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UNVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS-UFAL
Campus de Arapiraca
CURSO DE AGRONOMIA
Jamille de Lima Rodrigues
Revisão Literária das Pragas que Acometem as Culturas: Abacaxi, Banana,
Mandioca, Batata Doce e Açúcar.
ARAPIRACA-AL
2017
Revisão Literária das Pragas que Acometem as Culturas: Abacaxi, Banana,
Mandioca, Batata Doce e Açúcar.
Cultura do Abacaxi
O abacaxi é considerado uma fruta de clima tropical que se desenvolve bem em
temperaturas que variam de 22 °C a 32 ºC. Sua exigência hídrica fica em torno de
1.200 a 1.500 mm de chuvas bem distribuídas ao longo do ano, o que vem a ser um
fator limitante para a sua produção no nordeste brasileiro; fator esse que pode ser
corrigido pelo uso da irrigação, por outro lado a temperatura se dispõe de em um
bom índice para seu desenvolvimento.
Pragas do abacaxi
Broca-do-fruto (Strymon megarus)
Quando adulta essa broca é na verdade uma borboleta com asas anteriores
na cor cinza-brilhante e em seus bordos uma faixa escura com franjas de escamas
esbranquiçadas. Possui um tamanho consideravelmente pequeno com cerca de 25
a 33 mm envergadura; já os machos possuem tamanho reduzido e asas posteriores
com manchas alaranjadas. No período larval destroem a parte externa da
inflorescência rompendo os tecidos do parênquima. Quando lagartas (18-20 mm de
comprimento) sua coloração é de um amarelo pálido com estrias longitudinais
vermelhas, conforme Gallo et al. (2002) as mesmas penetram nas inflorescências
provocando a exsudação do material resinoso que quando em contato com o ar
adquire coloração escura e também podem se alimentar das folhas que já se
encontram completamente desenvolvidas.
Os prejuízos estão ligados as galerias no interior do fruto que são abertas por
essas lagartas ficando cheias de resina e alterando o saber do produto comercial.
Para Manica (1999) essas lagartas podem se alimentar desde os brotos, folhas,
mudas, pedúnculos, ovários até o fruto em si.
Controle: segundo recomendações do Gallo et al. (2002) devem ser feitas
pulverizações espaçadas a cada 15 dias, desde o aparecimento da inflorescência
até o fechamento das últimas flores, utilizando Carbaril, fenitrotion, paration
metílicoou também o uso de do produto microbiano Bacillus thuringiensis; o qual
 Aristóteles Pires de Matos (2001) indica a aplicação de 600 gramas do produto
comercia/há. Em recomendações de Manica (1999) o indicado é fazer rotação
cultural, retirar e enterrar as inflorescências e frutos atacados para fora da lavoura,
não utilizar no plantio mudas tipo coroa ou também aplicações de químicos.
Percevejo-do-abacaxi (Lybidus dichrous)
Essa broca quando adulto possui 12 mm de comprimento, sua cabeça é
vermelho escura, pronoto preto e as pernas e asas vermelhas. Como é um inseto
pertencente a ordem hemíptera é um sugador que ao exercitar tal função suga a
seiva prejudicando o desenvolvimento da planta. Conforme Gallo et al. (2002), afeta
as inflorescências em virtude do murchamento ou apodrecimento do talo que
sustenta; e também causa prejuízos nos períodos de seca durante o florescimento.
Controle: o indicado pelo Gallo et al. (2002) é o mesmo utilizado para tratar da
broca-do-fruto.
Ácaro-alaranjado (Dolichotetranychus floridanus)
Essa é uma praga pertencente a família Tenuipalpidae, apresentando uma
coloração alaranjada variando até o vermelho e seu tamanho é de cerca de 0,3 mm
de comprimento. Manica (1999) diz que no campo o reconhecimento desse inseto se
dá pela sua coloração e corpo alongado; onde o mesmo pode ser encontrado de
forma isolada na planta ou em toda sua estrutura.
