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DANÇAS E CULTURAS REGIONAIS

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“AS DANÇAS E OS ESPORTES COM REDES”
As danças sempre foram um importante componente cultural da sociedade. O folclore brasileiro, por exemplo, possui diversas danças regionais que representam a cultura de uma determinada região do país. E algumas danças regionais típicas brasileiras são tão tradicionais quanto o próprio carnaval. 
Abaixo falarei um pouco de algumas danças tradicionais de algumas regiões.
Samba: O samba é uma dança e um gênero musical brasileiro considerado um dos elementos mais representativos da cultura popular do Brasil. Este ritmo é fruto da miscigenação entre a música africana e europeia nos campos e na cidade. Devido a sua grande presença em todo território nacional, o samba assume formas diferenciadas em cada região, mas sempre mantendo a alegria e sua cadência envolvente. 
O samba foi criado no Brasil e sua origem são os batuques trazidos pelos negros escravizados, misturados aos ritmos europeus, como a polca, a valsa, a mazurca, o minueto, entre outros.
Inicialmente, as festas de danças dos negros escravos na Bahia eram chamadas de "samba". Os estudiosos apontam o Recôncavo Baiano como o berço do samba, especialmente o costume de dançar, cantar e tocar instrumentos em roda, assim o samba foi entrando nos salões da elite e pouco a pouco foi se associando ao Carnaval.
Além de características bem particulares, diferente de outros ritmos genuinamente brasileiros, o samba possui, dentre suas principais marcas, letras com romantismo exacerbado e melódico.
O estilo reúne os artistas mais consagrados do país, reconhecidos desde o período da criação até a contemporaneidade. No samba de roda existem muitos refrões de autoria desconhecida. Isso ocorre por causa do número de autores que auxiliavam o processo de composição das letras.
Roda de Samba – Rio de Janeiro
Desde o surgimento do samba o ritmo passou a ser admirado em outros lugares, perdendo a classificação de música carioca. Tornou-se, gradativamente, o estilo que representava os brasileiros, com isso o samba passou a ser conhecido de norte a sul do país.
Pau de Fitas: De origem Ibérica, a Dança do Pau de Fitas ou dança das fintas é uma dança de roda, que envolve um mastro enfeitado, de aproximadamente 3 metros, e longas fitas multicoloridas, que são presas em seu topo, respeitando o número de pessoas que participarão. 
O Pau de Fitas consiste numa brincadeira sem necessidade de grandes recursos, sendo assim, sobrevive apenas da boa vontade de seus participantes e de sua comunidade. O importante do Pau de Fitas é que ele seja feito sempre em número par, para que o trançado das fitas dê certo. 
Durante a dança, os participantes vão se movimentando em ziguezague, trançando as fitas no mastro até que fique impossível prosseguir. Após o trançado, é feito o movimento contrário, destrançando as fitas. Todos esses movimentos são seguidos de acordo com o ritmo de instrumentos musicais, como sanfona, violão e pandeiro. 
De acordo com a coreografia, é possível realizar vários tipos diferentes de trançado, formando diferentes tipos de desenhos. Em Santa Catarina existem os trançados “Tramadinho”, “Trenzinho”, “Zigue-Zague”, “Zigue-Zague a dois”, “Feiticeira” e a “Rede de Pescador”. A vestimenta dos participantes é bastante simples: de caráter junino, as mulheres usam vestidos com estampas floridas e alegres, sandálias de sola e flores no cabelo. Já os rapazes usam camisa quadriculada ou xadrez, calça, chapéu na cabeça e sandália de sola.
Carimbó: O carimbó é uma dança cultural da região Norte, que teve origem no estado do Pará durante o século XVII,  a partir das danças e costumes indígenas.  O nome é em homenagem ao instrumento musical indígena curimbó, tambor artesanal utilizado em apresentações artísticas e religiosas.  A junção de "curi" (pau oco) e "m’bó" (furado) significa em português: “pau que produz o som". 
Os movimentos giratórios do carimbó surgiram de um típico hábito de pescadores e agricultores paraenses. Sempre ao final do dia, após terminarem suas atividades, os trabalhadores costumavam se reunir para dançar ao som dos tambores.  Assim como vários tipos de danças brasileiras, o ritmo do carimbó miscigenou-se com outras culturas e recebeu a influências africanas e europeias. O rebolado, por exemplo, é uma herança dos negros. 
A integração de outros instrumentos à dança, como o clarinete, saxofone e flauta, é herança recebida dos europeus, bem como a maneira de dançar com a formação de casais. 
O surgimento do carimbó é incerto.  Sabe-se apenas que o ritmo começou a ser dançado em locais próximos aos municípios de Marapanim e Curuçá, no estado do Pará.  Entre as características do carimbó podemos destacar o figurino, a coreografia, o tipo de toque dos tambores, os instrumentos, dentre outros. Para dançar, as mulheres usam bastante acessórios nos pulsos e pescoços, e a cabeça enfeitada por flores. 
As blusas possuem uma única cor e as saias são bem coloridas e volumosas, a fim de causar um movimento bonito durante a apresentação. Os homens dançam utilizando calças curtas, geralmente brancas, comumente com a bainha enrolada, costume herdado dos ancestrais negros, que devido às atividades exercidas dobravam a bainha de suas roupas. Na execução do carimbó não podem faltar os instrumentos principais: dois tambores, o recoreco, o afochê, a flauta, o banjo, o pandeiro e o ganzá.
A coreografia normalmente é iniciada pelos homens, que convidam as suas parceiras para dançar, batendo palmas. Já as mulheres retribuem realizando movimentos giratórios e tentando cobrir a cabeça de seus parceiros com as saias. Além disso, a dança também pode ser apresentada pela coreografia da tradição indígena, no qual os participantes imitam animais ao som do tambor, a exemplo do macaco e o jacaré.
Com o tempo, o carimbó foi ganhando notoriedade e atualmente está ligado a diversas comemorações religiosas, como a festa que acontece todos os anos em homenagem ao santo São Benedito, no município de Bragança. Além desse evento, também é comemorado o “carimbó pro santo” em Santarém Novo. Devido a essa ligação com o festejos religiosos, o ritmo paraense conquistou em 2014 o título de Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil.
O Carimbó, dança de origem indígena, é reconhecido como patrimônio do Brasil
A dança, executada ao som de instrumentos artesanais, por mulheres com saias rodadas e floridas e homens com camisas coloridas.
O carimbó, com seus instrumentos, dança e música, é resultado da fusão de influências das culturas indígena e negra. Além da parte cultural, uma característica importante do carimbó é a forma de organização e reprodução social que reúne carimbozeiros nas atividades do dia a dia e celebrações religiosas.
Bumba-meu-boi: O Bumba meu boi, também chamado de Boi-Bumbá, é uma dança tradicional brasileira típica das regiões norte e nordeste. Embora tenha maior representatividade nas culturas dessas regiões, atualmente podemos encontrar essa manifestação cultural em todas as partes do Brasil.
Em 2012, o Bumba meu boi foi incluído na lista de Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Inserido na cultura popular, é no estado do Maranhão que a festa do Bumba meu boi tem maior representatividade, nas festas em comemoração aos santos populares.
