tronco é capaz de originar um ser por completo. Elas são encontradas no zigoto e no início do desenvolvimento embrionário (até a fase de 16 células - aproximadamente três dias de vida).
Células-tronco embrionárias células-tronco embrionárias ou células ES, são pluripotentes, ou seja, podem gerar todos os tecidos do corpo. As células-tronco pluripotenciais originam as células-tronco multipotentes, que possuem um potencial de desenvolvimento mais restrito e que, finalmente, produzem as células diferenciadas dos três folhetos embrionários.
Células-tronco adultas: as células teciduais maduras são derivadas de células-tronco adultas, as quais possuem uma enorme capacidade de proliferação e cuja progênie pode diferenciar-se em vários tipos celulares. Em adultos, as células-tronco (frequentemente referidas como células-tronco adultas ou células tronco somáticas) com uma capacidade mais restrita de gerar diferentes tipos celulares têm sido
identificadas em muitos tecidos. Elas são estudadas, em detalhes, na pele, no revestimento do intestino, na córnea e, particularmente, no tecido hematopoiético.
Células pluripotentes dão origem às células linfoides e às mieloides. Essas células-tronco diferenciam-se das totipotentes por serem menos versáteis, ou seja, não são capazes de dar origem a um ser vivo por completo, uma vez que não são capazes de originar tecidos extraembrionários. Como exemplo dessas células, podemos citar as células-tronco embrionárias encontradas na fase de blastocisto;
 Células-tronco induzidas: são produzidas pelo homem, principalmente a partir de células da pele, mas, também podem ser fabricadas a partir de outros tipos celulares. Nesse caso, as células recebem vírus que injetam genes capazes de reprogramar a célula para que ela volte a seu estágio embrionário. Essas células apresentam características muito semelhantes às das células-tronco embrionárias.
A diferenciação da célula tronco adulta (CTA) ocorre por estímulos bioquímicos, produzidos pelo tecido onde a célula se encontra. Esses estímulos são provenientes dos fatores de crescimento, que induzem a CTA a assumir o padrão de expressão gênica da célula presente no tecido ao qual se fundiu.
Como resultado, a CTA irá sofrer a diferenciação, tornando-se uma célula igual à do tecido onde está presente. Quando ocorre uma fratura óssea, por exemplo, dá-se início ao processo de reparação desse osso. As CTA passam a receber estímulos dos fatores de crescimento, fazendo com que se diferenciem nos tipos celulares do tecido conjuntivoe tecido ósseo.
As células-tronco teciduais se dividem assimetricamente para produzir dois tipos de células-filhas, aquelas com potencial proliferativo limitado, que sofrem diferenciação terminal e morrem, e aquelas que retêm o potencial de células-tronco. As células-tronco cancerosas são essenciais para a persistência do tumor, conclui-se que tais células devem ser eliminadas para curar o paciente afetado. Há a hipótese de que, como as células-tronco normais, as células-tronco cancerosas possuem uma alta resistência intrínseca a terapias convencionais, em razão de sua baixa taxa de divisão celular e expressão de fatores, como o resistência a múltiplas droga-1 (MDR1), que se contrapõe dos efeitos das drogas quimioterápicas. Portanto, o sucesso limitado das terapias atuais pode, em parte, ser explicado por sua ineficácia em destruir as células-tronco malignas que estão na raiz do câncer. As células-tronco cancerosas poderiam surgir das células-tronco do tecido normal ou de células mais diferenciadas que, como parte do processo de transformação, adquirem a propriedade de autorrenovação.
7. O que são fatores de diferenciação celular? Como eles funcionam?
Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas (PDGF) estimula a proliferação de fibroblastos, importante na reposição da matriz extracelular na pele envelhecida.
O Fator de Crescimento Epidermal (EGF) é considerado um potente agente mitógeno para fibroblastos, promovendo o aumento da produção do tecido de granulação e reepitelização de feridas. Estudos sugerem que esses fatores agem no processo do reparo tecidual, de forma a estimular principalmente a angiogênese, ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos.
O Fator de Crescimento Fibroblástico (FGF) é capaz de estimular diversos tipos de células, incluindo os fibroblastos, macrófagos, queratinócitos e células endoteliais, além de estimular a proliferação e diferenciação celular.
