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Características gerais dos vírus RESUMO

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Características 
gerais dos vírus 
 
Vitória Caroline - 
Estudante de odontologia UFPE 
 
 
 1930 - 1° Uso da palavra “vírus” que 
significa veneno, nessa época já tinha o 
conhecimento que se tratava de um 
fluido contagioso. 
 1935 - Foi nesse ano que o químico 
americano Wendell Stanley isolou o 
vírus do mosaico do tabaco e começou-
se o desenvolvimento de estudos 
químicos e estruturais de um vírus 
isolado. 
 
 São organismos acelulares, por não 
possuírem organelas. Também não 
possuem membrana plasmática. 
 São parasitas intracelulares obrigatórios 
 Porém são independentes dos 
cromossos das células hospedeiras= 
natureza particulada. 
 Não possuem maquinaria genética para 
realizar transcrição protéica para se 
multiplicar 
 Quando o vírus está fora de células vivas, 
não são considerados organismos 
vivos = inertes. 
 São considerados hospedeiros 
intracelular obrigatórios, por não possuir 
a capacidade de se multiplicarem 
sozinhos (fora da célula). 
 Quando o vírus se torna hóspede de 
uma célula viva, o seu ácido nuclueico 
viral se torna ativo e ocorre a 
multiplicação viral. Nessa situação 
são considerados organismos vivos. 
 Possuem RNA ou DNA como material 
genético, ou ambos (Mimivírus). 
 Induzem a síntese de estruturas 
especializadas que atuam transmitindo o 
ácido nucléico viral para outras células. 
 
 
 
 
 
 
 Capsídeo: Estrutura proteíca, serve 
para proteger o material genético do 
vírus. Também é responável pela 
induçao da resposta imune do 
hospedeiro. 
 Envelope: Formado por proteínas, 
lipídeos e carboidratos. Atua 
identificando o tipo de vírus e participa 
do processo de adesão do vírus nas 
células hospedeiros. 
 Ácido nucléico: Contém a 
informação genética para a codificação 
de PTNs. Com composição química bem 
definida é capaz de induzir respostas 
imunológicas específicas. 
 O vírus pode ter como configuração 
estrutural: Helicoidal, poliedríco e 
complexo (bacteriófago, infecta 
exclusivamente as bactérias). 
 
 É a varidade de células que um 
determinado um vírus pode infectar. 
 Exemplo: um vírus pode infectar apenas 
vertebrados, outros apenas aves. 
 Porém, pode ocorrrer de um 
determinado vírus ultrapassar uma 
determinada barreira de espécies. 
CONTEXTO HISTÓRICO 
 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS 
ESTRUTURA DE UM VÍRUS 
ESPECTRO HOSPEDEIRO 
O QUE É UM VÍRUS 
 
 
Como ocorre a multiplicação viral : 
Ciclo lítico 
 
1. Adsorção (adesão) 
O fago adere-se à célula hospedeira. 
A cauda do bacteriófago liga-se à 
receptores específicos da parede celular 
da célula hospedeira. 
2. Penetração 
A bainha do bacteriófago se contrai e o 
seu material genético é injetado através 
do seu pino para dentro da célula 
hospedeira. Anteriormente o 
bacteriófago liberou enzimas que 
degradaram essa região da célula 
hospedeira. 
3. Biossíntese 
O DNA do fago direciona a síntese de 
componentes virais pela célula 
hospedeira. - Transcrição e tradução 
“Faz com que ela trabalhe para ele. 
síntese de proteínas que formam seus 
componentes estruturais.” 
4. Maturação 
Os componentes virais são organizados 
formando vírions. 
5. Liberação 
A célula hospedeira sofre lise, apartir de 
de enzimas e libera os novos vírions. 
 
Todo este ciclo se repete novamente. 
 No ciclo lítico ocorre a morte da célula 
hospedeira 
 Também existe o ciclo lisogênico que 
não causa a morte da bactéria. 
 
Ciclo lisogênico 
 
 Principal diferença: Ocorre uma 
recombinação genética do material 
genético viral com o material genético da 
bactéria. E toda vez que a célula 
bacteriana entrar em divisão, levará 
consigo o material genético viral. 
 A bactéria começa a exercer funções 
que antes não executava. Secretar 
toxinas e viram bactérias patogênicas. 
Ex: toxina colérica. 
 
 
 
 
 
 
 Grupo de vírus que infecta apenas 
células eucarióticas. 
 
 
 Ocorre as mesmas 5 etapas que no ciclo 
lítico comum dos bacteriófagos, apenas 
com algumas diferenças. 
 A penetração ocorre por endocitose ou 
fusão. Também acontece o 
desnudamento, que é o acontecimento 
da separação do ácido nucléico viral do 
envoltório protéico. 
 Ocorre a transcrição de mRNAs que 
codificam proteínas virais precoces. 
 As proteínas serão responsáveis pela 
síntese do DNA viral. 
 Acontece a tradução tardia para a 
síntese do capsídeo. 
 Em seguida, continua-se o ciclo comum 
de maturação e liberação dos vírus. 
 
 
 Se multiplicam no citoplasma da 
célula hospedeira 
 Fita positiva 
A partir do desnudamento observam as 
diferenças: 
 
 É transcrita em uma fita negativa de 
RNA 
BACTERIÓFAGO 
ADENOVÍRUS 
MULTIPLICAÇÃO DE VÍRUS 
ANIMAIS COM DNA - ADENOVÍRUS 
MULTIPLICAÇÃO DE VÍRUS 
ANIMAIS COM RNA 
 O mRNA é transcrito e é sintetizada a 
proteína do capsídeo. 
 Continua-se o ciclo comum. 
 
 Fita negativa 
 
 É previamente transcrita a partir do 
genoma viral negativo antes de se iniciar 
a síntese protéica. 
 
 Fita positiva dupla 
 Como já possuí as duas fitas, consegue 
replicar dentro do próprio capsídeo na 
célula hospedeira e liberar o mRNA. 
 É sintetizada a proteína do capsídeo, 
continua-se o ciclo comum. 
 
 
 
 São vírus de RNA que utilizam o DNA 
 As enzimas liberadas tem um papel 
importante na síntese do DNA viral 
 O DNA viral vai se inserir no material 
genético da célula hospedeira, formando 
um próvírus 
 Ocorre a transcrição do provírus 
produzindo RNA e codificam proteínas 
para o capsídeo. 
 Algumas proteínas virais vão em direção 
à membrana plasmática e após isso os 
retrovírus tardios abandonam a célula 
hospedeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ONCOGÊNESE 
 
 A partir do momento que o vírus entra na 
célula, ele pode mudar o material 
genético da mesma e assim alterar toda 
a sua maquinaria, causando dano à 
essa célula hospedeira. Podendo tornar 
a célula cancerosa, capaz de configurar 
tumores. 
 Os oncogenes: As células produzem 
genes que em funcionamento normal, os 
proto-oncogenes, que são relacionados 
à proliferação celular, controle de mitose 
e controle de transcrição de proteínas, 
que quando modificados tem grande 
potencial de formar células 
cancerigenas e tumores. 
 A presença dos vírus na célula 
hospedeira tranformam os proto-
oncogenes em oncogenes, que quando 
expressos são responsáveis pela 
formação de tumores. 
 
MULTIPLICAÇÃO DOS 
RETROVÍRUS

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