A festa ocorre nos meses de junho e julho, em São Luís, desde o século XVIII.
Festa do Bumba meu boi no Maranhão
A festa do Bumba meu boi é uma das festas folclóricas mais importantes do país, no dia 30 de junho é comemorado o Dia Nacional do Bumba meu boi.
No nordeste, a história do Bumba meu boi foi inspirada na lenda da Mãe Catirina e do Pai Francisco (Chico).
Nessa versão, Mãe Catirina e Pai Francisco são um casal de negros trabalhadores de uma fazenda. Quando Mãe Catirina fica grávida, ela tem desejo de comer a língua de um boi.
Empenhado em satisfazer a vontade de Catirina, Chico mata um dos bois do rebanho, que, no entanto, era um dos preferidos do fazendeiro.
Ao notar a falta do boi, o fazendeiro pede para que todos os empregadossaiam em busca dele.
Eles encontram o boi quase morto, mas com a ajuda de um curandeiro ele se recupera. Noutras versões, o boi já está morto e com o auxílio de um pajé, ele ressuscita.
A lenda, dessa maneira, está associada ao conceito de milagre do catolicismo ao trazer de volta o animal. Ao mesmo tempo, mostra a presença de elementos indígenas e africanos, tal como a cura pelo pajé ou curandeiro e a ressurreição.
A festa do Bumba meu boi é celebrada para comemorar esse milagre.
O Bumba meu boi tem origem na Europa do século XVI, mais especificamente na Península Ibérica. Diz-se que havia um conto ibérico de enredo muito semelhante ao da história da lenda do Bumba meu boi difundida no Brasil.
Quando chegou ao território brasileiro trazida pelos colonizadores portugueses, a história foi se modificando ao incluir alguns aspectos das culturas africana e indígena. 
Foi durante o período colonial, com a escravidão e a criação de gado, que a lenda associada a essa manifestação teve sua origem tal qual a conhecemos hoje.
As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade e tem origens anônimas, passadas de geração para geração durante um longo período de tempo. 
O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada região.
A festa em celebração ao Bumba meu boi inclui danças, músicas, desfiles e representação teatral. Assim, as cores se misturam em um ambiente festivo, alegórico e popular.
A música envolve diversos instrumentos como o violão, o cavaquinho, o pandeiro, o chocalho, o triângulo, a zabumba, a matraca, etc.
O ritmo predominante é chamado de toada, um estilo de cantiga simples e regional, formada por estrofes e rimas.
Na apresentação teatral o boi é o personagem principal, mas também estão presentes o fazendeiro, o vaqueiro e sua mulher.
Essa encenação lúdica é caracterizada pela união do humor, da sátira, do drama e da tragédia. Enquanto a história do boi é declamada por um narrador, os personagens dançam.
O enredo gira em torno da morte à ressurreição do boi, e tem como destaque a fragilidade humana, em detrimento da força bruta do animal.
Note que na história, os nomes dos personagens e suas respectivas vestimentas podem apresentar algumas variações consoante as diferentes regiões do Brasil.
O primeiro registro do Bumba meu boi no Brasil aconteceu em Pernambuco. No entanto, o estado onde essa manifestação cultural é mais popular é o Maranhão.
Fontes Pesquisadas
https://aminoapps.com/c/wiccaebruxaria/page/blog/a-danca-do-pau-de-fitas-semanafolclorica
Danças Regionais Encantadoras do Brasil, disponiviel em: https://bemglo.com/dancas-regionais-encantadoras-brasil/
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/carimbo
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/samba
https://guiafloripa.com.br/cultura/folclore/danca-do-pau-de-fitas
https://www.todamateria.com.br/samba/
https://www.todamateria.com.br/bumba-meu-boi/
	Frevo: O frevo é uma dança folclórica típica do carnaval de rua do Brasil. É uma das principais danças tradicionais brasileiras e uma das manifestações culturais mais conhecidas na região nordeste do país. Merece destaque no carnaval pernambucano, sobretudo, nas cidades de Olinda e Recife.
Essa dança popular foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2007. Em 2012, o frevo foi incluído na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas (Unesco).
O frevo tem origem no século XIX na cidade de Recife, em Pernambuco. Foi decorrência da rivalidade entre as bandas militares e os escravos que tinham se tornado livres.
A palavra frevo surge como uma corruptela do verbo ferver (“frever”), isso porque o frevo é uma dança frenética, de ritmo muito acelerado.
O contexto histórico em que essa expressão cultural despontou era igualmente frenético em termos políticos e sociais. Vivia-se o pós-abolicionismo, enquanto surgia uma nova classe operária.
Por possuir um grande valor cultural, dia 09 de fevereiro é comemorado o Dia do Frevo.
O povo dançando frevo em Recife (PE) em 1947. Fotografias de Pierre Verge
	As características do frevo são: presença de música e dança; música tocada por instrumentos de sopro; ritmo acelerado; movimentos acrobáticos; inserção de elementos de outras danças folclóricas; inserção de elementos da capoeira; figurinos coloridos e o utilização de pequenas sombrinhas.
O frevo caracteriza-se por ser uma marchinha acelerada ao som de uma banda que segue o estilo dos blocos de carnaval. Ele incorpora elementos de outras danças, tais como maxixe, polca e, inclusive, a capoeira.
A orquestra do frevo recebe o nome de Fanfarra. A música executada no decorrer da dança, por sua vez, também é chamada de frevo.
Não há apenas um tipo de frevo. O mais comum não é cantado, mas apenas executado por instrumentos de sopro e de percussão.
Os instrumentos musicais mais utilizados são o trombone, o trompete, o saxofone e a tuba.
Uma das características mais marcantes é a utilização de sombrinhas coloridas, objeto que assume um papel importante na dança.
Elas auxiliam na coreografia ajudando os dançarinos a obter equilíbrio ao executar passos acrobáticos. Além disso, trazem um colorido especial à dança.
Os passistas, como são chamados os dançarinos do frevo, usam roupas bastante coloridas também.
São três os tipos de frevo, sendo que o mais tradicional é o frevo de rua.
· Frevo de rua: não é cantado, mas executado ao ritmo dos instrumentos musicais. É o frevo da dança.
· Frevo-canção: esse é o frevo orquestrado, o qual apresenta um ritmo mais lento.
· Frevo de bloco: é cantado, assemelhando-se a uma marchinha de carnaval.
Maracatu: O maracatu é uma típica manifestação do folclore brasileiro. A dança de origem africana surgiu em meados do século XVIII, no estado de Pernambuco, nordeste do país. Durante todo o ano, acontecem apresentações da dança nas cidades, sobretudo, em Nazaré da Mata, conhecida como a “Terra do maracatu”.
Além dela, é possível ver manifestações de Maracatu pelas ruas de Olinda e Recife, principalmente durante o carnaval, época em que a cidade costuma receber turistas de diferentes lugares do Brasil.
Não existe um registro específico sobre o início do maracatu, mas especula-se que tenha surgido no ano de 1711, em Pernambuco. O maracatu elefante é um dos mais antigos, fundado em Recife no ano de 1800. 