O Fator Transformador do Crescimento β (TGFβ) desempenha importante função no processo de reparo, estimulando a migração de células inflamatórias para o local da lesão, além da diferenciação de fibroblastos em miofibroblastos e angiogênese.
Fator de Crescimento Insulínico (IGF), também conhecido como somatomedina, facilita o surgimento e manutenção de diversos tipos de câncer. Promove o aumento da proliferação celular, diminui a apoptose de células malignas e estimula a angiogênese, agindo em todas as fases do ciclo celular e acelerando a proliferação mitótica.
Fatores externos que interferem com a divisão celular
· Substâncias químicas que tenham este potencial, (Nicotina, alcool, agrotóxicos...)
· Radiações ionizantes,
· O uso de certos medicamentos,
· Radicais livres (CO, SO, PO, Cl entre outros)
Fatores internos que interferem com a divisão celular
A) Fatores de crescimentos
B) Fatores de diferenciação, como os hormônios
C) Envelhecimento tecidual
D) Mutações do DNA
E) Fatores comportamentais
F) Fatores hereditários- Tendências hereditárias.
08. Qual é o papel das células tronco na diferenciação celular?
As células-tronco apresentam capacidade de diferenciação e podem tornar-se outros tipos celulares, são capazes de se dividir (autorrenovação), gerando outras células-tronco, permitindo, assim, a formação do organismo. Por essa razão, podem ser usadas no tratamento de doenças degenerativas. 
As células-tronco são caracterizadas por suas propriedades de autorrenovação e por sua capacidade de gerar linhagens celulares diferenciadas. Para se conseguir essas linhagens, as células-tronco precisam ser mantidas durante a vida do organismo. Tal manutenção é alcançada através de dois mecanismos: (a) replicação assimétrica obrigatória, na qual em cada divisão da célula-tronco uma das células-filhas retém sua capacidade de autorrenovação, enquanto a outra entra em uma via de diferenciação e (b) diferenciação aleatória, na qual uma população de célula-tronco é mantida pelo equilíbrio entre divisões da célula-tronco que geram duas células-tronco autorrenovadoras ou duas células que vão diferenciar-se. Nos estágios iniciais do desenvolvimento embrionário, as células-tronco, conhecidas como células-tronco embrionárias ou células ES, são pluripotentes, ou seja, podem gerar todos os tecidos do corpo. As células-tronco pluripotenciais originam as células-tronco multipotentes, que possuem um potencial de desenvolvimento mais restrito e que, finalmente, produzem as células diferenciadas dos três folhetos embrionários. O termo transdiferenciação indica uma alteração no comprometimento da linhagem de uma célula-tronco.
09. O que é câncer? Como ele ocorre? 
Apoptose ineficiente e replicação inadequada??
Os tumores malignos são referidos coletivamente como cânceres, um derivado da palavra latina caranguejo, pois se aderem a qualquer região em que estejam, de maneira obstinada, similar a um caranguejo. O termo maligno, quando aplicado a um neoplasma, significa que a lesão pode invadir e destruir as estruturas adjacentes e se disseminar para sítios distantes (metastatizar), levando à morte. Nem todos os cânceres seguem um curso tão mortífero. Alguns são descobertos precocemente e são tratados com sucesso, a designação maligno sempre será preocupante.
O câncer não é uma doença, mas muitas desordens que compartilham uma profunda desregulação do crescimento. Algumas neoplasias malignas, como o linfoma de Hodgkin, são curáveis, enquanto outras, como o adenocarcinoma pancreático, apresentam uma alta mortalidade. No câncer, os mecanismos de controle do crescimento tornam-se desregulados ou ineficientes devido às aberrações genéticas, resultando em proliferação irrefreável. Portanto, por exemplo, hiperplasia é diferente de câncer, porém a hiperplasia patológica constitui um solo fértil no qual a proliferação cancerosa pode surgir posteriormente. Por exemplo, pacientes com hiperplasia do endométrio estão sob risco aumentado de desenvolverem câncer endometrial uma forma comum de câncer no trato respiratório é composta por células escamosas que surgem em áreas de metaplasia do epitélio colunar normal para epitélio escamoso.