Prejuízos: esses indivíduos se alimentam do conteúdo celular levando às
células a morte e em resposta a essa ação surge uma necrose no tecido, e
conforme Manica (1999) essa necrose vira porta de entrada para outros
microorganismos. Quando em alta a população dessa praga ocasiona murcha dos
tecidos.
Controle: inseticidas com ação acaricida e os próprios acaricidas são
recomendados pelo Gallo et al. (2002), enquanto que Manica (1999) indica
condições favoráveis para o crescimento da cultura, utilização de mudas produzidas
em viveiro, utilizar mudas livres de doenças e pragas.
Cochonilha do abacaxi (Dysmicocus brevipes)
Essa cochonilha mede cerca de 3mm de comprimento e pertence a ordem
Hemiptera. Esse inseto é recoberto por uma secreção de cera branca, que de
acordo com o Gallo et al. (2002) quando ausente a mesma se mostra oval, de
coloração rosada e mede pouco mais de 1mm de comprimento. No fruto do abacaxi
esses insetos ficam localizados nos frutos, axilas das folhas e raízes. Conforme
Manica (1999), quando esses insetos sugam as folhas, mudas e frutos eles
elaboram e inoculam uma toxina ou doença de vírus que causa murchamento ou
enfraquecimento do abacaxizeiro. Os sintomas do ataque dessa praga são
paralisação do crescimento das raízes e necrose das mais velhas, além de que
essas cochonilhas vivem em simbiose por protocooperação com as formigas.
De acordo com a Aristóteles Pires de Matos (2001) se tratando de nível
nacional essa praga se distribui praticamente por todas as regiões produtoras de
abacaxi; enquanto Manica (1999) relata a ocorrência desse inseto na Costa do
Marfim, Guiana, Guiné, México e São Domingos.
Para o controle o tratamento das mudas antes do plantio a recomendação do
Gallo et al. (2002) é que sejam mergulhadas em solução de inseticidas fosforados
ou piretróides durantes 5minutos. Já Manica (1999) indica a utilização de mudas
vindas de um ambiente isento de pragas ou doenças, limpar as folhas basais das
mudas e eliminar plantas com presença de cochonilhas.
Cultura da Banana
Essa fruta possui grande importância econômica, pois a mesma é uma das
mais consumidas no mundo de forma in natura ou sendo derivada de
industrializados. Esse grande consumo é também um dos fatores que conferem a
sua importância econômica, pois existe uma grande demanda de mão de obra no
seu cultivo gerando renda para quem lida com ela.
Pragas da Bananeira
Broca da Bananeira (Cosmopolites sordidus)
Popularmente conhecido por moleque da bananeira é uma praga que está
bem distribuído pelo Brasil, sendo considerada de acordo com o Gallo et al. (2002)
como uma das piores pragas da bananeira. Esse coleóptera possui hábitos noturnos
e durante o dia permanece abrigado nas bainhas das folhas. Quando adulto chega a
11 mm de comprimento, coloração preta com listas longitudinais ao longo do seu
corpo. Sua pupa possui uma coloração esbranquiçada, cm cerca de 12 mm e entre 7
ou 10 dias emerge o adulto; mas é na fase larval que esse individuo causa maiores
danos. Os prejuízos estão ligados as galerias feitas no rizoma pela larva que causa
o enfraquecimento da planta tornando-a susceptível ao tombamento. E de acordo
com o Gallo et al. (2002), ocorre a diminuição do peso dos frutos.
Métodos de controle: Seabra Filho, Araújo Filho e Castro (2004) indica o
controle pelo uso de mudas sadias ou através de iscas que sejam distribuídas de 50
a 100 por hectare, com ou sem adição de inseticidas. As recomendações do Gallo et
al. (2002) baseiam-se no desbaste deixando apenas a planta matriz, tratamento das
covas com carbofuran ou aldicarb a cada 6 meses, seleção demudas isentas de
pragas.
