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Livro Didático de Cinesioterapia

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Prévia do material em texto

Indaial – 2020
Cinesioterapia
Prof. Paulo Heraldo Costa do Valle
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof. Paulo Heraldo Costa do Valle
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
Impresso por:
V181c
Valle, Paulo Heraldo Costa do
Cinesioterapia. / Paulo Heraldo Costa do Valle. – Indaial: UNIASSELVI, 2020.
262 p.; il. 
ISBN 978-65-5663-141-7
ISBN Digital 978-65-5663-135-6
1. Cinesiologia. - Brasil. 2. Fisioterapia. – Brasil. Centro Universitário 
Leonardo Da Vinci.
CDD 796.417
III
apresentação
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo ao Livro Didático de Cinesioterapia. 
Na Unidade 1, estudaremos assuntos muito importantes para a sua 
formação. Abordaremos a história e os personagens que contribuíram através 
dos seus estudos para a avaliação da evolução do movimento humano: 
Aristóteles, Arquimedes de Siracusa, Cláudio Galeno, Leonardo da Vinci, 
Galileu Galilei, Giovanni Alfonso Borrelli e Isaac Newton.
Posteriormente, estudaremos a anamnese completa e todas as fases 
que fazem parte da anamnese, como o exame, a avaliação, o diagnóstico, o 
prognóstico e a intervenção.
Na sequência, estudaremos a definição e a utilização da cinesioterapia 
por meio da abordagem de várias funções, como o equilíbrio, a coordenação, 
a flexibilidade, a mobilidade, o desempenho muscular, o controle 
neuromuscular e a estabilidade.
Também abordaremos a amplitude de movimento, a mobilidade e o 
alongamento, os tipos de exercícios de amplitude de movimento (amplitude 
de movimento passivo, amplitude de movimento ativo e amplitude de 
movimento ativo assistido), indicações da amplitude de movimento, metas 
da amplitude de movimento passivo, limitações do movimento passivo, 
indicações da amplitude de movimento ativo e ativo assistido, metas da 
amplitude de movimento ativo, benefícios fisiológicos da contração muscular 
ativa e mobilidade (envolvimento da mobilidade com a integridade articular, 
hipomobilidade, alongamento e contratura).
Por último, estudaremos a goniometria através dos princípios do 
método, articulações do membro superior (articulação do ombro, articulação 
do cotovelo, articulação radioulnar, articulação do punho), articulações do 
membro inferior (articulação do quadril, articulação do joelho e articulação 
do tornozelo) e movimentos da articulação da coluna vertebral.
Na Unidade 2, abordaremos sobre a cadeia cinética no membro inferior, 
que apresenta a importância da cadeia cinética, ações musculares na cadeia 
cinética, particularidades dos exercícios em cadeia cinética fechada e aberta, 
utilização dos exercícios em cadeia cinética, cocontração dos músculos, 
recuperação do controle neuromuscular, confrontos da biomecânica nas 
atividades em cadeia cinética e tratamento das lesões através dos exercícios 
em cadeia cinética fechada; e também sobre a cadeia cinética no membro 
superior, articulação do ombro, articulação do cotovelo, reabilitação de 
lesões do membro superior e transferência de peso (push-ups, push ups com 
um plus, press ups step e prancha de deslizamento).
IV
Na sequência, estudaremos sobre as técnicas de treinamento resistido, 
o exercício isométrico, o exercício resistido progressivo, as contrações 
concêntricas versus excêntricas, pesos livres comparados com os equipamentos 
de musculação, faixas elásticas, resistência variável, técnicas de exercícios 
resistidos e técnicas preconizadas quanto ao treinamento resistido.
Nesta unidade falaremos sobre as lesões do tecido muscular, suas 
propriedades musculares e lesão muscular (câimbras, dor muscular tardia, 
contusões, laceração muscular, estiramento, processo cicatricial, tratamento); 
e também sobre as lesões do tecido tendinoso, sua estrutura, fisiopatologia 
e etiologia, a classificação das tendinopatias e o tratamento fisioterapêutico.
 Por fim, sobre as lesões do tecido nervoso, as lesões por estiramento, 
as lesões por compressão, a divisão das lesões nervosas traumáticas 
(neuropraxia, axonotmese e neurotmese), a mobilização do tecido nervoso 
e o tratamento fisioterapêutico (objetivos do tratamento fisioterapêutico e 
recursos terapêuticos).
Na Unidade 3, abordaremos o treinamento de estabilização do core 
em reabilitação, estudaremos a eficiência e atuação do core, treinamento 
do core, observações sobre a postura, desequilíbrios musculares, condutas 
específicas para o treinamento do core, protocolo de estabilização do core e 
programas de treinamento do core.
Na sequência, abordaremos a psicomotricidade por meio do estudo 
de todos os fatores responsáveis pela estruturação psicomotora global, entre 
eles, a tonicidade, o equilíbrio, a lateralidade, o esquema e a imagem corporal, 
a estruturação espaço-temporal e a percepção, também será estudado a 
importância da associação da fisioterapia com a psicomotricidade.
Estudaremos o sistema sensório motor por meio do controle 
neuromuscular, grupos responsáveis pela estabilização das articulações, 
definição de propriocepção, mecanismos (mecanismo de feedback e 
mecanismo de feedforward), mecanorreceptores e níveis de atenção (tipos 
de mecanorreceptores) e treinamentos (treinamento proprioceptivo e 
treinamento neuromuscular).
Abordaremos as bandagens funcionais por meio do seu histórico, da 
sua utilização, dos seus tipos de aplicação (corte em I, em Y, em X e em leque), 
suas características, locais onde atuam, objetivos do método, funções (função 
articular, dérmica, circulatória, linfática e muscular), efeitos fisiológicos, 
precauções da utilização, contraindicações e sucesso do tratamento.
Na sequência, abordaremos, através da introdução, a marcha humana, 
técnicas para avaliação da marcha (análise observacional, rastreamento 
optoeletrônico tridimensional, videografia e eletromiografia dinâmica), 
biomecânica da marcha normal, determinantes da marcha e ciclo da marcha 
(fase de apoio e fase de balanço).
V
Por último, estudaremos a marcha patológica através das classes 
funcionais (deformidade funcional, fraqueza muscular, perda sensorial, 
dor e déficit de controle motor ou espasticidade) e alterações biomecânicas 
(pronação excessiva do pé, supinação excessiva do pé, flexão plantar 
excessiva, impulsão insuficiente, pé caído, flexão excessiva do joelho, joelho 
hiperestendido, rotação excessiva medial ou lateral do fêmur, base de suporte 
alargada, base de suporte reduzida, circundação, elevação do quadril, flexão 
não adequada do quadril, extensão não adequada do quadril, extensão do 
tronco, flexão do tronco e flexão lateral do tronco).
Portanto, esperamos que os conteúdos abordados estimulem sua 
leitura e que o livro de estudos seja útil e relevante em sua aprendizagem e 
formação profissional. Boa leitura e bons estudos!
Prof. Paulo Heraldo Costa do Valle
VI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para 
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há 
novidades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova 
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também 
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade 
de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto 
em questão.Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
NOTA
VII
VIII
Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma disciplina e com ela 
um novo conhecimento. 
Com o objetivo de enriquecer seu conhecimento, construímos, além do livro 
que está em suas mãos, uma rica trilha de aprendizagem, por meio dela você terá 
contato com o vídeo da disciplina, o objeto de aprendizagem, materiais complementares, 
entre outros, todos pensados e construídos na intenção de auxiliar seu crescimento.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
Conte conosco, estaremos juntos nesta caminhada!