A metaplasia do tipo escamoso para colunar também pode ocorrer, como no esôfago de Barrett, no qual o epitélio escamoso do esôfago é substituído por células colunares semelhantes às intestinais, sob influência do refluxo do ácido gástrico. Os cânceres podem surgir nessas áreas e são tipicamente carcinomas glandulares (adenocarcinomas). Distúrbios associados com apoptose defeituosa e aumento da sobrevida celular. Uma taxa impropriamente baixa de apoptose permite a sobrevida de células anormais, com uma série de consequências. Por exemplo, se células que exibem mutações em p53 forem submetidas à lesão de DNA, elas, além de não morrerem, ficarão susceptíveis ao acúmulo de mutações
devido ao DNA defeituoso, e essas anormalidades darão origem ao câncer. A importância da apoptose na prevenção do desenvolvimento do câncer é enfatizada pelo fato de que a mutação do p53 é a anomalia genética mais comum encontrada em cânceres humanos. Em outras situações, a apoptose defeituosa resulta em falha para eliminar células potencialmente danosas, como os linfócitos que podem reagir contra os próprios antígenos e falha em eliminar células mortas, uma fonte potencial de antígenos próprios. Portanto, a apoptose defeituosa pode ser a base dos distúrbios autoimunes. 
**
O câncer que surge na epiderme de origem ectodérmica é um carcinoma, assim como o câncer que se origina nas células dos túbulos renais derivados da mesoderme e nas células do revestimento do trato gastrointestinal derivados da endoderme.
10. Quais as principais diferenças entre uma metaplasia e uma displasia?
Metaplasia: 
Alteração reversível por estímulo estressante, no qual um tipo de célula adulta é substituída por outro tipo de célula adulta, mais capaz de suportar o estresse. Troca de uma célula adulta por OUTRO tipo de célula adulta.
Sistema Integrado de Controle de Replicação Celular Replicação Celular em Níveis Homeostáticos Essencial controle para reposição celular em casos deperda celular/envelhecimento (mitose x apoptose).
•Ex.: epitélio respiratório de um fumante – células epiteliais normais colunares e ciliadas da traqueia e brônquios são substituídas por células epiteliais escamosas estratificadas. 
•Estas células escamosas são mais resistentes do que as normais frágeis, porém, perde mecanismos de proteção (secreção de mucos, cílios que removem materiais particulados). 
•Se o estímulo estressante persistir por mais tempo, podem predispor a transformação maligna deste tecido, como câncer de pulmão. 
•A metaplasia epitelial mais comum é a colunar para a escamosa (trato respiratório). 
•As influências que predispõe a metaplasia, se persistirem, podem induzir a transformação cancerosa no epitélio metaplásico. 
•Portanto, a forma mais comum de câncer no trato respiratório é formada de células escamosas. 
Transformação de um tipo de tecido adulto (epitelial ou mesenquimal) em outro da mesma linhagem. Ex. Um tipo de epitélio de transforma em outro tipo de epitélio. Acontece em decorrência de haver a inativação de alguns genes e expressão de outros. Metaplasia PROCESSO ADAPTATIVO . EM GERAL O TECIDO METAPLÁSICO É UM TECIDO MAIS RESISTENTE A AGRESSÕES.
Irritações persistentes
Agressões mecânicas repetidas Calor Prolongado Irritação Química Persistente Inflamações Crônicas Ex. Próteses dentárias mal ajustadas 
Ex. Alimentos quentes – epitélio oral/esôfago Ex. Fumo – Mucosa respiratória Ex. Colo uterino, mucosas brônquica/gástrica
Tipos mais comuns de Metaplasia 
I)Transformação de epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado em queratinizado. Ex. epitélio da boca ou esôfago após irritação prolongada; 
II)Epitélio pseudo-estratificado ciliado em pavimentoso Ex. Metaplasia brônquica (tabagismo) III) Transformação de tecido cartilaginoso em tecido ósseo (calcificações) 
Displasia: mudança no fenótipo celular.
Condição adquirida, caracterizada por alterações de crescimento e da diferenciação celular acompanhadas de redução ou perda da diferenciação das células afetadas.
Podem estar associadas ou surgirem de tecidos metaplásicos - Displasias mucosas (Colo Uterino, Brônquios, Gástrica) – Precedem Câncer - Podem estacionar ou regredir - Atipia celular característica mais importante: Cariomegalia.
Alteração na expressão dos genes que regulam a proliferação e diferenciação celular. Lesões Pré-Cancerosas. Em determinadas condições é difícil diferenciar processos displásicos e neoplásicos.
