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AULA 11 - EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO

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Aula 10
Educação para o consumo
A educação é uma forma intencional e com objetivos determinados, para a construção base do cidadão e de uma sociedade democrática. 
Os órgãos governamentais são os principais agentes propulsores dessa formação.
Reduzir o impacto do nosso consumo no planeta é um dos objetivos que a Alemanha e alguns países da UE levam a sério, a reutilização do lixo utilizado como fonte de energia, além de ser energia renovável gera muito lucro para a economia do país. Mas, muitos países não se importam em como a consequência do nosso consumismo pode afetar o planeta, a educação e ausência de leis são fatores preponderantes que contribuem para o consumo irresponsável.
Somos instigados o tempo todo a consumir, quanto mais consumimos, mais a economia do país cresce, essa é a política da sociedade, porém em muitos países não foram ensinados a educação do consumo que se baseia na relação entre consumo e qualidade de vida, a importância de saber de onde vem o produto que consumimos, o descarte e o efeito desse produto no planeta é de extrema importância.
CONSUMIDOR é quem pratica o CONSUMO, que é o ato de comprar produtos ou serviços visando a necessidade real, ou seja, apenas para suprir as necessidades de sobrevivência.
CONSUMISTA é quem pratica o CONSUMISMO, que é o ato de comprar produtos ou serviços de forma compulsiva, sem necessidade e consciência. Onde se tem origem a perturbação emocional, a falta de recursos financeiros e, juntamente com a necessidade de suprir, a indiferença social e a baixa autoestima. 
O século XX pode ser caracterizado pelo desenvolvimento tecnológico associado a um crescimento sem precedentes na produção e pela formação de uma sociedade fortemente estimulada ao consumo. Em determinados grupos sociais, o consumo passou a exercer papel fundamental nas relações entre seus integrantes.
Vivemos numa sociedade que valoriza as pessoas pelos objetos que possuem. Ter a posse de determinados bens é uma demonstração de sucesso social. A própria concepção de desenvolvimento econômico de um país está associada à capacidade de produzir e consumir bens materiais e outros serviços.
SOCIEDADE DE CONSUMO
O consumo é o lugar onde os conflitos entre as classes, originados pela participação desigual na estrutura produtiva, ganham continuidade, através da desigualdade na distribuição e apropriação dos bens. Assim, consumir é participar de um cenário de disputas pelo que a sociedade produz e pelos modos de usá-lo. Sob certas condições, o consumo pode se tornar uma transação politizada, na medida em que incorpora a consciência das relações de classe envolvidas nas relações de produção e promove ações coletivas na esfera pública.
O termo sociedade de consumo é uma das inúmeras tentativas de compreensão das mudanças que vêm ocorrendo nas sociedades contemporâneas. Refere-se à importância que o consumo tem ganhado na formação e fortalecimento das nossas identidades e na construção das relações sociais. 
Assim, o nível e o estilo de consumo se tornam a principal fonte de identidade cultural, de participação na vida coletiva, de aceitação em um grupo e de distinção com os demais. Podemos chamar de consumismo a expansão da cultura do “ter” em detrimento da cultura do “ser”
O Brasil é um dos poucos países com forte poder de consumo, com uma classe C em ascensão que ainda não dispõe de itens básicos como eletrodomésticos e saneamento, ou seja, é um mercado com intenso potencial de crescimento.
Na atual sociedade de consumo, o Brasil se destaca como o segundo maior consumidor de cosméticos e de produtos de entretenimento.
Contudo, os direitos do consumidor brasileiro ainda são bastante desrespeitados e ainda engatinha em relação a outras regiões do mundo.
O consumo acabou se tornando um fator importante na construção de representações sociais.
 Ao comprar, não apenas se adquire um produto ou um serviço, mas, define-se o status, e mesmo a identidade de um indivíduo.
A AGENDA 21, documento assinado durante a Rio92, deixa clara a preocupação com o impacto ambiental de diferentes estilos de vida e padrões de consumo: “Enquanto a pobreza tem como resultado determinados tipos de pressão ambiental, as principais causas da deterioração ininterrupta do meio ambiente mundial são os padrões insustentáveis de consumo e produção, especialmente nos países industrializados. Motivo de séria preocupação, tais padrões de consumo e produção provocam o agravamento da pobreza e dos desequilíbrios”. 
CONSUMO SUSTENTÁVEL:
Saber usar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras.
O consumo em excesso ocasionou uma exploração desenfreada da natureza.
Ex.: florestas e matas são devastadas para dar lugar a lavouras e pastagens; elevação do número de espécies em extinção; esterilização dos solos; aumento da poluição das águas e do ar.
Consumismo e degradação ambiental
Cultura do “descartável”, produtos fabricados para ter uma vida útil cada vez menor geram mais lixo.
Ex.: garrafas e sacolas plásticas, latas de alumínio, embalagens de papel e etc.
O Código de Defesa do Consumidor
 O consumerismo – movimento social organizado, próprio da Sociedade de Consumo – surge como reação à situação de desigualdade entre produtores e consumidores. Considerando as imperfeições do mercado e sua incapacidade de solucionar, de maneira adequada, uma série de situações como práticas abusivas, acidentes de consumo, injustiças nos contratos de adesão, publicidade e informação enganosa, degradação ambiental, exploração de mão-de-obra etc., o consumerismo deu origem ao Direito do Consumidor, uma disciplina jurídica que visa estudar as relações de consumo, corrigindo as desigualdades existentes entre fornecedores e consumidores.