A agremiação criada pelo escravo Manuel Santiago recebeu esse nome como uma forma de homenagear o animal que, para os adeptos do candomblé, é protegido por Oxalá, um orixá associado à criação do mundo e da espécie humana.
Até os dias de hoje a dança respeita a tradição de ser conduzida por três calungas. Elas são bonecas negras, feitas em madeiras, com vestimentas bem elaboradas e são carregadas pelas baianas. No maracatu elefante, as bonecas recebem o nome de Dona Leopoldina, Dom Luís e Dona Emília, representando respectivamente Iansã, Xangô e Oxum. 
Outro elemento marcante da nação elefante é que ela foi a primeira a ser conduzida por uma matriarca, já que as outras danças eram, até então, conduzidas por figuras masculinas. 
Atualmente, o maracatu é dividido em dois tipos: o maracatu nação e o maracatu rural, tido como o mais tradicional pelos dançarinos. Ambos possuem cortejos (desfiles) ricos e cheios de significados, além de um forte apelo pela religião do candomblé. 
Todas as apresentações seguem um ritual, organizado desde as melodias compostas pelos instrumentos até o momento em que os dançarinos executam a dança. Além disso, a dança se manifesta através de um enredo composto por diversos personagens.
Os personagens principais são: o rei, a rainha, a dama-de-honra da rainha, a dama-de-honra do rei, o príncipe, a princesa, a dama-de-honra do ministro, o ministro, a dama-de-honra do embaixador e o embaixador.
Também são identificados durante as apresentações o duque, a duquesa, o conde, a condessa, os quatro vassalos,as quatro vassalas, os três calungas, as três damas-do-paço (responsáveis pelas calungas durante o cortejo), o porta-estandarte (porta-bandeira), o escravo, as figuras do tigre e do elefante, o guarda coroa, os batuqueiros, os caboclos e as baianas (yabás).
Dessa forma, a corte do maracatu é formada pelo casal de príncipes, duques e a figura do embaixador, que não é obrigatória. Já a realeza do maracatu, composta pelo rei e rainha, são títulos conquistados de forma hereditária, ou seja, uma tradição passada de geração em geração. O porta-bandeira é um personagem que se veste à moda de Luís XV. Na bandeira consta o nome da agremiação e o ano em que ela foi criada.
O maracatu rural, também chamado de baque solto, teve início em meados do século XIX. A dança é mais influente no município de Nazaré da Mata, situada na zona da mata de Pernambuco. O ritmo foi desenvolvido por agricultores e atualmente homenageia a luta dos trabalhadores rurais.
O maracatu nação, assim como o rural, teve início em Pernambuco, porém no século XIII. As apresentações contam com um conjunto musical percussivo e cortejo real que sai às ruas para os desfiles.
Maracatu nação. (Foto:Wikipedia)
Além dos maracatus, diversas outras danças fazem parte do folclore brasileiro. As danças folclóricas são uma das principais formas de manifestação cultural, pois retratam as belezas e costumes de uma determinada região através de músicas animadas e trajes típicos. As mais populares são: bumba meu boi, baião, catira, ciranda, carimbó, frevo, samba de roda, maculelê, maracatu, xaxado, etc.
Sua origem tem relação com bailes populares que eram realizados no final do século XIX e eram chamados de "forrobodó", "forrobodança" ou "forrobodão".
Naquele tempo era preciso molhar o piso do local onde essas festas aconteciam, pois eles eram feitos de "chão batido", ou seja, não havia revestimento, somente terra.
As pessoas costumavam dançar arrastando os pés a fim de evitar que a poeira levantasse, daí o termo rastapé ou arrasta-pé.
Xilogravura "Forró de Regina", Regina Drozina
A Xilogravura é uma técnica de impressão muito antiga que consiste numa gravura na qual se utiliza uma madeira como matriz, possibilitando a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. Esse processo é muito parecido com o carimbo.
Também foram encontradas semelhanças entre esse estilo de dança e o toré - celebração indígena onde em dado momento ritualístico os indivíduos arrastam os pés nos chão. Há ainda certa influência de ritmos holandeses e portugueses, além das danças de salão europeias.
O nome forró sugere algumas hipóteses. O historiador e folclorista Câmara Cascudo sugere que o termo mais provável seja uma derivação do termo "forrobodó". Tal termo, por sua vez é uma variante galego-portuguesa do antigo vocábulo forbodó, originado a partir da palavra francesa faux-bourdon, que pode significar "desentoação".
Outra suposição - sem comprovação histórica - é que tal nome teria sido criado a partir de uma expressão inglesa. Segundo essa teoria, os engenheiros britânicos que se fixaram na região de Pernambuco durante a instalação da ferrovia Great Western, costumavam promover festas para figuras ilustres.
Entretanto, em determinados momentos, tais eventos eram abertos ao público e levavam em seus convites o termo for all, que quer dizer "para todos" em português. O povo local começou a pronunciar então "forró".
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Mas foi apenas em 1950 que se começou a usar de fato o nome "forró". Pois, um ano antes, o cantor e compositor Luiz Gonzaga gravou a música "Forró de Mané Vito", produzida em conjunto com Zé Dantas. Em 1958, outra canção do músico chamada "Forró no Escuro", também fez muito sucesso. Apesar da popularidade alcançada com os sucessos desse ícone da música, o que realmente difundiu o estilo pelo Brasil foi a migração nordestina para outros estados do país, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970.
Atualmente, o forró é apreciado em todo o Brasil e celebrado no dia 13 de dezembro, data de nascimento do sanfoneiro Luiz Gonzaga.
O forró com gênero musical é popularmente associado a outros gêneros: o xote, o xaxado e o baião. Neles, a base instrumental utilizada é a sanfona, o triângulo e a zabumba.
É chamados também de forró tradicional ou forró pé-de-serra e seus maiores representantes são Luiz Gonzada, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos e Sivuca.
O forró com dança é dançado em pares em posição de abraço fechado, com os parceiros de frente um para o outro, usando contato corporal total ou parcial.
Dependendo do estilo de música tocada - baião, xote, xaxado, forró universitário ou eletrônico - a maneira de dançar também é alterada.
Fontes Pesquisadas
https://www.todamateria.com.br/historia-do-forro
https://www.todamateria.com.br/frevo
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/maracatu
https://www.todamateria.com.br/historia-do-forro/
	Baião: O baião é um ritmo musical nordestino, acompanhado de dança, muito popular na região nordeste e norte do Brasil.
Foi na década de 1940 que o baião tornou-se popular, através dos músicos Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”).
O baião utiliza muito os seguintes instrumentos musicais: viola caipira, sanfona, triângulo, flauta doce e acordeom. Os sons destes instrumentos são intercalados ao canto. A temática do baião é o cotidiano dos nordestinos e as dificuldades da vida.
O baião recebeu, na sua origem, influências das modas de viola, música caipira e também de danças indígenas.
Alguns exemplos de grandes sucessos do baião:
 
- “Asa Branca" - Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
 
- "Baião de Dois" - Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
 
- "Mulher Rendeira" – Zé do Norte
 
- "Boi Bumbá" – Gonzaguinha e Luiz Gonzaga
 Luiz Gonzaga
No Nordeste existe um prato típico da culinária chamado "Baião de Dois". Ele é feito com arroz, feijão verde e queijo de coalho. Também é comum adicionar paio à receita.