A displasia não necessariamente progride para câncer. Alterações leves a moderadas que não envolvem toda a espessura do epitélio podem ser reversíveis, e com a remoção dos agentes causadores, o epitélio pode retornar à normalidade. Até mesmo o carcinoma in situ pode levar anos para se tornar invasivo.
11. Diferencie hipertrofia de hiperplasia: 
Hipertrofia: Aumento do tamanho das células, resultando em aumento do tamanho do órgão que ela compõe, em resposta ao aumento da carga de trabalho. 
•É uma procura de equilíbrio entre a demanda e capacidade funcional da célula. 
•Célula fica maior devido aumento de organelas e proteínas estruturais, isso acontece em células incapazes de se dividir. Não produzem células novas.
•Pode ser fisiológica (útero na gravidez) ou patológica (aumento do coração devido hipertensão). 
•Mais comum em: músculo estriado cardíaco (sobrecarga hemodinâmica crônica advindo da hipertensão arterial ou valvas deficientes por exemplo) e músculo esqueléticos (musculação). 
Hiperplasia: Aumento do número de células em resposta aos mesmos tipos de estímulos da Hipertrofia 
1. Fisiológica: 
•Hiperplasia Hormonal – o hormônio aumenta a proliferação do epitélio glandular da mama na puberdade ou gravidez. 
•Hiperplasia Compensatória – ocorre quando um tecido é removido ou lesado – se um pedaço do fígado for retirado, as células do órgão começam a aumenta a atividade mitótica, até restaurá-lo ao seu tamanho normal. 
 2. Patológica: 
•Geralmente causada por estimulação hormonal excessiva ou fatores de crescimento (envolvidos na hiperplasia associada a certas infecções virais - Papilomaviroses – verrugas na pele causadas por hiperplasia de epitélio). 
•Hiperplasia patológica é um solo fértil para surgimento posterior de proliferação cancerosa. 
12. O que é metástase? Quais as suas consequências?
Metástase é um tumor que cresce separadamente do tumor primário. As células se destacam do tumor primário e são transportadas para outros locais através, principalmente, do sangue e da linfa.
Ocorre a proliferação celular e as células cancerosas invadem os vasos sanguíneos.
13. Diferencie uma neoplasia benigna de uma maligna:
· Benignas – crescem de maneira localizada, circunscrita. Não são letais nem causam transtornos ao hospedeiro, podem evoluir despercebidas por muito tempo.
· Malignas – crescimento muito acelerado, infiltram tecidos vizinhos e sofrem metástase, provocando perturbações homeostáticas graves que podem levar a morte.
A oncogênese resulta da agressão ao genoma em nível molecular; ocorrem alterações no DNA expressão anômala de genes normais. O acúmulo de mutações nesses genes críticos leva à perda progressiva da homeostase e ao aparecimento de fenótipo celular maligno.
Observa-se nas células neoplásicas um volume da célula maior do que a célula normal; células são atípicas devido a perda da diferenciação; a taxa de multiplicação celular é elevada; há alterações da forma das células, bem como hipercromasia nuclear ou cromatina irregular, células são bi ou multinucleadas; aumento do número de cromossomos.
Os tumores benignos em geral não são letais, são bem diferenciados, as atipias celulares são discretas; o crescimento é lento, não infiltram tecidos vizinhos; apresentam um crescimento expansivo que provoca compressão das estruturas adjacentes; apresentam uma cápsula fibrosa em torno do tumor e não formam metástase. Crescem com limites precisos e possuem células diferenciadas.
Os tumores malignos em geral são letais; crescimento é rápido, são indiferenciados apresentando células atípicas; apresentam muitas vezes hemorragias, necroses e degenerações; os tumores malignos infiltram os tecidos vizinhos; não apresentam cápsula e sempre formam metástase.
Então, no tumor, observa-se um aumento de volume, são células semelhantes a que se originam e não provocam metástase, quando ocorre o crescimento do número de células (neoplasia), de forma agressiva, com infiltração de órgãos, por definição os tumores malignos são câncer.
**
Benignos 
Os tumores benignos são designados pelo acréscimo do sufixo “oma” ao nome do tecido de origem. Adenoma, hepatoma, osteoma.
Malignos
Carcinoma apresenta origem epitelial, sarcoma apresenta origem mesenquimal, adenocarcinoma e hepatocarcinoma.