LEMBRETE
IX
UNIDADE 1 – MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO DA DOR ............................................1
TÓPICO 1 – HISTÓRIA DO MOVIMENTO HUMANO ..................................................................3
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................3
2 ARISTÓTELES ........................................................................................................................................4
3 ARQUIMEDES DE SIRACUSA ...........................................................................................................5
4 CLÁUDIO GALENO ..............................................................................................................................5
5 LEONARDO DA VINCI........................................................................................................................6
6 GALILEU GALILEI ................................................................................................................................8
7 GIOVANNI ALFONSO BORRELLI ....................................................................................................8
8 ISAAC NEWTON ...................................................................................................................................9
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................10
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................................11
TÓPICO 2 – ANAMNESE COMPLETA ..............................................................................................13
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................13
2 PROCESSO COMPLETO DE AVALIAÇÃO ...................................................................................13
2.1 EXAME ..............................................................................................................................................14
2.2 AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................15
2.3 DIAGNÓSTICO ...............................................................................................................................15
2.4 PROGNÓSTICO ...............................................................................................................................16
2.5 INTERVENÇÃO ...............................................................................................................................16
2.6 CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS .............................................................................18
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................19
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................................20
TÓPICO 3 – DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO DA CINESIOTERAPIA ............................................23
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................23
2 DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO ............................................................................................................23
2.1 FUNÇÃO ...........................................................................................................................................25
2.2 EQUILÍBRIO .....................................................................................................................................26
2.3 COORDENAÇÃO ............................................................................................................................26
2.4 FLEXIBILIDADE ..............................................................................................................................27
2.4.1 Tipos de flexibiidade .............................................................................................................28
2.5 MOBILIDADE ..................................................................................................................................29
2.6 DESEMPENHO MUSCULAR ........................................................................................................29
2.7 CONTROLE NEUROMUSCULAR ...............................................................................................29
2.8 ESTABILIDADE ...............................................................................................................................29
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................30
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................................31
sumário
X
TÓPICO 4 – AMPLITUDE DE MOVIMENTO, MOBILIDADE E ALONGAMENTO..............33
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................33
2 INTRODUÇÃO À AMPLITUDE DE MOVIMENTO....................................................................33
2.1 TIPOS DE EXERCÍCIOS DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO ................................................35
2.1.1 Amplitude de movimento passivo .......................................................................................36
2.1.2 Amplitude de movimento ativo ...........................................................................................36
2.1.3 Amplitude de movimento ativo assistido ...........................................................................37
2.2 INDICAÇÕES DOS MOVIMENTOS ............................................................................................37
2.3 METAS DA AMPLITUDE MOVIMENTO PASSIVO .................................................................38
2.4 LIMITAÇÕES DO MOVIMENTO PASSIVO ...............................................................................38
2.5 INDICAÇÕES DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO ATIVO E ATIVO ASSISTIDO .............38
2.6 METAS DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO ATIVO ...............................................................39
2.7 BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR ATIVA ...............................39
3 MOBILIDADE .......................................................................................................................................40
3.1 ENVOLVIMENTO DA MOBILIDADE COM A INTEGRIDADE ARTICULAR ....................40
3.2 HIPOMOBILIDADE ........................................................................................................................40
4 ALONGAMENTO ................................................................................................................................414.1 ALONGAMENTO SELETIVO .......................................................................................................42
4.2 ALONGAMENTO EM EXCESSO E HIPERMOBILIDADE ......................................................42
4.3 ALONGAMENTO MANUAL OU MECÂNICO ........................................................................43
4.4 AUTOALONGAMENTO ...............................................................................................................43
4.5 PRINCIPAIS INDICAÇÕES PARA A UTILIZAÇÃO DO ALONGAMENTO .......................44
4.6 CONTRAINDICAÇÕES PARA O ALONGAMENTO ...............................................................44
5 CONTRATURAS ..................................................................................................................................45
5.1 TIPOS DE CONTRATURAS ...........................................................................................................45
5.1.1 Contratura miostática ............................................................................................................46
5.1.2 Contratura pseudomiostática................................................................................................46
5.1.3 Contratura artrogênica e periarticular .................................................................................46
5.1.4 Contratura fibrótica e contratura irreversível ....................................................................47
RESUMO DO TÓPICO 4........................................................................................................................48
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................................49
TÓPICO 5 – GONIOMETRIA ...............................................................................................................51
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................51
2 APARELHO GONIÔMETRO .............................................................................................................51
2.1 PRINCÍPIOS DO MÉTODO ...........................................................................................................52
2.2 ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR ..............................................................................53
2.2.1 Articulação do ombro .............................................................................................................53
2.2.2 Articulação do cotovelo .........................................................................................................55
2.2.3 Articulação rádio ulnar ..........................................................................................................55
2.2.4 Articulação do punho .............................................................................................................56
2.3 ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR ..............................................................................57
2.3.1 Articulação do quadril ...........................................................................................................57
2.3.2 Articulação do joelho ..............................................................................................................59
2.3.3 Articulação do tornozelo .......................................................................................................59
2.4 MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL .......................................60
RESUMO DO TÓPICO 5........................................................................................................................63
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................................64
XI
TÓPICO 6 – MOBILIZAÇÃO ARTICULAR ......................................................................................65
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................65
2 INTRODUÇÃO À MOBILIZAÇÃO ARTICULAR ........................................................................65
2.1 MOBILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO DOS TECIDOS MOLES ................................................66
RESUMO DO TÓPICO 6........................................................................................................................67
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................................68
TÓPICO 7 – DOR .....................................................................................................................................69
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................69
2 RECEPTORES DA DOR ......................................................................................................................70
3 CLASSIFICAÇÃO DA DOR ...............................................................................................................70
3.1 DOR AGUDA ...................................................................................................................................71
3.2 DOR CRÔNICA ...............................................................................................................................71
4 TIPOS DE DORES ................................................................................................................................71
4.1 DOR REFERIDA...............................................................................................................................72
4.2 DOR IRRADIADA ...........................................................................................................................72
5 TRATAMENTO DA DOR ...................................................................................................................73
6 AVALIAÇÃO DA DOR ........................................................................................................................73
7 ESCALAS DA DOR ..............................................................................................................................74
8 TRATAMENTO DA DOR: AGUDA E CRÔNICA ........................................................................75
8.1 TRATAMENTO DA DOR AGUDA ...............................................................................................75
8.2 TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA ...........................................................................................76
9 OBSERVAÇÕES PARA O PACIENTE ..............................................................................................76
LEITURA COMPLEMENTAR ...............................................................................................................77