Tripes (Palleucothrips musae)
Esses insetos possuem uma coloração amarelo clara quando jovens e
quando adultos são mais escuros; vivem nas inflorescências e os frutos, causando
manchas. Os prejuízos causados por essa praga são direcionados a retirada da sua
seiva para alimentação dos mesmos, deixando-os com uma coloração escura e
depreciados.
Para o combate dos tripés, Seabra Filho, Araújo Filho e Castro (2004)
recomenda como meio mais econômico a quebra dos “corações” da inflorescências
e utilizados na alimentação animal, pois são ricos em caroteno; já para os químicos
a recomendação é de que sejam sistêmicos e de rápida degradação. Para o Gallo et
al. (2002) o uso de inseticidas fosforados e neonicotinóides.
Traça-da-bananeira (Opogonasocchari)
Foi considerada uma das piores pragas dentro da cultura da bananeira em
um surto que houve no litoral sul em 1974, este é uma pequena mariposa quando
adulto com coloração geralmente castanho amarelada. Sua postura de ovos é feita
na própria banana ou em outras partes da planta. Na fase de lagarta podem atingir
cerca de 26mm de comprimento e coloração amarelada. De acordo com o Gallo et
al. (2002), o prejuízo causado por essas lagartas começa vom o fruto ainda verde,
onde as mesmas constroem galerias e destroem sua polpa causando apodrecimento
e consequentemente a rejeição por parte dos compradores.
Controle: conforme informações encontradas na literatura o controle deve
ser preventivo, sendo descrito pelo Gallo et al. (2002) o uso do Carbaril ou triclorfon.
Não só químicos como também iscas a base de melaço com adição de metomil ou
carbaril e também o uso do feromônio sexual.
Cultura da Mandioca
E virtude de sua ampla utilização na alimentação humana e expansão para
o uso também na utilização de alimentação animal, com aproveitamento total da
planta, essa cultura tem ganhado muita importância no mercado. No nordeste esta
encontra condições ideais para seu bom desenvolvimento, e de acordo com
Queiroz, Cavalcante e Magalhães (2004) cerca de 70% da mesma é utilizada para
produção de farinha de mesa. O seu cultivo gera empregos durante todo seu ciclo,
tendo em vista que sua exploração permite o aproveitamento de mão-de-obra rural
praticamente durante o ano inteiro.
Pragas da Mandioca
Mandarová (Erinnys ello ello)
Mariposa grande com cerca de 90 mm de envergadura e coloração cinza
com faixas pretas no abdome. Apresenta ocorrência irregular durante os anos e
certa atratividade por luz; para Queiroz, Cavalcante e Magalhães (2004) os maiores
ataques ocorrem geralmente no início ou final das chuvas. Quanto as lagartas
possuem coloração de marrom a preta e tamanho de 100 mm de comprimento.
As formas de prejuízos são consideradas grandes, essa praga se alimenta
das folhas de todas as idades, iniciando pelas mais jovens. Conforme o Gallo et al.
(2002) elas desfolham totalmente as plantas (quando as infestações são de tamanho
extraordinário), destruindo também os ramos mais finos, disseminam bacterioses, e
podem destruir cerca de 50% da produção
Para o controle o Gallo et al. (2002) traz consigo informações de três tipos,
o que não difere muito das informações expostas por Queiroz, Cavalcante e
Magalhães (2004). Onde o cultural trata de fazer a catação manual das lagartas, o
Biológico com o uso específico de parasitoides de ovos e lagartas e patógenos. O
químico é utilizado nas pulverizações com fosforados, carbamatos, pitretróides ou
reguladores de crescimento.
Mosca Branca (Aleurothrixus aepim)
Quando adultos são bastante ágeis e geralmente encontrados na parte
abaxial da folha ou mesmo na parte apical da planta. São insetos pequenos com
cerca de 1 mm de comprimento e asas com pulverulência branca. Sua fase de
ataque é tanto para adultos como jovens que sugam a seiva das folhas. Os prejuízos
causados por essa praga se mostram nas folhas onde as mesmas apresentam
encarquilhamento com posterior seca e queda. Segundo Gallo et al. (2002) quando
ataque é intenso ocorre o favorecimento do surgimento da fumagina.