Seu ritmo, marcante e contagioso, mexe com o povo nordestino há um século. Mas foi por causa de Luiz Gonzaga, chamado "o rei do baião", que música e dança percorreram o nosso país e até atravessaram fronteiras, chegando à Europa e aos Estados Unidos.
Os passos da dança são feitos de cruzamento de pernas, giros, trejeitos e muito molejo. O som fica por conta da sanfona, do pandeiro, da viola, entre outros instrumentos.
O principal instrumento a acompanhar o baião é a sanfona, muitas vezes complementada pelo agogô e o triângulo.
 PANDEIRO SANFONA TRIÂNGULO
O baião é sempre coreografado por pares, os quais desenvolvem os passos conhecidos como balanceios, passos de calcanhar, passo de ajoelhar e rodopio. As mulheres costumam se apresentar trajando vestidos de chita comum, adornados com babados nas saias e dotados de generosos decotes e mangas curtas. Elas normalmente calçam sandálias com muitas cores. Enquanto isso os homens usam calças claras de brim, camisas simples e sandálias de couro cru.
 
O baião é um ritmo musical nordestino, acompanhado de dança, muito popular na região nordeste e norte do Brasil.
	Jongo: O jongo, ou caxambu é um ritmo que teve suas origens na região africana do Congo-Angola. Chegou ao Brasil-Colônia com os negros de origem bantu trazidos como escravos para o trabalho forçado nas fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, no interior dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
A influência da nação bantu foi fundamental na formação da cultura brasileira. Para acalmar a revolta e o sofrimento dos negros com a escravidão e distrair o tédio dos brancos, os donos das isoladas fazendas de café permitiam que seus escravos dançassem o jongo nos dias dos santos católicos. Para esses negros africanos e seus filhos, o jongo era um dos únicos momentos permitidos de trocas e confraternização.
O jongo é uma dança profana, para o divertimento, mas uma atitude religiosa permeia a festa. Antigamente, só os mais velhos podiam entrar na roda. Os jovens ficavam de fora observando.Os antigos eram muito rígidos com os mais novos e exigiam muita dedicação e respeito para ensinar os segredos ou “mirongas” do jongo e os fundamentos dos seus pontos. O jongo é uma dança dos ancestrais, dos pretos-velhos escravos, do povo do cativeiro, e por isso pertence à “linha das almas”.
Memoria viva dos antepassados negros
Conhecido também como caxambu e corimá, o jongo é uma dança de origem africana e dançada ao som de tambores. Integrante da cultura afro-brasileira, o ritmo foi trazido ao Brasil por negros bantos, sequestrados para serem vendidos como escravos nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, região compreendida hoje por boa parte do território da República de Angola. 
A dança teve forte influência na formação do samba carioca e também na cultura popular do Brasil como um todo. Para o desenvolvimento da dança os pés são sempre descalços e as roupas são as comuns do cotidiano. Assim, um casal de cada vez vai ao centro da roda girando em sentido contrário ao do relógio, se aproximando de quando em quando e fazendo a menção de uma umbigada.
Costuma-se dançá-lo no 13 de maio em lembrança da abolição da escravatura, nos dias de santos católicos de devoção da comunidade, nas festas juninas, nos casamentos e, mais recentemente, em apresentações públicas.
Coco: é uma dança de roda e ritmo da região Nordeste do Brasil. De origem remota, surgiu nos engenhos de açúcar da antiga Capitania de Pernambuco (atuais estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba), com influências dos batuques africanos e dos bailados indígenas. A primeira referência que se tem sobre o coco data da segunda metade do século XVIII.
"Coco" significa cabeça, de onde vêm as músicas, de letras simples. Com influências africana e indígena, é uma dança de roda acompanhada de cantoria e executada em pares, fileiras ou círculos durante festas populares do litoral e do sertão nordestino. 
Recebe várias nomenclaturas diferentes, como pagode, zambê, coco de usina, coco de roda, coco de embolada, coco de praia, coco do sertão, coco de umbigada, e ainda outros o nominam com o instrumento mais característico da região em que é desenvolvido, como coco de ganzá e coco de zambê. Cada grupo recria a dança e a transforma ao gosto da população local.
O som característico do coco vem de quatro instrumentos (ganzá, surdo, pandeiro e triângulo), mas o que marca mesmo a cadência desse ritmo é o repicar acelerado dos tamancos (que são usados para imitar o barulho do coco sendo quebrado). A sandália de madeira é quase como um quinto instrumento, talvez o mais importante deles. Além disso, a sonoridade é completada com as palmas.
O coco pode ser dançado calçado ou descalço. Ele não possui vestimenta própria. Para participar, as pessoas utilizam qualquer tipo de roupa.
Este folguedo, aparentemente, não possui datas fixas para sua realização, ocorrendo em qualquer época do ano, embora seja mais facilmente encontrado no período junino. Em seu aspecto musical, os instrumentos de percussão são predominantes. Ganzás, bombos, zabumbas, caracaxás, pandeiros e cuícas são os mais encontrados nas descrições dos folcloristas. No entanto, para se formar uma roda de coco, não é necessária a presença de todos estes instrumentos. 
A brincadeira muitas vezes acontece apenas com as palmas ritmadas dos seus integrantes. Dentre suas características mais gerais podemos destacar o seu espírito comunitário. Em um clima de muita alegria, homens, mulheres, crianças, de qualquer classe social, cantam, dançam e misturam-se sem nenhuma distinção. 
No que se refere às suas influências étnicas, a presença africana é clara, principalmente no ritmo, e em certos movimentos da dança. Encontra-se também uma forte contribuição indígena observada nos movimentos coreográficos, pois tanto a roda como a fileira são heranças dos nossos nativos.
Fontes Pesquisadas
https://www.canalkids.com.br/arte/danca/baiao.htm
http://cidadedasartes.rio.rj.gov.br/noticias/interna/531
https://www.infoescola.com/musica/baiao/
https://www.suapesquisa.com/o_que_e/baiao.htm
https://ao-som-de-pernambuco.webnode.com/ritmos-musicais-pernambucanos/bai%C3%A3o-cote-xaxado/
http://www.afreaka.com.br/notas/jongo-memoria-viva-dos-antepassados-negros-brasil/
http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagensartigos/reportagens/8637-jongo-expressao-da-cultura-afro-brasileira
https://www.viagemdeferias.com/recife/cultura/coco-de-roda.php
ESPORTES COM REDES
	Voleibol de quadra
O voleibol ou vôlei é um esporte praticado entre duas equipes numa quadra retangular (aberta ou fechada). Ela é dividida por uma rede colocada verticalmente sobre a linha central.
O voleibol é jogado com uma bola e inclui diversos passes com as mãos. O objetivo principal é lançar a bola por cima da rede e fazê-la tocar no chão do adversário.