RESUMO DO TÓPICO 7........................................................................................................................81
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................................82
UNIDADE 2 – CADEIA CINÉTICA E LESÕES NOS TECIDOS ...................................................83
TÓPICO 1 – CADEIA CINÉTICA NO MEMBRO INFERIOR .......................................................85
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................85
2 IMPORTÂNCIA DA CADEIA CINÉTICA .....................................................................................85
2.1 AÇÕES MUSCULARES EM CADEIA CINÉTICA .....................................................................86
2.2 PARTICULARIDADES DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA FECHADA ...............87
2.3 PARTICULARIDADES DOS EXERCÍCIOSEM CADEIA CINÉTICA ABERTA ...................87
2.4 UTILIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ....................................................87
2.5 COCONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS ...........................................................................................88
2.6 RECUPERAÇÃO DO CONTROLE NEUROMUSCULAR ........................................................90
2.7 CONFRONTOS DA BIOMECÂNICA NAS ATIVIDADES EM CADEIA CINÉTICA ..........92
2.7.1 Articulação do pé e tornozelo ...............................................................................................92
2.7.2 Articulação do joelho ..............................................................................................................93
2.7.3 Articulação femoropatelar .....................................................................................................95
2.8 TRATAMENTO DAS LESÕES ATRAVÉS DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA 
FECHADA.........................................................................................................................................95
2.8.1 Bicicleta ergométrica ..............................................................................................................96
2.8.2 Leg press ..................................................................................................................................97
2.8.3 Miniagachamento e deslizamento ........................................................................................98
2.8.4 Step lateral ...............................................................................................................................98
2.8.5 Pranchas de equilíbrio e minicama elástica ........................................................................99
2.8.6 Simulador de escadas ...........................................................................................................100
RESUMO DO TÓPICO 1......................................................................................................................102
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................103
XII
TÓPICO 2 – CADEIA CINÉTICA NO MEMBRO SUPERIOR .....................................................105
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................105
2 BIOMECÂNICA NAS ATIVIDADES EM CADEIA CINÉTICA NO MEMBRO 
SUPERIOR ...........................................................................................................................................105
2.1 ARTICULAÇÃO DO OMBRO .....................................................................................................106
2.2 ARTICULAÇÃO DO COTOVELO ..............................................................................................107
2.3 REABILITAÇÃO DE LESÕES DO MEMBRO SUPERIOR .......................................................107
2.4 TRANSFERÊNCIA DE PESO .......................................................................................................108
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................111
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................112
TÓPICO 3 – TÉCNICAS DE TREINAMENTO RESISTIDO ........................................................115
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................115
2 EXERCÍCIO ISOMÉTRICO ..............................................................................................................116
2.1 EXERCÍCIO RESISTIDO PROGRESSIVO .................................................................................117
2.2 FAIXAS ELÁSTICAS .....................................................................................................................121
2.3 RESISTÊNCIA VARIÁVEL ...........................................................................................................122
2.4 TÉCNICAS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS ...............................................................................122
2.5 TÉCNICAS PRECONIZADAS QUANTO AO TREINAMENTO RESISTIDO .....................123
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................124
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................125
TÓPICO 4 – LESÕES DO TECIDO MUSCULAR ...........................................................................127
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................127
2 INTRODUÇÃO ÀS LESÕES DO TECIDO MUSCULAR ..........................................................127
2.1 PROPRIEDADES MUSCULARES ...............................................................................................128
2.2 LESÃO MUSCULAR .....................................................................................................................130
2.2.1 Câimbras ................................................................................................................................130
2.2.2 Dor muscular tardia ............................................................................................................131
2.2.3 Contusões ..............................................................................................................................132
2.2.4 Laceração muscular ..............................................................................................................133
2.2.5 Estiramento ............................................................................................................................133
2.2.6 Processo cicatricial ................................................................................................................135
2.2.7 Tratamento .............................................................................................................................135
RESUMO DO TÓPICO 4......................................................................................................................137
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................138
TÓPICO 5 – LESÕES DO TECIDO TENDINOSO .........................................................................139
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................139
2 ESTRUTURA .......................................................................................................................................139
2.1 FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA ..............................................................................................140
2.2 CLASSIFICAÇÃO DAS TENDINOPATIAS ..............................................................................141
2.2.1 Tendinose ...............................................................................................................................141
2.2.2 Tendinite ................................................................................................................................142
2.2.3 Paratendinite .........................................................................................................................142
2.3 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ......................................................................................142
2.3.1 Fase I (0 a 6 dias) ...................................................................................................................143
2.3.2 Fase II(4 a 21 dias) ................................................................................................................143
2.3.3 Fase III (acima de 18 dias)....................................................................................................144
RESUMO DO TÓPICO 5......................................................................................................................146
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................147
XIII
TÓPICO 6 – LESÕES DO TECIDO NERVOSO ..............................................................................149
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................149
2 LESÕES POR ESTIRAMENTO ........................................................................................................149
2.1 LESÕES POR COMPRESSÃO ......................................................................................................150
2.2 DIVISÃO DAS LESÕES NERVOSAS TRAUMÁTICAS ...........................................................151
2.2.1 Neuropraxia ...........................................................................................................................151
2.2.2 Axonotmese ...........................................................................................................................152
2.2.3 Neurotmese ...........................................................................................................................152
2.3 MOBILIZAÇÃO DO TECIDO NERVOSO .................................................................................152
2.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO .....................................................................................153
2.4.1 Objetivos do tratamento fisioterapêutico ..........................................................................153
2.4.2 Recursos terapêuticos ..........................................................................................................153
LEITURA COMPLEMENTAR .............................................................................................................155
RESUMO DO TÓPICO 6......................................................................................................................161
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................162
UNIDADE 3 – TREINAMENTO DO CORE, RECURSOS E MARCHA HUMANA ...............165
TÓPICO 1 – TREINAMENTO DE ESTABILIZAÇÃO DO CORE EM REABILITAÇÃO .......167
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................167
2 EFICIÊNCIA E ATUAÇÃO DO CORE ...........................................................................................168
3 TREINAMENTO DO CORE .............................................................................................................168
4 OBSERVAÇÕES SOBRE A POSTURA ..........................................................................................170
5 DESEQUILÍBRIOS MUSCULARES ...............................................................................................171
6 CONDUTAS ESPECÍFICAS PARA O TREINAMENTO DO CORE ........................................172
7 PROTOCOLO DE ESTABILIZAÇÃO DO CORE ........................................................................173
8 PROGRAMAS DE TREINAMENTO DO CORE .........................................................................173
RESUMO DO TÓPICO 1......................................................................................................................178
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................179
TÓPICO 2 – PSICOMOTRICIDADE .................................................................................................181
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................181
2 FATORES RESPONSÁVEIS PELA ESTRUTURAÇÃO PSICOMOTORA GLOBAL ...........183
2.1 TONICIDADE ................................................................................................................................183
2.2 EQUILÍBRIO ...................................................................................................................................183
2.3 LATERALIDADE ...........................................................................................................................183
2.4 ESQUEMA E IMAGEM CORPORAL .........................................................................................184
2.5 ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL .................................................................................184
2.6 PERCEPÇÃO ..................................................................................................................................184
3 IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA A FISIOTERAPIA ...............................185
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................186
