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APS 2 - Seminários

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CURSO DE ENFERMAGEM UNISUAM
	ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 1
	DATA: 19/11/2020
	Nome completo do grupo:
1- Camila Amorim Moreira. 20200164 2- Drielly Beatriz de Souza Baranda. 20102139.
3- Stefani de Souza Vieira Santana. 17201363 4- Thatiane dos S.S. Mendonça. 20101937.
	Disciplina:
	Seminários II-Seminários Integrados em Enfermagem II - Cultura, Gênero, Etnia e Vulnerabilidade.
	Professor:
	Eluana Figueiredo
	Valor: até 2 pontos
Caso: Paciente J.R.S, 17 anos, primigesta, idade gestacional de 6 semanas e dois dias. Gravidez confirmada há duas semanas pelo beta HCG quantitativo, não realizou USG. Paciente deu entrada na unidade de pronto atendimento, acordada, lúcida, orientada, relatando dor abdominal e dor pélvica intensa, associada à tontura, náuseas e fadiga. O cartão de pré-natal informava infecção do trato urinário em tratamento, porém sem controle de cura. Paciente e parceiro em tratamento de sífilis incompleto. Relata sangramento vaginal. Nega vômito e febre, não fazia uso regular de medicamentos e sem relato de alergia. Relata ser usuária de drogas e fazer uso de álcool durante a gestação. Em sua infância foi abandonada pelos pais, relata aos 12 anos sofrer abuso sexual. Sua mãe é usuária de drogas e moradora de rua. Foi criada pela avó, que também é alcoólatra, ambas moradoras de uma comunidade carente. Paciente relata fazer uso de drogas há 3 anos. Jovem, grávida e de classe social baixa. Parou os estudos cedo e hoje vive com o companheiro na casa da sogra, sofrendo violência doméstica. Paciente foi submetida à ultrassonografia, que visualizou o feto na tuba uterina, aderido ao útero que demonstrou uma gravidez ectópica. Foi submetida à realização de laparotomia exploratória e recebeu infusão de hemácias. Paciente recebeu orientações para acompanhamento médico por três meses para tratar de anemia, após a alta hospitalar. A gravidez precoce geralmente se deve a cultura e a dificuldade de acesso a métodos contraceptivos, podendo causar consequências desagradáveis tanto para a saúde da gestante como do bebê. A vulnerabilidade e dependência química também podem ser fatores de risco. Correlações com maternidade e paternidade, vulnerabilidade socioeconômicas, riscos obstétricos, acesso a serviços de saúde, conhecimento e utilização de métodos contraceptivos são fatores que contribuem para uma vulnerabilidade na adolescência.
Plano de cuidado
Paciente J.R.S, 17 anos.
· DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
Gestação precoce não planejada; Sangramento vaginal devido a gestação ectópica; Risco de infecção relacionado a desnutrição e anemia; Submissão a infusão de hemocomponentes devido a perda sanguínea em laparotomia exploratória para diagnóstico de gestação ectópica anteriormente; Diagnóstico de sífilis relacionado a não utilização de preservativo, com controle ineficaz de regime terapêutico devido a interrupção do uso de antibióticos; Infecção urinária recorrente relacionada a má higienização de região íntima e ao diagnóstico de sífilis; Usuária de drogas psicoativas relacionada a alterações em seu estado mental caracterizado por expressar sentimento de rejeição na infância e histórico de abuso sexual na puberdade.
· Objetivos e resultado:
Orientar a paciente sobre como deve se cuidar depois que for pra casa, ter uma ingestão hídrica de no mínimo 2 litros por dia; não prender a urina é urinar sempre depois do ato sexual; no caso da sífilis, encaminhar a paciente para o médico para que retorne a fazer se tratamento adequadamente; relatar a paciente sobre os perigos ao utilizar drogas principalmente em gravidez; encaminhar a paciente ao psicólogo. 
· Prescrição de enfermagem:
Como trocar a bandagem aplicada na incisão e reforça a importância de comunicar sinais de infecção da ferida ou hematoma; fazer alimentação somente leves; obedecer aos horários certos da medicação; comparecer em todas as consultas; encaminhar a paciente para psicóloga, CAPS e CRAS informando as vantagens para a paciente; se manter em repouso; se caso sentir dores muito fortes retorna ao hospital imediatamente; falar como dever se cuidar e prevenir em relação aos cuidados a infecção urinária, ingestão de líquidos em grande quantidade, não reter urina, micção após relação sexual; falar como dever se cuidar e prevenir em relação aos cuidados a sífilis, tomar os seus remédios certo, ir a consultas e depois repetir os exames ao fim do tratamento; relatar que deve usar camisinha ao ter relações sexuais para não acontecer de contrair nenhuma DST; Falar para a paciente se prevenir em relação as relações sexuais, procurar um posto para usar camisinha e procurar um médico juntamente com seu responsável para que ele receite um anticoncepcional; e falar sobre os riscos que pode conter se engravidar novamente no período de 6 meses e tentar não engravidar novamente nesse período.
· Avaliação:
Paciente mostrou melhora em sua recuperação após sua laparotomia; após as orientações dadas, a paciente apresentará melhora no quadro de infecção urinária; após o retorno do tratamento de sífilis, a paciente apresentará melhora nos sinais e sintomas de sífilis; O enfermeiro deve realizar o planejamento familiar da paciente, após orientação sobre os métodos de prevenção da gravidez; Paciente deve apresentar melhora em seu quadro de vulnerabilidade após as medidas adotadas.

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