As principais regras do vôlei são:
· Cada equipe possui um técnico;
· Uma partida é constituída de 5 sets;
· Não existe tempo pré-determinado para cada set;
· Cada set tem um máximo de 25 pontos com uma diferença mínima de 2 pontos;
· Em caso de empate no set no final (24 x 24), a partida continua até que a diferença de dois pontos seja atingida (26 x 24, 27 x 25, etc.);
· Após o saque, a equipe só pode tocar três vezes na bola;
· Ganha a equipe que vencer três sets;
· Se houver empate nos sets (2x2) o 5º set será decisivo.
O vôlei de quadra é formado por duas equipes com 6 jogadores em cada. No total, são 12 jogadores. Existem ainda 6 jogadores reserva.
 	Além do vôlei de quadra, há também o vôlei de praia. Diferente da quadra, o de praia é jogado na areia e contém somente quatro jogadores, sendo dois de cada equipe.
Cada jogador tem uma posição dentro da quadra, a qual apresenta uma ordem de rotação:
· 3 jogadores posicionam-se perto da rede;
· 3 jogadores posicionam-se na linha de trás.
Essa imagem é a representação da posição dos jogadores e a rotação que ocorre entre eles
As regras do voleibol incluem diversas faltas no saque, ataque, passe de bola, toques, posição, rotação de jogadores, dentre outros. Alguns exemplos de falta são:
· Dois Toques: quando um jogador toca a bola duas vezes consecutivas ou a bola bate em várias partes de seu corpo.
· Quatro Toques: quando a equipe toca na bola quatro vezes antes de enviá-la aos adversários.
· Toque apoiado: quando um jogador se apoia em outro da sua equipe. Também é considerado falta se ele se apoia em alguma estrutura ou objeto dentro da área de jogo para golpear a bola.
· Rotação: se a rotação entre os jogadores não acontecer de maneira correta na hora do saque, a equipe comete falta.
· Rede: se jogar a bola entre o espaço das duas antenas próximas da rede, o jogador cometerá falta.
Os fundamentos do vôlei são: Saque; Recepção; Levantamento; Ataque e Bloqueio.
Cada jogada do vôlei tem início com os saques. O sacador, como é chamado o jogador que lança a bola, tem que arremessar a bola por cima da rede e dentro da quadra de seu adversário.
Se ele ultrapassar o limite, a bola vai retornar para seu adversário sacar. Note que quando a bola toca no chão do time adversário, ocorre a marcação de pontos.
A chamada “zona de saque” representa o local onde o jogador (sacador) deve permanecer para lançar a bola. Trata-se de uma área de 9 metros de largura situada após cada linha de fundo.
Os jogadores recebem o saque através do fundamento da recepção, geralmente feita través de recursos como a manchete ou o toque.
Os levantadores, como o próprio nome já indica, levantam a bola com a ponta dos dedos. Em seguida, passam aos atacantes que tentam marcar ponto ao lançar para o campo adversário.
Os atacantes colocam muita força na jogada e com um grande salto objetivam tocar o chão da equipe adversária para fazer o ponto.
Os adversários podem, no entanto, realizar um bloqueio ou defesa para que a bola volte e toque no chão da equipe que atacou.
Observe que os bloqueios são realizados por dois ou mais jogadores que estão posicionados próximos da rede. Sendo assim, para se defender contra o ataque do adversário eles saltam no mesmo momento.O voleibol surgiu nos Estados Unidos em 1895. Seu criador foi o estadunidense William George Morgan (1870-1942). Na época, Morgan era chefe de Educação Física da “Associação Cristã de Moços” (ACM) em Massachusetts.
Sua ideia era criar um esporte que tivesse pouco impacto e contato físico entre os adversários, com o intuito de evitar lesões.
Praticado no Brasil, pela primeira vez, em 1915, hoje o voleibol é um esporte muito conhecido. Inicialmente, era considerado um jogo para meninas, mas com o passar do tempo isso foi mudando.
Vale notar que em 1984 o time de voleibol masculino brasileiro ganhou a sua primeira medalha olímpica nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
A medalha conquistada foi de prata, motivo pelo qual a equipe ficou conhecida como Geração de Prata, mas a sua importância foi tão grande que teve o mesmo peso que uma medalha de ouro. Esse momento foi um grande passo para disseminar o vôlei entre homens e mulheres.
A Geração de Prata conquistou a primeira medalha olímpica no vôlei masculino para o Brasil
Algumas curiosidades sobre o voleibol de quadra: Os primeiros jogos de vôlei foram realizados com uma bola constituída por uma câmara de bola de basquete coberta de couro. Hoje ela é geralmente mais leve e feita de couro sintético.
A primeira quadra de voleibol tinha cerca de 15 metros de comprimento por 7,60 metros de largura. Atualmente, a quadra mede 18 metros por 9 metros.
A primeira rede de vôlei possuía uma altura de 1,98 m (do chão ao bordo superior). Atualmente, ela é colocada a 2,43 metros do solo para os homens e 2,24 metros para as mulheres.
Inicialmente, a rede tinha um comprimento aproximado de 8,3 metros. Já hoje, ela possui 9,5 a 10 metros de comprimento.
Dia 27 de junho é comemorado o “Dia Nacional do Vôlei”.
Voleibol de Praia
O Vôlei de Praia, que tem sua origem no vôlei de quadra, é um esporte praticado na areia da praia. Foi criado no estado da Califórnia (Estados Unidos) e no Havaí, na década de 1920. Porém, tornou-se um esporte profissional somente na década de 1980. Foi neste período que chegou ao Brasil e espalhou-se pelas praias do mundo todo.
O vôlei de praia é praticado numa quadra, demarcada com fita, na areia. As medidas são: 16 metros de comprimento por 8 metros de largura. No meio, deve ficar uma rede que mede 2,43 metros de altura (masculino) ou 2,24 metros (feminino).
O jogo é disputado em equipes de 2 a 4 jogadores (nas Olimpíadas os jogos são disputados por duplas). A equipe vencedora é aquela que ganha dois sets (o jogo possui 3 sets). Os dois primeiros sets vão até 21 pontos. Quando há empate em 1 set a 1, o terceiro set é realizado com 15 pontos. Para fechar o set, a equipe deve sempre abrir dois pontos de vantagem. 
Para marcar o ponto a equipe deve fazer a bola passar por cima da rede e atingir a quadra do adversário.
 
O vôlei de praia tem uma tradição que remonta aos anos 30, quando foram disputados os primeiros torneios amadores do Brasil em Copacabana e Ipanema. Durante décadas, o vôlei de praia foi visto apenas como uma distração de final de semana, praticado por milhares de pessoas em toda a orla marítima, principalmente no Rio de Janeiro.
Em 1986, grandes nomes internacionais da praia foram reunidos pela primeira vez, para o Hollywood Volley, em Copacabana, no Rio e em Santos, São Paulo. A partir desta competição, o vôlei de praia começou a conquistar espaços na mídia e no coração dos torcedores.
Depois do sucesso do Hollywood Volley, o esporte foi oficializado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e realizado o primeiro campeonato mundial, na praia de Ipanema, em 1987. Mais uma vez foi um sucesso retundante e, em 1989, a FIVB instituiu o Circuito Mundial Masculino - World Champion Series. Nos primeiros quatro anos, o domínio foi dos americanos mas, aos poucos, os brasileiros foram dominando e hoje são absolutos no circuito.