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................187
TÓPICO 3 – SISTEMA SENSÓRIO MOTOR ..................................................................................189
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................189
2 CONTROLE NEUROMUSCULAR .................................................................................................189
3 GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA ESTABILIZAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES ....................190
4 DEFINIÇÃO DE PROPRIOCEPÇÃO ............................................................................................191
5 MECANISMOS ...................................................................................................................................192
5.1 MECANISMO DE FEEDBACK....................................................................................................192
5.2 MECANISMO DE FEEDFORWARD ...........................................................................................193
XIV
6 MECANORRECEPTORES E NÍVEIS DE ATENÇÃO .................................................................193
6.1 TIPOS DE MECANORRECEPTORES ........................................................................................193
7 TREINAMENTOS ..............................................................................................................................195
7.1 TREINAMENTO PROPRIOCEPTIVO ........................................................................................195
7.2 TREINAMENTO NEUROMUSCULAR .....................................................................................196
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................197
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................198
TÓPICO 4 – BANDAGENS FUNCIONAIS .....................................................................................201
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................201
2 HISTÓRICO DAS BANDAGENS FUNCIONAIS .......................................................................201
3 UTILIZAÇÃO DAS BANDAGENS FUNCIONAIS ....................................................................202
4 TIPOS DE APLICAÇÃO DAS BANDAGENS FUNCIONAIS ..................................................2034.1 CORTE EM I ...................................................................................................................................204
4.2 CORTE EM Y ..................................................................................................................................205
4.3 CORTE EM X ..................................................................................................................................205
4.4 CORTE EM LEQUE ......................................................................................................................206
5 CARACTERÍSTICAS DAS BANDAGENS FUNCIONAIS .......................................................206
6 LOCAIS ONDE AS BANDAGENS FUNCIONAIS ATUAM ....................................................207
7 OBJETIVOS DO MÉTODO ..............................................................................................................207
8 FUNÇÕES DAS BANDAGENS FUNCIONAIS ..........................................................................208
8.1 FUNÇÃO ARTICULAR ...............................................................................................................208
8.2 FUNÇÃO DÉRMICA ...................................................................................................................209
8.3 FUNÇÃO CIRCULATÓRIA .........................................................................................................209
8.4 FUNÇÃO LINFÁTICA .................................................................................................................209
8.5 FUNÇÃO MUSCULAR ................................................................................................................209
9 EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS BANDAGENS FUNCIONAIS ..............................................210
10 PRECAUÇÕES DA UTILIZAÇÃO DAS BANDAGENS FUNCIONAIS ..............................210
11 CONTRAINDICAÇÕES DAS BANDAGENS FUNCIONAIS ................................................210
12 SUCESSO DO TRATAMENTO .....................................................................................................210
RESUMO DO TÓPICO 4......................................................................................................................212
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................213
TÓPICO 5 – MARCHA HUMANA ....................................................................................................215
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................215
2 INTRODUÇÃO À MARCHA HUMANA ......................................................................................215
3 TÉCNICAS PARA AVALIAÇÃO DA MARCHA .........................................................................216
3.1 ANÁLISE OBSERVACIONAL .....................................................................................................217
3.2 RASTREAMENTO OPTOELETRÔNICO TRIDIMENSIONAL .............................................217
3.3 VIDEOGRAFIA ..............................................................................................................................218
3.4 ELETROMIOGRAFIA DINÂMICA ............................................................................................218
4 BIOMECÂNICA DA MARCHA NORMAL ..................................................................................218
5 DETERMINANTES DA MARCHA ................................................................................................220
6 CICLO DA MARCHA ........................................................................................................................221
6.1 FASE DE APOIO ............................................................................................................................222
6.2 FASE DE BALANÇO .....................................................................................................................224
RESUMO DO TÓPICO 5......................................................................................................................226
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................227
XV
TÓPICO 6 – MARCHA PATOLÓGICA ............................................................................................229
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................229
2 CLASSES FUNCIONAIS ..................................................................................................................229
2.1 DEFORMIDADE FUNCIONAL ..................................................................................................230
2.2 FRAQUEZA MUSCULAR ............................................................................................................231
2.3 PERDA SENSORIAL .....................................................................................................................231
2.4 DOR..................................................................................................................................................232
2.5 DÉFICIT DE CONTROLE MOTOR OU ESPASTICIDADE .....................................................232
3 ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS ...................................................................................................233
3.1 PRONAÇÃO EXCESSIVA DO PÉ ...............................................................................................234
3.2 SUPINAÇÃO EXCESSIVA DO PÉ ..............................................................................................234
3.3 FLEXÃO PLANTAR EXCESSIVA ................................................................................................235
3.4 IMPULSÃO INSUFICIENTE ........................................................................................................235
3.5 PÉ CAÍDO .......................................................................................................................................235
3.6 FLEXÃO EXCESSIVA DO JOELHO ............................................................................................235
3.7 JOELHO HIPERESTENDIDO ......................................................................................................236
3.8 ROTAÇÃO EXCESSIVA MEDIAL OU LATERAL DO FÊMUR .............................................236
3.9 BASE DE SUPORTE ALARGADA ..............................................................................................236
3.10 BASE DE SUPORTE REDUZIDA ..............................................................................................236
3.11 CIRCUNDAÇÃO .........................................................................................................................237
3.12 ELEVAÇÃO DO QUADRIL .......................................................................................................237
3.13 FLEXÃO NÃO ADEQUADA DO QUADRIL ..........................................................................237
3.14 EXTENSÃO NÃO ADEQUADA DO QUADRIL ....................................................................237
3.15 EXTENSÃO DO TRONCO .........................................................................................................237
3.16 FLEXÃO DO TRONCO ...............................................................................................................238
3.17 FLEXÃO LATERAL DO TRONCO ...........................................................................................238
RESUMO DO TÓPICO 6......................................................................................................................239
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................240TÓPICO 7 – PRÁTICA DE EXERCÍCIOS .........................................................................................243
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................243
2 EXERCÍCIOS PARA A ARTICULAÇÃO DO OMBRO ...............................................................243
3 EXERCÍCIOS PARA A ARTICULAÇÃO DO COTOVELO E DO ANTEBRAÇO .................245
4 ARTICULAÇÕES DO PUNHO, MÃOS E DEDOS......................................................................247
5 ARTICULAÇÃO DO QUADRIL .....................................................................................................248
6 ARTICULAÇÃO DO JOELHO .........................................................................................................249
7 ARTICULAÇÕES DO TORNOZELO E DOS DEDOS ...............................................................250
8 EXERCÍCIOS PARA AS ARTICULAÇÕES ...................................................................................252
LEITURA COMPLEMENTAR .............................................................................................................254
RESUMO DO TÓPICO 7......................................................................................................................259
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................260
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................261
XVI
1
UNIDADE 1
MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO 
DA DOR
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• estudar em detalhes todos os personages da história que foram 
fundamentais no estudo do movimento humano;
• demonstrar de forma bastante didática todas as etapas de uma anamnese 
completa;
• identificar o que é a cinesioterapia e aprender todas as funções que 
devem ser avaliadas (equilíbrio, coordenação, flexibilidade, mobilidade, 
desempenho muscular, controle neuromuscular e estabilidade);
• estudar a utilização da amplitude de movimento, mobilidade e 
alongamento para a avaliação em todos os pacientes;
• conhecer os princípios da goniometria e todos os movimentos das 
articulações do membro superior, articulações do membro inferior e da 
articulação da coluna vertebral.
Esta unidade está dividida em sete tópicos. No decorrer da unidade você 
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
TÓPICO 1 – HISTÓRIA DO MOVIMENTO HUMANO
TÓPICO 2 – ANAMNESE COMPLETA
TÓPICO 3 – DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO DA CINESIOTERAPIA
TÓPICO 4 – AMPLITUDE DE MOVIMENTO, MOBILIDADE E 
ALONGAMENTO
TÓPICO 5 – GONIOMETRIA
TÓPICO 6 – MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
TÓPICO 7 – DOR
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos 
em frente! Procure um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá 
melhor as informações.
CHAMADA
2
3
TÓPICO 1
UNIDADE 1
HISTÓRIA DO MOVIMENTO HUMANO
1 INTRODUÇÃO 
O movimento humano é considerado como uma importante forma de 
exercício terapêutico e sua prática é bastante antiga, os dados históricos indicam 
que até antes de Cristo na Grécia e Roma Antiga já existia a prática dos exercícios 
terapêuticos (VOIGHT et al., 2014).