Se tratando do controle dessa praga Queiroz, Cavalcante e Magalhães
(2004) indica o uso de cultivares resistentes ou tolerantes, para caso da
necessidade do uso do químico o indicado é o uso do Dimethoato isso só quando
houver altas populações. O Gallo et al. (2002) recomenda o uso de inseticidas
sistêmicos.
Broca-das-hastes (Coelosternus granicollis)
A fase dessa broca que ocasiona prejuízos e a de larva, onde penetra na
medula e vai se alimentando até chegar a base da planta, deixando as dejeções e
serragens oriundas da construção dos orifícios no decorrer do seu percurso; e por lá
mesmo transforma-se em pupa. Segundo Queiroz, Cavalcante e Magalhães (2004)
essas larvas podem ficar em atividade durante todo ano, apenas diminuindo durante
o período mais ameno em algumas regiões. Em virtude do seu ataque nos ponteiros
ocorre o secamento das ramas, em algumas vezes ocasionando morte das plantas.
Controle: destruição dos restos de cultura é citato pelo Gallo et al. (2002)
como suficiente satisfatório. Sendo semelhante aos tratos culturais expostos por
Queiroz, Cavalcante e Magalhães (2004), eliminação de restos culturais, observação
periódica da cultura, cortes das hastes brocadas.
Cultura da Batata Doce
Pragas da Batata-Doce
A batata-doce esta entre as 7 culturas mais produzidas mundialmente devido
a sua adaptação e tolerância a seca é cultivada como cultura anual e apresenta a
característica de armazenar reservas nutritivas em suas raízes, possuindo potencial
alimentício e industrial. pode apresentar grande produção de matéria prima por
unidade de área, destacando-se por possuir alto teor de vitamina C. Entretanto esta
cultura é acometida por pragas que comprometem a produção da mesma.
Broca-do-tubérculo (Eucespes postfasciatus)
Este coleóptera apresenta coloração castanha, tamanho de 3 a 4 mm de
comprimento, estrias longitudinais nos seus élitros e rostro curto. As suas larvas que
são postas nas raízes são de uma coloração branco-leitosa e ápoda. Seu ataque
nas raízes e ramos são por formação de galerias, onde são depositados dejetos
fecais, que por resposta em reação a essa ação onde as paredes dessas galerias
ficam rígidas e facilmente são destacadas. Esse ataque torna os tubérculos sem
valor comercial e imprestável ao consumo humano.
Como forma de controle o Gallo et al. (2002) indica o cultural com
construção de viveiros utilizando tubérculos isentos da broca; biológico com o uso da
Beauveria bassiana em polvilhamento no sulco do plantio; e o químico com produtos
granulados sistêmicos.
Broca-do-colo (Megastes pusialis)
São assim chamadas, pois a postura dos ovos é feita no caule e nas hastes
da planta próximas a base. As mariposas com envergadura de 40 a 45 mm,
coloração parda e três linhas sinuosas nas suas asas. Quanto a lagarta, mede 4 mm
de comprimento e coloração parda rósea e manchas escuras. Conforme o Gallo et
al. (2002) essas lagartas abrem galerias e causam hipertrofia no caule, o que irá
facilitar o abrigo de mais de uma no local, que posteriormente pupam. Conforme
Silva, Lopes e Magalhães (2008) o ataque no período de desenvolvimento da planta
significa perdas muito grandes, ao contrário de quando o ataque é tardio que pode
não haver redução. Pra o controle o mais indicado são os mesmo inseticidas usados
para a broca dos tubérculos.