Em 1992, foram realizadas as primeiras competições femininas e em 1994, o primeiro circuito mundial para as mulheres. O Brasil passou a sediar uma das etapas do circuito feminino e uma do masculino, sempre no Rio de Janeiro. Nos últimos três anos, duas etapas de cada uma das categorias são disputadas no país - o feminino tem uma em Salvador e o masculino em Fortaleza.
Nas olimpíadas de 1992, em Barcelona, o vôlei de praia apareceu como esporte de exibição. Em 1993, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, o espanhol Juan Antonio Samaranch, assistiu à etapa carioca do circuito mundial e deu o seu aval para a entrada do vôlei de praia no rol de esportes olímpicos.
A Olimpíada de Atlanta marcou a estreia do esporte na competição (com a disputa de medalhas valendo para o quadro geral do evento) e o Brasil teve o domínio absoluto no feminino, conquistando as medalhas de ouro, com Jacqueline e Sandra e de prata, com Monica e Adriana. No masculino, nossas duplas não foram bem. Zé Marco e Emanuel dividiram o nono lugar com os cearenses Franco e Roberto Lopes.
Nas Olimpíadas de Sydney em 2000, o esporte obteve um excelente resultado, obtendo 1/3 de todas as medalhas obtidas pelo Brasil nos Jogos.
Em 2003, o Brasil sediou o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, que foi disputado na cidade do Rio de Janeiro no mês de outubro (2003).
As regras do vôlei de praia olímpico é disputado por duplas, posicionadas uma de cada lado da quadra e separadas por uma rede. O principal objetivo do jogo é fazer com que a bola toque o solo adversário, mas, para que o ponto seja válido, a bola deve passar entre as duas antenas posicionadas nas extremidades da rede. 
A partida não possui tempo determinado e ganha quem vencer dois sets, sendo que cada set acaba quando uma das duplas marca 21 pontos. No entanto, a vantagem sobre o adversário deve ser de, no mínimo, dois pontos. Caso contrário, a partida continua até que alguma dupla consiga tal vantagem.
O jogo começa com um saque. Então, a equipe que recebe a bola pode dar até três toques para passá-la à quadra adversária, contudo, o mesmo atleta não pode tocar duas vezes seguidas na bola.
Em caso de empate em sets por 1 a 1, o jogo é decidido no tie-break. O tie-break é um set mais curto, com duração de 15 pontos, que serve como desempate para decidir o vencedor da partida, já que não há empates no vôlei de praia.
Fontes Pesquisadas
https://www.todamateria.com.br/voleibol/
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo
Tenis
Os relatos do princípio do Tênis são de diferentes períodos. Durante o século V, os primeiros praticantes encontravam-se no Egito e em alguns países da Europa. Seus adeptos utilizavam apenas uma bola e as mãos. Mais tarde, no século XII, o esporte ficou mais parecido com o jogado atualmente, apesar de ainda não utilizar a raquete, a palma das mãos cumpria esse papel. Jeu de paume, jogo da palma, era o nome da brincadeira que os monges franceses treinavam na época. Disputas essas realizadas em ambientes fechados.
O jogo consistia em arremessar a bola contra a parede, o que no decorrer do tempo modificou-se para um espaço retangular, com dimensões maiores, marcações no chão e um objeto para rebater a bola. Os nobres aprovaram a novidade e logo diversas quadras eram construídas na França, chegando inclusive na Inglaterra, durante os impérios dos reis Henrique VII e Henrique VIII.
Depois da guerra de napoleão, a maioria das quadras foram destruídas e por consequência minguando sua prática. O renascimento aconteceu por volta do século XIX e desta vez o tênis veio para ficar. Os ingleses gostaram tanto da modalidade que o clube All England Croquet, espaço onde outro esporte era muito disputado, o croquet, alterou o nome para All England Lawn Tennis and Croquet. O local sedia até os dias atuais o Torneio Wimbledon, mundial anual de tênis.
Já na reabertura dos Jogos Olímpicos em 1896 na cidade de Atenas, o Tênis estreou na competição. A modalidade manteve-se firme até que em Amsterdã 1928, ficou fora do grande evento. Sua volta aconteceu em Seul no ano de 1988, foram no total 15 edições afastada das Olimpíadas.
O Brasildescobriu a modalidade no término do século XIX, através dos ingleses e franceses. Começou com os paulistas e cariocas para em seguida se espalhar por todo o país. Hoje são dois milhões de jogadores destes 33.675 estão registrados pela Confederação Brasileira de Tênis.
A palavra tênis vem do francês tenez que significa jogar ou pegar. Hoje o esporte consiste em lançar e rebater a bola. Ganha-se o ponto quando a bola atinge o lado do oponente da quadra, passando por cima da rede e o adversário não a golpeia de volta.
Existem competições simples, com um jogador contra o outro e em duplas. Neste caso são dois atletas em uma equipe podendo inclusive ser misto, um homem e uma mulher.
A quadra pode ser de terra batida, piso sintético ou grama. Dividida no meio por uma rede com 1,07 metros de altura nas extremidades e 0,914 metros no centro. Além da opção de serem em ambientes abertos ou cobertos, a quadra possui dimensões que variam conforme o tipo de disputa.
Simples: 23,77 metros de extensão por 8,23 largura.
Duplas: O comprimento é o mesmo, mas a largura é de 10,97 metros.
As disputas iniciam-se com o saque realizados do fundo da quadra e tem duração de 3 ou 5 sets, conforme a competição. Sendo que em cada um vence o atleta que ganhar 6 games, com pelo menos 2 games de diferença.
Os pontos no game são somados da seguinte forma:
· Primeiro ponto: 15
· Segundo ponto: 30
· Terceiro ponto: 40
· Quarto ponto: Game
Chama-se “iguais” quando há um empate dos pontos.
No caso de empate do set, o jogo vai para o tie-break. O competidor deve atingir 7 games primeiro para sair com a vitória, porém a partida só encerra quando o tenista conseguir obter 2 games de diferença, mesmo que já tenho atingido os 7 games.
Tênis de Mesa
O tênis de mesa, também chamado de ping-pong, é um esporte criado na Inglaterra, no século XIX. É um dos esportes mais populares que existem, chegando a um número estimado de cerca de 300 milhões de praticantes em todo o mundo.
O jogo, que é uma adaptação do tênis de quadra, consiste na disputa de pontos entre jogadores que golpeiam a bola com suas raquetes sobre a área de jogo (mesa). O objetivo é impedir que o adversário consiga realizar a mesma ação e devolva a bola para a área de jogo.
Assim, o atleta vencedor é aquele que obtém mais êxitos dentro do número de sets em disputa. Os sets são disputados e vence o primeiro jogador que atingir a marca de onze pontos ou dois pontos de vantagem, no caso de empate em dez pontos.
Criado na Inglaterra, no final do século XIX, o tênis de mesa ganhou rápida adesão entre praticantes. O nome original do jogo é ping-pong, mas uma empresa americana o registrou, tornando-o uma marca.