FIGURA 1 – MOVIMENTO HUMANO
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-vector/running-female-athlete-style-ancient-
600w-710590516.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Você sabia que existem vários indivíduos que se destacaram ao longo de 
toda a história com o estudo do movimento humano? A seguir, estudaremos em 
detalhes a participação fundamental de vários pesquisadores que ao longo da 
história contribuíram bastante com o estudo do movimento humano. São eles: 
Aristóteles, Arquimedes de Siracusa, Cláudio Galeno, Leonardo da Vinci, Galileu 
Galilei, Giovanni Alfonso Borrelli e Isaac Newton.
UNIDADE 1 | MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO DA DOR
4
2 ARISTÓTELES
FIGURA 2 – ARISTÓTELES
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/greek-philosopher-aristotle-sculpture-
isolated-600w-202409776.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Ao longo de toda a sua vida, ele escreveu vários livros englobando algumas 
áreas do conhecimento, entre elas a biologia, o drama, a economia, a ética, a física, a 
linguística, a lógica, a metafísica, a música, a poesia, a retórica e a zoologia. Estudou 
profundamente biologia e fisiologia, devido às atividades profissionais médicas 
exercidas tanto pelo seu pai como pelo seu tio (CENCI, 2012).
Você sabia que Aristóteles é considerado até os dias atuais como o pai da 
cinesioterapia? O que significa afirmar que todos os seus conhecimentos e descobertas são 
importantes até hoje para a cinesioterapia.
INTERESSA
NTE
O filósofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C e faleceu em 322 a.C, aos 62 
anos de idade, ele foi aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande.
TÓPICO 1 | HISTÓRIA DO MOVIMENTO HUMANO
5
3 ARQUIMEDES DE SIRACUSA
Arquimedes foi considerado um dos principais cientistas da Antiguidade 
Clássica, ele nasceu em 287 a.C e faleceu em 212 a.C, aos 75 anos de idade.
FIGURA 3 – ARQUIMEDES DE SIRACUSA
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-illustration/archimedes-syracuse-greek-
mathematician-physicist-600w-1273498459.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Foi um importante astrônomo, físico, engenheiro, inventor e matemático, 
ao longo de toda a sua vida teve uma contribuição muito importante para a física, 
descobrindo a lei do empuxo e a lei da alavanca, além de outras tantas leis que 
ele descobriu.
Obteve também um grande destaque por meio dos estudos dos princípios 
hidrostáticos com relação ao mecanismo de flutuação dos corpos.
Ele é considerado como um melhores e maiores matemáticos de todo o 
mundo, com Isaac Newton e outros nomes importantes. Foi considerado também 
fundamental para o aparecimento da ciência moderna (PEDROSO, 2013).
4 CLÁUDIO GALENO
Cláudio Galeno foi um importante médico e filósofo, nasceu em 129 a.C 
e faleceu em 217 a.C, aos 88 anos de idade, também era conhecido como Élio de 
Galeno.
UNIDADE 1 | MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO DA DOR
6
FIGURA 4 – CLÁUDIO GALENO
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/greece-circa-1996-stamp-printed-
600w-144481807.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Ele foi considerado como um dos médicos com maior aptidão durante 
todo o período romano, apresentando uma grande influência na ciência médica 
ocidental por mais de 1000 anos. Todas as suas pesquisas foram executadas com 
macacos, visto que durante a época em que ele viveu, a prática da dissecação 
em humanos era proibida. Fio pioneiro na realização da vivissecção e com o 
experimento nos animais (STULP; MANSUR, 2019).
Ele foi o primeiro a apresentar que o movimento humano era consequente 
da contração muscular de todos os músculos agonistas e antagonistas. Este é um ponto 
muito importante, visto que tal conceito ainda é válido até os dias atuais.
IMPORTANT
E
5 LEONARDO DA VINCI
Leonardo da Vinci nasceu em 1452 e faleceu em 1519, aos 67 anos de 
idade. Ele foi um importante polímata da sua época. Durante toda a sua vida, teve 
grande destaque em pesquisas de várias áreas do conhecimento, como anatomia, 
arquitetura, botânica, ciência, escultura, engenharia, invenção, matemática, 
música, pintura e poesia (KICKHÖFEL, 2011).
TÓPICO 1 | HISTÓRIA DO MOVIMENTO HUMANO
7
FIGURA 5 – LEONARDO DA VINCI
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/istanbul-turkey-march-16-2017-
600w-1213566349.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Polímata é um indivíduo que possui uma curiosidade infinita, portanto, um 
indivíduo excepcional. Ele estuda e conhece muitas ciências, ao mesmo tempo, ou seja, 
seu conhecimento não está restrito em uma única área. Outros importantes exemplos de 
polímatas, além de Leonardo da Vinci, foram Isaac Newton, William Shakespeare, Albert 
Einstein, entre outros.NOTA
Leonardo foi um homem que possuía uma grande curiosidade, sendo 
considerado um dos maiores pintores de todos os tempos, além de ser consagrado 
como um dos maiores talentos de toda a história. Todos os trabalhos de da 
Vinci surgiram logo após um grande período na história, em que tudo ficou 
parado, inativo, decorrente da Idade Média, também conhecida como a época 
das trevas, pois tudo era proibido, sendo marcado, portanto, como um grande 
período de estagnação em todas as áreas. Só no período do Renascimento é que 
foram retomadas as grandes contribuições sobre o corpo humano por meio do 
estudo sobre a relação do movimento, centro de gravidade e o equilíbrio corporal 
(KICKHÖFEL, 2011).
UNIDADE 1 | MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO DA DOR
8
6 GALILEU GALILEI
Galileu foi um astrônomo, filósofo, físico e matemático muito importante, 
nasceu em 1564 a.C e faleceu em 1642 a.C, aos 78 anos de idade.
FIGURA 6 – GALILEU GALILEI
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/galileo-galilei-on-italy-money-
600w-1273707244.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Através de todos os seus trabalhos, foi o primeiro a desenvolver os estudos 
sistemáticos sobre o movimento uniformente acelerado, assim como o movimento 
do pêndulo. Foi ele que apresentou o princípio da inércia. Por meio de todas 
as pesquisas sobre o movimento humano, contribuiu muito na concretização do 
estudo como uma ciência, conseguindo estabelecer uma importante relação de 
todos os conceitos com os princípios matemáticos (SOUZA, 2005).
7 GIOVANNI ALFONSO BORRELLI
Borrelli foi um importante físico, fisiologista e matemático, nasceu em 
1608 e faleceu em 1679, aos 71 anos de idade. Ele se destacou por meio das suas 
pesquisas sobre a relação dos ossos, músculos e articulações relacionados aos 
sistemas de alavancas (KAPANDJI, 2013).
TÓPICO 1 | HISTÓRIA DO MOVIMENTO HUMANO
9
FIGURA 7 – GIOVANNI ALFONSO BORRELLI
FONTE: <http://twixar.me/HyKm>. Acesso em: 26 mai. 2020.
Borrelli é considerado o pai da biomecânica devido aos seus estudos sobre a 
locomoção humana e a contração muscula
INTERESSA
NTE
8 ISAAC NEWTON
Isaac Newton foi um importante alquimista, astrônomo, cientista, filósofo, 
físico e matemático, ele nasceu em 1643 e faleceu em 1727, aos 84 anos de idade. 
Apresentou todas as bases da dinâmica moderna, criando as leis da inércia, do 
movimento e da interação (MARTINS; SILVA, 2015).
