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Wuchereria bancrofti - Filariose

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MayaraKelly
 É um helminto longo e delgado
 Causam a filariose linfática/
elefantíase
 Exclusivamente pela W.
bancrofti no continente americano
 Outras espécies de animais podem
desenvolver a doença
 Epidemiologia
 Presente em diversas regiões do
mundo,
 Áreas de pobreza e com clima
tropical
 Aproximadamente dois terços
dos indivíduos infectados com
filariose linfática estão no
continente Asiático
 No Brasil, atualmente encontra-se
restrita a alguns focos no Pará,
Pernambuco e Alagoas
 A transmissão desse parasita é feita
através da picada de mosquitos
vetores
 Culex
 Anopheles
 Aedes
 Mansonia
 Coquillettidia
 Presente no ser humano (hospedeiro
definitivo)
 Afinidade pelo sistema linfático
 Causa a obstrução das vias linfáticas
 Extravasamento de líquidos pela
derme e epiderme
 Regiões mais comprometidos: membros
inferiores, seios e testículos
 Machos
 4 cm
 Possuem papilas sensoriais
anteriores pedunculadas
 Parte posterior recurvada
ventralmente
 Fêmeas
 8–10 cm
 Possuem útero simples
 Vulva anterior
 Presentes no hospedeiro definitivo
 Afinidade pelo sistema linfático
 Durante o dia as microfilárias ficam
no sistema linfático, durante a
noite/madrugada elas saem para o
sistema vascular
MayaraKelly
 Presente no mosquito culex
 Não possui características sexuais
secundárias
 Sofre alterações para se tornarem
infectantes
 Heteróxeno
1. Paciente infectado
2. Mosquito fêmea se alimenta do
sangue do paciente
3. Microfilárias evoluem dentro do
mosquito
 Microfilárias > Larva L1 > Larva
L2 > Larva L3 (infectante)
4. O culex infectado se alimenta do
sangue de outro indivíduo
5. Liberação da larva L3 no organismo
6. Migração para os tecidos linfáticos
7. Evolução das larvas L3 para larvas
adultas
8. Reprodução sexuada
9. Ovos são depositados dentro da
fêmea
10. Microfilárias são liberadas pela
fêmea do helminto
11. As microfilárias migram para o
sistema vascular
12. Outro mosquito fêmea se alimenta do
sangue do paciente infectado
 Paciente recém infectado
 Maturação da larva
 Algumas alterações renais
 Perda de sangue na urina
 8 meses a 1 ano para desenvolver
 Linfagide
 Inflamação da linfa
 Febre
MayaraKelly
 Indisposição
 Dor nos membros inferiores
 A nível testicular
 Vermelhidão
 Aumento da temperatura
 Dor
 Número muito grande de parasitos
obstruindo os vasos linfáticos
 8 anos até desenvolver
 Linfedema
 Alterações nos tecidos
 Hidrocele
 Algumas vezes: quadro pulmonar
crônico
 Migração da larva para o sistema
respiratório
 Similar a um quadro de asma
 O helminto não é intestinal
 Não há diagnóstico com amostra
de fezes
 Pesquisa das microfilárias
 Gota espessa
 Dosagem de anticorpo
 Não é muito específica
 Pesquisa dos vermes adultos
 Biópsia
 Pulsão do sistema linfático
 Interromper a sua transmissão
 Uso de mosquiteiros e repelentes
 Instalação de telas em portas e
janelas das casas
 Evitar a exposição prolongada em
áreas de risco de contaminação
 Três objetivos
 Reduzir ou prevenir a morbidade
em indivíduos com infecção ativa
 Correção das alterações
provenientes do parasitismo (edema,
hidrocele)
 Impedir a transmissão a novos
hospedeiros
 Administração de antibióticos, para os
casos de infecções bacterianas
associadas
 Dietilcarbamazina (DEC)
 6 mg/kg/dia, via oral, dividido em 3
doses diárias, durante 2 ou 3
semanas
MayaraKelly
 Constante higiene local em região de
linfedema
 Elevação do membro
 Uso de compressas
 Drenagem
 Fisioterapia
 O tratamento da hidrocele e
quilocele deve ser feito cirurgicamente
Referências:
Slides e anotações da aula
NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana.
13ª ed. São Paulo: Atheneu, 2016

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