A partir daí, o jogo passou a ser chamado de tênis de mesa, mas ainda hoje, o nome ping-pong ainda é utilizado para se referir à prática recreativa do jogo, sem fins competitivos ou oficiais.
Inicialmente, jogado com equipamentos improvisados e adaptados de outros esportes, em pouco tempo, passou a contar com a produção de equipamentos próprios. Já em 1902, foi realizado o primeiro torneio oficial de tênis de mesa.
Em 1988, o tênis de mesa tornou-se um esporte olímpico. Em 2001, o tamanho da bola passou de 38 mm para 40 mm, aumentando a resistência do ar e diminuindo a velocidade do jogo.
No mesmo ano, os sets passaram a ser disputas de 11 pontos (antes, eram 21 pontos), buscando reduzir o tempo de jogo.
No Brasil, o tênis de mesa se popularizou em clubes e escolas, possuindo muitos adeptos e alguns nomes influentes no esporte.
Para realização do jogo são necessárias Mesa (2,74 m de comprimento, 1,52 m de largura e 0,76 m de altura); Bola (tamanho: 40 mm; nas cores branca ou laranja. A bola, quando abandonada a uma altura de 30 centímetros da mesa, deve quicar a uma altura de 23 centímetros); Raquetes (de madeira, com uma cobertura de borracha com uma face preta e a outra vermelha); Rede (altura de 15,25 centímetros e prolongamento de 15,25 centímetros para cada lado) e Uniformes (camiseta, calções, meia e tênis. A camiseta e os calções precisam contrastar com a cor da bola).
A partida é disputada em sets A quantidade de sets pode variar, desde que se tenha uma quantidade ímpar (1, 3, 5, 7…). Vence a partida quem conquistar o maior número de sets disputados.
O vencedor do set é o participante que atingir a marca de 11 pontos. No caso de um empate em 10 pontos (10 a 10), vence o primeiro a abrir dois pontos de vantagem sobre o rival (12 a 10, 13 a 11, 14 a 12…).
Os adversários trocam de lado na mesa a cada set. No caso do último set (set desempate) essa mudança ocorre a cada 5 pontos.
O jogo começa com saque. O jogador deve lançar a bola a uma altura de pelo menos 16 centímetros com uma das mãos (mão livre) e deve rebater com a raquete fazendo com que a bola quique em seu campo e no campo do adversário, sem tocar na rede.
Caso o saque toque na rede e caia no campo do recebedor, é considerado uma queima e o sacador pode repetir o saque.
Caso a bola não ultrapasse a rede ou não toque em um dos campos, é considerado um erro de saque, garantindo 1 ponto para o recebedor.
Os sacadores e recebedores se alternam a cada múltiplo de dois na soma do placar do set.
Os atletas fazem pontos quando um dos adversários:
· Erra o saque.
· Não consegue devolver da bola.
· Toca na bola duas vezes seguidas.
· Deixa a bola tocar em seu campo duas vezes consecutivas.
· Move a mesa de jogo.
· Toca a rede ou seus suportes.
· Toca a mesão com a mão durante a jogada.
Atualmente, no tênis de mesa existem três formas de se segurar a raquete (empunhadura).
Nesse tipo de empunhadura, a raquete é manejada como uma raquete de tênis de quadra ou "um aperto de mãos".
Esse tipo de empunhadura permite golpes com as duas faces da raquete: forehand e backhand, mas exige uma maior movimentação do atleta.
Nessa empunhadura, segura-se a raquete como se fosse uma caneta, com o cabo para cima.
Esse tipo de empunhadura é muito utilizado por jogadores brasileiros e asiáticos. Como só se usa um dos lados da raquete, há uma maior dificuldade de realizar os golpes no lado fraco (esquerda para destros e direita para canhotos).
A classineta é um misto entre as duas empunhaduras tradicionais. Apesar de assemelhar-se com a empunhadura de caneta, permite atacar a bola com as duas faces da raquete.
Fontes Pesquisadas
http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/olimpiadas/modalidades/tenis
https://www.cob.org.br/pt/Esportes/tenis
https://www.rio2016.com/tenis
todamateria.com.br/tenis-de-mesa/
	Badminton
	Badminton é um esporte dinâmico praticado entre dois ou quatro jogadores. Ainda que seja semelhante ao tênis, que usa raquetes e está dividido por uma rede, ele possui suas peculiaridades.
Ao invés de uma bola, ele é jogado com uma espécie de peteca, chamada de volante ou birdie.
Ao contrário do que se possa imaginar, ela atinge velocidade superior a de uma bola de tênis, podendo chegar até 300 km/h.
Partida de Badminton
Essa modalidade exige um grande treinamento físico por parte dos atletas e envolve agilidade, coordenação e reflexo. Ela é praticada por homens, mulheres e crianças, sendo considerado o esporte de raquete mais rápido do mundo.
O badminton foi criado no século XIX na Inglaterra, inspirado num jogo que era praticado na Índia chamado de Poona. No entanto, um jogo semelhante já era praticado na Grécia Antiga: Tamborete e Peteca.
O nome desse esporte está relacionado com a Badminton House, local que supostamente foi jogado pela primeira vez. A Badminton House era propriedade do Duque de Beaufort's.
No Brasil, a primeira partida oficial de Badminton foi realizada em São Paulo no início da década de 80.
Em 1993 foi criada a "Confederação Brasileira de Badminton", responsável por organizar eventos desse esporte no Brasil. Sem dúvida, esse momento foi crucial para o aumento da prática do badminton no território nacional.
O Badminton pode ser praticado entre 2 jogadores adversários (modalidade simples) ou entre 4 jogadores (modalidade duplas), sendo 2 de cada equipe. No início, o juiz lança uma moeda no ar e por meio dacara ou coroa ele indica qual time irá começar.
Com o saque inicial o jogo se desenvolve com diversos movimentos de ataque e defesa. É importante que a peteca não ultrapasse as linhas da quadra. O primeiro set termina com 21 pontos. Entre ele, o segundo e o terceiro set há um intervalo.
No jogo de badminton, é considerado falta se o jogador enconstar na rede, a peteca enconstar no corpo ou ocorrer invasão do espaço adversário. Não é permitido dar dois toques consecutivos na peteca no mesmo lado da quadra.
Representação da quadra de badminton
O badminton pode ser jogado numa quadra fechada ou mesmo num campo. Em ambos os casos, o local de prática é retangular sendo suas medidas aproximadamente 13 metros de comprimento por 6 de largura. Note que as dimensões da quadra variam de acordo com o número de jogadores.
	Squash
Squash é um esporte praticado em quadra fechada, entre duas pessoas ou em duplas, com raquetes, uma bola, num espaço aproximado de 9,75 m de comprimento e 6.4 m de largura, com marcações específicas. O objetivo do jogo é bater na bola de maneira que o adversário não consiga rebater de forma válida.
O objetivo do jogo é bater na bola de maneira que o adversário não consiga rebater de forma válida. Os jogadores podem usar, para marcar o ponto, as quatro paredes da quadra (frente, fundo -normalmente de vidro-, e as duas paredes laterais). Uma partida é geralmente disputada até 15 pontos, podendo ser de três games, ou cinco games, à escolha dos jogadores ou dos promotores do evento esportivo.