FIGURA 8 – ISAAC NEWTON
FONTE: <https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/indonesia-january-29-2019-illustration-
pop-1298575162>. Acesso em: 23 abr. 2020.
10
Neste tópico, você aprendeu que:
• Aristóteles é considerado até os dias atuais como o pai da cinesioterapia em 
função das suas grandes contribuições.
• Arquimedes de Siracusa foi considerado um dos principais cientístas da 
Antiguidade Clássica, sendo conhecido como um melhores e maiores 
matemáticos de todo o mundo.
• Cláudio Galeno foi o pioneiro ao estudo do movimento humano como 
consequência da contração muscular de todos os músculos agonistas e 
antagonistas.
• Leonardo da Vinci foi um grande polimata destacando-se ao longo de toda 
a sua vida no estudo de várias áreas do conhecimemto como a anatomia, 
arquitetura, botânica, ciência, escultura, engenharia, invenção, matemática, 
música, pintura e poesia.
• Galileu Galilei contribui significativamente para as pesquisas sobre o movimento 
humano como uma ciência, estabelecendo uma relação significativa de todos 
os conceitos com os princípios matemáticos.
• Giovanni Alfonso Borrelli é conhecido como o pai da biomecânica devido aos 
estudos sobre a locomoção humana e a contração muscular.
• Issac Newton expôs todas as bases da dinâmica moderna, criando as leis da 
inércia, movimento e da interação.
RESUMO DO TÓPICO 1
11
1 Existem vários indivíduos que se destacaram ao longo de toda a história 
do estudo do movimento humano. Assinale a alternativa CORRETA que 
apresenta quem é considerado o pai da biomecânica:
a) ( ) Isaac Newton.
b) ( ) Leonardo da Vinci
c) ( ) Cláudio Galeno.
d) ( ) Giovanni Alfonso Borrelli.
2 Ao longo da história existem vários indivíduos que obtiveram grandes 
destaques com o estudo do movimento humano. Sobre a correlação desses 
indivíduos com os seus respectivos destaques sobre o estudo do movimento 
humano, associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Aristóteles.
II- Arquimedes de Siracusa.
III- Cláudio Galeno.
IV- Leonardo da Vinci.
V- Galileu Galilei.
( ) Foi o primeiro a apresentar que o movimento humano era decorrente da 
contração muscular de músculos agonistas e antagonistas.
( ) É considerado até os dias atuais como o pai da cinesioterapia.
( ) Através de todas as suas importantes contribuições sobre o corpo humano, 
foi retomado o estudo da relação do movimento, centro de gravidade e o 
equilíbrio corporal.
( ) Foi considerado o maior matemático da antiguidade, estando entre os 
maiores matemáticos de todos os tempos.
( ) Através de suas pesquisas sobre o movimento humano, ele acabou 
auxiliando na concretização do estudo do movimento humano como uma 
ciência.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) I – e; II – c; III – d; IV – b; V – a.
b) ( ) I – b; II – d; III – a; IV – c; V – e.
c) ( ) I – a; II – d; III – e; IV – c; V – b.
d) ( ) I – d; II – b; III – c; IV – a; V – e.
3 Durante toda a sua vida ele escreveu vários livros sobre a biologia, drama, 
economia, ética, física, linguística, lógica, metafísica, música, poesia, retórica 
e zoologia, devido as suas grandes contribuições ele é considerado até os 
dias atuais como o pai da cinesioterapia. Assinale a alternativa CORRETA 
que apresenta quem é considerado o pai da cinesioterapia:
AUTOATIVIDADE
12
a) ( ) Arquimedes de Siracusa.
b) ( ) Giovanni Alfonso Borrelli.
c) ( ) Aristóteles.
d) ( ) Galileu Galilei.
13
TÓPICO 2
ANAMNESE COMPLETA
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A anamnese é um diagnóstico complementar ao exame físico. Durante a 
realização da anamnese, deve ser realizado uma avaliação dos seguintes sistemas:
• cardiorrespiratório; 
• neuromuscular; 
• musculoesquelético;
• tegumentar;
• outros sistemas.
Desta forma, por meio de todas as informações coletadas na anamnese, 
através da história clínica, você, acadêmico, terá condições de definir quais são 
os melhores testes que podem ser utilizados durante a avaliação (O’SULLIVAN; 
SCHMITZ, 2016).
 
Com todos esses dados em mãos, você terá condições de propor todos 
os exercícios físicos que podem e devem ser aplicados em um programa de 
tratamento. 
Bons estudos!
2 PROCESSO COMPLETO DE AVALIAÇÃO
O processo de avaliação é dividido em vários itens importantes, entre eles, 
o exame, a avaliação, o diagnóstico, o prognóstico e a intervenção. Esse conteúdo 
é fundamental para a sua formação de anamnese completa. Vamos lá?
FIGURA 9 – PROCESSO COMPLETO DE AVALIAÇÃO
FONTE: O autor
Exame Avaliação Diagnóstico Prognóstico Intervenção
UNIDADE 1 | MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO DA DOR
14
2.1 EXAME
O exame corresponde ao mecanismo referente à coleta de toda a história 
do paciente. Nessa ocasião deve ser realizado, por exemplo, um levantamento de 
todos os sistemas, procurando avaliar a presença de regiões com dores, limitação 
de movimento através da realização de vários testes específicos para permitir um 
excelente diagnóstico (SILVA; CAMPOS, 2006).
FIGURA 10 – EXAME
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/high-schooluniversity-student-
studyhands-holding-600w-1568764300.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Durante a aplicação do exame no paciente, deve ser avaliado vários itens 
considerados como fundamentais, entre eles devem ser observados:
• alterações na memória;
• angina;
• crises de dispneia;
• incontinência urinária;
• perda da audição;
• perda da visão;
• quedas;
• tonturas.
Um ponto muito importante que sempre deve ser levado em consideração 
é o cuidado com relação à observação quanto à presença de qualquer sintoma. É 
necessário que todo profissional estejaatento, devendo sempre procurar qual é a 
causa de cada um dos sintomas (SILVA; CAMPOS, 2006).
TÓPICO 2 | ANAMNESE COMPLETA
15
2.2 AVALIAÇÃO
A avaliação é executada através da utilização de todos os dados que 
foram reunidos durante o exame, sempre deve ser levado em consideração 
todas as patologias que podem estar presentes, além da existência das limitações 
funcionais e as deficiências que estão presentes (VOIGHT et al., 2014).
Durante esse processo podem aparecer problemas que podem não estar 
diretamente envolvidos com a área de atuação, sendo necessário, muitas vezes, o 
encaminhamento para os outros profissionais da área da saúde.
Durante a avaliação inicial, nem sempre toda história clínica é atingida 
por completo, sendo necessário, portanto, a coleta de informações, nas sessões 
seguintes, fundamentais para o sucesso do tratamento. Para isso, o profissional 
deve estar atento a todos os detalhes (O’SULLIVAN; SCHMITZ, 2016).
2.3 DIAGNÓSTICO
Essa etapa está relacionada ao processo em que o resultado final está 
envolvido à somatória de todos os dados que foram atingidos durante o exame e 
a avaliação, sendo baseado em todos os sinais e sintomas (VOIGHT et al., 2014).
A maioria dos diagnósticos musculoesqueléticos estão relacionados com um 
certo comprometimento ou uma limitação funcional, que está diretamente relacionada ao 
movimento.