Cultura da cana-de-açúcar
A cana-de-açúcar é uma cultura que possui um histórico de importância
bastante antigo no cenário do agronegócio brasileiro. Não é só no Brasil que sua
importância é expressa, para Cruz (2004) essa cultura tem contribuído
significativamente para a independência econômica não só a nível nacional mas
também a de inúmeros países tropicais, sendo uma cultura de grande expressão
econômica.
O colmo desta planta fornece matéria prima para diversas tipos de
alimentos, tais como rapadura, cachaça, álcool, além de também ser utilizada na
alimentação animal e também sua parte residual aplicados na recuperação de solos
degradados, além do seu uso como fonte de energia renovável.
Pragas da cana-de-açúcar
Broca gigante (Telchin licus licus)
Os insetos adultos têm cerca de 35 mm de comprimento e são de coloração
escura ou quase preta, efetuam a postura que varia de 50 a 100 ovos, em touceiras
velhas, de preferência no meio de detritos e de caules cortados (GALLO 2002).
Esses insetos perfuram internamente o colmo causando a morte da cana nova,
perda em peso, falha na brotação e destruição completa do colmo em canas já
desenvolvidas, além de criar condições para o aparecimento de podridões
Mendonça et al, (1996 apud SILVA JUNIOR 2008).
Para o controle da lagarta segundo Pinto et al. (2006 apud SILVA JUNIOR
2008), é a retiradados rizomas infestados e catação das formas biológicas
presentes como a catação manual, e captura de adultos com redes entomológicas,
além do controle químico.
Broca-da-cana (Diatraea saccharalis)
A fêmea desse inseto faz as posturas nas folhas verdes, tanto na face inferior
como superior e ocasionalmente nas bainhas das plantas, oviposita entre 200 e 400
ovos. As lagartas recém eclodidas se dirigem para o cartucho, alimentando-se da
raspagem das folhas (FRACASSO 2013). Elas a morte da gema apical, com
secamento das folhas mais novas, resultando no sintoma conhecido como “coração
morto” e sob infestações altas, há morte de grande número de perfilhos. Podem
provocar em canaviais mais desenvolvidos menor produtividade, pois os colmos
perdem peso, são menores e mais finos, chegando a secarem e morrerem
(FRACASSO 2013).
De acordo com Fracasso (2013) é feito o controle biológico envolvendo o parasitóide
de lagartas Cotesia flavipes (Cameron) (Hymenoptera: Braconidae) Dinardo-Miranda
(2008 apud Fracasso 2013). Para Boiça Junior e Campos (2010 apud Fracasso
2013) a utilização de genótipos resistentes diminui a população desses insetos
praga.
Referências
ARISTÓTELES PIRES DE MATOS. Abacaxi irrigado em condições
semi-áridas. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 2001. 108 p.
CRUZ, Hilton Luiz Leite. Produtor de Cana-de-Açucar. 2. ed. Fortaleza: Cadernos
Tecnológicos, 2004. 64 p.
SILVA, João Bosco Carvalho da; LOPES, Carlos Alberto; MAGALHÃES, Janaina
Silvestre. Batata-doce (Ipomoea batatas): pragas. 2008. Disponível em:
<https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Batata-doce/Batata-do
ce_Ipomoea_batatas/pragas.html>. Acesso em: 27 maio 2017.
GALLO, Domingos et al. Entomologia Agrícola. 4. ed. Piracicaba: Fealq, 2002. 920
p.
QUEIROZ, Genário Marcolino de; CAVALCANTE, Maria Luzia de Siqueira;
MAGALHÃES, José Anfrísio de. Produtor de Mandioca. 2. ed. Fortaleza: Edições
Demócrito Rocha, 2004. 72 p.
SEABRA FILHO, Marconi; ARAðJO FILHO, Geraldo Correia de; CASTRO, Francisco
de Assis. Produtor de Bananas. 2. ed. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2004.
64 p.
MANICA, Ivo. Fruticultura Tropical 5.: Abacaxi. Porto Alegre: Cinco Continentes,
1999. 501 p..

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