	Acontece da seguinte forma: o jogo começa com o saque. Um atleta golpeia a bola com a raquete, de dentro da sua caixa de serviço - local de onde se deve sacar -, na parede frontal. Em seguida, ela poderá tocar qualquer outra parede, mas apenas uma vez no solo. Depois de golpear a bola, o atleta deve esperar que seu oponente tente devolvê-la na parede frontal. Como a quadra é relativamente pequena e a bolinha (de borracha) “pica” muito rápido. Exige um bom preparo físico, reflexos rápidos e precisos. O atleta precisa ter agilidade para bater na bola da maneira ofensiva e ainda se deslocar para o centro da quadra o mais breve possível, de modo que seu adversário possa rebater em seguida.
As principais jogadas são: a “Paralela”; o “Voléio”; a “Bola de Duas Paredes” e a “Bola Cruzada”, além das duas interferências: o “Stroke” e o “Let.”
A origem do squash gera muita polêmica e muitas histórias. Há quem diga que surgiu nas prisões da Inglaterra, no século XIX. Os presos, só com um cubículo para se exercitar, improvisaram nas próprias celas uma bolinha e jogavam com as mãos, sem raquetes. Outros relatos dão conta que é um esporte derivado do tênis.
No Brasil, surgiu por volta de 1920, com os ingleses, que introduziram o novo esporte nos locais onde procuravam ouro. Há documentos que comprovam que em São João D’el Rey, nas minas de ouro da firma de mesmo nome, em Minas Gerais, existiu uma das primeiras quadras.
O squash tem crescido muito no Brasil e é cada dia maior o número de adeptos. Por ser jogado em quadra fechada, permite sua prática durante todos os meses do ano. Muitas empresas do setor civil estão procurando construir quadras de squash nos prédios residenciais e comerciais, em construção, incluindo-as nas áreas de lazer. Em 2002 o Brasil ganhou sua primeira quadra toda de vidro (com visão nas quatro paredes da quadra) e, com isso, possibilitou um aumento de público e de transmissões para a TV. A quadra de vidro pode ser montada em qualquer lugar, (estacionamentos de shoppings, praças, ruas, áreas verdes) desde que respeitadas as medidas oficiais.
Fontes Pesquisadas
https://www.todamateria.com.br/badminton/
https://www.infoescola.com/esportes/squash/
	Peteca
Não se sabe exatamente quando a peteca surgiu, mas sabese que desde antes do descobrimento do brasil ela já era praticada pelos índios brasileiros; sendo portanto, inventada no brasil.
Naquela época ela era utilizada pelos índios como atividade esportiva para ganho de aquecimento corporal durante o inverno. E também como um instrumento de recreação.
Junto com rituais e festas dos índios o jogo de peteca era praticado, tendo como centro as tribos localizadas no estado de Minas Gerais. E dessa forma foi se perpetuando a mania de se jogar peteca, virando o que é hoje.
	Como foram índios que a inventaram, o nome é tupi sendo pe'teca – bater com a mão. ou em outra definição significa, bater e se divertir.
Peteca de Palha de bananeir
Embora apresente semelhanças com o voleibol e com outros esportes com rede divisória, a peteca apresenta técnicas, táticas e regras próprias e características. Desse modo, o jogo ocorre com dois ou mais participantes em ambos os lados do campo rebatendo a peteca com as mãos. Portanto, a modalidade tem como objetivo rebater a peteca para mantê-la em trajetórias aéreas. 
A peteca deve ser jogada para a outra metade da quadra com um único toque, sem que tenha tocado o chão. Atualmente utiliza-se o sistema de vantagens para contagem de pontos. Outro detalhe importante é que após o saque, o ponto deverá ser finalizado em 24 segundos, ou senão a vantagem será revertida.
O objeto usado na prática desse esporte recebe o mesmo noem, peteca. Trata-se de uma base com um peso de borracha, em que são fixadas, em geral, quatro penas de tamanho médio. O objetivo principal do jogo é a marcação de pontos que, assim como no vôlei, consiste em fazer com que a peteca caia no chão do campo adversário.
Peteca Tradicional com penas coloridas
Raquetebol
O Raquetebol foi criado por John Sobek, tenista profissional, descontente com a qualidade dos adversários que encontrava em Connectitut, nos Estados Unidos.
Para quem não o conhece, o Raquetebol é o “irmão menor” do Squash. A prática deste esporte pode ser uma ótima maneira de se exercitar enquanto se faz novas amizades, ou até mesmo de se aprimorar os relacionamentos com seus amigos ou colegas já existentes. 
É relativamente simples de se aprender, e pode ser jogado com o mínimo de equipamento. Uma das vantagens do Raquetebol é que trata-se de um esporte praticado em espaços fechados e – independente do clima ou da estação – pode ser jogado qualquer momento. 
O Raquetebol tornou-se popular rapidamente, e em 1968 foi criada a IRA – International Racquetball Association, logo o esporte ganhou torneios com estruturas bem definidas e um conjunto de regras consistentes.
O raquetebol é jogado em uma quadra totalmente fechada, com quatro paredes e um teto cuja superfície é completamente plana. Cada jogador (tem partidas individuais e de duplas) utiliza uma raquete de cabeça larga com empunhadura pequena para pegar e uma bola mediana de borracha contra a parede, no solo e no teto.
Raquete de Cabeça larga
O objetivo das partidas é golpear a bola de maneira que o adversário não consiga devolvê-la. Ainda, a bola não pode tocar duas vezes no chão e antes de pingar deve tocar a parede da frente, também conhecida como frontis.
Estilos de jogos: 
Individual (ou singles, em inglês): Dois jogadores, um contra o outro;
Em duplas (ou doubles, em inglês): Quatro jogadores vão jogar em times de dois, dupla contra dupla;
Paredão (ou cut-throat, em inglês). Três jogadores jogam, todos contra todos.
  O raquetebol precisa de muito preparo físico pra jogar, pois a partida é intensa, rápida e precisa ter atenção aonde a bolinha vai ser direcionada para contragolpear o adversário. O raquetebol é praticado em uma quadra fechada de 13,2m X 6,6 metros de altura. Os jogadores ficam de frente para a parede, alternando saques com uma raquete encordoada amarrada ao pulso para não escapar da mão. Usam também óculos de acrílico para se proteger de boladas. Podem-se utilizar as paredes laterais e o teto como pontos de impacto da bola de borracha. Seu objetivo é evitar que ela repique duas vezes no chão. Vence quem fechar primeiro 2 sets de 15 pontos. As partidas podem ser individuais, em duplas ou trios.
Fontes Pesquisadas:
http://peteca.ueuo.com/Peteca-de-pena-Historia.html
https://www.todoestudo.com.br/educacao-fisica/petecahttp://www.terra.com.br/esportes/infograficos/raquetes/
http://rederecord.r7.com/pan-guadalajara-2011/esportes/raquetebol.html
http://steffi-graf.net/
http://www.ehow.com.br/comparacoes-entre-raquetebol-squash-sobre_59203/

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