NOTA
Para facilitar a sua conduta, o profissional pode realizar uma organização 
através de grupos ou regiões, síndromes ou categorias para possibilitar um auxílio 
quanto ao diagnóstico e, posteriormente, para que possa fazer a determinação do 
prognóstico.
Um dos itens mais importantes na prática é o diagnóstico, esse processo é 
sempre muito dinâmico, sendo considerado o ponto máximo de toda a anamnese.
Através do diagnóstico correto, é possível tomar todas as decisões 
necessárias que estão diretamente relacionadas ao processo de intervenção 
e prognóstico. Para isso, é necessário que o profissional possua uma excelente 
habilidade para realização da avaliação e a interpretação de todas as informações 
que foram coletadas ao longo desse processo, por meio da história clínica e dos 
testes realizados durante o exame físico (VOIGHT et al., 2014).
UNIDADE 1 | MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO DA DOR
16
FIGURA 11 – DIAGNÓSTICO
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/doctor-patient-discussing-something-
while-600w-736552108.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
2.4 PROGNÓSTICO
Ao longo do prognóstico, é determinado qual o nível de melhora que pode 
ser atingido por meio do programa de exercícios, e qual é o tempo necessário 
para que esses objetivos possam ser alcançados.
O plano de exercícios terapêuticos possibilita avaliar quais são os 
procedimentos necessários, além da utilização da intensidade, duração e 
frequência das sessões de tratamento (VOIGHT et al., 2014).
2.5 INTERVENÇÃO
A intervenção corresponde ao momento em que existe uma interação 
entre o profissional e o paciente, além de toda a equipe multiprofissional, sendo 
considerada fundamental para o sucesso de toda a intervenção.
Por meio dos vários métodos e técnicas utilizados, existem grandes 
modificações em todos os sistemas do paciente, devido às interações realizadas, 
que dependem diretamente do monitoramento de todas as respostas do paciente 
com relação às metas que foram estabelecidas inicialmente (O’SULLIVAN; 
SCHMITZ, 2016).
FIGURA 12 – INTERVENÇÃO
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/green-man-influences-opinion-crowd-
600w-1421607878.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
TÓPICO 2 | ANAMNESE COMPLETA
17
Durante o processo de intervenção, existem várias questões-chave que 
precisam ser levadas em consideração, conforme Kisner e Colby (2009):
• descobrir qual é o estágio da cicatrização, se o momento é agudo, subagudo ou 
crônico;
• descobrir qual é o tempo necessário para o todo o tratamento;
• descobrir quais são as atividades que o paciente pode e deve realizar;
• descobrir qual é o nível de colaboração do paciente;
• descobrir qual é a experiência necessária do profissional para atender este 
paciente;
• descobrir quais são os problemas que precisam ser abordados, para que possa 
ser prevenido ou reduzido a possibilidade de recorrência;
• descobrir se existe a necessidade de fazer o encaminhamento para outros 
profissionais.
Ao longo do tratamento, é necessário que de tempos em tempos seja 
realizada uma nova avaliação, a qual precisa estar sempre baseada nos achados 
clínicos coletados durante o tratamento, dando condições para o profissional 
continuar o seu programa de tratamento (VOIGHT et al., 2014).
Segundo Voight et al. (2014), existem vários testes e medidas que precisam 
ser verificados durante a anamnese completa, tais como:
• amplitude de movimento;
• capacidade aeróbica e resistência física;
• características antropométricas;
• circulação;
• cuidados pessoais e da casa;
• desempenho muscular;
• desenvolvimento neuromotor e integridade sensorial;
• dispositivos auxiliares e adaptativos;
• dor; 
• ergonomia e mecânica corporal;
• estado de responsividade, atenção e cognição;
• existência de barreiras ambientais, domiciliares e ocupacionais;
• função motora;
• integração ou a reintegração ao trabalho, comunidade e lazer;
• integridade dos nervos cranianos e periféricos;
• integridade dos reflexos;
• integridade e mobilidade articular;
• integridade sensorial;
• integridade tegumentar;
• marcha, locomoção e equilíbrio;
• necessidade de prótese;
• órteses, dispositivos de proteção e de suporte;
• postura;
• ventilação e respiração. 
UNIDADE 1 | MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO DA DOR
18
2.6 CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS
A avaliação de todas as características antropométricas é apontada como 
um dos métodos mais utilizados devido a sua facilidade quanto à aplicação, além 
de apresentar uma relação muito significativa à composição corporal (KAPANDJI, 
2013). A base desse método deve estar focada na realização de várias medidas, 
entre elas:
• altura;
• circunferências do braço, cintura e panturrilha;
• comprimento dos segmentos;
• dobras cutâneas;
• largura óssea.
• peso corporal;
• união da altura com o peso.
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O processo da anamnese completa é dividido em vários itens importantes, 
entre eles, o exame, a avaliação, o diagnóstico, o prognóstico e a intervenção.
• O exame está relacionado ao processo que envolve a coleta de toda a história 
do paciente.
• A avaliação é realizada por meio da utilização de todos os dados que foram 
obtidos durante o exame, neste momento, deve ser levado em consideração 
todas as patologias que podem estar presentes.
• O diagnóstico corresponde a somatória de todos os dados que foram atingidos 
durante o exame e a avaliação, estando pautado em todos os sinais e sintomas.
• O prognóstico determina o nível de melhora que pode ser atingido através do 
programa de exercícios e o tempo necessário para que estes objetivos sejam 
alcançados.
• A intervenção é o momento onde existe a relação entre o profissional e o 
paciente, além da equipe multiprofissional, sendo fundamental para o sucesso 
de toda a intervenção.
20
1 As cinco etapas que fazem parte da anamnese completa são: o exame, a 
avaliação, o diagnóstico, o prognóstico e a intervenção. Assinale a alternativa 
que apresenta a correlação das etapas da anamnese completa com os seus 
respectivos significados.
I- Exame.
II- Avaliação.
III- Diagnóstico.
IV- Prognóstico.
V- Intervenção.
( ) É considerado um dos principais itens na prática em qualquer área de 
atendimento, sendo um processo dinâmico.
( ) Esta etapa vai determinar todos os procedimentos que deverão ser 
realizados como a duração e frequência, como também o nível de melhora 
que poderá ser atingido.
( ) Nesta etapa deve ser verificado a existência de angina, crises de 
dispneia, equilíbrio muito precário, incontinência urinária, limitação da 
marcha, limitações funcionais, perda da audição e/ou visão eperda da 
independência.
( ) Esta etapa deve ser realizada através da utilização de vários métodos e 
técnicas fisioterapêuticas específicas para o paciente/cliente com o objetivo de 
proporcionar grandes mudanças no status do paciente/cliente.
( ) Nesta etapa devem ser coletadas várias informações como nome completo, 
idade, sexo, etnia, nacionalidade e naturalidade, ocupação e estado civil.
a) ( ) I – e; II – c; III – a; IV – b; V – d.
b) ( ) I – c; II – e; III – a; IV – b; V – d.
c) ( ) I – b; II – d; III – a; IV – c; V – e.
d) ( ) I – a; II – d; III – b; IV – c; V – e.
2 A anamnese completa é formada pelas etapas de exame, avaliação, 
diagnóstico, prognóstico e intervenção. Assinale a alternativa CORRETA 
que apresenta o nome da etapa que deve ser avaliada a presença de angina, 
crises de dispneia, perda da audição e/ou visão e tonturas:
a) ( ) Avaliação.
b) ( ) Intervenção.
c) ( ) Diagnóstico.
d) ( ) Exame.