A Constituição Brasileira de 1988 estabelece que “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”. Isto abriu importante caminho para a criação do Código de Defesa do Consumidor, em 11 de setembro de 1990. Elaborada pelo poder legislativo e sancionada pelo Presidente da República, a lei 8.078/90 entrou em vigor a partir de 11 de março de 1991.
Antigamente não existia uma lei que protegesse as pessoas que comprassem um produto ou contratassem qualquer serviço.
Se você comprasse um produto estragado, ficava por isso mesmo.
Se o vendedor quisesse trocar, trocava, mas se não quisesse trocar, você ficava no prejuízo e não tinha a quem recorrer.
Em março de 1991 entrou em vigor a Lei nº 8.078/90, que é mais conhecida como Código de Defesa do Consumidor.
Esta lei veio com toda a força para proteger as pessoas que fazem compras ou contratam algum serviço.
PRODUTO
É toda mercadoria colocada à venda no comércio: automóvel, roupa, casa, alimentos...
Os produtos podem ser de dois tipos:
Produto durável é aquele que não desaparece com o seu uso. Por exemplo, um carro, uma geladeira, uma casa...
Produto não durável é aquele que acaba logo após o uso: os alimentos, um sabonete, uma pasta de dentes...
É tudo o que você paga para ser feito: corte de cabelo, conserto de carro, de eletrodoméstico, serviço bancário, serviço de seguros, serviços públicos...
Assim como os produtos, os serviços podem ser duráveis e não duráveis.
Serviço durável é aquele que custa a desaparecer com o uso. A pintura ou construção de uma casa, uma prótese dentária, são produtos duráveis.
Serviço não durável é aquele que acaba depressa.
A lavagem de uma roupa na lavanderia é um serviço não durável pois a roupa suja logo após o uso. Outros exemplos são os serviços de jardinagem e faxina, que precisam ser feitos constantemente.
SERVIÇO
É qualquer pessoa que compra um produto ou que contrata um serviço, para satisfazer suas necessidades pessoais ou familiares.
Também é considerado consumidor as vítimas de acidentes causados por produtos defeituosos, mesmo que não os tenha adquirido (art. 17, CDC), bem ainda as pessoas expostas às práticas abusivas previstas no Código do Consumidor, como, por exemplo,publicidade enganosa ou abusiva ( art. 29, CDC).
CONSUMIDOR
São pessoas, empresas públicas ou particulares, nacionais ou estrangeiras que oferecem produtos ou serviços para os consumidores.
Estas pessoas ou empresas produzem, montam, criam, transformam, importam, exportam, distribuem ou vendem produtos ou serviços para os consumidores.
FORNECEDOR
DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR
Art. 6º, do Código de Defesa do Consumidor (CDC)
1 Proteção da vida e da saúde
Antes de comprar um produto ou utilizar um serviço você deve ser avisado, pelo fornecedor, dos possíveis riscos que podem oferecer à sua saúde ou segurança.
2 Educação para o consumo
Você tem o direito de receber orientação sobre o consumo adequado e correto dos produtos e serviços.
3 Liberdade de escolha de produtos e serviços
Você tem todo o direito de escolher o produto ou serviço que achar melhor.
4 Informação
Todo produto deve trazer informações claras sobre sua quantidade, peso, composição, preço, riscos que apresenta e sobre o modo de utilizá-lo.
Antes de contratar um serviço você tem direito a todas as informações de que necessitar.
5 Proteção contra publicidade enganosa e abusiva
O consumidor tem o direito de exigir que tudo o que for anunciado seja cumprido.
Se o que foi prometido no anúncio não for cumprido, o consumidor tem direito de cancelar o contrato e receber a devolução da quantia que havia pago.
A publicidade enganosa e a abusiva são proibidas pelo Código de Defesa do Consumidor. São consideradas crime (art. 67, CDC).
6 Proteção contratual
Quando duas ou mais pessoas assinam um acordo ou um formulário com cláusulas pré-redigidas por uma delas, concluem um contrato, assumindo obrigações.
O Código protege o consumidor quando as cláusulas do contrato não forem cumpridas ou quando forem prejudiciais ao consumidor. Neste caso, as cláusulas podem ser anuladas ou modificadas por um juiz.
O contrato não obriga o consumidor caso este não tome conhecimento do que nele está escrito.
7 Indenização
Quando for prejudicado, o consumidor tem o direito de ser indenizado por quem lhe vendeu o produto ou lhe prestou o serviço, inclusive por danos morais.
 8 Acesso à Justiça 
O consumidor que tiver os seus direitos violados pode recorrer à Justiça e pedir ao juiz que determine ao fornecedor que eles sejam respeitados.
9 Facilitação da defesa dos seus direitos
O Código de Defesa do Consumidor facilitou a defesa dos direitos do consumidor, permitindo até mesmo que, em certos casos, seja invertido o ônus de provar os fatos.
10 Qualidade dos serviços públicos
Existem normas no Código de Defesa do Consumidor que asseguram a prestação de serviços públicos de qualidade, assim como o bom atendimento do consumidor pelos órgãos públicos ou empresas concessionárias desses serviços.

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