· Recidiva ou recorrência
(lt: "recidivus" = que se renova): É o reaparecimento precoce ou tardio de uma neoplasia primitiva no órgão ou tecido onde foi cirurgicamente extirpado. A causa seria uma exérese incompleta (persistência de "tumor residual invisível") ("Recidiva por permanência") ou a persistência dos estímulos carcinogênicos ("Recidiva por repululamento").
  	Recidiva regional: é o câncer que volta nos linfonodos próximo à região do primeiro câncer.
· Recidiva distante: significa que o câncer voltou em outra parte do corpo, a certa distância de onde apareceu primeiro. Pode acontecer nos pulmões, fígado, ossos, cérebro, entre outros.
Conceitos fundamentais: 
Hipoplasia: reduzido número de células.
Hiperplasia: aumento do número de células.
Metaplasia: conversão de tipo celular.
Displasia: mudança no fenótipo celular.
Anaplasia: proliferação celular anormal.
Tumor: qualquer lesão que tem como consequência aumento de volume, pode ser uma inflamação localizada.
Câncer: normalmente este termo é usado para identificar qualquer neoplasia maligna.
14. Qual a importância do diagnóstico para o tratamento de um câncer?
Partindo da identificação e diferenciação compreende-se o quadro evolutivo e o comportamento clínico.
Diferencia-se também em neoplasias benignas e neoplasias malignas.
Partindo do diagnósticoprocede-se com o tratamento:
Benigna: cirurgias, uso de medicação de suporte, radioterapia ou quimioterapia.
Maligna: cirurgia, quimioterapia e radioterapia associadas, uso de medicação de suporte, mapeamento genético da mutação, estudo imunohistoquímico.
15. Como é feito o diagnóstico para um câncer?
Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.
· Direto: -biopsia, anamnese e semiologia,
· Histológico, citológico
· Imagem: Ressonância, tomografia ou raio x,
· Indireto: Diagnóstico hematológico,
· Diagnóstico molecular
· Marcador tumoral 
No tratamento do câncer e enfatiza a necessidade de desenvolver marcadores diagnósticos para detectar tumores malignos precoces. A taxa de crescimento de um tumor é determinada por três fatores principais: o tempo de duplicação das células tumorais, a fração das células tumorais que se encontram no grupo replicativo e a taxa com que as células são perdidas ou morrem.
Então, o diagnóstico das neoplasias é feito por intermédio da observação de um tumor (suas características clínicas). São feitos exames complementares, como exames de imagem e radiológicos (radiografia, tomografia), bioquímico e histopatológico. As neoplasias podem crescer no seu local de origem, porém, em um desenvolvimento neoplásico maligno, observa-se um crescimento secundário, ou seja, distante do seu local de origem. Os crescimentos secundários se desenvolvem por invasão: quando as células anatômicas penetram no tecido vizinho, mantendo continuidade anatômica com a massa neoplásica de origem e por metástase, constituindo um crescimento à distância sem continuidade anatômica, sendo que para isso é necessário à invasão, a circulação destas e implantação em outro local onde ocorra proliferação celular. Os órgãos mais afetados pela metástase são o pulmão, fígado, rim, cérebro e ossos.
Outras informações:
Sufixo “OMA” – Empregado na denominação de qualquer neoplasia (benigna ou maligna); - “CARCINOMA” – Indica tumor maligno que reproduz epitélio de revestimento. Ex.Adenocarcinoma; - “SARCOMA” – Neoplasia maligna mesenquimal. Ex. Fibrosarcoma; - “BLASTOMA” – Tumores que reproduzem estruturas com característica embrionária. Ex. Neuroblastoma.
NOME DA CÉLULA, TECIDO OU ÓRGÃO + SUFIXOS (OMA, SARCOMA OU BLASTOMA) Nomenclatura e Classificação Ex. 1 – Lipoma –Tumor benigno que reproduz lipócitos Ex. 2 – Condrosarcoma –Tumor maligno que forma cartilagem Ex. 3 – Hepatoblastoma –Tumor maligno que reproduz hepatócitos com características embrionárias *Teratomas – Tumores benignos ou malignos originados de células multipotentes, sendo constituídos por tecidos derivados de mais de um folheto embrionário.
Teratomas Benignos – Diferenciação dos tecidos desordenadamente (Pele e anexos, olhos, dentes, ossos) Teratomas Malignos – Sem diferenciação. Apenas raros esboços organoides.

Outros materiais