AUTOATIVIDADE
21
3 A intervenção é a etapa onde existe a interação entre o profissional e o 
paciente, além de toda a equipe multiprofissional. Com relação às principais 
questões que precisam ser levadas em consideração durante a intervenção, 
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Não precisa ser realizado o encaminhamento para os outros profissionais.
( ) Descobrir qual será o tempo necessário para o tratamento.
( ) Descobrir qual é o estágio da cicatrização neste momento é agudo, 
subagudo ou crônico?
( ) Descobrir qual é o nível de colaboração do paciente?
( ) Descobrir quais são as atividades que o paciente pode realizar?
( ) Descobrir qual é a experiência necessária do profissional?
a) ( ) V – V – V – V – V – F.
b) ( ) F – V – V – V – V – V.
c) ( ) V – F – V – V – F – V.
d) ( ) V – V – V – F – F – V.
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23
TÓPICO 3
DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO DA CINESIOTERAPIA
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A cinesioterapia é a terapia do movimento e se dedica à prevenção e à 
recuperação de lesões osteoraticulares e musculoesqueléticas.
Ela corresponde à forma de tratamento que está diretamente relacionada 
à utilização do movimento ou exercício terapêutico (KISNER; COLBY, 2009), 
através da utilização dos conhecimentos de várias áreas.
Neste tópico, você estudará a definição e a utilização da cinesioterapia, 
além do equilíbrio, coordenação, flexibilidade, mobilidade, desempenho 
muscular, controle neuromuscular e a estabilidade.
Vamos lá?
2 DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO
A cinesioterapia auxilia no tratamento de todo os pacientes, possibilitando 
que ocorra a prevenção, o tratamento e a reabilitação para todos os pacientes de 
forma muito eficiente.
FIGURA 13 – ÁREAS DO CONHECIMENTO
Fisiologia
Biomecânica
Cinesiologia
Vários outros conteúdos 
fundamentais para a 
cinesioterapia
Patologia
Anatomia
FONTE: O autor
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UNIDADE 1 | MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO DA DOR
Entre todos os objetivos do exercício terapêutico, os principais são a 
manutenção, a correção e a recuperação, favorecendo a reparação da função 
normal do corpo humano, além da manutenção do seu bem-estar físico. Segundo 
Cook (2005), todos os efeitos devem estar fundamentados na:
• força;
• resistência à fadiga;
• mobilidade;
• flexibilidade;
• relaxamento;
• coordenação motora.
FIGURA 14 – EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS
FONTE: <https://www.shutterstock.com/it/image-photo/kinesiologist-doing-therapeutic-
exercises-elderly-patient-1538921750>. Acesso em: 23 abr. 2020.
O exercício terapêutico pode ser caracterizado como um treinamento que 
é realizado sempre de forma planejada e sistemática, através da utilização de todos os 
movimentos corporais, posturas ou atividades físicas.
ATENCAO
É indicado que todos os programas de exercícios terapêuticos sejam 
sempre realizados de forma individual. Seus objetivos são:
• tratamento ou prevenção de deficiências;
• melhora, restauração ou potencialização da função física;
• prevenção ou redução dos fatores de risco que estão relacionados com a saúde;
• melhora do estado geral, preparo físico ou sensação de bem-estar.
TÓPICO 3 | DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO DA CINESIOTERAPIA
25
O principal objetivo é atender a todas as necessidades de cada paciente, 
respeitando, portanto, todas as suas limitações e as suas deficiências, trazendo como 
consequência a melhora da sua função, além da prevenção quanto às possíveis 
incapacidades.
IMPORTANT
E
2.1 FUNÇÃO
A função corresponde às habilidades que cada indivíduo possui, estando 
diretamente relacionado a sua atuação, em várias áreas, entre elas:
• casa;
• trabalho;
• comunidade;
• atividades de lazer e recreação.
Todas essas atividades estão diretamente relacionadas com a função 
física, psicológica e social de cada paciente (KISNER; COLBY, 2009). Existem 
vários aspectos que devem ser levados em consideração com a função física, 
relacionando-se com o exposto na Figura 15. 
FIGURA 15 – ASPECTOS RELACIONADOS COM A FUNÇÃO FÍSICA
FONTE: O autor
Equilíbrio
Coordenação
Flexibilidade
Mobilidade
Desempenho muscular
Controle neuromuscular
Estabilidade
26
UNIDADE 1 | MOVIMENTO HUMANO E AVALIAÇÃO DA DOR
2.2 EQUILÍBRIO
O equilíbrio é a capacidade de alinhamento de todos os segmentos 
corporais contra a ação da gravidade, tem o objetivo de manter ou mover o corpo 
(centro de massa) dentro da base de apoio disponível.
Existem dois tipos de equilíbrio: o equilíbrio estático, que corresponde ao 
corpo em repouso ou sem nenhum movimento; e o equilíbrio dinâmico, que está 
presente nas forças aplicadas e nas inerciais que atuam sobre o corpo que está em 
movimentos, promovendo uma compensação que vai gerar um movimento com 
velocidade ou direção sem nenhuma alteração (FLOYD, 2011).
FIGURA 16 – EQUILÍBRIO
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/portrait-delightful-confident-expert-
attractive-600w-1116273803.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
2.3 COORDENAÇÃO
A coordenação está diretamente relacionada à regularidade e à sequência 
correta de todos os disparos musculares, implicados à intensidade necessária 
para a contração muscular que possibilita o início, a condução e a graduação de 
forma mais efetiva de todo o movimento.
Deve estar sempre baseada no movimento suave, preciso e eficiente, 
sendo realizado tanto de forma consciente como insconsciente.
TÓPICO 3 | DEFINIÇÃO E UTILIZAÇÃO DA CINESIOTERAPIA
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2.4 FLEXIBILIDADE
A flexibilidade está relacionada ao movimento de forma livre, sem a 
presença de restrição, estando diretamente envolvida com a amplitude do 
movimento de uma articulação ou um conjunto de articuações. 
A melhor definição da flexibilidade pode ser a qualidade física, que é 
responsável pela realização do movimento voluntário de uma amplitude máxima, 
dentro dos limites fisiológicos de uma articulação ou de várias articulações sem 
que exista qualquer tipo de lesão (KISNER; COLBY, 2009).
FIGURA 17 – FLEXIBILIDADE
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/flexibilityperson-represented-by-
wooden-dummy-600w-394215874.jpg>. Acesso em: 23 abr. 2020.
Consequentemente, a flexibiidade está diretamente relacionada a maiores 
amplitudes de movimento em algumas articulações, sendo cada uma com certa 
quantia de movimentos específicos.
No caso dos atletas, é necessário a utilização de forma completa de todos 
os arcos articulares envolvidos em cada movimento, de acordo com a modalidade 
esportiva praticada, sendo necessário, portanto, uma excelente performance, além 
de uma estraordinária flexibilidade em todos os segmentos envolvidos (KISNER; 
COLBY, 2009).
Nos casos em que existe a falta de flexibilidade, ocorre uma limitação da 
velocidade máxima para a realização do movimento, além da sua aprendizagem, 
provocando, nesse caso, um maior gasto energético e uma maior chance de entrar 
em fadiga.
É fundamental frisar, nesse momento, que todos os hábitos posturais estão 
diretamente relacionados a uma certa limitação da amplitude das articulações, 
extensibilidade dos músculos e à plasticidade dos ligamentos e tendões.

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